Redação CORREIO
Uma parte das placas de gesso do teto do shopping Iguatemi desabou no final da tarde desta terça-feira (11). O acidente foi provocado por um vazamento de água na tubulação localizada no teto de um dos corredores do 1º piso próximo à praça de alimentação e em frente à Farmácia Santana e às Lojas Riachuelo.
De acordo com um comunicado enviado à imprensa, a assessoria de comunicação do shopping informou que o vazamento foi causado pelo rompimento de uma conexão hidraúlica. Uma equipe de manutenção foi destacada assim que a água começou a pingar do teto. Logo depois o corredor foi isolado e algumas lojas tiveram que baixar as grades.
Apesar do susto, ninguém ficou ferido e nenhum estabelecimento foi atingido. “Por medida de segurança, a equipe isolou a parte central do corredor e retirou as placas de gesso danificadas, evitando sua queda”, diz o comunicado.
Fonte: Correio da Bahia
Certificado Lei geral de proteção de dados
quarta-feira, novembro 12, 2008
Google acrescenta recurso de vídeo e voz ao seu email, o Gmail
Redação CORREIO Foto: Reprodução
A partir desta terça-feira (11), o Gmail, email do Google, passará a contar com bate-papo com imagem e voz, gratuitamente. A empresa lançou um serviço que pretende desbancar o Skype, do Ebay, que atualmente domina o setor.
Usuário do Gmail e do Google App terão a opção de conversar com seus amigos através de uma tela de vídeo, ao mesmo tempo que conversam através do chat, com mensagens escritas. Para poder utilizar os serviços, é preciso instalar um plugin disponibilizado gratuitamente.
A tela de vídeo pode ser destacada da caixa de conversas e funcionar independentemente. O tamanho dela também pode ser decidido pelo usuário - ela pode até ocupar toda a tela.
O porta-voz do Google, Jason Freidenfelds, declarou que 'a idéia foi tornar mais rápida e fácil a comunicação com outras pessoas da forma que lhes for mais conveniente'.
O recurso ficará disponível tanto para PCs quanto para Macs. Para aqueles que ainda não tem webcam, resta a opção de conversar através do Google Chat, turbinado pela possibilidade de utilizar a voz.
Fonte: Correio da Bahia
A partir desta terça-feira (11), o Gmail, email do Google, passará a contar com bate-papo com imagem e voz, gratuitamente. A empresa lançou um serviço que pretende desbancar o Skype, do Ebay, que atualmente domina o setor.
Usuário do Gmail e do Google App terão a opção de conversar com seus amigos através de uma tela de vídeo, ao mesmo tempo que conversam através do chat, com mensagens escritas. Para poder utilizar os serviços, é preciso instalar um plugin disponibilizado gratuitamente.
A tela de vídeo pode ser destacada da caixa de conversas e funcionar independentemente. O tamanho dela também pode ser decidido pelo usuário - ela pode até ocupar toda a tela.
O porta-voz do Google, Jason Freidenfelds, declarou que 'a idéia foi tornar mais rápida e fácil a comunicação com outras pessoas da forma que lhes for mais conveniente'.
O recurso ficará disponível tanto para PCs quanto para Macs. Para aqueles que ainda não tem webcam, resta a opção de conversar através do Google Chat, turbinado pela possibilidade de utilizar a voz.
Fonte: Correio da Bahia
terça-feira, novembro 11, 2008
Ex-prefeito que batizou ginásio com o nome do pai é condenado por improbidade
O TJ-RS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) condenou por improbidade o ex-prefeito de Ernestina Aderi Baumgratz Soares. Ele, à revelia do parecer do Executivo local, nomeou, via decreto, ginásio esportivo com o nome do próprio pai. A decisão unânime da 1ª Câmara Cível determinou o pagamento de multa civil no valor de R$ 1.500.De acordo com informações do tribunal, no voto em que relatou o processo, o desembargador Luiz Felipe Silveira Difini esclareceu que a iniciativa de homenagear cidadãos emprestando nome a ginásios não está entre as prerrogativas do Executivo, tendo em conta o que diz a Lei Orgânica local.O magistrado também considerou que a prévia rejeição da proposta pela Câmara do Município afasta qualquer possibilidade de desconhecimento dos trâmites necessários para levar a cabo a iniciativa. Assim, considerou “ato de improbidade administrativa, por ofensa aos princípios da legalidade e moralidade administrativa”, conforme o caput do artigo 11 da Lei 8.429/92.“Tem-se que o fato de a pessoa a ser homenageada pela distinção em comento ser o genitor do demandado, por si só, atenta ao princípio da moralidade administrativa, não obstante não se perquira acerca do mérito àquele atribuído”, entendeu o desembargador.Quanto aos gastos com a emissão de convites e confecção de placa de bronze com o nome do homenageado, que giraram em torno de R$ 1.300,00 o relator considerou que não resultaram em prejuízos ao erário “uma vez que certamente seriam realizadas por ocasião da inauguração do referido ginásio esportivo, ainda que a este fosse atribuída outra denominação”.O processo foi de iniciativa do Ministério Público que moveu uma ação civil pública contestando o fato de o então prefeito atribuir ao ginásio da cidade a denominação de Manoel da Rosa Soares (Manecão).Diante da rejeição, pela Câmara Municipal de Vereadores, do projeto de lei encaminhado sugerindo a distinção, o ex-administrador editou decreto municipal atribuindo a denominação ao local. O Município custeou R$ 1.320,00 relativos à confecção de convites e placa de bronze para a solenidade de inauguração. Em 1º instância, na Comarca de Passo Fundo, a ação foi julgada improcedente, havendo interposição de recurso do MP ao tribunal.
Fonte:Última Instância
Fonte:Última Instância
O andar de cima continua blindado
Por: Carlos Chagas
BRASÍLIA - Qual o saldo da reunião do G-20, no fim de semana, em São Paulo? Para a solução da crise econômica, nenhum. O presidente Lula tentou injetar ânimo e otimismo para evitar a recessão e o pânico mundial, lançou sobre os sete países ricos a responsabilidade do que acontece e sustentou a participação dos treze emergentes na condução de uma nova economia onde o peso do estado e dos poderes públicos prevalecerá. Em suma, decretou os funerais do chamado mercado.
Demonstrando que apesar de responsáveis pela crise de bobos não têm nada, os ministros da Fazenda e presidentes dos bancos centrais dos países ricos, ou seus prepostos, deram a volta por cima e neutralizaram a investida dos emergentes. Propuseram a abertura do leque, quer dizer, a ampliação do G-20 para G-40 ou G-50. Querem todo o tipo de sapos, lagartos e caranguejos no balaio. Se for para estabelecer uma nova economia mundial, que participem todos, não apenas os ricos e os emergentes. Resultado: uma nova Torre de Babel onde os homens, além de não falarem com os deuses, condenam-se a deixá-los em paz para continuarem mantendo seus interesses e dando suas ordens.
Em outras palavras, o mercado recusa-se a ser enterrado. Prepara-se para levantar do caixão, depois da catalepsia, e continuará mantendo e impondo seus privilégios. Fracassou a tentativa de os emergentes mudarem de piso, subindo até o andar de cima e deixando os subdesenvolvidos no porão.
Porque os deuses, mesmo sujos e esfrangalhados, determinaram que ou sobem todos ou não sobe ninguém. Como é impossível abrigar no Olimpo tantos despojados, despreparados e desestruturados, a conseqüência será que depois de múltiplas propostas de mudança não vai mudar nada.
A conta da lambança feita pelos ricos permanecerá sendo endereçada aos mesmos de sempre: eles e nós, ou seja, os subdesenvolvidos e os emergentes. O andar de cima continua blindado, uma evidência a mais de que o mercado nada mais é do que um clubinho de esnobes poderosos, dominando um universo de fracos.
O fracasso da reforma política
Determinou o governo que até sábado deputados e senadores dispõem de prazo para apresentar sugestões às propostas palacianas de reforma política. Depois, será iniciar discussões e votações que na melhor das hipóteses se estenderão durante todo o ano que vem.
Começa que mesmo podendo quase tudo o governo não poderá impedir a intervenção de parlamentares em qualquer etapa desse longo e frágil processo. Faz parte das mínimas prerrogativas que sobraram ao Congresso que seus integrantes apresentem emendas até o momento final da votação - senão não votam.
Acresce que a reforma política arrasta-se pelo menos há vinte anos, só nessa nova fase posterior à Constituição de 88, sem ter andado senão milímetros, mesmo assim por obra a graça do Judiciário. A razão surge simples: um legislador jamais legisla contra seus interesses. Passa por ingênuo quem supõe Câmara e Senado aprovando em definitivo, para valer, mudanças capazes de declaradamente prejudicarem a reeleição e a preservação de suas cada vez menores parcelas de poder.
Não haverá reforma política efetiva, mesmo diante de propostas pífias e incompletas apresentadas pelo governo. Senão vejamos nos textos encaminhados semanas atrás pelo Executivo.
Votação em listas partidárias fechadas nas eleições proporcionais, para deputado federal, estadual e vereador: essa proposta pode favorecer os partidos, a começar pelo PT. Em vez de votar no candidato de sua preferência, o eleitor se obrigará a respaldar uma relação preparada pelos caciques que dominam a legenda. Imagine quem eles colocarão nos primeiros lugares?
Mesmo assim, fica difícil a aprovação, porque muitos deputados, ainda que bons de voto, se porventura incompatibilizados com as chefias partidárias, serão colocados no fim da fila. Como só os primeiros têm eleição garantida, votarão sua própria sentença de morte? Isso sem falar na renovação, isto é, aqueles que querem entrar por algum fator de popularidade aceitarão ser discriminados?
Financiamento público das campanhas: o argumento favorável é de que, ao menos na teoria, estariam proibidos exorbitantes gastos de campanha por parte de candidatos ricos ou que se comprometerem a defender o interesse dos ricos. Por isso os cofres públicos financiariam as despesas. Nem que as eleições fossem disputadas apenas por anjos, arcanjos e querubins os candidatos deixariam de, por baixo do pano, utilizar recursos privados junto com recursos públicos.
A malandragem sempre consegue superar a lei, somando-se também a absoluta falta de meios para a Justiça Eleitoral fiscalizar o montão de candidatos. Acrescem ainda dois obstáculos. O dinheiro para as campanhas seria entregue aos partidos, ou seja, a seus caciques, que se encarregariam da distribuição. E a opinião popular, não pesa nada? Se não existem recursos para melhorar escolas e hospitais, se as estradas andam esburacadas, se o próprio governo precisou reduzir as verbas para as obras do PAC, como explicar a abertura dos cofres públicos para financiar a classe dos políticos?
Fidelidade partidária: há séculos que os políticos mudam de partido como se muda de camisa. Razões de ordem pessoal, eleitoral, política e às vezes até ideológica determinam o troca-troca tão a gosto dos que se mantêm à tona. Engessá-los, mesmo com a ressalva de poderem mudar de partido uma vez, antes de cada eleição, além de farsa constitui sonho de noite de verão. Jamais a maioria parlamentar admitirá restringir-se assim. Inelegibilidade para o candidato que tiver sido condenado na primeira instância do Judiciário.
Estivesse em vigor essa determinação e pelo menos um terço das cadeiras do Congresso ficariam vazias. Costuma ser burlada até a proibição de candidatar-se quem foi condenado em última instância, sem direito a nenhum outro recurso. Além de existirem manobras escusas por parte de adversários através da obtenção de denúncias e de sentenças vãs, mas capazes de prejudicar cidadãos honestos. O fato de alguém estar sendo processado não elide o princípio de que todos são inocentes até a condenação final.
Proibição de coligações partidárias em eleições proporcionais: O que seria dos pequenos partidos se impedidos de coligar-se para enfrentar os grandes? Existem exageros nesses casamentos de ocasião, com as legendas de aluguel que ressuscitam apenas às vésperas das eleições, até para vender tempo nos programas de propaganda gratuita no rádio e na televisão. Apesar disso, a soma dos votos de candidatos de legendas menores serve como válvula de escape para alguns.
Cortar liminarmente a cabeça de todos equivaleria a privar o Legislativo de importantes representações, além de privilegiar a ditadura dos grandes. E por que, então, continuar permitindo coligações em pleitos majoritários? Se a regra é saudável, deve valer para todos, mas aí a gritaria seria geral. Já imaginaram Dilma Rousseff candidata apenas do PT?
Cláusula de barreira impedindo a posse de candidatos a deputado que não tiverem alcançado 1% da votação geral para a Câmara ou o funcionamento de partidos com menos de 0,5% dessa votação em pelo menos nove estados: essa é uma das dezenas de fórmulas já sugeridas ou até aplicadas ao longo das últimas décadas em nossa legislação eleitoral, sendo que todas, sem exceção, têm sido revogadas ou abandonadas.
As minorias sempre encontram um jeitinho de não desaparecer e contam com as simpatias gerais, em especial das maiorias. Afinal, a gangorra está em cima, mas pode despencar. Também será difícil que na hora da decisão, se essa hora chegar, os deputados deixem de pensar no futuro.
Fonte: Tribuna da Imprensa
BRASÍLIA - Qual o saldo da reunião do G-20, no fim de semana, em São Paulo? Para a solução da crise econômica, nenhum. O presidente Lula tentou injetar ânimo e otimismo para evitar a recessão e o pânico mundial, lançou sobre os sete países ricos a responsabilidade do que acontece e sustentou a participação dos treze emergentes na condução de uma nova economia onde o peso do estado e dos poderes públicos prevalecerá. Em suma, decretou os funerais do chamado mercado.
Demonstrando que apesar de responsáveis pela crise de bobos não têm nada, os ministros da Fazenda e presidentes dos bancos centrais dos países ricos, ou seus prepostos, deram a volta por cima e neutralizaram a investida dos emergentes. Propuseram a abertura do leque, quer dizer, a ampliação do G-20 para G-40 ou G-50. Querem todo o tipo de sapos, lagartos e caranguejos no balaio. Se for para estabelecer uma nova economia mundial, que participem todos, não apenas os ricos e os emergentes. Resultado: uma nova Torre de Babel onde os homens, além de não falarem com os deuses, condenam-se a deixá-los em paz para continuarem mantendo seus interesses e dando suas ordens.
Em outras palavras, o mercado recusa-se a ser enterrado. Prepara-se para levantar do caixão, depois da catalepsia, e continuará mantendo e impondo seus privilégios. Fracassou a tentativa de os emergentes mudarem de piso, subindo até o andar de cima e deixando os subdesenvolvidos no porão.
Porque os deuses, mesmo sujos e esfrangalhados, determinaram que ou sobem todos ou não sobe ninguém. Como é impossível abrigar no Olimpo tantos despojados, despreparados e desestruturados, a conseqüência será que depois de múltiplas propostas de mudança não vai mudar nada.
A conta da lambança feita pelos ricos permanecerá sendo endereçada aos mesmos de sempre: eles e nós, ou seja, os subdesenvolvidos e os emergentes. O andar de cima continua blindado, uma evidência a mais de que o mercado nada mais é do que um clubinho de esnobes poderosos, dominando um universo de fracos.
O fracasso da reforma política
Determinou o governo que até sábado deputados e senadores dispõem de prazo para apresentar sugestões às propostas palacianas de reforma política. Depois, será iniciar discussões e votações que na melhor das hipóteses se estenderão durante todo o ano que vem.
Começa que mesmo podendo quase tudo o governo não poderá impedir a intervenção de parlamentares em qualquer etapa desse longo e frágil processo. Faz parte das mínimas prerrogativas que sobraram ao Congresso que seus integrantes apresentem emendas até o momento final da votação - senão não votam.
Acresce que a reforma política arrasta-se pelo menos há vinte anos, só nessa nova fase posterior à Constituição de 88, sem ter andado senão milímetros, mesmo assim por obra a graça do Judiciário. A razão surge simples: um legislador jamais legisla contra seus interesses. Passa por ingênuo quem supõe Câmara e Senado aprovando em definitivo, para valer, mudanças capazes de declaradamente prejudicarem a reeleição e a preservação de suas cada vez menores parcelas de poder.
Não haverá reforma política efetiva, mesmo diante de propostas pífias e incompletas apresentadas pelo governo. Senão vejamos nos textos encaminhados semanas atrás pelo Executivo.
Votação em listas partidárias fechadas nas eleições proporcionais, para deputado federal, estadual e vereador: essa proposta pode favorecer os partidos, a começar pelo PT. Em vez de votar no candidato de sua preferência, o eleitor se obrigará a respaldar uma relação preparada pelos caciques que dominam a legenda. Imagine quem eles colocarão nos primeiros lugares?
Mesmo assim, fica difícil a aprovação, porque muitos deputados, ainda que bons de voto, se porventura incompatibilizados com as chefias partidárias, serão colocados no fim da fila. Como só os primeiros têm eleição garantida, votarão sua própria sentença de morte? Isso sem falar na renovação, isto é, aqueles que querem entrar por algum fator de popularidade aceitarão ser discriminados?
Financiamento público das campanhas: o argumento favorável é de que, ao menos na teoria, estariam proibidos exorbitantes gastos de campanha por parte de candidatos ricos ou que se comprometerem a defender o interesse dos ricos. Por isso os cofres públicos financiariam as despesas. Nem que as eleições fossem disputadas apenas por anjos, arcanjos e querubins os candidatos deixariam de, por baixo do pano, utilizar recursos privados junto com recursos públicos.
A malandragem sempre consegue superar a lei, somando-se também a absoluta falta de meios para a Justiça Eleitoral fiscalizar o montão de candidatos. Acrescem ainda dois obstáculos. O dinheiro para as campanhas seria entregue aos partidos, ou seja, a seus caciques, que se encarregariam da distribuição. E a opinião popular, não pesa nada? Se não existem recursos para melhorar escolas e hospitais, se as estradas andam esburacadas, se o próprio governo precisou reduzir as verbas para as obras do PAC, como explicar a abertura dos cofres públicos para financiar a classe dos políticos?
Fidelidade partidária: há séculos que os políticos mudam de partido como se muda de camisa. Razões de ordem pessoal, eleitoral, política e às vezes até ideológica determinam o troca-troca tão a gosto dos que se mantêm à tona. Engessá-los, mesmo com a ressalva de poderem mudar de partido uma vez, antes de cada eleição, além de farsa constitui sonho de noite de verão. Jamais a maioria parlamentar admitirá restringir-se assim. Inelegibilidade para o candidato que tiver sido condenado na primeira instância do Judiciário.
Estivesse em vigor essa determinação e pelo menos um terço das cadeiras do Congresso ficariam vazias. Costuma ser burlada até a proibição de candidatar-se quem foi condenado em última instância, sem direito a nenhum outro recurso. Além de existirem manobras escusas por parte de adversários através da obtenção de denúncias e de sentenças vãs, mas capazes de prejudicar cidadãos honestos. O fato de alguém estar sendo processado não elide o princípio de que todos são inocentes até a condenação final.
Proibição de coligações partidárias em eleições proporcionais: O que seria dos pequenos partidos se impedidos de coligar-se para enfrentar os grandes? Existem exageros nesses casamentos de ocasião, com as legendas de aluguel que ressuscitam apenas às vésperas das eleições, até para vender tempo nos programas de propaganda gratuita no rádio e na televisão. Apesar disso, a soma dos votos de candidatos de legendas menores serve como válvula de escape para alguns.
Cortar liminarmente a cabeça de todos equivaleria a privar o Legislativo de importantes representações, além de privilegiar a ditadura dos grandes. E por que, então, continuar permitindo coligações em pleitos majoritários? Se a regra é saudável, deve valer para todos, mas aí a gritaria seria geral. Já imaginaram Dilma Rousseff candidata apenas do PT?
Cláusula de barreira impedindo a posse de candidatos a deputado que não tiverem alcançado 1% da votação geral para a Câmara ou o funcionamento de partidos com menos de 0,5% dessa votação em pelo menos nove estados: essa é uma das dezenas de fórmulas já sugeridas ou até aplicadas ao longo das últimas décadas em nossa legislação eleitoral, sendo que todas, sem exceção, têm sido revogadas ou abandonadas.
As minorias sempre encontram um jeitinho de não desaparecer e contam com as simpatias gerais, em especial das maiorias. Afinal, a gangorra está em cima, mas pode despencar. Também será difícil que na hora da decisão, se essa hora chegar, os deputados deixem de pensar no futuro.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Pitta se diz ultrajado e pede indenização
SÃO PAULO - O ex-prefeito Celso Pitta decidiu recorrer à Justiça, pedindo indenização pelos danos morais que alega ter sofrido durante a Operação Satiagraha. Ele quer que a União lhe pague 2 mil salários mínimos (R$ 830 mil). Pitta foi preso no dia 9 de julho, durante a mesma ação que também levou para a prisão o banqueiro Daniel Dantas e o investidor Naji Nahas. Naquele dia, acordou por volta das 5 horas da manhã com agentes da Polícia Federal e repórteres à porta de sua casa.
O ex-prefeito foi filmado ainda sonolento e de pijama - fato que considera ultrajante. "Virei objeto de piadas. Entres outras bobagens, cansei de ouvir dizer que meu pijama foi comprado na Rua 25 de Março", disse, referindo-se à mais popular rua de comércio da capital paulista.
Pitta admite que, por ser pessoa pública, está sujeito a críticas. Mas ressalta que o episódio da Satiagraha foi além disso: "Ele envolve invasão de privacidade, ofensas à imagem, danos morais." Na ação a ser encaminhada nesta semana à Justiça, o ex-prefeito deverá anexar declarações de personalidades do meio jurídico, com críticas à forma como a prisão foi feita.
Entre elas encontram-se o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. "Houve uma crítica generalizada à espetacularização da prisão", afirmou Pitta. Trata-se de uma virada no histórico judicial do ex-prefeito, que até agora quase sempre esteve do outro lado das disputas: como acusado. Entre outras coisas, enfrenta processos por improbidade administrativa e pelo não-pagamento de pensões à ex-mulher, Nicéa Pitta.
Fonte: Tribuna da Imprensa
O ex-prefeito foi filmado ainda sonolento e de pijama - fato que considera ultrajante. "Virei objeto de piadas. Entres outras bobagens, cansei de ouvir dizer que meu pijama foi comprado na Rua 25 de Março", disse, referindo-se à mais popular rua de comércio da capital paulista.
Pitta admite que, por ser pessoa pública, está sujeito a críticas. Mas ressalta que o episódio da Satiagraha foi além disso: "Ele envolve invasão de privacidade, ofensas à imagem, danos morais." Na ação a ser encaminhada nesta semana à Justiça, o ex-prefeito deverá anexar declarações de personalidades do meio jurídico, com críticas à forma como a prisão foi feita.
Entre elas encontram-se o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. "Houve uma crítica generalizada à espetacularização da prisão", afirmou Pitta. Trata-se de uma virada no histórico judicial do ex-prefeito, que até agora quase sempre esteve do outro lado das disputas: como acusado. Entre outras coisas, enfrenta processos por improbidade administrativa e pelo não-pagamento de pensões à ex-mulher, Nicéa Pitta.
Fonte: Tribuna da Imprensa
2.984 queimadas ocorreram em 10 dias no interior da BA
Por Noemi Flores
Aumenta gradativamente o número queimadas no interior do estado, nos dez primeiros dias deste mês já foram registradas 2.984 ocorrências de incêndios na vegetação, superando o mês todo no ano passado com 812. Ambientalistas afirmam que a imprudência do homem é a maior causadora dos incêndios, mesmo também sendo provocados pela própria natureza . As pessoas que transitam pelas estradas das regiões Oeste, São Francisco, Chapada Diamantina e Sudoeste do Estado, locais mais afetados, devem ter cuidado em não jogar tocos de cigarros, vidros e materiais de fácil combustão na estrada porque o tempo seco vai continuar pelo menos até a segunda quinzena deste mês, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As queimadas naturais acontecem devido a uma série de fatores como a umidade relativa baixa ou por falta de precipitação e temperaturas elevadas, tudo ao mesmo tempo, e podem também ser originadas a partir de descargas elétricas na vegetação. Causam prejuízo tanto a fauna e a flora como para homem, inclusive podem provocar acidentes devido à fumaça que ofusca a visão dos motoristas. Para o meteorologista Ricardo Rodrigues, do Centro Estadual de Meteorologia do Instituto de Gestão das Águas e Clima (Cemba/ Ingá), a grande maioria destas queimadas é provocada pelo próprio homem que não tem cuidado com a natureza. “Se estiver na estrada fumando, joga a bitola de cigarro que bate na vegetação seca. E também por parte dos agricultores que realizam as queimadas para plantio”, destacou. Rodrigues enfatiza que as queimadas mesmo quando ocorrem de forma natural têm a participação do homem que joga lixo indiscriminadamente na vegetação. “As pessoas que vão fazer trilha jogam muito material que contribui para que isto ocorra. O vidro, por exemplo, quando o sol bate forte pode gerar fogo”, explicou. O meteorologista confessou que está alarmado com a grande incidência nesta época comparada com o ano passado devido à atuação de uma massa de ar quente e seco, que vem persistindo há vários dias sobre o Estado. “Nos primeiros 10 dias deste mês ocorreram 2.984 queimadas. Houve um aumento de 73% comparado com novembro de 2007. Os cuidados devem ser redobrados para quem transita pelas regiões Oeste, São Francisco, Chapada Diamantina e Sudoeste do Estado, apontadas pelo meteorologista Ricardo Rodrigues como locais de maior incidência das queimadas. Já a meteorologista Cláudia Valéria, do Inmet, afirma que a chuva que assola o sul do País ainda não está prevista para o Estado. A previsão é de que só vai ocorrer chuva na próxima semana, que poderá ser um período mais prolongado de chuva, como ocorre nesta época do ano.
Reforço para conter fogo na Chapada
O combate aos incêndios florestais na Chapada Diamantina ganhará, esta semana, o reforço de 70 bombeiros. Eles vão se juntar aos 400 homens envolvidos na operação, incluindo 350 brigadistas civis, coordenados pela Defesa Civil do Estado (Cordec), sediados no 11º Grupamento de Bombeiros de Lençóis, como informou, ontem, o capitão Jean Vianey. Segundo o relatório mais recente, emitido pelo Comando de Operações do Interior, o fogo atinge localidades de vinte e sete municípios da região, sendo que em maior proporção, nas localidades de Barro Branco (Lençóis), Cachoeira Encantada e Chapadinha (Itaeté), Baixão (Ibicoara), Vale do Pati e Gerais do Vieira (Andaraí), Serra do Gobira (Mucugê), e em Morro do Chapéu. Quatro aeronaves tipo air tractor, quatro helicópteros, quatro veículos projetados para combate ao fogo - cada um com capacidade para transportar quatro mil litros de água - e seis caminhonetes, além de um avião modelo Hercules C-130 cedido pela Força Aérea Brasileira, vêm dando suporte às equipes, nas frentes de combate. Hoje, no Aeroporto de Lençóis, haverá uma reunião de alinhamento, com representantes da Cordec, do 11º Grupamento de Bombeiros Militares, do Instituto do Meio Ambiente da Bahia (IMA), da Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) e da Casa Militar do Governo, órgãos que compõem o comando unificado da Operação Chapada sem Fogo, prefeitos da região e representantes dos brigadistas. Os incêndios florestais tiveram início em julho, mas a situação passou a se agravar a partir de 15 de agosto, com a ocorrência de focos na região oeste do Estado. No mês de setembro, os incêndios se tornaram mais intensos, exigindo, até o momento, intervenções em áreas dos municípios de Andaraí, Bonito, Ipupiara, Lençóis, Ibicoara, Mucugê, Itaetê, Rio de Contas, Wagner, Utinga, Seabra, Morro do Chapéu, Palmeiras, Iraquara, Santa Rita de Cássia, Formosa do Rio Preto, Macaúbas, Caturama, Érico Cardoso, Gentio do Ouro, Mulungú do Morro, Piatã, Barra do Mendes e Wanderley, além de Guanambi, Urandi e até de Itamaraju.
Fonte: Tribuna da Bahia
Aumenta gradativamente o número queimadas no interior do estado, nos dez primeiros dias deste mês já foram registradas 2.984 ocorrências de incêndios na vegetação, superando o mês todo no ano passado com 812. Ambientalistas afirmam que a imprudência do homem é a maior causadora dos incêndios, mesmo também sendo provocados pela própria natureza . As pessoas que transitam pelas estradas das regiões Oeste, São Francisco, Chapada Diamantina e Sudoeste do Estado, locais mais afetados, devem ter cuidado em não jogar tocos de cigarros, vidros e materiais de fácil combustão na estrada porque o tempo seco vai continuar pelo menos até a segunda quinzena deste mês, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As queimadas naturais acontecem devido a uma série de fatores como a umidade relativa baixa ou por falta de precipitação e temperaturas elevadas, tudo ao mesmo tempo, e podem também ser originadas a partir de descargas elétricas na vegetação. Causam prejuízo tanto a fauna e a flora como para homem, inclusive podem provocar acidentes devido à fumaça que ofusca a visão dos motoristas. Para o meteorologista Ricardo Rodrigues, do Centro Estadual de Meteorologia do Instituto de Gestão das Águas e Clima (Cemba/ Ingá), a grande maioria destas queimadas é provocada pelo próprio homem que não tem cuidado com a natureza. “Se estiver na estrada fumando, joga a bitola de cigarro que bate na vegetação seca. E também por parte dos agricultores que realizam as queimadas para plantio”, destacou. Rodrigues enfatiza que as queimadas mesmo quando ocorrem de forma natural têm a participação do homem que joga lixo indiscriminadamente na vegetação. “As pessoas que vão fazer trilha jogam muito material que contribui para que isto ocorra. O vidro, por exemplo, quando o sol bate forte pode gerar fogo”, explicou. O meteorologista confessou que está alarmado com a grande incidência nesta época comparada com o ano passado devido à atuação de uma massa de ar quente e seco, que vem persistindo há vários dias sobre o Estado. “Nos primeiros 10 dias deste mês ocorreram 2.984 queimadas. Houve um aumento de 73% comparado com novembro de 2007. Os cuidados devem ser redobrados para quem transita pelas regiões Oeste, São Francisco, Chapada Diamantina e Sudoeste do Estado, apontadas pelo meteorologista Ricardo Rodrigues como locais de maior incidência das queimadas. Já a meteorologista Cláudia Valéria, do Inmet, afirma que a chuva que assola o sul do País ainda não está prevista para o Estado. A previsão é de que só vai ocorrer chuva na próxima semana, que poderá ser um período mais prolongado de chuva, como ocorre nesta época do ano.
Reforço para conter fogo na Chapada
O combate aos incêndios florestais na Chapada Diamantina ganhará, esta semana, o reforço de 70 bombeiros. Eles vão se juntar aos 400 homens envolvidos na operação, incluindo 350 brigadistas civis, coordenados pela Defesa Civil do Estado (Cordec), sediados no 11º Grupamento de Bombeiros de Lençóis, como informou, ontem, o capitão Jean Vianey. Segundo o relatório mais recente, emitido pelo Comando de Operações do Interior, o fogo atinge localidades de vinte e sete municípios da região, sendo que em maior proporção, nas localidades de Barro Branco (Lençóis), Cachoeira Encantada e Chapadinha (Itaeté), Baixão (Ibicoara), Vale do Pati e Gerais do Vieira (Andaraí), Serra do Gobira (Mucugê), e em Morro do Chapéu. Quatro aeronaves tipo air tractor, quatro helicópteros, quatro veículos projetados para combate ao fogo - cada um com capacidade para transportar quatro mil litros de água - e seis caminhonetes, além de um avião modelo Hercules C-130 cedido pela Força Aérea Brasileira, vêm dando suporte às equipes, nas frentes de combate. Hoje, no Aeroporto de Lençóis, haverá uma reunião de alinhamento, com representantes da Cordec, do 11º Grupamento de Bombeiros Militares, do Instituto do Meio Ambiente da Bahia (IMA), da Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) e da Casa Militar do Governo, órgãos que compõem o comando unificado da Operação Chapada sem Fogo, prefeitos da região e representantes dos brigadistas. Os incêndios florestais tiveram início em julho, mas a situação passou a se agravar a partir de 15 de agosto, com a ocorrência de focos na região oeste do Estado. No mês de setembro, os incêndios se tornaram mais intensos, exigindo, até o momento, intervenções em áreas dos municípios de Andaraí, Bonito, Ipupiara, Lençóis, Ibicoara, Mucugê, Itaetê, Rio de Contas, Wagner, Utinga, Seabra, Morro do Chapéu, Palmeiras, Iraquara, Santa Rita de Cássia, Formosa do Rio Preto, Macaúbas, Caturama, Érico Cardoso, Gentio do Ouro, Mulungú do Morro, Piatã, Barra do Mendes e Wanderley, além de Guanambi, Urandi e até de Itamaraju.
Fonte: Tribuna da Bahia
PT define fazer oposição a João Henrique
Tribuna da Bahia Notícias-----------------------
Em reunião realizada durante todo o dia de ontem, no hotel Golden Park, na Pituba, o PT resolveu lavar a roupa suja e tentar estancar as feridas da eleição. Pela manhã, a principal discussão foi sobre a relação do PT com os demais partidos da base aliada, especialmente o PMDB, com quem vem tendo uma relação entre tapas e beijos nos últimos dias. O encontro contou com a participação de membros dos diretórios municipal e estadual, dos vereadores eleitos e de deputados federais como Walter Pinheiro e Nelson Pelegrino. Segundo a vereadora Vânia Galvão, presidente do diretório municipal do PT, a discussão sobre a relação com o PMDB não teve uma conclusão, mas nada que indique uma ruptura. “No nosso entendimento, as discussões ainda estão em curso. Isso é um processo dinâmico que nós vamos continuar conversando. A discussão continua aberta”, avaliou Galvão. Contudo, antes mesmo do encontro a portas fechadas com os vereadores, à tarde, tanto ela quanto outras vozes já anunciavam a posição do PT em relação ao governo do prefeito João Henrique (PMDB), que derrotou o petista Walter Pinheiro. “As urnas nos levaram para a oposição. Mas não faremos uma oposição á cidade. É um projeto político”, ponderou Galvão. Vânia Galvão voltou a reclamar da “campanha agressiva feita pelo PMDB”, mas disse que no encontro realizado ontem o PT concluiu que saiu vitorioso da última eleição de Salvador. “O partido elegeu uma bancada com seis vereadores. Se considerarmos que o nosso candidato saiu com 3%, ele foi vitorioso”, avaliou. “Além disso, todos os prefeitos de capitais que disputaram o segundo turno foram reeleitos. Apenas o de Manaus (AM) não foi”, completou. A dirigente petista também fez uma comparação entre as eleições de 2004 e a de 2008 para mostrar que a tese de vitória também pode ser vista por este prisma. “Em 2004, João Henrique foi eleito com 75% dos votos com o apoio da esquerda. Agora, ele teve 58% dos votos com o apoio da direita”, argumentou. No sentido macro, Galvão também disse que o PT considerou o saldo da eleição em todo o Estado como positivo. Ela argumentou os 68 prefeitos que foram eleitos no último dia 5 de outubro, considerando que em 2004 o partido elegeu menos de 20 gestores municipais. Oposição ao PMDB na administração municipal, Galvão não quis opinar sobre a relação nos outros níveis entre petistas e peemedebistas. “Isso é com o governo estadual. Vai depender muito dos debates políticos. O processo é dinâmico”, admitiu. (Por Evandro Matos)
Partido vê reeleição de Wagner
À tarde, sem a presença da imprensa, a discussão foi sobre a posição que o partido vai adotar em relação à administração do prefeito João Henrique na Câmara de Vereadores e de que forma a bancada irá se posicionar. Sem qualquer declaração à imprensa, os vereadores foram chegando ao Golden Park para a última etapa do encontro dos petistas realizado durante todo o dia de ontem: Gilmar Santiago, Vânia Galvão, Carballal, Dr. Giovanni, Marta Rodrigues e Moisés Rocha. O presidente do diretório estadual do PT, Jonas Paulo, que esteve no encontro durante a manhã, também voltou para participar à tarde. Antes de entrar para a reunião, com um discurso conciliatório, ele destacou a importância do PMDB na base de sustentação do governador Jaques Wagner, mas ressaltou que “a eleição mostrou que o PT tem um projeto diferenciado”. Sem titubear, Jonas disse que o partido já trabalha a eleição de 2010. “O nosso interesse é construir uma candidatura de 2010 no plano estadual e federal. A nossa expectativa é ampliar a aliança para o centro. Agora, o PT tem o papel de protagonista do processo por ter o presidente Lula e o governador Wagner”, argumentou. Sem querer opinar sobre a real situação entre PT e PMDB, Jonas Paulo usou um tom diferente das suas declarações logo após a eleição municipal. O dirigente petista também declarou que o partido não fará uma oposição contra Salvador. “O Legislativo tem as suas regras e nós vamos ter uma postura de independência”, ponderou. Para ele, Salvador vive em função de parcerias e isso, por si só, já dificulta qualquer afastamento entre os dois partidos. “Salvador vive de parcerias de investimentos estaduais e federais. Obviamente, o PT não vai ficar contra. Mas nós vamos ter uma postura crítica, sempre atentos para que os recursos dos governos Wagner e Lula cheguem a Salvador”, alertou. Mesmo fugindo de qualquer polêmica sobre o futuro da relação entre PT e o PMDB, Jonas Paulo se posicionou. “Vamos seguir a nossa trilha para construir a reeleição de Wagner. Para isso, contamos com todos que querem marchar nessa direção”, avaliou ele. De acordo com o petista, quem quiser fazer parte desse processo, vai precisar se definir logo. Por quê? “O momento de construir essas condições é agora”, respondeu. (Por Evandro Matos)
Orçamento federal terá, desta vez, emendas de populares
A Comissão Mista do Orçamento do Congresso Nacional realizou ontem, na Assembléia Legislativa, audiência pública para recolher sugestões de emendas populares dos Estados da Bahia e Sergipe ao orçamento da União para 2009. O presidente da comissão, deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS), disse que “o estímulo à participação do cidadão é um passo importante em direção ao orçamento impositivo, porque cria um constrangimento e fica difícil para o governo federal deixar de realizar uma liberação de recursos indicada por um segmento da população”. Segundo o parlamentar gaúcho, “o Executivo teima em não cumprir o orçamento”, e o estabelecimento das emendas populares constitui “um grande avanço” na medida em que significa maior transparência nos investimentos federais. “A elaboração e a execução orçamentárias não podem ser assuntos proibitivos para o cidadão comum”, disse Mendes, lembrando que as sugestões ganharão força porque serão apresentadas como emendas de bancadas, contando com a força de toda a representação política de cada Estado. O relator do orçamento federal para o próximo ano, senador Delcídio Amaral (PT-MS), também presente à audiência, afirmou que a iniciativa, em todos os Estados onde já ocorreu, contou com ampla participação dos movimentos sociais e lideranças comunitárias, caracterizando uma importante aproximação entre a sociedade e a destinação dos recursos públicos. “Vamos acabar com o conceito de caixa-preta que o orçamento sempre teve. Ficou determinado que anualmente pelo menos uma emenda de bancada terá origem popular, o que não significa que deve ser apenas uma”, explicou. O orçamento de 2009 está fixado em R$ 1,67 trilhão, embora, informou Delcídio, devido às verbas previstas para custeio e rolagem da dívida pública, exista um “engessamento” de 90%, sendo por isso, “muito pequena a margem de atuação” dos parlamentares. A Bahia foi contemplada com cerca de R$ 3 bilhões no orçamento da União, e entre os maiores investimentos estão o metrô de Salvador, com R$ 101,5 milhões para o trecho até Pirajá, urbanização de assentamentos rurais e urbanos (R$ 90,8 milhões), sistemas de abastecimento de água para cidades da Região Metropolitana com mais de 50 mil habitantes (R$ 45 milhões), esgotamento sanitário também para cidades da RMS e regiões integradas (R$ 108 milhões) e melhoria na hidrovia do São Francisco, trecho Ibotirama-Juazeiro (R$ 29 milhões). O deputado federal Luiz Carreira (DEM-BA),destacou ainda os recursos que a Petrobras empregará para modernização da produção na Refinaria Landulpho Alves, em Mataripe, da ordem de R$ 1,75 bilhão, além daqueles reservados para os projetos de irrigação Salitre e Baixio de Irecê (R$ 60 milhões cada um) e para lotes em áreas de reassentamento decorrentes das obras da usina de Itaparica, que alcançam R$ 161 milhões. (Luis Augusto Gomes)
Pinheiro anuncia investimentos para a criação da Universidade
O deputado federal Walter Pinheiro (PT-BA), vice-líder do governo Lula nas questões do Orçamento no Congresso, informou que serão assegurados recursos do Orçamento de 2009 para a criação da quarta instituição de ensino superior no Estado, a Universidade Federal do Oeste Baiano. A afirmação foi feita na manhã de ontem, durante seminário regional da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional que reuniu autoridades, políticos, lideranças e sociedade civil dos Estados de Sergipe e Bahia no plenário da Assembléia Legislativa da Bahia. Além de elogiar a proposta das audiências públicas da CMO, que inovou ao permitir emendas populares, Pinheiro também vê na iniciativa um incentivo à desmisti-ficação do processo orçamentário. “O orçamento tem que deixar de ser visto como uma caixa preta”, disse o deputado, que teve participação destacada na expansão do ensino superior na Bahia, como a criação da Universidade Federal do Recôncavo Baiano e da Universidade Federal do Vale do São Francisco. Sob a coordenação do presidente da CMO, deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), e com a participação do relator-geral do Projeto de Lei Orçamentária de 2009, senador Delcídio Amaral (PT-MS), entre outros integrantes da comissão, a audiência pública ouviu as demandas dos participantes dos dois Estados, que aplaudiram Pinheiro quando o petista solicitou cooperação e integração das bancadas dos dois entes da federação para ações importantes, como as que objetivam benfei-torias na BR-235. “Ela é vital para o desenvolvimento regional”, disse. Pinheiro destacou ainda o empenho da bancada baiana para garantia da ampliação do orçamento para o Estado nas áreas de Educação, Saúde, Infra-estrutura Urbana, entre outras. A CMO já realizou debates em Pernambuco, Ceará, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Goiás, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rondônia e no Rio de Janeiro. De Salvador, os representantes da comissão seguiram para outra audiência em Palmas, no Tocantins.
Justiça pode rever decisão sobre Pituaçu
O desembargador José Olegário Monção Caldas vai definir amanhã se aceita as argumentações da Procuradoria Geral do Estado contra a sua decisão, no último dia 4, que concedeu efeito suspensivo ao agravo do Ministério Público, determinando a suspensão imediata das obras do Estádio Roberto Santos (Pituaçu). A avaliação da documentação foi adiada em razão de a própria Procuradoria ter retirado o processo da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça no dia da publicação da decisão do desembargador, que considerou a atitude dos procuradores “não muito ortodoxa”, pois somente às 16h15 de ontem ele foi devolvido. O desembargador recebeu ontem à tarde em seu gabinete a visita do procurador-geral, Rui Moraes Cruz, e da procuradora Bárbara Camardelli, que apresentaram novas justificativas para o pedido, alegando que o Ministério Público exorbitou dos limites de suas atribuições ao acusar os órgãos estaduais de práticas ilegais inexistentes. Os procuradores afirmaram ainda que desde o começo o MP participou de todo o processo de licitação, contratação das obras e projetos, recebendo toda a documentação, não tendo motivos para requerer a ação. Ao justificar o seu voto, no dia 4 passado, o desembargador José Olegário Monção Caldas, relator do processo, afirmou não ter vislumbrado que as obras para a requalificação de Pituaçu estivessem enquadradas em qualquer das hipóteses legais de dispensa de licitação, concedendo efeito suspensivo ao agravo do Ministério Público, determinando a suspensão dos trabalhos no estádio, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. O governo do Estado, a Superintendência de Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) e a Companhia de Desenvolvimento do Estado da Bahia (Conder) foram intimados a prestar informações sobre o atual estado da obra, não apenas no seu aspecto físico, no prazo máximo de 10 dias. De acordo com o MP, não houve uma situação emergencial que justificasse as diversas dispensas da licitação, já que o calendário esportivo baiano está sendo realizado normalmente, independente da utilização do estádio.
Fonte: Tribuna da Bahia
Em reunião realizada durante todo o dia de ontem, no hotel Golden Park, na Pituba, o PT resolveu lavar a roupa suja e tentar estancar as feridas da eleição. Pela manhã, a principal discussão foi sobre a relação do PT com os demais partidos da base aliada, especialmente o PMDB, com quem vem tendo uma relação entre tapas e beijos nos últimos dias. O encontro contou com a participação de membros dos diretórios municipal e estadual, dos vereadores eleitos e de deputados federais como Walter Pinheiro e Nelson Pelegrino. Segundo a vereadora Vânia Galvão, presidente do diretório municipal do PT, a discussão sobre a relação com o PMDB não teve uma conclusão, mas nada que indique uma ruptura. “No nosso entendimento, as discussões ainda estão em curso. Isso é um processo dinâmico que nós vamos continuar conversando. A discussão continua aberta”, avaliou Galvão. Contudo, antes mesmo do encontro a portas fechadas com os vereadores, à tarde, tanto ela quanto outras vozes já anunciavam a posição do PT em relação ao governo do prefeito João Henrique (PMDB), que derrotou o petista Walter Pinheiro. “As urnas nos levaram para a oposição. Mas não faremos uma oposição á cidade. É um projeto político”, ponderou Galvão. Vânia Galvão voltou a reclamar da “campanha agressiva feita pelo PMDB”, mas disse que no encontro realizado ontem o PT concluiu que saiu vitorioso da última eleição de Salvador. “O partido elegeu uma bancada com seis vereadores. Se considerarmos que o nosso candidato saiu com 3%, ele foi vitorioso”, avaliou. “Além disso, todos os prefeitos de capitais que disputaram o segundo turno foram reeleitos. Apenas o de Manaus (AM) não foi”, completou. A dirigente petista também fez uma comparação entre as eleições de 2004 e a de 2008 para mostrar que a tese de vitória também pode ser vista por este prisma. “Em 2004, João Henrique foi eleito com 75% dos votos com o apoio da esquerda. Agora, ele teve 58% dos votos com o apoio da direita”, argumentou. No sentido macro, Galvão também disse que o PT considerou o saldo da eleição em todo o Estado como positivo. Ela argumentou os 68 prefeitos que foram eleitos no último dia 5 de outubro, considerando que em 2004 o partido elegeu menos de 20 gestores municipais. Oposição ao PMDB na administração municipal, Galvão não quis opinar sobre a relação nos outros níveis entre petistas e peemedebistas. “Isso é com o governo estadual. Vai depender muito dos debates políticos. O processo é dinâmico”, admitiu. (Por Evandro Matos)
Partido vê reeleição de Wagner
À tarde, sem a presença da imprensa, a discussão foi sobre a posição que o partido vai adotar em relação à administração do prefeito João Henrique na Câmara de Vereadores e de que forma a bancada irá se posicionar. Sem qualquer declaração à imprensa, os vereadores foram chegando ao Golden Park para a última etapa do encontro dos petistas realizado durante todo o dia de ontem: Gilmar Santiago, Vânia Galvão, Carballal, Dr. Giovanni, Marta Rodrigues e Moisés Rocha. O presidente do diretório estadual do PT, Jonas Paulo, que esteve no encontro durante a manhã, também voltou para participar à tarde. Antes de entrar para a reunião, com um discurso conciliatório, ele destacou a importância do PMDB na base de sustentação do governador Jaques Wagner, mas ressaltou que “a eleição mostrou que o PT tem um projeto diferenciado”. Sem titubear, Jonas disse que o partido já trabalha a eleição de 2010. “O nosso interesse é construir uma candidatura de 2010 no plano estadual e federal. A nossa expectativa é ampliar a aliança para o centro. Agora, o PT tem o papel de protagonista do processo por ter o presidente Lula e o governador Wagner”, argumentou. Sem querer opinar sobre a real situação entre PT e PMDB, Jonas Paulo usou um tom diferente das suas declarações logo após a eleição municipal. O dirigente petista também declarou que o partido não fará uma oposição contra Salvador. “O Legislativo tem as suas regras e nós vamos ter uma postura de independência”, ponderou. Para ele, Salvador vive em função de parcerias e isso, por si só, já dificulta qualquer afastamento entre os dois partidos. “Salvador vive de parcerias de investimentos estaduais e federais. Obviamente, o PT não vai ficar contra. Mas nós vamos ter uma postura crítica, sempre atentos para que os recursos dos governos Wagner e Lula cheguem a Salvador”, alertou. Mesmo fugindo de qualquer polêmica sobre o futuro da relação entre PT e o PMDB, Jonas Paulo se posicionou. “Vamos seguir a nossa trilha para construir a reeleição de Wagner. Para isso, contamos com todos que querem marchar nessa direção”, avaliou ele. De acordo com o petista, quem quiser fazer parte desse processo, vai precisar se definir logo. Por quê? “O momento de construir essas condições é agora”, respondeu. (Por Evandro Matos)
Orçamento federal terá, desta vez, emendas de populares
A Comissão Mista do Orçamento do Congresso Nacional realizou ontem, na Assembléia Legislativa, audiência pública para recolher sugestões de emendas populares dos Estados da Bahia e Sergipe ao orçamento da União para 2009. O presidente da comissão, deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS), disse que “o estímulo à participação do cidadão é um passo importante em direção ao orçamento impositivo, porque cria um constrangimento e fica difícil para o governo federal deixar de realizar uma liberação de recursos indicada por um segmento da população”. Segundo o parlamentar gaúcho, “o Executivo teima em não cumprir o orçamento”, e o estabelecimento das emendas populares constitui “um grande avanço” na medida em que significa maior transparência nos investimentos federais. “A elaboração e a execução orçamentárias não podem ser assuntos proibitivos para o cidadão comum”, disse Mendes, lembrando que as sugestões ganharão força porque serão apresentadas como emendas de bancadas, contando com a força de toda a representação política de cada Estado. O relator do orçamento federal para o próximo ano, senador Delcídio Amaral (PT-MS), também presente à audiência, afirmou que a iniciativa, em todos os Estados onde já ocorreu, contou com ampla participação dos movimentos sociais e lideranças comunitárias, caracterizando uma importante aproximação entre a sociedade e a destinação dos recursos públicos. “Vamos acabar com o conceito de caixa-preta que o orçamento sempre teve. Ficou determinado que anualmente pelo menos uma emenda de bancada terá origem popular, o que não significa que deve ser apenas uma”, explicou. O orçamento de 2009 está fixado em R$ 1,67 trilhão, embora, informou Delcídio, devido às verbas previstas para custeio e rolagem da dívida pública, exista um “engessamento” de 90%, sendo por isso, “muito pequena a margem de atuação” dos parlamentares. A Bahia foi contemplada com cerca de R$ 3 bilhões no orçamento da União, e entre os maiores investimentos estão o metrô de Salvador, com R$ 101,5 milhões para o trecho até Pirajá, urbanização de assentamentos rurais e urbanos (R$ 90,8 milhões), sistemas de abastecimento de água para cidades da Região Metropolitana com mais de 50 mil habitantes (R$ 45 milhões), esgotamento sanitário também para cidades da RMS e regiões integradas (R$ 108 milhões) e melhoria na hidrovia do São Francisco, trecho Ibotirama-Juazeiro (R$ 29 milhões). O deputado federal Luiz Carreira (DEM-BA),destacou ainda os recursos que a Petrobras empregará para modernização da produção na Refinaria Landulpho Alves, em Mataripe, da ordem de R$ 1,75 bilhão, além daqueles reservados para os projetos de irrigação Salitre e Baixio de Irecê (R$ 60 milhões cada um) e para lotes em áreas de reassentamento decorrentes das obras da usina de Itaparica, que alcançam R$ 161 milhões. (Luis Augusto Gomes)
Pinheiro anuncia investimentos para a criação da Universidade
O deputado federal Walter Pinheiro (PT-BA), vice-líder do governo Lula nas questões do Orçamento no Congresso, informou que serão assegurados recursos do Orçamento de 2009 para a criação da quarta instituição de ensino superior no Estado, a Universidade Federal do Oeste Baiano. A afirmação foi feita na manhã de ontem, durante seminário regional da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional que reuniu autoridades, políticos, lideranças e sociedade civil dos Estados de Sergipe e Bahia no plenário da Assembléia Legislativa da Bahia. Além de elogiar a proposta das audiências públicas da CMO, que inovou ao permitir emendas populares, Pinheiro também vê na iniciativa um incentivo à desmisti-ficação do processo orçamentário. “O orçamento tem que deixar de ser visto como uma caixa preta”, disse o deputado, que teve participação destacada na expansão do ensino superior na Bahia, como a criação da Universidade Federal do Recôncavo Baiano e da Universidade Federal do Vale do São Francisco. Sob a coordenação do presidente da CMO, deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), e com a participação do relator-geral do Projeto de Lei Orçamentária de 2009, senador Delcídio Amaral (PT-MS), entre outros integrantes da comissão, a audiência pública ouviu as demandas dos participantes dos dois Estados, que aplaudiram Pinheiro quando o petista solicitou cooperação e integração das bancadas dos dois entes da federação para ações importantes, como as que objetivam benfei-torias na BR-235. “Ela é vital para o desenvolvimento regional”, disse. Pinheiro destacou ainda o empenho da bancada baiana para garantia da ampliação do orçamento para o Estado nas áreas de Educação, Saúde, Infra-estrutura Urbana, entre outras. A CMO já realizou debates em Pernambuco, Ceará, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Goiás, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rondônia e no Rio de Janeiro. De Salvador, os representantes da comissão seguiram para outra audiência em Palmas, no Tocantins.
Justiça pode rever decisão sobre Pituaçu
O desembargador José Olegário Monção Caldas vai definir amanhã se aceita as argumentações da Procuradoria Geral do Estado contra a sua decisão, no último dia 4, que concedeu efeito suspensivo ao agravo do Ministério Público, determinando a suspensão imediata das obras do Estádio Roberto Santos (Pituaçu). A avaliação da documentação foi adiada em razão de a própria Procuradoria ter retirado o processo da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça no dia da publicação da decisão do desembargador, que considerou a atitude dos procuradores “não muito ortodoxa”, pois somente às 16h15 de ontem ele foi devolvido. O desembargador recebeu ontem à tarde em seu gabinete a visita do procurador-geral, Rui Moraes Cruz, e da procuradora Bárbara Camardelli, que apresentaram novas justificativas para o pedido, alegando que o Ministério Público exorbitou dos limites de suas atribuições ao acusar os órgãos estaduais de práticas ilegais inexistentes. Os procuradores afirmaram ainda que desde o começo o MP participou de todo o processo de licitação, contratação das obras e projetos, recebendo toda a documentação, não tendo motivos para requerer a ação. Ao justificar o seu voto, no dia 4 passado, o desembargador José Olegário Monção Caldas, relator do processo, afirmou não ter vislumbrado que as obras para a requalificação de Pituaçu estivessem enquadradas em qualquer das hipóteses legais de dispensa de licitação, concedendo efeito suspensivo ao agravo do Ministério Público, determinando a suspensão dos trabalhos no estádio, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. O governo do Estado, a Superintendência de Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) e a Companhia de Desenvolvimento do Estado da Bahia (Conder) foram intimados a prestar informações sobre o atual estado da obra, não apenas no seu aspecto físico, no prazo máximo de 10 dias. De acordo com o MP, não houve uma situação emergencial que justificasse as diversas dispensas da licitação, já que o calendário esportivo baiano está sendo realizado normalmente, independente da utilização do estádio.
Fonte: Tribuna da Bahia
Genro: documentos da Abin apreendidos estão seguros
Agencia Estado
O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou hoje que os documentos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) apreendidos pela Polícia Federal (PF) estão lacrados e só serão abertos na presença de representantes da Abin. Genro contou que deu essa garantia ao ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix, a quem a Abin é subordinada, que o procurou preocupado com o material apreendido. Segundo o ministro, o general Félix argumentou que poderiam estar nas mãos da PF documentos que não são relacionados com o inquérito sobre a Operação Satiagraha e que precisam do sigilo preservado.O ministro descartou erro da PF na apreensão e disse que os agentes cumpriram mandado judicial. "Estamos dando garantia ao ministro Félix de que não haverá perigo de serem abertos documentos com informações que tenham de ser reservadas", disse Genro, ao deixar o gabinete do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), com quem se reuniu hoje para, segundo ele, tratar de projetos que o ministério tem interesse que sejam votados até o final do ano.Tarso Genro evitou comentar a revelação publicada hoje pelo jornal O Estado de S.Paulo de que agentes da Abin que trabalharam na Operação Satiagraha teriam usado senhas restritas a policiais federais para entrar no Sistema Guardião, a máquina de grampos da PF. O ministro da Justiça disse apenas que o fato é objeto de apuração.Genro afirmou que a investigação da corregedoria da PF sobre irregularidades na operação comandada pelo delegado Protógenes Queiroz não sufocou as investigações contra o banqueiro Daniel Dantas, alvo da Satiagraha. Segundo Genro, o primeiro inquérito envolvendo Dantas já está na Justiça e um segundo deve ser enviado em breve. "O trabalho está finalizado", afirmou o ministro. "Não há protecionismo nem para os agentes nem para o objeto dos inquéritos."
Fonte: A Tarde
O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou hoje que os documentos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) apreendidos pela Polícia Federal (PF) estão lacrados e só serão abertos na presença de representantes da Abin. Genro contou que deu essa garantia ao ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix, a quem a Abin é subordinada, que o procurou preocupado com o material apreendido. Segundo o ministro, o general Félix argumentou que poderiam estar nas mãos da PF documentos que não são relacionados com o inquérito sobre a Operação Satiagraha e que precisam do sigilo preservado.O ministro descartou erro da PF na apreensão e disse que os agentes cumpriram mandado judicial. "Estamos dando garantia ao ministro Félix de que não haverá perigo de serem abertos documentos com informações que tenham de ser reservadas", disse Genro, ao deixar o gabinete do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), com quem se reuniu hoje para, segundo ele, tratar de projetos que o ministério tem interesse que sejam votados até o final do ano.Tarso Genro evitou comentar a revelação publicada hoje pelo jornal O Estado de S.Paulo de que agentes da Abin que trabalharam na Operação Satiagraha teriam usado senhas restritas a policiais federais para entrar no Sistema Guardião, a máquina de grampos da PF. O ministro da Justiça disse apenas que o fato é objeto de apuração.Genro afirmou que a investigação da corregedoria da PF sobre irregularidades na operação comandada pelo delegado Protógenes Queiroz não sufocou as investigações contra o banqueiro Daniel Dantas, alvo da Satiagraha. Segundo Genro, o primeiro inquérito envolvendo Dantas já está na Justiça e um segundo deve ser enviado em breve. "O trabalho está finalizado", afirmou o ministro. "Não há protecionismo nem para os agentes nem para o objeto dos inquéritos."
Fonte: A Tarde
Juiz Fausto De Sanctis rebate críticas e diz que não pertence ao "faz-de-conta"
O juiz da 6ª Vara Criminal Federal, Fausto De Sanctis, responsável pelo processo em que o banqueiro Daniel Dantas é acusado de crimes financeiros e corrupção, aproveitou palestra no Rio para responder às críticas que tem enfrentado. "Não pertenço ao faz-de-conta" e "me recuso a me constituir à humilde condição de esponja" foram duas das frases de De Sanctis, para quem, também, a Constituição "é um modelo, nada mais que isso". O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, o MPF (Ministério Público Federal), o TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) e a operação Satiagraha são citados no texto. A notícia foi destaque nos principais jornais do país.
Fonte: Última Instância
Fonte: Última Instância
segunda-feira, novembro 10, 2008
Disputa por cadeira divide PMDB
No embalo das urnas, senadores tentam manter presidência do Congresso para reequilibrar jogo com deputados
BRASÍLIA - A disputa pela cadeira de presidente do Congresso embute uma disputa de bastidor em que se confrontam dois PMDBs: o da Câmara e o do Senado. No embalo das urnas, que reforçaram o prestígio da cúpula da Câmara - caso da vitória do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), contra o PT em Salvador -, senadores tentam manter a presidência da Casa para reequilibrar o jogo de poder com os deputados. Querem que a fatura seja debitada na conta do PT do senador Tião Viana (AC), já em campanha pela presidência do Senado.
Nesse cenário de disputa interna permanente, a presidência do Senado é vista como uma forma de reforçar o cacife dos senadores, para que possam manter a primazia sobre os deputados na relação com o governo. Além disso, os peemedebistas avaliam que ceder a presidência ao PT pelos próximos dois anos não será bom negócio na hora de partilhar os postos de poder do Congresso.
Os cargos que dão mais visibilidade aos senadores ganham peso com a aproximação das eleições de 2010, quando dois terços do Senado serão renovados. No PMDB, a preocupação é proporcionalmente maior: atinge 85% da bancada. Dos 20 senadores do partido, só três têm mandato até 2014. Os outros 17 terão de disputar suas pretensões nas urnas em 2010.
Benefícios
O valor da cadeira de presidente está na convicção de que será mais fácil negociar o comando das comissões técnicas e as relatorias de projetos importantes. "Precisamos do presidente para ter boas comissões e conseguir boas relatorias", resume, sem rodeios, o senador Wellington Salgado (PMDB-MG).
A partir do mesmo raciocínio, o senador Lobão Filho (PMDB-MA), que assumiu na condição de suplente a vaga do pai e ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, diz que o PMDB "tem de ter candidato".
Ele acredita que o nome que está hoje "acima dos partidos" é o do senador José Sarney (PMDB-AP). "Ele representa a instituição, como já disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva." Sarney encarna, hoje, a esperança da bancada de encurtar o caminho da vitória na sucessão do Congresso.
A expectativa é de que o próprio Palácio do Planalto ajude a tirar Viana da disputa, em favor de Sarney. Setores do PMDB e do governo trabalham para convencer Lula de que a melhor solução para o governo é manter um peemedebista à frente do Senado.
O argumento nesse caso é que, com um petista sentado na cadeira de presidente, a oposição fará do Senado a sua última trincheira, dificultando a vida do governo em tempos de crise financeira internacional. Não há dúvidas de que a tensão entre governo e oposição será crescente até as eleições, com uma agravante no Senado: o Planalto não conta ali com maioria folgada de votos, como na Câmara. Além disso, o DEM já avisou que lançará um nome na disputa, caso o PMDB não apresentar candidato.
"Nona geração"
O PT, até agora, não dá sinais de que pode abandonar a corrida sucessória. Ao contrário: Viana dedicou-se à campanha nos últimos dias para apressar o anúncio público do apoio de partidos aliados ao seu nome. "A candidatura está consolidada no PT e agrega apoios dentro do PMDB e na oposição", diz a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC).
De fato, tanto o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) quanto o tucano Tasso Jereissati (CE) já declararam a disposição de votar no candidato do PT. As adesões estimulam petistas a cobrar do PMDB que retribua a lealdade e a solidariedade emprestada pelo PT na defesa de mais espaço ao aliado na coalizão de governo.
"O presidente Sarney é um quadro político inigualável, tem a mais rica experiência da Casa e uma vivência insubstituível", elogia o senador Aloizio Mercadante (PT-SP). Ato contínuo, porém, sugere ao "grande arquiteto da nossa aliança" que abra espaço à nova geração.
"O papel do presidente Sarney é fundamental e tudo deve ser negociado com ele. Mas é importante que novas lideranças possam se constituir, com Sarney mantendo o papel de aconselhamento", completa Mercadante. Ele entende que Viana se preparou para disputar a sucessão a partir da vivência que teve como membro da Mesa Diretora e, depois, como substituto de Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência.
"Ele foi testado na crise e tem ótima relação com Sarney. Como está sempre disposto a ouvi-lo, o espaço para o aconselhamento está garantido", insiste o petista. Não é o que pensam os senadores peemedebistas. "O PMDB vai encontrar um candidato de qualquer maneira. Se não for o Sarney, será outro", diz Salgado.
Para o grupo mais ligado a Renan e a Sarney, a balança interna de poder pende para a Câmara, porque o comando nacional do partido já está nas mãos do deputado Michel Temer (SP), que hoje concorre à presidência da Casa. Essa ala também reclama da proximidade entre os deputados e o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), facilitada pelo parentesco do senador com o líder peemedebista na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).
A queixa contra Garibaldi é de que ele faria "mais o jogo da Câmara que o do Senado". Daí a convicção de que um presidente do Senado petista fará mais o jogo do PT que o do PMDB. É isso que os peemedebistas querem evitar a todo custo.
Fonte: Tribuna da Imprensa
BRASÍLIA - A disputa pela cadeira de presidente do Congresso embute uma disputa de bastidor em que se confrontam dois PMDBs: o da Câmara e o do Senado. No embalo das urnas, que reforçaram o prestígio da cúpula da Câmara - caso da vitória do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), contra o PT em Salvador -, senadores tentam manter a presidência da Casa para reequilibrar o jogo de poder com os deputados. Querem que a fatura seja debitada na conta do PT do senador Tião Viana (AC), já em campanha pela presidência do Senado.
Nesse cenário de disputa interna permanente, a presidência do Senado é vista como uma forma de reforçar o cacife dos senadores, para que possam manter a primazia sobre os deputados na relação com o governo. Além disso, os peemedebistas avaliam que ceder a presidência ao PT pelos próximos dois anos não será bom negócio na hora de partilhar os postos de poder do Congresso.
Os cargos que dão mais visibilidade aos senadores ganham peso com a aproximação das eleições de 2010, quando dois terços do Senado serão renovados. No PMDB, a preocupação é proporcionalmente maior: atinge 85% da bancada. Dos 20 senadores do partido, só três têm mandato até 2014. Os outros 17 terão de disputar suas pretensões nas urnas em 2010.
Benefícios
O valor da cadeira de presidente está na convicção de que será mais fácil negociar o comando das comissões técnicas e as relatorias de projetos importantes. "Precisamos do presidente para ter boas comissões e conseguir boas relatorias", resume, sem rodeios, o senador Wellington Salgado (PMDB-MG).
A partir do mesmo raciocínio, o senador Lobão Filho (PMDB-MA), que assumiu na condição de suplente a vaga do pai e ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, diz que o PMDB "tem de ter candidato".
Ele acredita que o nome que está hoje "acima dos partidos" é o do senador José Sarney (PMDB-AP). "Ele representa a instituição, como já disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva." Sarney encarna, hoje, a esperança da bancada de encurtar o caminho da vitória na sucessão do Congresso.
A expectativa é de que o próprio Palácio do Planalto ajude a tirar Viana da disputa, em favor de Sarney. Setores do PMDB e do governo trabalham para convencer Lula de que a melhor solução para o governo é manter um peemedebista à frente do Senado.
O argumento nesse caso é que, com um petista sentado na cadeira de presidente, a oposição fará do Senado a sua última trincheira, dificultando a vida do governo em tempos de crise financeira internacional. Não há dúvidas de que a tensão entre governo e oposição será crescente até as eleições, com uma agravante no Senado: o Planalto não conta ali com maioria folgada de votos, como na Câmara. Além disso, o DEM já avisou que lançará um nome na disputa, caso o PMDB não apresentar candidato.
"Nona geração"
O PT, até agora, não dá sinais de que pode abandonar a corrida sucessória. Ao contrário: Viana dedicou-se à campanha nos últimos dias para apressar o anúncio público do apoio de partidos aliados ao seu nome. "A candidatura está consolidada no PT e agrega apoios dentro do PMDB e na oposição", diz a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC).
De fato, tanto o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) quanto o tucano Tasso Jereissati (CE) já declararam a disposição de votar no candidato do PT. As adesões estimulam petistas a cobrar do PMDB que retribua a lealdade e a solidariedade emprestada pelo PT na defesa de mais espaço ao aliado na coalizão de governo.
"O presidente Sarney é um quadro político inigualável, tem a mais rica experiência da Casa e uma vivência insubstituível", elogia o senador Aloizio Mercadante (PT-SP). Ato contínuo, porém, sugere ao "grande arquiteto da nossa aliança" que abra espaço à nova geração.
"O papel do presidente Sarney é fundamental e tudo deve ser negociado com ele. Mas é importante que novas lideranças possam se constituir, com Sarney mantendo o papel de aconselhamento", completa Mercadante. Ele entende que Viana se preparou para disputar a sucessão a partir da vivência que teve como membro da Mesa Diretora e, depois, como substituto de Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência.
"Ele foi testado na crise e tem ótima relação com Sarney. Como está sempre disposto a ouvi-lo, o espaço para o aconselhamento está garantido", insiste o petista. Não é o que pensam os senadores peemedebistas. "O PMDB vai encontrar um candidato de qualquer maneira. Se não for o Sarney, será outro", diz Salgado.
Para o grupo mais ligado a Renan e a Sarney, a balança interna de poder pende para a Câmara, porque o comando nacional do partido já está nas mãos do deputado Michel Temer (SP), que hoje concorre à presidência da Casa. Essa ala também reclama da proximidade entre os deputados e o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), facilitada pelo parentesco do senador com o líder peemedebista na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).
A queixa contra Garibaldi é de que ele faria "mais o jogo da Câmara que o do Senado". Daí a convicção de que um presidente do Senado petista fará mais o jogo do PT que o do PMDB. É isso que os peemedebistas querem evitar a todo custo.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Alckmin: PT tem urticária quando se discute ética
BRASÍLIA - A antecipação do debate para a campanha presidencial de 2010 já produz faíscas entre o PT e o PSDB. Irritado com as críticas do assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, que o chamou de "picolé" sem charme, o ex-governador Geraldo Alckmin decidiu entrar na briga. "O PT tem urticária quando a discussão é sobre ética e eficiência no gasto público", reagiu.
Candidato derrotado do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Alckmin rebateu as afirmações de Garcia, que ironizou o "choque de gestão" adotado em sua administração à frente do Palácio dos Bandeirantes (2001 a 2006) ao criticar o governador de Minas, Aécio Neves.
"O governo Lula não aproveitou o bom momento da economia para fazer as reformas e colhe os frutos do que o PSDB plantou", atacou. As estocadas na direção do PSDB marcaram o encontro de sexta-feira do Diretório Nacional petista, que decidiu apressar a "construção" da candidatura da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao Palácio do Planalto.
Convencida de que é preciso aumentar a polarização com Aécio e com o governador de São Paulo, José Serra - os dois pré-candidatos tucanos à Presidência -, a cúpula do PT renovou os ataques ao "choque de gestão" e às privatizações defendidas pelo PSDB.
No intervalo da reunião, Garcia afirmou que Aécio "não disse a que veio" e repete "com mais charme" o choque de gestão levado a cabo por Alckmin. "Até porque com menos charme seria impossível", alfinetou. Para Garcia, que também é vice-presidente do PT, Alckmin "acabou" quando foi confrontado com a "campanha substantiva" do prefeito Gilberto Kassab (DEM).
"O picolé derreteu", resumiu, numa referência ao apelido do tucano. "A solução dos problemas nacionais não é questão de charme, é de seriedade", devolveu Alckmin. "Princípios, valores e eficiência devem ser tratados com seriedade, e não com deboche."
Em reunião com tucanos, Aécio disse não ter tido a intenção de atacar o presidente quando afirmou, na quarta-feira, que o governo "pôs a ética debaixo do tapete" e que "seria perverso para o Brasil mais quatro anos disso que está aí". Foram as declarações de Aécio que provocaram as reações de Garcia.
Alckmin, porém, jogou mais combustível na briga: disse que "o PT começa perdendo" o debate sobre o enfrentamento da crise financeira ao insistir no bombardeio ao choque de gestão. "Para reduzir a carga tributária, melhorar a saúde, a educação e evitar os desperdícios, é preciso eficiência."
Fonte: Tribuna da Imprensa
Candidato derrotado do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Alckmin rebateu as afirmações de Garcia, que ironizou o "choque de gestão" adotado em sua administração à frente do Palácio dos Bandeirantes (2001 a 2006) ao criticar o governador de Minas, Aécio Neves.
"O governo Lula não aproveitou o bom momento da economia para fazer as reformas e colhe os frutos do que o PSDB plantou", atacou. As estocadas na direção do PSDB marcaram o encontro de sexta-feira do Diretório Nacional petista, que decidiu apressar a "construção" da candidatura da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao Palácio do Planalto.
Convencida de que é preciso aumentar a polarização com Aécio e com o governador de São Paulo, José Serra - os dois pré-candidatos tucanos à Presidência -, a cúpula do PT renovou os ataques ao "choque de gestão" e às privatizações defendidas pelo PSDB.
No intervalo da reunião, Garcia afirmou que Aécio "não disse a que veio" e repete "com mais charme" o choque de gestão levado a cabo por Alckmin. "Até porque com menos charme seria impossível", alfinetou. Para Garcia, que também é vice-presidente do PT, Alckmin "acabou" quando foi confrontado com a "campanha substantiva" do prefeito Gilberto Kassab (DEM).
"O picolé derreteu", resumiu, numa referência ao apelido do tucano. "A solução dos problemas nacionais não é questão de charme, é de seriedade", devolveu Alckmin. "Princípios, valores e eficiência devem ser tratados com seriedade, e não com deboche."
Em reunião com tucanos, Aécio disse não ter tido a intenção de atacar o presidente quando afirmou, na quarta-feira, que o governo "pôs a ética debaixo do tapete" e que "seria perverso para o Brasil mais quatro anos disso que está aí". Foram as declarações de Aécio que provocaram as reações de Garcia.
Alckmin, porém, jogou mais combustível na briga: disse que "o PT começa perdendo" o debate sobre o enfrentamento da crise financeira ao insistir no bombardeio ao choque de gestão. "Para reduzir a carga tributária, melhorar a saúde, a educação e evitar os desperdícios, é preciso eficiência."
Fonte: Tribuna da Imprensa
PT avalia eleição e relação com o PMDB
Tribuna da Bahia Notícias-----------------------
A executiva municipal do PT se reúne hoje, às 9h, no Golden Park, para avaliar o resultado da última eleição de Salvador, assim como a conjuntura e as relações do partido com as demais legendas, em especial com o PMDB, e a forma de posicionamento ante o governo do prefeito João Henrique Carneiro. Além dos vereadores eleitos, participarão deputados federais, como Walter Pinheiro e Nelson Pelegrino, que têm base em Salvador, e os presidentes dos diretórios municipal e estadual, Vânia Galvão e Jonas Paulo, respectivamente. O PT quer discutir ainda a eleição que vai definir a nova composição da Mesa Diretora da Câmara e a estruturação da bancada municipal. No primeiro encontro que ocorreu semana passada, a criação de um fórum de discussão permanente, voltado para vigiar de perto a administração municipal, já deu indícios de que o fogo cruzado entre o PT e PMDB, está longe de ser cessado e que até 2010, ano eleitoral em que as duas legendas podem se enfrentar novamente, muita água ainda está por vir. O próprio presidente estadual da legenda, Jonas Paulo, por exemplo, já declarou em “alto e bom som” que disse que manter a aliança com o PMDB, é a mesma coisa que estar dormindo com o inimigo. Uma prova disso, segundo ele, foi durante a eleição da capital, em que os petistas trataram o PMDB e João Henrique como aliados, em especial no primeiro turno, e foram tratados como adversários o tempo todo. Por outro lado, a presidente municipal do partido, vereadora Vânia Galvão, afirmou que o ponto central do debate não é o rompimento ou não com o PMDB, mas sim a definição de uma estratégia política a cerca da atuação da bancada petista na Câmara Municipal de Salvador, que conforme ela deve ser de total independência em relação ao governo. “ É certo que o impasse com o PMDB faz parte de um processo de análise constante, mas não é o nosso foco principal. Neste momento estamos buscando afinar o discurso sobre o posicionamento dos vereadores no processo de eleição da Mesa Diretora da Câmara e na formatação de uma bancada in???"????Ldependente na Casa”.O deputado federal Walter Pinheiro, candidato derrotado do PT a prefeito de Salvador, por sua vez, declarou que o PT vai continuar contribuindo para o desenvolvimento da cidade, mas que vai agir de forma contundente contra o prefeito João Henrique (PMDB) na Câmara de Vereadores. (Por Fernanda Chagas)
Fórum de discussão permanente
Embora a correlação de forças na Câmara Municipal de Salvador coloque o PMDB e o PT como os partidos que elegeram o maior número de vereadores, cada um com seis, a coligação que apoiou à reeleição do prefeito, conseguiu eleger 17 vereadores. Enquanto a coligação “A voz do Povo” representada pelo candidato derrotado nas urnas, o deputado ACM Neto (DEM), que no segundo turno decidiu por marchar com o peemedebista, emplacou 11 parlamentares. Com isso, matematicamente o PT contaria com 13 vereadores a seu favor. No entanto, a divisão de alguns partidos como o PSDB, partido do ex-prefeito Antonio Imbassahy, que na corrida sucessória ficou na quarta colocação, pode diminuir ainda mais esse número. Entre os dois eleitos Jorge Jambeiro e Paulo Câmara, insatisfeito Jambeiro já havia se posicionado contra a legenda em prol da reeleição de João Henrique. Por tabela, o PSB e o PPS, partidos que apoiaram o petista Walter Pinheiro, são incógnitas na Câmara Municipal. Ninguém sabe com quem ficarão os dois vereadores socialistas Lau e Palhinha. Ambos teriam sido vistos em atividades de campanha de João Henrique. Assim como ainda não se sabeque posição adotará o vereador eleito pelo PPS Joceval Rodrigues. A única “zebra’, que trata-se de uma possibilidade muito remota, segundo avaliam os próprios parlamentares, que poderia de alguma forma enfraquecer a bancada governista, seria o Democratas e aliados, decidirem por formar o “Bloco Independente”. Circula nos bastidores que a decisão do deputado ACM Neto de não condicionar seu apoio ao prefeito João Henrique à indicação de cargos na administração municipal não atende aos interesses partidários de parte do grupo que marchou com ele na disputa pela prefeitura. Para alguns vereadores, caso João Henrique não os acomode na administração, o mais interessante seria formar um bloco independente. A idéia seria manter-se numa posição semelhante ao de fiel da balança na Câmara, já que a oposição poderá somar 11 vereadores. A Câmara tem funções legislativas, atribuições para fiscalizar os atos, propor medidas de interesse da coletividade e assessorar o Executivo, além da competência para disciplinar e dispor sobre a organização de seus serviços internos (Por Fernanda Chagas)
Governador altera estilo já de olho nas eleições de 2010
O PT está procurando tomar as rédeas da agenda política estadual, que momentaneamente ficou nas mãos do PMDB com a vitória do prefeito João Henrique no segundo turno de Salvador. Tão logo o partido tomou conhecimento do resultado da eleição, deu inicio a uma operação para que Jaques Wagner reavaliasse a relação do seu governo com o PMDB ou, no mínimo, reduzisse o espaço deste partido na máquina estadual. Mas uma pergunta sopra nos ouvidos mais ajuizados: o que vale mais, as duas secretarias que o PMDB ocupa no governo estadual ou os nove deputados que o partido tem na Assembléia Legislativa? Seguindo orientações do PT ou não, o governador Jaques Wagner nos últimos dias tem dado passos largos e rápidos que cabem reflexões. Primeiro, procurou saber se o ministro Geddel Vieira Lima tinha intenções de disputar o governo do Estado em 2010. Como a conversa entre os dois não vazou, ninguém sabe o que foi negado ou confirmado entre eles. Na dúvida, Wagner foi à luta e tem agido em sintonia com o que o PT vem pregando ultimamente. Na Assembléia, ensaia uma reaproximação com o PP e o PR; no governo, anuncia uma reforma para azeitar a máquina. A última viagem a Brasília e São Paulo também mostrou que o governador baiano está bem sintonizado com as pregações do PT. Em Brasília, na busca de apoio para aprovação das emendas de interesse do governo para o Orçamento de 2009, ficou evidente que ainda está longe a superação das birras da eleição de Salvador. Nem um drink de Wagner com o ministro Geddel e apenas um encontro casual com o prefeito João Henrique. A tiracolo, um novo par de mãos a enviar para os jornais e blogs os passos do governador. Coisa que antes não existia, mas que agora passa a existir. Em Salvador, na chegada dos trens para o metrô, um novo divisor de águas - ou de ferros - marcou mais um capítulo da complicada relação PT x PMDB. De um lado, o prefeito João Henrique e o ministro Geddel Vieira Lima; do outro, a presidente da Conder, Maria Del Carmen, e o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Afonso Florence. Tudo para demarcar espaço e definir conquistas. Mas, em meio a tantas leituras, ainda havia uma faixa reforçando os feitos do governador. Isso, sem falar que Wagner, do outro lado da linha, monitorava tudo. Bem diferente de como era antes. Talvez seja cedo para avaliar se o governador está mesmo adotando um novo estilo visando a eleição de 2010 ou tudo não passa de coincidência. Querendo admitir ou não, alguma coisa está diferente. Mas Wagner, mesmo que tenha a chave da máquina nas mãos, não tem tanta saída. Se antes ele precisava vigiar os passos do PMDB, agora vai precisar também botar os olhos sobre a crise econômica. E aí surgem vários senões, e o principal deles está na imprevisibilidade das obras do PAC.(Por Evandro Matos)
Fonte: Tribuna da Bahia
A executiva municipal do PT se reúne hoje, às 9h, no Golden Park, para avaliar o resultado da última eleição de Salvador, assim como a conjuntura e as relações do partido com as demais legendas, em especial com o PMDB, e a forma de posicionamento ante o governo do prefeito João Henrique Carneiro. Além dos vereadores eleitos, participarão deputados federais, como Walter Pinheiro e Nelson Pelegrino, que têm base em Salvador, e os presidentes dos diretórios municipal e estadual, Vânia Galvão e Jonas Paulo, respectivamente. O PT quer discutir ainda a eleição que vai definir a nova composição da Mesa Diretora da Câmara e a estruturação da bancada municipal. No primeiro encontro que ocorreu semana passada, a criação de um fórum de discussão permanente, voltado para vigiar de perto a administração municipal, já deu indícios de que o fogo cruzado entre o PT e PMDB, está longe de ser cessado e que até 2010, ano eleitoral em que as duas legendas podem se enfrentar novamente, muita água ainda está por vir. O próprio presidente estadual da legenda, Jonas Paulo, por exemplo, já declarou em “alto e bom som” que disse que manter a aliança com o PMDB, é a mesma coisa que estar dormindo com o inimigo. Uma prova disso, segundo ele, foi durante a eleição da capital, em que os petistas trataram o PMDB e João Henrique como aliados, em especial no primeiro turno, e foram tratados como adversários o tempo todo. Por outro lado, a presidente municipal do partido, vereadora Vânia Galvão, afirmou que o ponto central do debate não é o rompimento ou não com o PMDB, mas sim a definição de uma estratégia política a cerca da atuação da bancada petista na Câmara Municipal de Salvador, que conforme ela deve ser de total independência em relação ao governo. “ É certo que o impasse com o PMDB faz parte de um processo de análise constante, mas não é o nosso foco principal. Neste momento estamos buscando afinar o discurso sobre o posicionamento dos vereadores no processo de eleição da Mesa Diretora da Câmara e na formatação de uma bancada in???"????Ldependente na Casa”.O deputado federal Walter Pinheiro, candidato derrotado do PT a prefeito de Salvador, por sua vez, declarou que o PT vai continuar contribuindo para o desenvolvimento da cidade, mas que vai agir de forma contundente contra o prefeito João Henrique (PMDB) na Câmara de Vereadores. (Por Fernanda Chagas)
Fórum de discussão permanente
Embora a correlação de forças na Câmara Municipal de Salvador coloque o PMDB e o PT como os partidos que elegeram o maior número de vereadores, cada um com seis, a coligação que apoiou à reeleição do prefeito, conseguiu eleger 17 vereadores. Enquanto a coligação “A voz do Povo” representada pelo candidato derrotado nas urnas, o deputado ACM Neto (DEM), que no segundo turno decidiu por marchar com o peemedebista, emplacou 11 parlamentares. Com isso, matematicamente o PT contaria com 13 vereadores a seu favor. No entanto, a divisão de alguns partidos como o PSDB, partido do ex-prefeito Antonio Imbassahy, que na corrida sucessória ficou na quarta colocação, pode diminuir ainda mais esse número. Entre os dois eleitos Jorge Jambeiro e Paulo Câmara, insatisfeito Jambeiro já havia se posicionado contra a legenda em prol da reeleição de João Henrique. Por tabela, o PSB e o PPS, partidos que apoiaram o petista Walter Pinheiro, são incógnitas na Câmara Municipal. Ninguém sabe com quem ficarão os dois vereadores socialistas Lau e Palhinha. Ambos teriam sido vistos em atividades de campanha de João Henrique. Assim como ainda não se sabeque posição adotará o vereador eleito pelo PPS Joceval Rodrigues. A única “zebra’, que trata-se de uma possibilidade muito remota, segundo avaliam os próprios parlamentares, que poderia de alguma forma enfraquecer a bancada governista, seria o Democratas e aliados, decidirem por formar o “Bloco Independente”. Circula nos bastidores que a decisão do deputado ACM Neto de não condicionar seu apoio ao prefeito João Henrique à indicação de cargos na administração municipal não atende aos interesses partidários de parte do grupo que marchou com ele na disputa pela prefeitura. Para alguns vereadores, caso João Henrique não os acomode na administração, o mais interessante seria formar um bloco independente. A idéia seria manter-se numa posição semelhante ao de fiel da balança na Câmara, já que a oposição poderá somar 11 vereadores. A Câmara tem funções legislativas, atribuições para fiscalizar os atos, propor medidas de interesse da coletividade e assessorar o Executivo, além da competência para disciplinar e dispor sobre a organização de seus serviços internos (Por Fernanda Chagas)
Governador altera estilo já de olho nas eleições de 2010
O PT está procurando tomar as rédeas da agenda política estadual, que momentaneamente ficou nas mãos do PMDB com a vitória do prefeito João Henrique no segundo turno de Salvador. Tão logo o partido tomou conhecimento do resultado da eleição, deu inicio a uma operação para que Jaques Wagner reavaliasse a relação do seu governo com o PMDB ou, no mínimo, reduzisse o espaço deste partido na máquina estadual. Mas uma pergunta sopra nos ouvidos mais ajuizados: o que vale mais, as duas secretarias que o PMDB ocupa no governo estadual ou os nove deputados que o partido tem na Assembléia Legislativa? Seguindo orientações do PT ou não, o governador Jaques Wagner nos últimos dias tem dado passos largos e rápidos que cabem reflexões. Primeiro, procurou saber se o ministro Geddel Vieira Lima tinha intenções de disputar o governo do Estado em 2010. Como a conversa entre os dois não vazou, ninguém sabe o que foi negado ou confirmado entre eles. Na dúvida, Wagner foi à luta e tem agido em sintonia com o que o PT vem pregando ultimamente. Na Assembléia, ensaia uma reaproximação com o PP e o PR; no governo, anuncia uma reforma para azeitar a máquina. A última viagem a Brasília e São Paulo também mostrou que o governador baiano está bem sintonizado com as pregações do PT. Em Brasília, na busca de apoio para aprovação das emendas de interesse do governo para o Orçamento de 2009, ficou evidente que ainda está longe a superação das birras da eleição de Salvador. Nem um drink de Wagner com o ministro Geddel e apenas um encontro casual com o prefeito João Henrique. A tiracolo, um novo par de mãos a enviar para os jornais e blogs os passos do governador. Coisa que antes não existia, mas que agora passa a existir. Em Salvador, na chegada dos trens para o metrô, um novo divisor de águas - ou de ferros - marcou mais um capítulo da complicada relação PT x PMDB. De um lado, o prefeito João Henrique e o ministro Geddel Vieira Lima; do outro, a presidente da Conder, Maria Del Carmen, e o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Afonso Florence. Tudo para demarcar espaço e definir conquistas. Mas, em meio a tantas leituras, ainda havia uma faixa reforçando os feitos do governador. Isso, sem falar que Wagner, do outro lado da linha, monitorava tudo. Bem diferente de como era antes. Talvez seja cedo para avaliar se o governador está mesmo adotando um novo estilo visando a eleição de 2010 ou tudo não passa de coincidência. Querendo admitir ou não, alguma coisa está diferente. Mas Wagner, mesmo que tenha a chave da máquina nas mãos, não tem tanta saída. Se antes ele precisava vigiar os passos do PMDB, agora vai precisar também botar os olhos sobre a crise econômica. E aí surgem vários senões, e o principal deles está na imprevisibilidade das obras do PAC.(Por Evandro Matos)
Fonte: Tribuna da Bahia
Som alto é afronta à audição e causa surdez
Ele está por todas as partes da cidade. Em bares, boates, nas ruas, às vezes até dentro de casa, o som alto é uma afronta a audição humana e pode, de maneira lenta, às vezes até imperceptível, provocar a surdez parcial ou total, em médio ou curto prazo. Pesquisas apontam que, pelo menos, 35% das perdas de audição são provocadas pela exposição freqüente ao som intenso. No Dia da Audição, celebrado hoje, especialistas alertam também para os riscos na utilização dos aparelhos de mp3, mp4 e ipod, hoje quase uma febre entre os jovens. Em Salvador não é necessário ir a uma festa para ouvir música no último volume. Basta transitar por bairros populares em um final de semana para comprovar a afirmativa. Nas ruas, em portas de bares, caixas de som ou carros com sons potentes, parecem verdadeiros trios elétricos, em dia de carnaval, disputando a atenção dos foliões. “É importante ficar longe de caixas de som, pois aquele som alto é capaz de lesar o nervo auditivo e provocar uma surdez parcial ou até mesmo total, a depender da sensibilidade de cada ouvido”, destaca a otorrinolaringologista Clarice Saba, presidente da Sociedade Baiana de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço (Soesba). A especialista atenta ainda para os protetores auriculares, plugues ou abafadores, eles são capazes de reduzir o efeito do som alto sobre os ouvidos, em apenas 20 decibéis, no caso dos primeiros e 30 nos segundos. “Ou seja, se o barulho for acima de 100 decibéis, nem um protetor vai reduzir os riscos”, ressalta. Estudos comprovam que o ouvido humano pode suportar até 85 decibéis, durante oito horas por dia, para cada cinco decibéis, a mais, é preciso reduzir duas horas de exposição ao ruído. Só para se ter idéia, uma avenida movimentada pode atingir a pressão sonora limite para o homem. “Aquela sensação de ouvido entupido, após sair de uma boate, por exemplo, pode sinalizar uma lesão do nervo auditivo”, salienta Saba, alertando para o perigo que se esconde em uma simples diversão. “Não recomendo ir todo final de semana a boates, são lugares fechados com som muito alto, é bom dar um descanso maior para os ouvidos”, garante. De acordo com Saba, muitas pessoas sofrem pequenas lesões aditivas, mas não percebem no dia-a-dia, quando vão atentar para o problema já estão com a audição muito comprometida. Foi o caso da cabeleireira Cléo Gomes, 35 anos. Com mais de 15 anos de atividade em salão de beleza, ela ficava exposta, diariamente, ao barulho do secador de cabelos, por mais de oito horas. Hoje escuta apenas do ouvido direito, do outro restou menos de 5% da adição. “Quando falava ao celular achava que o aparelho estava com defeito”, conta. Dados da Sociedade Brasileira de Otologia apontam que 15% a 20% da população, sentem zumbidos nos ouvidos, sintoma que indica perda auditiva. No Brasil, o número representa uma média de 25 a 30 milhões de brasileiros. Destes, apenas 15% se sentem incomodados com o barulho e procuram ajuda médica Outras pesquisas dão conta que 30% a 35% das perdas de audição são creditadas à exposição a sons intensos, sejam eles em ambientes profissional ou em lazer. Este tipo de surdez, relacionada à exposição a sons altos, é cumulativa. Uma vez cessado o fator causador, a perda de audição estaciona, mas não regride. “O tímpano perfurado pode ser reversível, seja através da regeneração natural do tecido, ou de uma cirurgia, mas, quando o nervo auditivo é atingido por um barulho intenso não há reversão”, explica a otorrinolaringologista.
Novos aparelhos de som ameaçam ouvidos
Mas, se não bastasse toda poluição sonora a ameaçar os ouvidos, alguns aparelhos de som oferecem riscos ainda maiores. Com fones de ouvido intra-auriculares (dentro dos ouvidos) os tocadores de mp3 (e similares) são utilizados principalmente por crianças e adolescentes, em volumes acima do aceitável para os ouvidos, durante horas por dia. Os tocadores são potentes e podem atingir uma intensidade sonora de até 120 decibéis, em seu volume máximo. O que equivale à intensidade de uma turbina de avião durante a decolagem. O Comitê Científico Europeu de Riscos à Saúde divulgou no início de outubro um estudo que comprova que o uso de mp3 com fone intra-auricular favorece a perda de audição, e que adolescentes e jovens na faixa etária de 20 anos, não perceberiam a diminuição da acuidade auditiva imediatamente. Os efeitos nocivos da música alta só serão percebidos em uma década ou quando estiverem com 30 anos, avalia a pesquisa. De acordo com o estudo, os grupos mais expostos a riscos são aqueles que ouvem mp3 ao menos cinco horas por semana. Porém, os malefícios podem ser notados mesmo para quem ouve apenas 28 segundos por dia de música alta e que boa parte dos jovens ouve música no ipod com sons entre 100 e 115 decibéis, quando o nível recomendado é sempre inferior a 60 decibéis. “Se o som do aparelho impede que a pessoa escute uma conversa ao seu lado, então é hora de baixar o volume”, diz Saba, que já atende alguns adolescentes com problemas na audição.
Fonte: Tribuna da Bahia
Novos aparelhos de som ameaçam ouvidos
Mas, se não bastasse toda poluição sonora a ameaçar os ouvidos, alguns aparelhos de som oferecem riscos ainda maiores. Com fones de ouvido intra-auriculares (dentro dos ouvidos) os tocadores de mp3 (e similares) são utilizados principalmente por crianças e adolescentes, em volumes acima do aceitável para os ouvidos, durante horas por dia. Os tocadores são potentes e podem atingir uma intensidade sonora de até 120 decibéis, em seu volume máximo. O que equivale à intensidade de uma turbina de avião durante a decolagem. O Comitê Científico Europeu de Riscos à Saúde divulgou no início de outubro um estudo que comprova que o uso de mp3 com fone intra-auricular favorece a perda de audição, e que adolescentes e jovens na faixa etária de 20 anos, não perceberiam a diminuição da acuidade auditiva imediatamente. Os efeitos nocivos da música alta só serão percebidos em uma década ou quando estiverem com 30 anos, avalia a pesquisa. De acordo com o estudo, os grupos mais expostos a riscos são aqueles que ouvem mp3 ao menos cinco horas por semana. Porém, os malefícios podem ser notados mesmo para quem ouve apenas 28 segundos por dia de música alta e que boa parte dos jovens ouve música no ipod com sons entre 100 e 115 decibéis, quando o nível recomendado é sempre inferior a 60 decibéis. “Se o som do aparelho impede que a pessoa escute uma conversa ao seu lado, então é hora de baixar o volume”, diz Saba, que já atende alguns adolescentes com problemas na audição.
Fonte: Tribuna da Bahia
Corrupção estimula uso dos remédios BO
por Roberta Cerqueira
Laboratórios de pequeno e médio porte estimulam a venda de alguns remédios de procedência e eficácia duvidosas, oferecendo lucros de até 100% às farmácias, além de gratificações aos balconistas. Considerada uma estratégia de mercado da indústria farmacêutica, a prática é denunciada e questionada pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF) e Sindicato dos Farmacêuticos (Sindifarma) do Estado da Bahia, que afirmam tratar-se de um meio que põe em risco a saúde da população, com objetivo na maximização dos lucros. “Na luta para conquistar mais clientes, alguns laboratórios oferecem até cinco caixas de um medicamento, pelo preço de uma e assim estimulam os balconistas a indicarem estes medicamentos similares, para aumentar os lucros dos estabelecimentos e os seus”, diz Altamiro José dos Santos, presidente do CRF-Ba, se referindo aos chamados “bonificados”, também denominados, no jargão de alguns vendedores, como “BO” (bom para otário), acirrando, ainda mais, as reservas em torno dos mesmos. “Não podemos afirmar que são drogas falsas, pois não existem estudos que comprovem isso, mas, a publicidade excessiva em torno delas levanta algumas suspeitas”, diz, reforçando ainda a necessidade de uma maior fiscalização em trono do método. “Só deveriam existir dois grupos, os dos medicamentos de marca e a dos genéricos”, defende. A opinião é compartilhada por Clovis Reis, presidente do Sindifarma. “Somos contra qualquer incentivo ao uso de remédios de forma inadequada e os bonificados são um estímulo a empurroterapia e a automedicação, pois acaba atribuindo ao balconista a competência de indicar drogas sem nenhuma experiência no assunto”, acrescenta. O órgão responsável pela inspeção dos medicamentos no país é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que garante a segurança dos similares – grupo em que estão inseridos os “bonificados” – mas, não tem controle sobre a sua comercialização. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Anvisa afirmou que não há um teto mínimo para venda de determinado remédio, destacando, no entanto, que “é proibido outorgar, oferecer ou prometer, prêmios, vantagens pecuniárias ou em espécie, aos profissionais de saúde habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos, bem como aqueles que exerçam atividade de venda direta ao consumidor”. (Resolução 102/2000, art. 19) O trabalho de fiscalização também é realizado pela unidade local, a Vigilância Sanitária do Município, que verifica a certificação de garantia, prazo de validade, procedência, informações contidas nas embalagens, local de armazenamento (de acordo com as normas da Anvisa) nos medicamentos, em comercialização, nos pontos de vendas. “No entanto, não é uma legislação que limite a publicidade destes produtos e mesmo que houvesse, ainda seria difícil de fiscalizar a atuação dos laboratórios sobre os comerciantes”, declara Agusto Bastos, sub-coordenador da V.S.M. Para que os medicamentos similares entrassem para o rol dos genéricos e passassem a oferecer maior segurança, seria necessário passar por uma série de testes, que certificassem sua eficácia, identificando as características equivalentes aos de referência. Por conta desta e de outras polêmicas, em torno dos similares, a Anvisa reformulou, em 2003, as diretrizes para a produção destes produtos. A partir da Resolução 133, passou a determinar que os medicamentos similares devam ser submetidos aos testes d e bioequivalência e biodisponibilidade (mesmos dos genéricos), mas, a nova medida tem um prazo longo e os fabricantes terão até o ano de 2013 para se enquadrarem a novas regras.
Balconista substitui remédio
Enquanto isso, os remédios de procedência duvidosa continuam sendo “empurrados” pelos representantes, aos donos de farmácias, que por sua vez também “empurram” para os consumidores, sem o menor rigor. “Tem representantes de laboratórios que oferecem desde canetas a liquidificadores, para que os balconistas vendam aqueles produtos, isso ocorre muito, principalmente em farmácias menores, onde os proprietários almejam apenas o lucro”, declara o farmacêutico Christian Saback, ressaltando que os medicamentos similares não substituem os de referência ou genéricos. “Não se deve substituir uma medicação, recomendada por um médico, por outra similar, sem orientação de um profissional”. - Medicamento de Referência - produto registrado pela Anvisa, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro. - Medicamento Similar - aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca. Trata-se de uma alternativa terapêutica cujos resultados podem ser diferentes do medicamento referência. - Medicamento Genérico - medicamento similar a um produto de referência, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade. É um medicamento que terá comprovado através de testes a mesma qualidade e efeito correspondente ao medicamento referência existente no mercado.
Gerenciamento de riscos corporativos em pauta noYacht
Nesta terça-feira (12), o Yacht Clube da Bahia será palco para reflexão de um assunto de interesse de todos: o atual cenário econômico. A tão temida crise financeira e os derivativos cambiais no Brasil serão pontos abordados no evento promovido em Salvador pela PwC. Em meio a cenários de instabilidade econômica, todos querem se proteger. E, com as empresas não é diferente. Para tratar desses e outros assuntos, a PwC traz à capital baiana seu especialista em Gerenciamento de Riscos Corporativos, Márcio Magalhães. O grande desafio é como realizar uma implantação bem sucedida de um Sistema de Gerenciamento de Riscos. Nesse contexto, algumas questões precisam ser refletidas: Por onde começar? Minha empresa está preparada para a implantação? Como adaptar esse sistema a outros ciclos de gestão? Como integrar pessoas, processos e tecnologia em prol da administração de riscos?. Em evento fechado para gestores de empresas convidadas, de 9h às 12h, empresários da capital baiana e de outros estados discutirão sobre a necessidade das organizações investirem em um efetivo Sistema de Gerenciamento de Riscos Corporativos. A medida agrega valor às empresas e, consequentemente, aos acionistas na medida em que permite que decisões estratégicas, táticas e operacionais sejam tomadas a partir da avaliação dos riscos correspondentes. PricewaterhouseCoopers (www.pwc.com) é um network global de firmas, totalmente separadas e independentes, que presta serviços de auditoria, assessoria tributária e societária e assessoria em gestão empresarial com foco em segmentos econômicos específicos. Mais de 154.000 profissionais em 153 países conectam seu conhecimento e experiência para criar valor aos clientes das firmas membro e seus stakeholders.
Fonte: Tribuna da Bahia
Laboratórios de pequeno e médio porte estimulam a venda de alguns remédios de procedência e eficácia duvidosas, oferecendo lucros de até 100% às farmácias, além de gratificações aos balconistas. Considerada uma estratégia de mercado da indústria farmacêutica, a prática é denunciada e questionada pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF) e Sindicato dos Farmacêuticos (Sindifarma) do Estado da Bahia, que afirmam tratar-se de um meio que põe em risco a saúde da população, com objetivo na maximização dos lucros. “Na luta para conquistar mais clientes, alguns laboratórios oferecem até cinco caixas de um medicamento, pelo preço de uma e assim estimulam os balconistas a indicarem estes medicamentos similares, para aumentar os lucros dos estabelecimentos e os seus”, diz Altamiro José dos Santos, presidente do CRF-Ba, se referindo aos chamados “bonificados”, também denominados, no jargão de alguns vendedores, como “BO” (bom para otário), acirrando, ainda mais, as reservas em torno dos mesmos. “Não podemos afirmar que são drogas falsas, pois não existem estudos que comprovem isso, mas, a publicidade excessiva em torno delas levanta algumas suspeitas”, diz, reforçando ainda a necessidade de uma maior fiscalização em trono do método. “Só deveriam existir dois grupos, os dos medicamentos de marca e a dos genéricos”, defende. A opinião é compartilhada por Clovis Reis, presidente do Sindifarma. “Somos contra qualquer incentivo ao uso de remédios de forma inadequada e os bonificados são um estímulo a empurroterapia e a automedicação, pois acaba atribuindo ao balconista a competência de indicar drogas sem nenhuma experiência no assunto”, acrescenta. O órgão responsável pela inspeção dos medicamentos no país é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que garante a segurança dos similares – grupo em que estão inseridos os “bonificados” – mas, não tem controle sobre a sua comercialização. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Anvisa afirmou que não há um teto mínimo para venda de determinado remédio, destacando, no entanto, que “é proibido outorgar, oferecer ou prometer, prêmios, vantagens pecuniárias ou em espécie, aos profissionais de saúde habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos, bem como aqueles que exerçam atividade de venda direta ao consumidor”. (Resolução 102/2000, art. 19) O trabalho de fiscalização também é realizado pela unidade local, a Vigilância Sanitária do Município, que verifica a certificação de garantia, prazo de validade, procedência, informações contidas nas embalagens, local de armazenamento (de acordo com as normas da Anvisa) nos medicamentos, em comercialização, nos pontos de vendas. “No entanto, não é uma legislação que limite a publicidade destes produtos e mesmo que houvesse, ainda seria difícil de fiscalizar a atuação dos laboratórios sobre os comerciantes”, declara Agusto Bastos, sub-coordenador da V.S.M. Para que os medicamentos similares entrassem para o rol dos genéricos e passassem a oferecer maior segurança, seria necessário passar por uma série de testes, que certificassem sua eficácia, identificando as características equivalentes aos de referência. Por conta desta e de outras polêmicas, em torno dos similares, a Anvisa reformulou, em 2003, as diretrizes para a produção destes produtos. A partir da Resolução 133, passou a determinar que os medicamentos similares devam ser submetidos aos testes d e bioequivalência e biodisponibilidade (mesmos dos genéricos), mas, a nova medida tem um prazo longo e os fabricantes terão até o ano de 2013 para se enquadrarem a novas regras.
Balconista substitui remédio
Enquanto isso, os remédios de procedência duvidosa continuam sendo “empurrados” pelos representantes, aos donos de farmácias, que por sua vez também “empurram” para os consumidores, sem o menor rigor. “Tem representantes de laboratórios que oferecem desde canetas a liquidificadores, para que os balconistas vendam aqueles produtos, isso ocorre muito, principalmente em farmácias menores, onde os proprietários almejam apenas o lucro”, declara o farmacêutico Christian Saback, ressaltando que os medicamentos similares não substituem os de referência ou genéricos. “Não se deve substituir uma medicação, recomendada por um médico, por outra similar, sem orientação de um profissional”. - Medicamento de Referência - produto registrado pela Anvisa, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro. - Medicamento Similar - aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca. Trata-se de uma alternativa terapêutica cujos resultados podem ser diferentes do medicamento referência. - Medicamento Genérico - medicamento similar a um produto de referência, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade. É um medicamento que terá comprovado através de testes a mesma qualidade e efeito correspondente ao medicamento referência existente no mercado.
Gerenciamento de riscos corporativos em pauta noYacht
Nesta terça-feira (12), o Yacht Clube da Bahia será palco para reflexão de um assunto de interesse de todos: o atual cenário econômico. A tão temida crise financeira e os derivativos cambiais no Brasil serão pontos abordados no evento promovido em Salvador pela PwC. Em meio a cenários de instabilidade econômica, todos querem se proteger. E, com as empresas não é diferente. Para tratar desses e outros assuntos, a PwC traz à capital baiana seu especialista em Gerenciamento de Riscos Corporativos, Márcio Magalhães. O grande desafio é como realizar uma implantação bem sucedida de um Sistema de Gerenciamento de Riscos. Nesse contexto, algumas questões precisam ser refletidas: Por onde começar? Minha empresa está preparada para a implantação? Como adaptar esse sistema a outros ciclos de gestão? Como integrar pessoas, processos e tecnologia em prol da administração de riscos?. Em evento fechado para gestores de empresas convidadas, de 9h às 12h, empresários da capital baiana e de outros estados discutirão sobre a necessidade das organizações investirem em um efetivo Sistema de Gerenciamento de Riscos Corporativos. A medida agrega valor às empresas e, consequentemente, aos acionistas na medida em que permite que decisões estratégicas, táticas e operacionais sejam tomadas a partir da avaliação dos riscos correspondentes. PricewaterhouseCoopers (www.pwc.com) é um network global de firmas, totalmente separadas e independentes, que presta serviços de auditoria, assessoria tributária e societária e assessoria em gestão empresarial com foco em segmentos econômicos específicos. Mais de 154.000 profissionais em 153 países conectam seu conhecimento e experiência para criar valor aos clientes das firmas membro e seus stakeholders.
Fonte: Tribuna da Bahia
Aposentado mata ex-mulher a tiros em praça de Ilhéus
Redação CORREIO
Um aposentado de 54 anos matou a ex-mulher a tiros na noite de sábado (8), na praça J.J. Seabra, no centro de Ilhéus (a 530 km de Salvador). Segundo informações da delegacia civil do município, Maria da Conceição Rodrigues, que não teve a idade identificada, foi atingida por quatro tiros disparados por Edmaron Guerra Ferreira em frente à Igreja Batista do município.
A vítima estava em companhia de Aurelina Fernandes Braga, de 82 anos, que também foi atingida pelos disparos e está hospitalizada.
O acusado tentou fugir em um táxi, mas a foi seguido pela polícia. Ele foi preso em flagrante no terminal rodoviário de Ilhéus e permanece detido na delegacia. A polícia investiga a possibilidade de premeditação do crime.
Fonte: Correio da Bahia
Um aposentado de 54 anos matou a ex-mulher a tiros na noite de sábado (8), na praça J.J. Seabra, no centro de Ilhéus (a 530 km de Salvador). Segundo informações da delegacia civil do município, Maria da Conceição Rodrigues, que não teve a idade identificada, foi atingida por quatro tiros disparados por Edmaron Guerra Ferreira em frente à Igreja Batista do município.
A vítima estava em companhia de Aurelina Fernandes Braga, de 82 anos, que também foi atingida pelos disparos e está hospitalizada.
O acusado tentou fugir em um táxi, mas a foi seguido pela polícia. Ele foi preso em flagrante no terminal rodoviário de Ilhéus e permanece detido na delegacia. A polícia investiga a possibilidade de premeditação do crime.
Fonte: Correio da Bahia
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