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sábado, março 09, 2019

Olavo de Carvalho chama os militares de ‘covardes’ e diz que o governo é um ‘puteiro’


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Olavo de Carvalho diz que os militares são covardes e trapaceiros
Deu no Site 247
Guru do clã Bolsonaro, o astrólogo Olavo de Carvalho ficou irritado com a informação de que o ministro Vélez Rodriguez, da Educação, demitiu alguns nomes que ele indicou; afirmou que “nenhum olavette” foi demitido, mas apenas “transferidos” e disse que os militares “são trapaceiros e covardes” e que não iria “aprimorar a administração do puteiro”
O guru ideológico do clã Bolsonaro pediu para que todos os seus seguidores deixassem o governo, mas o ministro da Educação, Vélez Rodriguez – que já chamou brasileiros de ladrões e canibais – se antecipou e demitiu alguns nomes indicados para a pasta pelo astrólogo Olavo de Carvalho.
“FOMINHAS” – Irritado, Olavo foi ao Twitter neste sábado (9) para criticar os “fominhas” por cargos públicos e disse que iria “aprimorar a administração do puteiro”.
“Sempre pensei que, se o meu trabalho viesse a ter efeitos políticos, eles seriam de longuíssimo prazo e totalmente incontroláveis, que portanto pensar muito neles seria pura punheta. Dediquei minha vida a curar a alma do Brasil, não a aprimorar a administração do puteiro”, tuitou Olavo, que abriu guerra contra o núcleo militar do governo, que provocou racha no governo está sendo travada nas redes sociais.
“COVARDES” – E não ficou por isso. Olavo disse ainda que “oficiais militares induzem o ministro Velez a tomar atitudes erradas e depois lançam a culpa nos meus alunos”. “São trapaceiros e covardes”, escreveu.
Ele afirmou ainda desmentiu a informação da demissão. Disse que “nenhum olavette foi demitido do Ministério da Educação. Foram apenas transferidos para cargos politicamente inócuos”.
Segundo Olavo, “melhor maneira de não entender nada do meu trabalho é tentar enxergar nele um objetivo político”. “Cargos públicos são pedaços daquele bolo do vídeo. Tem gente que mata a mãe por um deles”, acrescentou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Olavo de Carvalho está parecendo Cazuza naquela célebre parceria com Arnaldo Brandão: “Transforma o país inteiro num puteiro, só para ganhar mais dinheiro…”(C.N.)

Partidos políticos estão devendo R$ 256 milhões de INSS, FGTS e outros tributos


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Charge do Jorge Braga (Charge Online)
Léo SimoniniO Tempo
Em meio à discussão da reforma da Previdência, que começa a tramitar nas próximas semanas no Congresso Nacional, é comum ouvir políticos, sobretudo opositores do atual governo, defenderem que, antes de se ampliar o tempo de trabalho do brasileiro, é preciso cobrar dívidas das empresas com a Previdência. No entanto, levantamento feito por O Tempo no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-Cac) da Procuradoria Geral de Fazenda Nacional mostra que os partidos políticos ajudam a engrossar essa dívida e são hoje responsáveis por débitos de R$ 256 milhões com a União.
Ao todo, entre dívida previdenciária, dívida tributária não previdenciária e débitos relacionados ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), há 9.855 ocorrências incluindo diretórios e comissões provisórias dos diversos partidos que compõem o quadro político nacional. São consideradas, para essa conta, as situações em que o partido é o devedor principal, um corresponsável pelo débito ou um devedor solidário.
PT GAÚCHO – O campeão dessa lista, e com uma boa margem de frente para o segundo colocado, é o diretório regional do Partido dos Trabalhadores (PT) de Porto Alegre. Um dos partidos da linha de frente contrário à reforma tem uma dívida acumulada de quase R$ 7,6 milhões.
Em seguida está o DEM de Sergipe, que é da base aliada do governo de Jair Bolsonaro (PSL) e concentra quase R$ 5 milhões de dívida com a União. A terceira colocação no ranking traz outra unidade do PT, o diretório de São Paulo, que já acumula um déficit de pouco mais de R$ 4,3 milhões.
Há ainda mais seis órgãos partidários com dívidas que ultrapassam R$ 1 milhão. São eles: o PSB paulista (R$ 3,9 milhões), PPS de Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe (R$ 3 milhões), o PTB de São Paulo (R$ 2,5 milhões), o PSB do mesmo Estado (R$ 1,9 milhão), o PDT de Campinas (R$ 1,9 milhão) e o diretório regional do PT do Distrito Federal (R$ 1,2 milhão).
MINAS GERAIS – Apesar de nenhum diretório ou comissão provisória partidária de Minas Gerais aparecer entre os maiores devedores, o Estado também tem uma vasta lista de inadimplentes que, juntos, têm pagamentos atrasados à União de cerca de R$ 16 milhões.
Na pesquisa feita junto aos registros da Procuradoria da Fazenda, foram encontrados 1.181 registros de dívidas, com o PRP sediado em Governador Valadares, partido que compõe o centrão, como líder desta lista. Ao todo, o diretório do partido deve aos cofres públicos algo em torno de R$ 275 mil.
Outra legenda de centro, o diretório do PHS em Belo Horizonte, aparece em segundo no ranking, com dívidas pouco superiores aos R$ 252 mil. Fecha a lista dos três primeiros colocados a comissão provisória municipal do PMN de Matias Barbosa, na Zona da Mata do Estado, com quase R$ 230 mil de calote aos cofres públicos.
FORA DA CONTA – De acordo com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, a relação de dívidas não inclui aqueles “débitos com exigibilidade suspensa ou que tenham ação ajuizada com o objetivo de discutir a natureza da obrigação ou seu valor, com o oferecimento de garantia idônea e suficiente ao Juízo, na forma da lei”. Isso significa que o valor devido, em caso de vitória da União em processos judiciais pode ser ainda maior.
A reportagem do jornal O Tempo tentou contato com os representantes dos partidos que aparecem como líderes nos rankings de devedores, tanto nacional, quanto estadual, mas não obteve sucesso.
SEM COMENTÁRIOS – Pepe Vargas, deputado estadual pelo PT-RS não foi localizado para comentar a situação. Na sede do partido, em Porto Alegre, ninguém atendeu às ligações.
Já o presidente do PRP de Minas Gerais, José Guilherme Ferreira Filho, mais conhecido como Lito, foi contatado por meio de telefonemas e um aplicativo de mensagens, porém até o fechamento desta edição não havia se pronunciado quanto aos questionamentos feitos. A comissão do partido, com sede em Governador Valadares deve R$ 275 mil.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Como se vê, reina a esculhambação, porque o partido pode ter dívidas, mas continua recebendo normalmente os repasses do Fundo Partidário, nada é descontado. Da mesmo forma, quando um partido é multado pela Justiça Federal por práticas de irregularidades, simplesmente paga as multas usando recursos do Fundo Partidário, e estamos conversados. Nada vai acontecer aos infratores.(C.N.)

Demissão de alunos de Olavo de Carvalho escancara as disputas internas no governo

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Olavo de Carvalho está em baixa e seus alunos são demitidos
Daniela LimaFolha/Painel
No Ministério da Educação, a saída de quadros ligados a Olavo de Carvalho marca novo patamar na queda de braço travada entre o guru do bolsonarismo e militares que compõem o governo. Dois parlamentares ligados ao escritor definem o episódio como a maior crise já exposta no núcleo ideológico que dá suporte ao presidente. Em disputa está a tutela do discurso de Jair Bolsonaro. Aliados do Planalto não veem o MEC como o único front. Apostam em tensões também no Itamaraty.
Olavistas atribuíram a decisão do ministro Vélez de demitir ou deslocar aliados do escritor como fruto da pressão de diversos grupos, mas especialmente de pessoas ligadas ao Exército e ao Ministério da Economia.
DEIXA DISSO – Assim que a crise começou a explodir nas redes sociais, Bolsonaro escalou aliados para tentar conter o desconforto. No fim, nem todas as exonerações previstas foram publicadas.
Olavistas não negam incômodo com o que chamam de impasse entre o “conservadorismo que Carvalho representa e que mobiliza apoiadores de Bolsonaro” e o “positivismo dos militares”, vistos como pouco afeitos a pautas de costumes e religião, além de muito pragmáticos nas relações exteriores.
O anúncio de que o presidente planeja uma viagem à China foi visto como sinal de que ele está “cedendo ao discurso dos militares”. Quando parlamentares do PSL foram ao país comunista, Olavo de Carvalho protagonizou uma cruzada nas redes.
TROCA-TROCA – Em meio à crise, ganhou corpo um movimento para substituir Vélez no MEC. Stavros Xanthopoylos, que ajudou a elaborar o programa de Bolsonaro na campanha e tem afinidade com militares, começou a falar sobre o assunto com integrantes do governo ligados à área.
A saída de Pablo Antônio Tatim da Subchefia de Ação Governamental da Casa Civil releva mais um sinal de divisão no Planalto. Apesar da proximidade com o ministro Onyx Lorezoni, ele não conseguiu vencer a resistência do grupo ligado ao general Floriano Peixoto (Secretaria-Geral da Presidência).
PREOCUPAÇÃO – Em meio à crise, auxiliares do ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) dizem que uma das principais preocupações do Planalto é a composição da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que deve ser instalada na próxima semana.
O grupo da articulação política do Planalto diz que espera contar com a ajuda de Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Casa, para convencer líderes partidários a indicarem ao colegiado nomes que “tenham carinho” pela reforma da Previdência.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Sinceramente, às vezes fico imaginando as amarguras que os generais do Planalto devem sentir com essas trapalhadas do governo Bolsonaro. E daqui envio solidariedade a eles, embora discorde da decisão de não auditar as contas da Previdência e a dívida pública. A meu ver, ao invés de lutar contra a inclusão dos militares na reforma, os generais deveriam defender a auditoria, sem demonstrar esse abominável corporativismo. Mas quem se interessa? (C.N.)

Para que serve um blog?

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Foto divulgação
Um blog deve ser um ambiente bastante pessoal onde você poderá expressar duas idéias de forma espontânea e sem a preocupação de cumprir alguma etiqueta ou compromisso com alguma formalidade. Formalidade e blog não combina muito. Os melhores blogs são aqueles onde seus blogueiros se expressam de forma espontânea.
Um blog serve ainda para divulgar algo, um produto ou serviço, por exemplo. Você pode usar também para criticar algo, mas tome cuidado aqui, critique com responsabilidade, pois a internet não é terra de ninguém e você pode ser responsabilizado por aquilo que escreve.
  • Promoção pessoal e marketing pessoal. Muitas pessoas usam blogs para se promoverem ou para promover suas habilidades, competências e conhecimentos acerca de vários temas. Palestrantes, artistas, conselheiros, religiosos, consultores, entre outros podem beneficiar bastante de blog para o marketing pessoal.
  • Exposição de pensamentos e ideias: Uma pessoa pode querer expor seu pensamento sobre determinado assunto ou mesmo expor suas ideias sobre temas em específico. Neste caso o foco não é a pessoa ou o marketing pessoal, mas sim a ideia ou o tema que ela quer explorar. Este tipo é bastante comum e resume uma boa parte dos blogs existentes.
  • Crítica ou sugestão acerca de produtos, serviços, empresas ou pessoas.Existe ainda casos em que pessoas usam um blog para críticas, isto no sentido correto da palavra, para produtos, serviços ou mesmo empresas. É um tipo bem especializado e carece de bastante conhecimento sobre o tema.
  • Exposição sequencial ou não de artigos e assuntos técnicos de qualquer natureza. São blogues de assuntos gerais, sem ter um foco em específico. Geralmente é criado por pessoas que querem apenas escrever ou ficar comentando sobre assuntos em gerais, geralmente atualidades.
  • https://www.luis.blog.br
Nota da redação deste Blog - Essa explicação é mais direcionada para os pseudos ou para os que estão com psicose de censores que não entendem que um Blog  "Os Blogs simplesmente externam suas idéias a quem quiser conhecê-las".

Aproveito também para dizer que Blog independe de Facebook.
Qual o motivo que Bloqueio as pessoas no meu FACEBOOK.

Existem três configurações básicas de privacidade em grupos do Facebook: público, fechado e secreto. De acordo com elas, o dono do grupo decide quem pode entrar e o que as pessoas podem ver sobre eles se buscados seus nomes ou perfis de membros.

Resumindo não estou obrigado a aceitar nimguém np meu Facebook, é um direito meu aceitar ou não.

O grupo público, como diz o nome nome, é público. Qualquer pessoa pode ver o grupo e solicitar participação. Funciona da mesma forma com o grupo fechado, com a diferença de que, no grupo fechado, apenas membros atuais e convidados podem ver o que foi publicado no feed do grupo. Mas, e os grupos secretos? Neste caso, eles são secretos mesmo. Só os membros e convidados podem ver o grupo e pedir para entrar. ( Por ).

Portanto, aos " censores" ou " intelectuais", está explicado o que é  um Blog o porque elimino ou bloqueio quem acho que não deve fazer parte do meu grupo.

Bolsonaro e Heleno se atrapalham ao tentar explicar gastos de cartões corporativos


O general Otávio do Rêgo Barros (à direita), porta-voz do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro e o general Augusto Heleno, ministro do GSI, em transmissão de vídeo no Facebook 
As informações dadas a Bolsonaro e Heleno estavam equivocadas
Julia Lindner e Tulio Kruse
O presidente Jair Bolsonaro tentou explicar em uma Live no Facebook a reportagem publicada pelo jornal “O Estado de S. Paulo” que revelava aumento de 16% nos gastos com cartões corporativos da Presidência da República. No vídeo, Bolsonaro diz que a matéria compara janeiro de 2019 com janeiro de 2018, e atribui a alta dos gastos com cartões às despesas com sua posse. A reportagem, no entanto, fez o comparativo com a média de janeiro dos últimos quatro anos, e considerou, ainda, a inflação do período.
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, também citou equivocadamente a posse presidencial, em 1º de janeiro, como justificativa para a alta das despesas com cartão corporativo da Presidência.
DIZ HELENO – “Todo o aparato para a posse, a vinda de presidentes estrangeiros, altas autoridades, é lógico que acabou fazendo com que o cartão corporativo aumentasse sua despesa”, disse Heleno.
O ministro ainda citou o fato de, no mesmo período de 2018, somente o presidente da República, sem vice-presidente, ter usado o cartão. “Em janeiro de 2018, era ‘o’ presidente da República. Não tinha nem vice-presidente. E agora, em janeiro de 2019, nós tínhamos o presidente que estava deixando o poder, o presidente que foi eleito e mais o vice-presidente”, afirmou Heleno. Segundo ele, “o assunto foi colocado na imprensa de forma incorreta”.
Bolsonaro afirmou ainda que “a despesa majorada foi 16%”, mas “como um todo, de forma global, a despesa com cartões corporativos baixou 28%”. Os dois números constavam do texto publicado pelo “Estado” e não foram questionados pelo presidente nem pelo ministro.
DIZ O ESTADÃO – Acontece que a comparação feita pela reportagem não se resumiu ao ano passado, como citado por Heleno. O aumento de 16% se deu em relação à média de gastos nos dois primeiros meses dos últimos quatro anos – o que inclui os dois anos de governo Michel Temer e os dois últimos de Dilma Rousseff, quando havia vice.
Além disso, o cálculo levou em consideração os gastos vinculados à Secretaria de Administração – responsável direta pelas despesas do presidente, seus familiares e residência oficiais. Não inclui a Vice-Presidência, que gastou R$ 28,4 mil no período.
“Os gastos com cartões corporativos da Presidência da República nos dois primeiros meses do governo Jair Bolsonaro aumentaram 16% em relação à média dos últimos quatro anos, já considerada a inflação no período. Apesar de ter seu fim defendido durante a transição, a nova gestão não só manteve o uso dos cartões como foi responsável por uma fatura de R$ 1,1 milhão”, diz trecho inicial da matéria.
SEM RESPOSTA – Antes da publicação da reportagem, o “Estado” questionou a Secretaria de Comunicação da Presidência o motivo do aumento, mas não obteve resposta.
Bolsonaro ainda divulgou informações imprecisas sobre a Caderneta da Saúde da Adolescente, desenvolvida pelo Ministério da Saúde durante o governo Dilma. Ele disse que se tratava de uma caderneta de vacinação destinada a crianças a partir dos 9 anos, mas o material é direcionado a adolescentes entre 10 e 19 anos. Ele sugeriu rasgar páginas que seriam impróprias para os adolescentes.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O que se esperava do governo Bolsonaro é que restringisse ao máximo o uso do cartão corporativo e revogasse o criminoso decreto de Lula da Silva que determinou sigilo sobre esses gastos. Com isso, o Supremo liberaria logo os gastos do cartão corporativo da segunda-dama Rosemary Araújo, que viajava para o exterior com Lula de maneira clandestina, sem que seu nome constasse da lista de passageiros. Quando Lula tentou se candidatar em 2014, Dilma Rousseff impediu, ameaçando divulgar o cartão corporativo de Rose e suas viagens clandestinas com o amante. Diante do escândalo, Lula teve de recuar e Dilma foi candidata à reeleição. Como dizia Ibrahim Sued, em sociedade tudo se sabe. (C.N.)

Governo prepara projeto para cobrar dívida com INSS


por Folhapress
Governo prepara projeto para cobrar dívida com INSS
Foto: Reprodução / EBC
O governo Jair Bolsonaro (PSL) pretende encaminhar "nos próximos dias" projeto de lei que aperfeiçoa a cobrança da dívida ativa da União, afirmou o secretário da Previdência, Leonardo Rolim, nesta sexta-feira (8).Em palestra para o setor de previdência complementar e regimes próprios de Previdência, Rolim disse que "o foco é atacar os devedores, mas há muito mito sobre essa dívida".

Segundo Rolim, dos R$ 500 bilhões de dívida com a Previdência, há cerca de R$ 160 bilhões recuperáveis, mais cerca de R$ 60 bilhões já foram parcelados e estão sendo pagos. Restam cerca de R$ 100 bilhões, que serão alvo desse projeto do governo.

Rolim ressaltou, porém, que embora a cobrança seja um dos pilares da reforma Previdência, ela não é suficiente para conter o rombo do sistema previdenciário brasileiro. "Mesmo que toda a dívida fosse recuperável, não daria para cobrir nem dois anos de déficit, que já chega perto dos R$ 300 bilhões", afirmou o secretário.

A conta inclui tanto o regime geral quanto o regime próprio da União e os benefícios assistenciais. O secretário afirmou também que não há previsão de novos parcelamentos especiais para os devedores e que programas de Refis serão limitados a 60 meses.

O governo quer usar a cobrança da dívida como um exemplo de que a reforma combate privilégios e promove a igualdade. A intenção da equipe econômica com as mudanças nas aposentadorias e pensões é economizar R$ 1,1 trilhão em dez anos.
Bahia Notícias

Menção a Marielle e críticas a Bolsonaro marcam ato das mulheres nas capitais

Sábado, 09 de Março de 2019 - 08:40


por Júlia Zaremba, Fernanda Canofre, Paula Sperb e Estelita Hass | Folhapress
Menção a Marielle e críticas a Bolsonaro marcam ato das mulheres nas capitais
Foto: Reprodução / Poder 360
Com lembrança à vereadora assassinada no Rio Marielle Franco e críticas ao presidente Jair Bolsonaro, milhares de pessoas participaram de atos para marcar o Dia da Mulher nesta sexta-feira (8) nas capitais.

Houve participantes cobertos de lama na capital mineira, para lembrar a tragédia de Brumadinho.

Em São Paulo, a manifestação foi permeada por gritos contra o presidente, a reforma da previdência e a violência contra a mulher -a vítima mais lembrada foi Marielle, cujo assassinato completará um ano em 14 de março. 

O protesto reuniu movimentos feministas, de defesa de minorias e sindicais. A multidão começou a se reunir às 16h em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), e começou a seguir até a praça Roosevelt por volta das 18h30.

"Ô Bolsonaro, seu fascistinha, a mulherada vai botar você na linha!", cantava um grupo de mulheres, em meio a batucadas de caixas. "Nem recatada, nem do lar, a mulherada está na rua para lutar!", continuaram.

O governador João Doria (PSDB), o prefeito Bruno Covas (PSDB), a ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e o ministro Sergio Moro (Justiça) também viraram alvo dos manifestantes. Por outro lado, exaltaram a Mangueira, vencedora do Carnaval deste ano com samba que prestou homenagem a Marielle.

Blusas com o rosto da vereadora morta, faixas de Lula Livre, tatuagens com slogans feministas e cartazes com a hashtag #elenão predominavam. 

Vendedores viram o ato como uma oportunidade para vender no vão do Masp quadrinhos, ímãs e botons com o rosto de mulheres como Frida Kahlo, Malala Yousafzai e Dilma Rousseff, que custavam entre R$ 4 e R$ 50. 

A fotógrafa Mirelle Matias, 38, que mora na França há 10 anos, participou pela primeira vez do protesto. Veio acompanhada da filha, Alice, de 3 anos, que carregava uma placa escrita "dias mulheres virão".

"Temos hábito de participar de protestos na França. Não tinha como não vir nesse", diz. "Não adianta se manifestar só em rede social. Para derrubar um governo, só indo para a rua. É hora da resistência." 

Também é a primeira vez que a estudante Lara Torrezan, 18, participa. "Agora que sou maior de idade, tenho mais liberdade. Minha mãe não deixava. Acha que é bobeira, mas mesmo assim eu vim", diz. "Temos que mostrar o nosso valor na sociedade."

A professora de artes Monica Franco, 37, protestava contra a violência contra a mulher. Carregava uma placa com números de levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública que mostrou que 536 mulheres foram agredidas por hora em 2018. "É um dado muito forte. Quero mostrar o quanto somos agredidas. Que não se trata de 'mimimi' nem nada disso", diz. 

Em Belo Horizonte, um grupo de pessoas cobertas de lama, carregando cartazes que lembravam as mortes de LGBTs, o retorno do Brasil ao Mapa da Fome e os números dos feminicídios de 2019 no país puxou a caminhada, na zona central. Entre as pautas, também críticas ao presidente e à reforma da previdência, e defesa do aborto seguro e legal. Ainda foi lembrado o pedido de liberdade para o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) e protestos de luto por Brumadinho. 

"Lembramos da tragédia hoje por conta da quantidade de mulheres que morreram ou seguem desaparecidas. É um ato de denúncia de todo tipo de assassinato de mulheres, de toda a violência contra nós e solidariedade às famílias", diz a professora Michele Ramos, 27. 

O atual contexto político do país foi o que trouxe a economista Kássia Viana, 45, pela primeira vez aos atos. "É um dia que deve servir para protestarmos unidas. 8 de março é para rever conceitos e buscar direitos". Com ela, as três sobrinhas - Carolina, 24, Maria Eduarda, 19, e Isabela, 18 -seguravam cartazes com frases contra assédio e por direitos. "Quis sair do discurso e ir para a atitude. Comecei a sentir que preciso disso, porque o discurso machista está muito perto da gente, na nossa família, mas pode mudar", diz ela.

No Rio, milhares de mulheres e alguns homens fecharam as duas vias da avenida Rio Branco, uma das principais do centro carioca, num ato para marcar o Dia Internacional da Mulher. Elas andaram por mais de um quilômetro, da igreja da Candelária até a região da Cinelândia.

Referências à Marielle eram frequentes, inclusive um bandeirão levado também à torcida da Mangueira na apuração das escolas de samba no sambódromo na última quarta (6). A agremiação homenageou a parlamentar no desfile deste ano.

Uma grande bandeira com os escritos "Juntas somos gigantes" e "Marielle presente" carregada por mulheres de pernas de pau, com ou sem blusa, foi à frente da caminhada em clima de cortejo de carnaval, seguidas por baterias. Algumas manifestantes usavam glitter e adereços reciclados da folia, como os brincos "girl power".

Como em São Paulo, o tom do protesto foi de oposição ao presidente e à reforma da previdência. A viúva de Marielle, Mônica Benício, tirou fotos com fãs e marchou junto ao grupo com um megafone aos gritos de "Por Marielle quero justiça, eu não aceito um presidente da milícia".

Um manifesto lido pelas organizadoras no início do ato e repetido pelas presentes criticou, além da proibição do aborto, as declarações da ministra Damares e as políticas de segurança do ministro Moro e do governador do Rio, Wilson Witzel (PSC).

Em Porto Alegre, as manifestações iniciaram ainda pela manhã, com discussões abertas sobre feminicídio e reforma da previdência, no Largo Glênio Peres. 

Pela tarde, um "livraço" pediu a valorização da educação, já que as mulheres são a maioria dos professores do ensino básico. Simultaneamente, todos abriram um livro e leram um trecho em voz alta.

"Troque já esse vestido/troque o padrão do tecido/saia do sério, deixe os critérios", leu ao microfone a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS). O poema escolhido é de autoria de Alice Ruiz. 

As agricultoras também protestaram e levaram os produtos da reforma agrária para uma feira no local. "Se para as mulheres urbanas é difícil, para as mulheres do campo é pior, não há acesso a todos serviços. Temos menos visibilidade e teremos nossas aposentadorias prejudicadas", disse Salete Carollo, integrante da Via Campesina. 

No final do dia, uma caminhada partiu da Esquina Democrática, local conhecido pelos protestos durante a ditadura. O assassinato de Marielle também foi lembrado na capital gaúcha. 

Em Curitiba, as manifestantes se concentraram em frente ao prédio da UFPR, no centro da cidade, e saíram em caminhada pelo calçadão da Rua XV de Novembro. Em cartazes, elas protestavam contra a violência doméstica, a violência obstétrica e a flexibilização do porte de armas. 

Um pequeno grupo carregava faixas pedindo "Lula livre" -o ex-presidente está preso na capital paranaense, após ter sido condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.
Bahia Notícias

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