https://www.dropbox.com/s/udrgh7domcnm4r1/Novo%20Documento%202017-05-02%2013.57.16_20170504145714567%20%281%29.pdf?dl=0
Os artistas que cometeram essa obra maléfica contra o povo, são os falsos líderes, que esse mesmo povo, sacrificado, humilhado e roubado, tanto aplaude movido pelo fanatismo doentio.
Chamo atenção também, que embora a ONG- Transparência Jeremoabo trabalhe sem propaganda, foi uma das partes que entrou com denúncia perante o Ministério Público, como está também citada acima.
Quando deparo-me com barbaridade, covardia, malversação com o dinheiro público com tamanha desonestidade, lembro-me logo de certo artigo que li, intitulado: " O político corrupto e o ladrão" (Jota Neves).
" Eu sempre quis saber juridicamente qual a diferença do roubo para o desvio de dinheiro público praticado pelo político corrupto. A diferença é que os políticos nós escolhemos, já os ladrões nos escolhem. E, assim, como o criminoso comum volta ao local do delito, o político também retorna mesmo após quatro anos.
Para praticar o roubo o ladrão faz uso de força física ou de uma arma. O político usa como “arma” a força do poder. A arma do bandido mata. A corrupção provoca miséria, estimula a violência e a injustiça social.
Quando o político desvia dinheiro público, desaparelha a saúde, educação, social, segurança pública e faz aumentar a sensação de impunidade e o índice de violência. Deixa a saúde fragilizada, a criança sem educação e a merenda, o idoso sem o remédio, entre outras situações.
Do ponto de vista do crime não há diferença entre o político corrupto e o ladrão. Sabemos quem é o ladrão quando entra de forma truculenta em nossa casa, comércio ou nos ataca em praça pública. Já o mau político usa de artifício que nos ilude sobre suas verdadeiras intenções e age sorrateiramente nos porões, na calada da noite ou até mesmo quando é visto em restaurantes famosos ou em viagens nababescas com suas mulheres e amantes.
O ladrão rouba por um “desvio de caminho” e o político encontra no aparato do estado, o caminho para a apropriação indébita e do peculato! Não existe diferença entre um político que faz carrear para o seu bolso o dinheiro que deveria ser usado na rala merenda de crianças que estão na escola e de uma quadrilha que cava um túnel para surrupiar R$ 150 milhões dos cofres do Banco Central de Fortaleza (CE).
Traçando um paralelo, a diferença é que o bandido é marginalizado e o mau político e influente goza de prestígio e de foro privilegiado. Enquanto não é investigado pelo estado de direito ele se sente no direito de ser o próprio “estado” e usa essa “ferramenta” para promover o ato de vilipendiar os cofres do Município, do Estado e da União.
É um bandido institucionalizado e despreocupado com a promoção do bem estar de uma nação. Ele não sente nenhuma culpa. É um psicopata. Os piores dos marginais que infestam a sociedade.
Senão vejamos: qual a diferença do ladrão que rouba um carregamento de remédios e de um político que desvia recursos da saúde que poderiam ser usados para construir um novo hospital?
Qual a diferença de um bandido que furta a dispensa de uma escola e de um político que superfatura a licitação da merenda em troca de propina?
Qual a diferença de um vândalo que depreda o patrimônio público e, de um político que faz, mas rouba? Um furta as luminárias da praça e o outro a embeleza para desviar milhares de recursos para o caixa 2 de sua próxima campanha?
Como explicar a melhora no patrimônio de um desocupado que de repente surge de carro novo e de um “ocupado” político que necessitaria trabalhar dezenas de anos para acumular a fortuna que repentinamente começa ostentar?
Pois é, não vejo diferença nenhuma do roubo para o desvio praticado pelo político corrupto. O ladrão e o político corrupto são sinônimos de roubos e desvios. Portanto, nas próximas eleições municipais vote certo. Impeça que um sujeito com desvio de conduta se transforme num político ladrão. Aproveite esta oportunidade e surpreenda, antes que você seja a próxima vitima.
Acredito que através dessa matéria, o povo é quem irá escolher um governante probo, ou se irá continuar sendo governado por improbo.