Paula Cabrera
do Agora
Os saques da poupança superaram em R$ 1,3 bilhão os depósitos em maio, segundo dados do Banco Central. Além de ter sido o pior mês de maio da série histórica desde 2006, foi o segundo mês seguido, neste ano, em que houve mais saques do que depósitos. Na soma dos cinco meses do ano, a retirada geral também é uma das maiores e já soma R$ 3,06 bilhões.
Para especialistas a alta da Selic (taxa básica de juros da economia) e o baixo valor do rendimento (de apenas 0,65%) são os principais motivos da debandada. "Muitos optam por tirar a grana da poupança e aplicá-la em outro investimento", afirma o economista e vice-presidente do Corecon-SP (Conselho Regional dos Economistas), José Dutra Vieira Sobrinho.
Investimentos como o fundo de renda fixa e o Tesouro Direto podem apresentar maior rendimento em um ano, segundo o professor de economia da FIA (Fundação Instituto de Administração) Ricardo Humberto Rocha. Em média, as taxas são 3% maiores que as da poupança na soma do período de 12 meses. "Os fundos de renda fixa passam a contabilizar mais e, neste momento, é viável fazer essa troca", garante.
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