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quinta-feira, abril 09, 2020

Coronavírus já matou mais do que previsão feita em março por Bolsonaro

“Agradar a maioria é fácil. Difícil é proteger as minorias”, diz Lewandowski | Revista Fórum

Ministro do STF desabafou sobre as críticas de governistas de sua decisão, que submeteu aos sindicatos o aval sobre acordos para suspensão de contrato e redução de salários e de jornada de trabalho durante a pandemia do coronavírus

Médicos da Suécia abandonam a cloroquina por falta de resultado e grave efeito colateral

"Houve relatos de suspeita de efeitos colaterais mais graves do que pensávamos"
CARTACAMPINAS.COM.BR
Assim como em várias partes do mundo, os médicos suecos também começaram a administrar a cloroquina, medicamento contra malária, a pacientes graves contra o coronavírus, apesar da falta de estudos …

Eleições municipais podem ser adiadas para dezembro

Marcelo Gerard não descarta a possibilidade de mudança no calendário eleitoral desse ano (Foto: Portal Infonet)
Os prazos eleitorais continuam vigentes e até o momento não sofreram alterações, mas já está sendo discutido em Brasília, pelos membros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a possibilidade de alterar a data da eleição prevista para acontecer no dia 4 de outubro.
De acordo com o coordenador de planejamento, estratégia e gestão do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE), Marcelo Gerard, por enquanto, não existe nada definido, mas essa não é uma hipótese descartada. Em Brasília ventilam a possibilidade de o pleito eleitoral acontecer em dezembro. “Os prazos estão mantidos, mas há a possibilidade de alterar o calendário eleitoral”, afirma.
Impactos
Um grupo de trabalho foi criado na ultima terça-feira, 7, pela Ministra do TSE, Rose Weber, para projetar os impactos da pandemia do Covid-19) nas atividades da Justiça Eleitoral, especialmente no que diz respeito às eleições municipais de 2020.
De acordo com a portaria nº 244/2020, que institui o grupo de trabalho, os membros poderão solicitar aos Tribunais Regionais Eleitorais informações sobre assuntos relacionados aos seus âmbitos de atuação. Caberá à Presidência do TSE receber relatórios semanais sobre o andamento dos trabalhos.
Prazos
Como os prazos continuam mantidos, os partidos e futuros os candidatos devem se atentar e seguir o calendário eleitoral. Desde ontem, 7 de abril, até a posse dos eleitos, é vedado aos agentes públicos fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição.
Agente público, segundo a Lei das Eleições, é “quem exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos ou entidades da administração pública direta, indireta ou fundacional”.
Por Karla Pinheiro com informações do TSE
INFONET

Bolsonaro se excede e manipula afirmação do Dr. Roberto Kalil sobre a hidroxicloroquina


Em pronunciamento na TV, Bolsonaro diz que protestos são legítimos ...
Bolsonaro usou o nome do Dr. Roberto Kalil de maneira leviana
Carlos Newton
Em mais um pronunciamento à nação, o quinto que realiza sobre a pandemia do coronavírus, na noite desta quarta-feira, dia 8, o presidente Jair Bolsonaro usou indevidamente o nome do Dr. Roberto Kalil Filho, diretor-geral do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, que pela manhã tinha dado entrevista à rádio Jovem Pan, quando revelou ter tomado hidroxicloroquina para tratar da Covid-19.
Na mensagem aos brasileiros, Bolsonaro voltou a apresentar a cloroquina como solução para curar os pacientes da covid-19. Disse ter falado com o Dr. Kalil, que lhe revelara ter feito uso da medicação, comportando-se como se o médico tivesse lhe autorizado a fazer afirmações absolutamente irresponsáveis sobre o tratamento contra o coronavírus.
DISSE BOLSONARO – “Após ouvir médicos, pesquisadores e chefes de Estado de outros países, passei a divulgar, nos últimos 40 dias, a possibilidade de tratamento da doença desde sua fase inicial. Há pouco, conversei com Dr. Roberto Kalil, Cumprimentei-o pela honestidade e o compromisso com o juramento de Hipócrates, ao assumir que usou não só a hidroxicloroquina, bem como a ministrou para dezenas de pacientes. Todos estão salvos. Disse-me mais: que mesmo não tendo finalizado o protocolo de testes, ministrou o medicamento agora para não se arrepender no futuro. Essa decisão poderá entrar para a História como tendo salvo milhares de vidas no Brasil. Nossos parabéns ao Dr. Kalil” – afirmou o presidente, comportando-se de forma inaceitável e inconcebível para um chefe de governo, em manifestação sobre uma calamidade pública por pandemia, sem levar em conta a  inafastável possibilidade de motivar perigosas automedicações de um remédio com comprovados efeitos colaterais que ameaçam a vida dos pacientes.
DISSE O MÉDICO – Em contrapartida, o Dr. Kalil declara que só age “como profissional de Medicina” e só toca no assunto fazendo importantes ressalvas. Em nenhum momento, comporta-se como o presidente Bolsonaro, que mais parece propagandista de laboratório farmacêutico.
Pela ética médica, não quero influenciar outros tratamentos. É uma responsabilidade muito grande”, assinalou o diretor-geral do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês. “Meu estado geral era péssimo, foi discutido com a equipe vários tipos de tratamentos, dentre eles a hidroxicloroquina, e aceitei”, contou à Jovem Pan, ao dizer que apresentava quadro de pneumonia avançada.
Fiz o uso [da hidroxicloroquina] sim. Melhorei só por causa dela? Provavelmente não. Ajudou? Espero que sim. Tomei corticoide, anticoagulante, antibiótico”, relatou, ao reforçar que utilizou uma gama de remédios distintos.
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P.S. 1 –
 Em tradução simultânea, o presidente Jair Bolsonaro continua a se postar de maneira totalmente inadequada, equivocada e tresloucada, ao tratar assunto científico com tamanha leviandade, sem levar em conta a ascendência que tem sobre milhões de brasileiros, que o consideram um “mito” e demonstram por ele uma dedicação verdadeiramente religiosa, circunstância que pode levá-los à automedicação por um remédio de venda liberada e que já está esgotado nas farmácias, comprado por pessoas que temem contrair a covid-19 e que acreditam piamente em tudo o que o presidente diz e recomenda.
P.S. 2 – Decididamente, esse cidadão demonstra não ter condições culturais nem equilíbrio emocional para exercer a Presidência da República, comportando-se de uma forma que está enlameando o nome das Forças Armas, embora delas não seja representante. (C.N.)  

Bolsonaro mantém defesa da flexibilização do isolamento :“A chuva está aí, vamos nos molhar”


Bolsonaro ignora riscos e contabiliza perdas somente como números
Augusto Fernandes
Correio Braziliense
O presidente Jair Bolsonaro mantém o entendimento de que as medidas de isolamento social deveriam ser flexibilizadas para permitir que o setor produtivo do país siga funcionando em meio à pandemia de Covid-19.
Para o mandatário, apenas idosos deveriam respeitar protocolos de distanciamento como forma de se prevenir contra o novo coronavírus e caberia às famílias zelar pelo bem estar dos mais velhos.
EMPREGOS  – “Quem tem abaixo de 40 anos, tem que se preocupar pra não transmitir o vírus pros outros. Mas pra ele, pra sua vida, é quase zero esse risco. Devemos, sim, cada família cuidar dos mais idosos. Não pode deixar na conta do Estado. Cada família tem que botar o vovô e a vovó lá no canto e é isso. Evitar o contato com eles a menos de dois metros. E o resto tem que trabalhar, porque tá havendo uma destruição de empregos no Brasil”, disse Bolsonaro nesta quarta-feira, dia 8, em entrevista ao programa Brasil Urgente, do apresentador José Luiz Datena.
No momento, Bolsonaro avalia se assina ou não um decreto em que classifica como atividade essencial “toda aquela para um homem poder levar para a casa um prato de comida”, o que permitiria o funcionamento de praticamente todos os estabelecimentos comerciais ao redor do país durante o período de crise sanitária.
REPERCUSSÃO NEGATIVA – O presidente ainda não tomou uma decisão, segundo ele, devido à repercussão negativa que a medida teria nos Poderes Legislativo e Judiciário, que poderiam barrar a proposta.
“Quando fiz o anúncio dessa possibilidade, em poucas horas o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que derrubaria. E tive notícias de que o meu decreto sofreria impedimento na Justiça. Tô estudando se assino ou não, porque vou ter um problema enorme”, comentou Bolsonaro, que não escondeu a decepção pela estagnação da economia diante da pandemia da Covid-19.
“Se você impede as pessoas de trabalhar, elas não levam um prato de comida pra casa”, enfatizou. Na visão de Bolsonaro, não há mais como evitar os efeitos da doença, portanto, não há justificativa para manter as pessoas confinadas em casa e sem trabalhar.
TOQUE DE RECOLHER – “A chuva está aí, vamos nos molhar e alguns vão morrer afogados. Não pode é (continuar) como se tivesse vivendo num clima de guerra, onde se tivesse dado o toque de recolher. Isso não pode”, reclamou.
Apesar da previsão de uma explosão de casos de infecção pelo novo coronavírus no Brasil a partir deste mês, Bolsonaro disse que o “fantasma da curva não é tudo isso”. O entendimento dele veio das constantes conversas com o deputado federal e ex-ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB-RS), que condena o isolamento social para todas as faixas etárias.
“Tenho conversado muito com o Osmar Terra. Ele já enfrentou H1H1 e entende bastante do assunto. Ele fala que tem um fantasma da curva que não é isso tudo. De qualquer maneira, o número de infectados será o mesmo. O que se busca com a curva, no meu entender tá sendo feito de forma exagerada, é fazer com que nós tenhamos meios nos hospitais pra atender as pessoas infectadas. Algumas vão perder a vida, lamentavelmente, mas nós devemos fazer o possível para que isso não aconteça”, analisou o presidente.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Bolsonaro discursa colocando quem é a favor do isolamento como sendo obrigatoriamente a favor da paralisação das atividades econômicas. É como resumir que quem não o apoia é petista. Simples e raso. Mas bradar que o risco de quem tem menos de 40 anos ser infetado é ínfimo é jogar palavras ao vento. Não faltam casos. Além disso, usar a necessidade de milhões e se basear em achismos sem comprovação é irresponsável. Se a saída fosse simples, seriam todos suicidas evitando a solução ? (Marcelo Copelli)

Após Mandetta, o general Braga Netto se torna o mais novo alvo do gabinete do ódio


Novo ministro da Casa Civil, Braga Netto antecipa aposentadoria no ...
Braga Netto vem sendo perseguido por estar “ofuscando” Bolsonaro
Jorge VasconcellosCorreio Braziliense
O ministro-chefe da Casa Civil, general Braga Netto, entrou na mira da ala ideológica do governo depois de tomar as rédeas das ações federais na crise do novo coronavírus e de convencer o presidente Jair Bolsonaro a não demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. A projeção do general tem desagradado ministros ligados ao escritor Olavo de Carvalho e também o chamado gabinete do ódio, como é conhecido o grupo de assessores palacianos ligados ao filho 02 do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ).
Braga Netto passou a ser alvo de uma série de ataques de perfis bolsonaristas nas redes sociais, à semelhança do que já vinha sendo feito contra Mandetta.
OS MAIS VISADOS – O titular da Saúde, mesmo tendo reiterado que permanece no governo, continua com o cargo ameaçado, por não sucumbir às pressões do presidente para relaxar as medidas de distanciamento social, recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conter o avanço da pandemia.
Já o general Braga Netto, que ficou conhecido por comandar a intervenção da Segurança Pública no Rio de Janeiro, em 2018, assumiu a Casa Civil com a missão de ser uma espécie de gerente do governo, encarregado de coordenar as ações dos ministérios.
O convite foi feito após um acordo entre vários ministros, incluindo os militares. Estes últimos, internamente, têm tratado Braga Netto como “chefe do Estado-maior do Planalto” e “presidente operacional” do Brasil, encarregado de cuidar do dia a dia da máquina do governo em um momento de grave crise.
OFUSCANDO BOLSONARO – O general é o mais novo colaborador a ofuscar a imagem de Bolsonaro dentro do governo, após o mesmo papel ter sido desempenhado por Mandetta e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Em 30 de março, quando inaugurou o novo formato das entrevistas diárias sobre as ações federais contra o coronavírus, Braga Netto disse a que veio ao assegurar que “não existe essa ideia de demissão do ministro Mandetta”, antecipando-se a responder uma pergunta dirigida ao titular da Saúde.
Na segunda-feira, Braga Netto e outros ministros militares conseguiram, pelo menos por enquanto, demover Bolsonaro da ideia de exonerar Mandetta. Pesou o argumento de que uma eventual demissão fortaleceria governadores que travam uma queda de braço com o presidente por manterem as medidas de distanciamento social, principalmente os de São Paulo, João Doria (PSDB), e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), maiores desafetos do chefe do Executivo.
NAS REDES SOCIAIS – A ala ideológica do governo e o gabinete do ódio sempre rejeitaram o poder concedido aos militares na equipe, e os ataques a Braga Netto nas redes sociais são reflexo dessa oposição. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada ontem, o general disse que não se incomoda com as agressões e que continua trabalhando normalmente, gerenciando as ações do governo.
O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, criticado com frequência por Carlos Bolsonaro nas redes sociais, saiu em defesa do chefe da Casa Civil. Ele negou que Braga Netto tenha enquadrado o presidente ao convencê-lo a não demitir Mandetta.
“Ele não está enquadrando ninguém, mas apenas fazendo a verdadeira governança. Assim, a Casa Civil passa a atuar como um verdadeiro centro de governo”, disse Mourão, ao jornal paulista. “Braga Netto está fazendo o que sabemos: colocar ordem na casa, coordenando as ações ministeriais, de modo que haja sinergia, cooperação e, como consequência, os esforços do governo sejam mais eficazes.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– O fato concreto é que nem mesmo os militares conseguem aturar as atitudes de Bolsonaro, que demonstra não ter equilíbrio para conduzir o governo. Em comparação a ele, o general Mourão é um perfeito estadista.(C.N.)

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