Caso do secretário de Comunicação deveria ser considerado como corrupção, pura e simples
Carlos Marchi
A empresa de Fábio Wajngarten, Secretário de Comunicação do governo Bolsonaro, tem contratos em vigor com veículos que recebem grana do governo. Ao assumir a Secretaria de Comunicação, Wajngarten continuou como sócio da empresa. O governo acha que isto é “ilação”. Não é. É bem mais que isto.
Um contrato comercial é um fato incontestável. E um Secretário de Comunicação que distribui verbas para veículos com quem tem contratos em vigor é uma obscenidade. É uma indecência. No popular? É corrupção pura e simples.
UM ANO REVELADOR – Um ano foi suficiente para demonstrar que o governo Bolsonaro é puro improviso e incompetência. Nunca teve um projeto para o país nem programas para as áreas de gestão. Anda à matroca, funciona aos solavancos, empurrado por palpites amadores e tiradas populistas.
Veja o primor de despreparo que é a fila de 2,3 milhões de segurados do INSS para pedir benefícios. Desde o ano passado a imprensa vem alertando para o aumento de pedidos de aposentadoria. Só o governo não percebeu.
Veja o desmazelo na Saúde: 1.544.987 casos de dengue em 2019, um aumento de 488% em relação a 2018. Na Economia, a inflação fechou no alto da meta. O ministro da área só fala em novos impostos. Não cria nada. A Educação é um achincalhe. A Cultura está sendo destruída, simplesmente. Isso não vai acabar bem. Isso não vai acabar bem. Isso não vai acabar bem.