Em Política não existem coincidências. Existem sincronismos. É o que revelam as últimas informações trazidas à opinião pública pela Vaza Jato. Primeiro, dando um novo significado às especulações de 2017 sobre o acidente aéreo que vitimou o então relator da Operação Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki. A exaltação “Uha, Uhu!” do procurador Dellagnol, eufórico em confirmar que o ministro substituto, Edson Fachin, era “nosso” explicitou como o “trágico” teve “timing” e “oportunismo”. Demonstrando que as “teorias conspiratórias” eram muito mais do que isso: eram “desconfianças justificadas”, tendo em vista as coincidências e anomalias que cercaram a tragédia. E segundo, a naturalidade como a mídia (e o próprio apresentador) encarou as dicas de “Media Training” dadas por Fausto Silva a Sérgio Moro, então juiz num processo em discussão por diferentes lados do espectro político – o “Faustão” acredita ter uma procuração do “povão”, uma missão manifesta, dentro da atual atmosfera de democracia plebiscitária ou direta.
POR WILSON FERREIRA NO SITE CINEGNOSE
Na Política não existem coincidências, mas sincronismos. Disso decorre que, no cálculo dos ganhos políticos e financeiros em eventos sincrônicos, tal timing no encadeamento de eventos deveria gerar, no mínimo, uma desconfiança justificada.
E por que não há “coincidências”? Porque em política sempre alguém vai perder e muitos outros ganharão tempo, vantagem ou mesmo a vitória definitiva em alguma questão que sempre está próxima de um evento “trágico”. “Timing” e “oportunismo” são as noções centrais em eventos sincrônicos, capazes de criar uma constelação de “coincidências significativas” que vão muito além das “trapaças da sorte”.
As últimas revelações de mensagens trocadas entre o juiz federal Sérgio Moro e procuradores da Força Tarefa da Lava Jato pela Vaza Jato (dessa vez, com a colaboração da revista Veja) revelam não só mais evidências da parcialidade e promiscuidade nas relações entre juiz e procuradores. Mas também como no Brasil as anomalias se normalizam, se trivializam. A ponto de desaparecerem toda e qualquer “desconfiança justificada”.
De um lado, como as mensagens vazadas revelam de forma clara que nos bastidores havia uma queda de braço entre o ministro do STF Teori Zavascki e o Juiz Moro. Na época, Teori repudiou publicamente as ações de Moro duas vezes – críticas à divulgação do grampo da conversa entre a presidenta Dilma e Lula; e o comportamento inadequado de juízes que procuram holofotes.
CONTINUE LENDO AQUI:
http://cinegnose.blogspot.com/2019/07/vaza-jato-morte-de-teori-zavascki-e.html
POR WILSON FERREIRA NO SITE CINEGNOSE
Na Política não existem coincidências, mas sincronismos. Disso decorre que, no cálculo dos ganhos políticos e financeiros em eventos sincrônicos, tal timing no encadeamento de eventos deveria gerar, no mínimo, uma desconfiança justificada.
E por que não há “coincidências”? Porque em política sempre alguém vai perder e muitos outros ganharão tempo, vantagem ou mesmo a vitória definitiva em alguma questão que sempre está próxima de um evento “trágico”. “Timing” e “oportunismo” são as noções centrais em eventos sincrônicos, capazes de criar uma constelação de “coincidências significativas” que vão muito além das “trapaças da sorte”.
As últimas revelações de mensagens trocadas entre o juiz federal Sérgio Moro e procuradores da Força Tarefa da Lava Jato pela Vaza Jato (dessa vez, com a colaboração da revista Veja) revelam não só mais evidências da parcialidade e promiscuidade nas relações entre juiz e procuradores. Mas também como no Brasil as anomalias se normalizam, se trivializam. A ponto de desaparecerem toda e qualquer “desconfiança justificada”.
De um lado, como as mensagens vazadas revelam de forma clara que nos bastidores havia uma queda de braço entre o ministro do STF Teori Zavascki e o Juiz Moro. Na época, Teori repudiou publicamente as ações de Moro duas vezes – críticas à divulgação do grampo da conversa entre a presidenta Dilma e Lula; e o comportamento inadequado de juízes que procuram holofotes.
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