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sábado, maio 15, 2021

Além de grandes amigos, cães podem ser verdadeiros protetores da vida humana

 


*Por Adriana de Oliveira, cinóloga e etóloga especialista em comportamento canino 

Muito se fala sobre a relação entre humanos e seus cães, em muitos casos os cachorros passam a fazer parte da família como integrante e acabam por reconhecer em seus donos emoções como felicidade e raiva. Em estudo desenvolvido por especialistas em comportamento animal e psicólogos da University de Lincoln, no Reino Unido, e da Universidade de São Paulo, publicado pela Biology Letters, da Royal Society, foi revelado que os cães podem reconhecer emoção nos seres humanos combinando informações de diferentes sentidos, uma habilidade que nunca tinha sido observada fora dos seres humanos.

Pela primeira vez, pesquisadores demonstraram que os cães devem formar representações mentais abstratas de estados emocionais positivos e negativos, e não apenas exibir comportamentos aprendidos ao responder às expressões de pessoas e outros cães. Outro ponto que podemos chamar a atenção é o quanto os cães sentem o campo energético e por causa disso podem e, em vários casos, até são treinados para salvar vidas. Diante disso, veja alguns exemplos de como o comportamento canino demonstra que você precisa de cuidado.

- Cães conseguem antecipar epilepsias e convulsões, ainda que a pessoa não perceba, cães são capazes de pequenas alterações que antecedem crises. Muitos cães, inclusive, são treinados para a função de avisar seus donos antes de um ataque iminente;

- Cães detectam doenças graves, eles percebem as menores mudanças em nosso sistema metabólico, cardiovascular, respiratório e hormonal. São capazes de notar uma pequena gripe pela presença de uma febre, por exemplo. Eles percebem mudanças no humor e em nosso nível de energia. Mas eles vão muito mais além, cães estão sendo treinados por sua capacidade de notar células cancerígenas quando nem mesmo um exame é capaz de detectá-las. Se seu cão se mostrar muito protetor e choramingar aos seus pés, às vezes não ele que está com problemas;

- Cães percebem a gravidez, eles são excelentes substitutos do teste de gravidez, por serem capazes de perceber as alterações hormonais presentes ainda nos primeiros dias de uma gestação, eles podem se mostrar protetores, não permitindo que as pessoas toquem a gestante, protegendo sua barriga. Muito comum tutores relatarem esse comportamento antes mesmo de descobrirem a gestação;

- Cães pressentem a morte, eles são capazes de prever a morte de um ser querido, seja ele humano ou mesmo outro animal. Não só pelas alterações químicas e metabólicas de corpo doente, mas por uma sensibilidade espiritual, sensorial e energética! É comum cães se mostrarem inquietos e protetores antes da morte de um tutor que não estava doente, mas morreu de acidente, por exemplo. Isso é possível pois eles são capazes de perceber energias que não conseguimos detectar.

Fernanda Souza
 (+55) 11 3039-4100    (+55) 11 96657-6695
 www.textoassessoria.com.br     fernanda@textoassessoria.com.br

Pazuello era apenas testemunha, mas o habeas corpus fez com que se tornasse indiciado


O ex-ministro Eduardo Pazuello: recados do Exército para se apresentar à paisana na CPI

Pazuello se tornou uma confusa figura jurídica

Jorge Béja

Com este habeas corpus que o Supremo Tribunal Federal concedeu a Pazuello, mesmo que a ordem tenha sido concedida parcialmente, o ex-ministro, ele próprio, conseguiu deixar de ser testemunha para se tornar indiciado. Sim, indiciado. A comissão não é de Inquérito?

Em qualquer inquérito, seja administrativo, parlamentar ou policial, os que neles prestam depoimentos são ouvidos como testemunhas ou como indiciados. Investigado é denominação jornalística.

VIROU INDICIADO – Portanto, doravante, por causa do habeas, o general se tornou indiciado no Inquérito Parlamentar. Ele próprio conseguiu esta façanha. É inédito. Sim, é inédito que no curso de um Inquérito uma testemunha, ela própria, peça e consiga sua desqualificação, de testemunha para indiciado.

Como testemunha, Pazuello estava obrigado a dizer a verdade e prestar o compromisso do art. 203 do CPP, que é dizer a verdade, somente a verdade. Já desobrigado a tanto, por causa do HC que ele próprio conseguiu no STF, o general torna-se, ipso facto, indiciado e assim deverá ser tratado, pois está dispensado de produzir prova contra si próprio, prerrogativa esta exclusiva dos indiciados nos inquéritos e réus nas ações penais.

O fato de a ordem de Habeas Corpus ter sido concedida parcialmente, isto é, para que o próprio Pazuello  faça a distinção  entre perguntas e respostas que possam incriminá-lo ou não – e silenciar ao seu talante –, tanto não o recoloca na condição originária de testemunha (a mesma em que foram ouvidos Mandetta, Teich e os outros) e o mantém na posição que ele conseguiu a proeza de se posicionar: a de indiciado.

DIZER A VERDADE – Toda testemunha que vai depor em inquérito (qualquer quer seja o inquérito) e/ou em processo judicial, não pode calar a verdade. Tem o dever de responder às perguntas. Não lhe é lícito selecionar perguntas e quesitos. Já o indiciado (ou réu) pode ficar em silêncio para não produzir prova contra si mesmo, prerrogativa que considero imoral, ainda que prevista na lei. Imoral porque qualquer tipo de mentira é condenável, mais ainda perante os tribunais.

Onde já se viu testemunha dispor da faculdade, do “direito” de selecionar perguntas e respostas quando ouvida em inquérito?. É o que vai acontecer na conturbada e histórica próxima quarta-feira, dia 19 de maio de 2021.

Torneira aberta das emendas parlamentares corrói discurso de Bolsonaro para 2022

Publicado em 15 de maio de 2021 por Tribuna da Internet

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Charge do Sponholz (sponholz.arq.br)

Deu na Folha

Bandeira eleitoral de Jair Bolsonaro (sem partido), o figurino de um presidente antissistema e contrário à chamada “velha política” vem se chocando frontalmente com a prática adotada por ele na relação com o Congresso.

A partir principalmente do primeiro semestre de 2020, quando firmou acordo com o centrão para escapar da ameaça de um processo de impeachment, Bolsonaro distribuiu cargos federais e um volume recorde de emendas parlamentares aos partidos do grupo que outrora chamava de “a alta nata de tudo o que não presta no Brasil”.

CONGRESSO FORTE – Conforme a Folha noticiou em março de 2020, a fragilidade política da segunda gestão de Dilma Rousseff (2015-2016) e do governo Michel Temer (2016-2018) e o fracasso de Bolsonaro em montar uma base de apoio concreta em seu primeiro ano de governo levaram o Congresso a atingir um papel de protagonismo poucas vezes visto na história, disputando com o Executivo a definição da aplicação do dinheiro federal para investimentos e custeio.

A liberação de verbas de emendas bateu recorde na gestão Bolsonaro, privilegiou correligionários, que direcionaram verbas para obras como pavimentação de vias, construção de adutoras e barragens em seus estados, e foi fundamental, inclusive, para arregimentar parlamentares em favor da eleição do aliado Arthur Lira (PP-AL) para o comando da Câmara dos Deputados.

ORÇAMENTO SECRETO – No último fim de semana, o jornal O Estado de S. Paulo publicou reportagem relatando detalhes desse modelo de relação entre o governo e o Congresso, o que inclui ofícios enviados por deputados aliados de Bolsonaro ao Ministério do Desenvolvimento Regional, chefiado por Rogério Marinho, pedindo o direcionamento de emendas para obras e a aquisição de tratores nos municípios.

No site do ministério é possível acessar livremente informações e documentos relativos a essas emendas, com o nome do parlamentar, inclusive da oposição (o senador Humberto Costa, do PT-PE, por exemplo), que a apadrinhou, etapas da execução e os valores desembolsados.

As emendas parlamentares, antigo foco de fisiologismo e corrupção na relação Executivo-Legislativo, ganharam mais relevância a partir de 2015, sob a batuta do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ).

COMO ERA ANTES – Até então, funcionava o seguinte modelo: cada um dos 513 deputados federais e 81 senadores poderia alocar parte do Orçamento Federal —peça elaborada pelo governo, mas votada e emendada pelo Congresso, dai o nome “emenda parlamentar”— para obras e investimentos em seus redutos eleitorais.

Ocorre que o governo não era obrigado a cumprir essas emendas. Ou seja, executava-as de acordo com o seu interesse político —em geral privilegiando quem lhe era fiel e punindo opositores. Congressistas, por sua vez, condicionavam o apoio à execução de suas emendas. Daí a expressão “toma lá dá cá”.

Em 2015, o Congresso alterou a Constituição e estabeleceu a execução obrigatória das emendas apresentadas individualmente por cada um dos parlamentares, um total de cerca de R$ 10 bilhões, observadas algumas regras.

EMENDAS IMPOSITIVAS – O grande salto ocorreu em 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro, quando se aprovou o Orçamento para 2020. O Executivo tentou sem sucesso emplacar um modelo de relação com parlamentares baseado na interlocução com frentes temáticas, como a ruralista, e não com partidos.

Foi quando o Congresso tornou obrigatória a execução, além das individuais, das emendas de bancadas estaduais —cerca de R$ 6 bilhões. Mais importante do que isso, emplacou um valor expressivo para emendas feitas pelo relator-geral do Orçamento, que é o deputado ou o senador que, a cada ano, conduz a análise do Orçamento pelo Congresso.

Câmara e Senado aprovaram um valor de cerca de R$ 30 bilhões para o relator, que repassaria essa verba para ser distribuída por deputados e senadores alinhados.

BOLSONARO VETOU – Após reação da equipe econômica, que temia um estrangulamento do poder de manejo orçamentário do governo, Bolsonaro vetou a medida, mas o Congresso só não derrubou o veto mediante acordo com o Palácio do Planalto que manteve R$ 20 bilhões nas mãos do relator-geral, sob a rubrica orçamentária RP9.

Foi nesse período em que o presidente deixou de se confrontar com o centrão e passou a colocar o grupo político dentro do governo.

Antes das emendas de relator, as negociações, como ocorreram na votação da reforma da Previdência, envolviam outra forma de liberação, via recursos extraorçamentários, que não entram no cálculo das emendas de destinação impositiva.

ORÇAMENTO DE 2021 – Na discussão do Orçamento de 2021 os parlamentares voltaram a tentar reservar cerca de R$ 30 bilhões para as emendas do relator-geral —valor que, na verdade, é rateado entre vários congressistas a depender dos acordos políticos firmados—, mas o montante ficou em torno de R$ 20 bilhões após vetos de Bolsonaro negociados com a equipe econômica e com líderes do Congresso.

Com isso, as emendas parlamentares autorizadas no governo Bolsonaro tiveram valores mais do que duplicados em sua gestão. Em 2018, as individuais e coletivas representaram cerca de R$ 13 bilhões. Em 2019 (cujo Orçamento foi aprovado em 2018), cerca de R$ 15 bilhões.

Em 2020 e 2021, e já com a novidade das emendas do relator-geral, esses valores saltaram para R$ 38 bilhões e R$ 35 bilhões, respectivamente.

MOEDA DE TROCA – A verba do relator é uma moeda de troca muito mais passível de uso para obtenção do apoio parlamentar —já que as emendas individuais são de execução obrigatória— e tem ainda menos transparência.

O Planalto nega que haja irregularidades na forma como o dinheiro foi distribuído. Bolsonaro atacou nesta terça-feira (11) as reportagens de O Estado de S. Paulo.

“Eu faço um churrasco aqui [no Alvorada], apanho. Inventaram que eu tenho um Orçamento secreto agora. Eu tenho um reservatório de leite condensado ali, 3 milhões de latas escondidas”, ironizou. “É sinal que eles não têm o que fazer. Como é que o Orçamento foi aprovado, discutido meses, agora apareceu R$ 3 bilhões?”

Fachin nega inquérito e proíbe Polícia Federal de investigar Toffoli por vender sentenças

Publicado em 15 de maio de 2021 por Tribuna da Internet

Dias Toffoli, um cidadão acima de qualquer suspeita

Mônica Bergamo
Folha

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin indeferiu nesta sexta-feira (14) o pedido da Polícia Federal de abertura de um inquérito para investigar supostos repasses ilegais ao ministro Dias Toffoli.

Fachin proibiu também a polícia de qualquer ato de investigação a partir da delação do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que embasava o pedido da PF.

“[Determino] que a autoridade policial se abstenha de tomar qualquer providência ou promover qualquer diligência direta ou indiretamente inserida ou em conexão ao âmbito da colaboração premiada em tela até que se ultime o julgamento”, afirma o ministro em sua decisão.

VENDA DE SENTENÇAS – Como revelou o Painel, a Polícia Federal encaminhou ao Supremo Tribunal Federal um pedido de abertura de inquérito para investigar Dias Toffoli. Cabral afirma que o ministro recebeu R$ 4 milhões para favorecer dois prefeitos fluminenses em processos no Tribunal Superior Eleitoral. Toffoli nega.

Os pagamentos, diz Cabral, teriam sido realizados nos anos de 2014 e 2015 e operacionalizados por Hudson Braga, ex-secretário de Obras do Rio de Janeiro. Os repasses, na versão do delator, teriam envolvido o escritório da mulher de Toffoli, a advogada Roberta Rangel.

Essa foi a primeira vez que a Polícia Federal pediu ao Supremo apuração que envolve um ministro da própria Corte. Nesta sexta (14), a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo um ofício em que reitera seu entendimento contrário à homologação de delação feita pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral.

DIZ A PROCURADORIA – A PGR citou a “inidoneidade das declarações” prestadas por Cabral e diz que ele tenta “constranger os órgãos de persecução a lhe conceder os benefícios decorrentes da colaboração ou retaliar o sistema penal que o condena”. Os argumentos foram reproduzidos por Fachin em sua decisão.

“Consideradas a limitada plausibilidade das declarações prestadas pelo colaborador, que age de má-fé, e a ausência de elementos mínimos de corroboração que atribuam verossimilhança aos depoimentos que prestou, seria medida imprudente o dispêndio dos escassos recursos públicos em investigações com baixíssima probabilidade de gerar resultados úteis ao processo, partindo-se de fonte imprestável e de nenhuma credibilidade”, afirma a PGR.

Cabral, que já foi condenado a mais de 300 anos de prisão, fechou acordo com a Polícia Federal após negativa da PGR e de procuradores do Rio de Janeiro. A delação premiada foi homologada no ano passado pelo próprio Fachin.

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NOTA DA REDAÇAO DO BLOG 
– O relator Fachin não entra no mérito da acusação. Nega a investigação, baseada em delação autorizada por ele próprio, sem emitir opinião. Faz como o filme de Elio Petri, considerando liminarmente Fachin um cidadão acima de qualquer suspeita, o que demonstra que no Brasil existem castas acima da lei e da ordem. O maior interessado nas investigações deveria ser Toffoli, que desse jeito vai carregar a suspeita nas costas até o fim de sua vida. (C.N.)

sexta-feira, maio 14, 2021

Voto impresso é ‘retrocesso’ e levaria à judicialização das eleições, diz presidente do TSE

 

Barroso contesta Bolsonaro e diz que urna é confiável

Rosanne D’Agostino
G1 — Brasília

A Câmara dos Deputados instalou nesta quinta-feira (13) uma comissão especial para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que obriga a impressão de votos em eleições, plebiscitos e referendos.

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou nesta sexta-feira (14) que a introdução do voto impresso seria um “retrocesso” capaz de provocar a judicialização” das eleições.

PODE SER ADOTADO – O ministro afirmou que, se aprovado, o voto impresso será implementado pelo TSE. Mas argumentou que impressão tem “inconveniências”, entre as quais o custo, de mais de R$ 2 bilhões, e a própria declaração de inconstitucionalidade pelo Supremo, pela quebra de sigilo do voto.

“Isto é um retrocesso no sentido de que piora o sistema. Em 2002, foi feita uma tentativa de voto impresso em cerca de 6% das urnas. Não funcionou bem. Houve filas, atrasos, aumento de votos brancos e nulos, emperramento das impressoras. Simplesmente não foi uma boa experiência”, disse Barroso durante o lançamento de campanha do TSE sobre a segurança do voto.

Para o ministro, também “há um risco de judicialização das eleições”. “Imagine se um percentual pequeno resolver impugnar o resultado, pedir recontagem, contratar os melhores advogados eleitorais para achar alguma incongruência e ir ao Poder Judiciário para pedir suspensão, anulação, sustação de posse? Esse é o risco que nós vamos introduzir”, declarou.

DISCURSO DA FRAUDE – “Por último, acho que seria inútil relativamente ao discurso da fraude. Porque esse é um discurso político”, declarou Barroso.

Em junho de 2018, o STF decidiu de forma liminar (provisória) barrar a medida e confirmou o entendimento em 2020, em julgamento no plenário virtual, quando considerou o voto impresso inconstitucional. Para o plenário, o sistema trazia risco ao sigilo do voto.

A impressão do voto é propalada pelo presidente Jair Bolsonaro, que costuma lançar suspeitas de fraude em relação ao voto eletrônico.

SEM POLÊMICA – Barroso afirmou que não é papel ele “polemizar com o presidente” e que o TSE cumpre a Constituição, a lei e as decisões do Supremo.

“Neste momento, no Brasil, inexiste voto impresso. Meu papel é demonstrar como o sistema funciona”, afirmou.

Para o ministro, “não há possibilidade de se desrespeitar o resultado das eleições”. “As instituições brasileiras são consolidadas”, afirmou, ao afastar a possibilidade de haver fraudes, contestando a tese defendida por Bolsonaro.

Mourão concorda com Lewandowski sobre silêncio de Pazuello em perguntas incriminatórias


Vice presidente Hamilton Mourão

Mourão diz que o silêncio é um direito de Pazuello

Guilherme Mazui
G1 — Brasília

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta sexta-feira (14) que considera o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello “investigado” pela CPI da Covid e que, por isso, o general tem o direito a ficar em silêncio durante o depoimento à comissão, marcado para a próxima semana.

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu na quinta-feira (13) ao STF a garantia ao direito do ex-ministro permanecer ficar calado no depoimento à CPI, em curso no Senado. O pedido foi analisado pelo ministro Ricardo Lewandowski, que decidiu que o general só deve ficar em silêncio em perguntas que possam incriminá-lo, mas tem de responder às demais, como testemunha.

DEPOIMENTO IMPORTANTE – General da ativa do Exército, Pazuello comandou o Ministério da Saúde entre maio de 2020 e março de 2021 e o depoimento dele é um dos mais aguardados por integrantes da CPI.

Mourão disse considerar Pazuello investigado pela CPI da Covid, que foi criada com o objetivo de apurar suposta omissão do governo Bolsonaro no enfrentamento da pandemia, além de repasses de recursos federais aos estados. Oficialmente, porém, Pazuello é tratado como testemunha pela CPI e é nessa condição que prestará depoimento à comissão.

“Considero que, no final das contas, o Pazuello já é investigado. Tem o inquérito que a Polícia Federal está tocando aí em relação ao caso de Manaus, então, na realidade, ele não é testemunha, né? Ele é réu nisso aí. E réu tem direito a ficar em silêncio”, disse Mourão, que não vê “medo” do governo no pedido enviado ao STF.

AINDA NÃO É RÉU – Na verdade, Pazuello ainda não é réu na investigação sobre omissão na crise de Manaus. O ministro consta como investigado em um inquérito sobre o caso. Somente vira réu se a denúncia foi recebida pela Justiça. No pedido enviado ao STF, inclusive, a AGU argumentou que as declarações de Pazuello na CPI poderão interferir na defesa do general na ação que investiga o colapso da saúde em Manaus.

A AGU também argumentou que Pazuello tem direito a ficar calado sempre que entender que não precisa responder a perguntas dos senadores. O órgão quer, ainda, que o ex-ministro da Saúde possa ficar imune a algumas medidas, como prisão.

A pasta vê “indicativo” de que o ex-ministro poderá ser constrangido a confessar culpa, o que é impróprio no Estado Democrático de Direito.

PGR se opõe a pedido da PF para investigar Toffoli e outros com base na delação de Cabral

 Em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, se manifestou contra a abertura de investigações com base da delação premiada do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, e reiterou o pedido para que a Corte volte atrás na homologação do acordo.

“O Ministério Público Federal, ao tempo em que destaca ser prejudicial ao exame do presente requerimento o julgamento do agravo regimental interposto para a reforma da decisão que homologou o acordo de colaboração premiada firmado entre Sérgio Cabral, e a Policia Federal, manifesta-se pela inidoneidade das declarações prestadas pelo colaborador para ensejar a instauração de procedimentos criminais e, por consequência, pelo indeferimento dos requerimentos formulados pela autoridade policial”, diz um trecho do documento.

PolticaLivre

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