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domingo, janeiro 05, 2020

Bolsonaro não aceitou conselho do general Heleno e desagradou a ala militar do governo

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Heleno sugeriu que Bolsonaro não tomasse partido nessa crise
Ricardo Della Coletta e Talita FernandesFolhaPress
O tom que o presidente Jair Bolsonaro adotou para se referir à escalada de tensões no Oriente Médio nesta sexta-feira (3) opôs as alas militar e ideológica do governo. Os militares tentaram em vão que Bolsonaro não endossasse o ataque em Bagdá autorizado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que matou o general iraniano Qassim Suleimani.
A ação dos EUA levou a um acirramento da crise dos EUA com o Irã. O líder supremo do país persa, aiatolá Ali Khamenei, pediu vingança implacável e anunciou três dias de luto nacional.
EM OUTRA LINHA -Depois de manter silêncio durante toda a sexta-feira, Bolsonaro decidiu expor a posição brasileira em uma entrevista ao jornalista José Luiz Datena, na TV Bandeirantes. O presidente preferiu seguir a linha sugerida pelo ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e pelo assessor especial Filipe Martins (expoentes do setor mais ideológico do governo). Bolsonaro então surpreendeu os militares e criticou fortemente o regime iraniano, dizendo que o ataque norte-americano se justifica num contexto de combate ao terrorismo.
“A nossa posição é a de se aliar a qualquer país do mundo no combate ao terrorismo. Nós sabemos o que em grande parte o Irã representa para os seus vizinhos e para o mundo”, declarou Bolsonaro.
ATENTADO À AMIA -Ele também disse que Suleimani teve envolvimento no atentado de 1994 à AMIA (Associação Mutual Israelita Argentina), que vitimizou 85 pessoas. Procuradores argentinos acusaram formalmente o governo do Irã de planejar o ataque, mas a Justiça argentina jamais aceitou essa versão.
“A vida pregressa dele [Suleimani] era voltada em grande parte para o terrorismo. E nós, tudo o que pudermos fazer para combater o terrorismo, assim o faremos”, acrescentou o presidente.
DISPUTA INTERNA – No Planalto, houve disputa até mesmo o formato que a declaração tomaria. O Ministério das Relações Exteriores chegou a preparar uma nota sobre o tema, mas ela não foi divulgada antes da manifestação de Bolsonaro na entrevista televisiva.
O ministro do GSI (Gabinete de Segurança Internacional), general Augusto Heleno, se reuniu em duas ocasiões com Bolsonaro na sexta-feira e pediu que o Brasil mantivesse uma posição de neutralidade no conflito.
A avaliação de Heleno e de outros assessores militares é que o Brasil não ganha nada em se alinhar aos Estados Unidos na crise no Oriente Médio.
CONSEQUÊNCIAS – Os militares se preocupam ainda as consequências das falas de Bolsonaro para as relações do Brasil com o Irã e outros países árabes.
Embora o risco de o país se converter em um alvo para grupos terroristas ser considerado pequeno, tanto militares quanto auxiliares da ala pragmática consideram que as relações diplomáticas e até mesmo as comerciais podem ser sim afetadas, e o Brasil registrou um superávit de US$ 2,2 bilhões com o Irã em 2018.
Esse dado, e o fato de o Brasil ser um grande exportador de produtos como milho, soja e carne para o Irã, fez com que o Ministério da Agricultura também defendesse comedimento na posição adotada pelo Palácio do Planalto.
PRESSÃO EXTERNA – Mas os EUA e Israel atuam junto ao governo Bolsonaro para que as autoridades brasileiras adotem um discurso mais duro com o Irã, considerado pelos dois países um forte desestabilizador no Oriente Médio.
Já cientes de que não conseguiriam convencer Bolsonaro a não apoiar publicamente a operação dos EUA, alguns auxiliares do presidente tentaram reduzir danos.
Eles pediram que o governo mencionasse a importância do respeito ao direito internacional, para que a fala não fosse uma “carta branca” a uma medida unilateral dos EUA.

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“Se pudesse, eu já teria anulado a investigação do Flávio”, diz Bolsonaro, culpando Witzel


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Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo para acusar Witzel
Gabriel ShinoharaO Globo
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que, se pudesse, teria “anulado” ou “cancelado” a investigação sobre o filho Flávio Bolsonaro que tramita no Ministério Público do Rio. Ele disse ainda, em transmissão ao vivo nas redes sociais, que o processo é uma “armação que vem lá do governo do Rio”. Flávio é investigado pela suspeita da prática de rachadinha no seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O MP já identificou uma série de indícios de lavagem de dinheiro e peculato envolvendo o senador e ex-assessores dele na Alerj.
“Durante as eleições “ah, o caso do Flávio não foi para frente porque o Bolsonaro conseguiu trancar o processo”. Se eu tivesse a possibilidade de trancar, teria anulado, cancelado. Essa é uma armação que vem lá do governo do Rio de Janeiro, é basicamente isso” – disse sem citar o nome do governador.
JUIZ DE GARANTIAS – Bolsonaro ainda voltou a defender a decisão de não vetar a criação do juiz de garantias. Ele diz que não atacou a operação Lava-Jato quando sancionou a medida dentro do pacote anticrime. Segundo ele, a questão está pacificada. O presidente falou em transmissão ao vivo pelas redes sociais.
“Parece que está pacificada a questão. Não houve nenhum ataque à Lava-Jato. É uma lei agora que acredito vai demorar anos para ser colocada em prática e tem um lado bom” — disse o presidente.
Bolsonaro reclamou que tem recebido ataques nas redes sociais pela medida. De acordo com o presidente, ele tem sido chamado de “traidor” por “especialistas em direito na internet”.
CRÍTICAS DEMAIS – “Vetei 25 dispositivos e deixei lá o juiz de garantias, daí apareceu (sic) milhares de especialistas em direito na internet aqui. “Traidor”, “acabou com a Lava-Jato”, “tá protegendo o filho”, o mundo caiu na minha cabeça.
O presidente disse que, em parte, as críticas vinham de pessoas de esquerda, mas que também foi criticado por apoiadores.
“A gente vai no perfil, uma parte é gente da esquerda, esquerda. Outra parte é gente como você que gosta de mim, é simpático, votou em mim, mas desceram o cacete sem fundamento. Eu tive dificuldade de entender o juiz de garantias com especialista de verdade do meu lado”.
SEM CENSURA – O presidente também comentou o veto que fez na proposta que triplificava a pena para crimes de calúnia, difamação e injúria. Bolsonaro chamou o veto de “alma do projeto ” e afirmou que uma possível derrubada do veto pelo Congresso significaria um “grande passo para a censura na internet”.
“O Congresso emendou esse projeto anticrime e triplicaram a pena, aí ficou pesada a pena. Eu vetei, se derrubarem o veto é um grande passo para a censura na internet, essa é a alma do projeto” – afirmou.
Sobre o caso Flávio, Bolsonaro negou que tenha poder para trancar o processo, mas que se tivesse, o faria. Segundo o presidente, a investigação é uma armação do governador do estado, Wilson Witzel (PSC-RJ) para “destruir” a imagem da família.
WITZEL, O INIMIGO – De acordo com Bolsonaro, Witzel tem o desejo de ser presidente da República e por isso faz tudo para “derrubar a gente”.
“O governador, que se elegeu em cima do Flávio, ao chegar ao governo do estado resolveu fazer o quê? “Eu quero ser presidente da República” e daí? Tem que me destruir. Ele tem seus amigos, aquele lado que nós sabemos e tudo faz para derrubar a gente, o tempo todo desgastando. Se o Flávio for absolvido hoje, vão falar que eu interferi.
O presidente também comentou sobre a criação do partido Aliança pelo Brasil. Bolsonaro disse esperar eleger 100 deputados e 10 senadores nas eleições de 2022.
BOA BANCADA – Se Deus quiser, a gente vai fazer uma boa bancada nas eleições de 2022. Acho que dá pra fazer uma boa bancada, dá pra dobrar. Dá para fazer uns 100 deputados pelo menos pelo Brasil, dá pra fazer uns 10 senadores pelo Brasil.
Segundo o presidente, o número será possível graças a coordenação estadual que a legenda terá. Bolsonaro disse que os candidatos serão “peneirados” pela sociedade.
“Vamos formar o partido, se Deus quiser vamos formar o partido este ano. A gente vai ter tempo para organizar os quadros em cada estado e botar realmente um número de candidatos que chame a atenção do eleitorado. As pessoas ao votar nesses candidatos vão ter a certeza que vão votar em gente que foi peneirado pela sociedade e não ajuntado como foi no PSL” – afirmou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Bolsonaro tentou, tentou, tentou, mas não conseguiu parar a investigação sobre o filho Flávio e o assessor Queiroz. Agora, no desespero, está caluniando o governador Wilson Witzel. A investigação sobre Fabricio Queiroz e Flávio Bolsonaro começou no antigo Coaf, um órgão federal, no governo Temer, e os dois passaram a ser investigados quando Francisco Dornelles estava comandando o governo federal e Witzel nem tinha tomado posse(C.N)

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