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segunda-feira, abril 29, 2024

"Além da Garrafa: Estratégias Eleitorais Além do Álcool"

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Uma publicação compartilhada por Matheus Fernandes (@matheusdederi)

RESPONSABILIDADES

ENQUANTO MEMBRO DO MEIO SOCIAL EM QUE VIVEMOS.


A polarização da política em cada eleição, via de regra, trilha sempre o tradicional

caminho do lado partidário, gerando embates sobre a preferência que cada lado

defende, entretanto, acaso o texto de um, seja sobreposto sobre o do lado

antagônico, constata-se que apenas mudam os nomes, pois os conteúdos e

objetivos continuam sendo os mesmos, parecendo até haver uma cartilha pré-

definida, na qual se exige apenas o preenchimento das siglas partidárias e

respectivos nomes dos concorrentes aos cargos eletivos, demonstrando total

incapacidade de criar, afastar-se da velha mesmice, de realmente demonstrar

capacidade para ser diferente dos tradicionais coronéis, já que não apresente nada

de novo, tornando-se mero defensor da velha e tradicional retórica de que serei

diferente, mas incapaz de demonstrar uma proposta inovadora ou apresentar

propósitos imbuídos de estratégias que demonstrem direcionamento para uma

Gestão de Qualidade em um momento futuro, acaso venha a ser eleito.

Não posso acreditar em uma política que tenha como fundamento para conquista de

eleitores, a compra de votos, já que essa não é parte que possa contribuir para uma

boa gestão pública, ao considerarmos que não há almoço grátis, tudo tem o seu

preço, mesmo que esse preço não esteja explícito, isto é fato. Nós, enquanto

membros dessa sociedade, tornamo-nos partes integrantes deste contexto e em

toda sua dimensão, logo, tendo total responsabilidade pelo amanhã que a todos

poderá beneficiar e/ou sacrificar em razão da decisão errada na hora de votar. É

imprescindível que saibamos separar o joio do trigo e votar pela razão, razão essa

que se fundamenta no conhecimento do perfil de cada candidato, seu envolvimento

com as necessidades da nossa sociedade como um todo, o respeito pelo cidadão,

independente da sua tendência na política partidária, agindo com base em seus

direitos constitucionais, demonstrando imparcialidade em tudo o que faz.

Cercar-se de supostos apoiadores em festas e/ou mesas de bares é enganar a si, e

isso é válido para todos, considerando que nesses momentos, sempre vão estar

presentes os velhos e tradicionais oportunistas do “pague que eu bebo”, pois sendo

grátis: vale até injeção na testa. Essa prática precisa ser combatida, por

conseguinte, precisamos chamar os prováveis candidatos para o debate público,

conhecer suas ideias e seus propósitos para implantar uma Gestão de

Qualidade em Jeremoabo, conscientes de que os pontos fracos de cada candidato,

já são conhecidos de todos. Quem se preocupa em lavar roupa suja, permanece

vestindo indefinidamente a mesma roupa, pois essa é a única maneira de se

identificar perante a sociedade que deseja governar, nunca se preocupando em ser

identificado pelas inovações que foi capaz de propor ou promover, para através

delas ser lembrado como alguém que fez diferente pela terra e sociedade da qual

faz parte, demonstrando empatia com o seu meio e entorno. (Mensagem enviada

 através do WhatsApp

Nota da redação deste BlogEleições municipais em Jeremoabo

Entendo que você está discutindo a importância de votar com discernimento, baseando-se no conhecimento sobre os candidatos e suas propostas, assim como seu comprometimento com as necessidades da sociedade e o respeito aos direitos constitucionais. No entanto, você destaca uma preocupação específica com a forma como alguns candidatos estão se apresentando em Jeremoabo, utilizando a oferta de bebidas alcoólicas como parte de sua campanha.

Essa estratégia pode ser preocupante, pois levanta questões sobre a integridade e seriedade dos candidatos, além de potencialmente influenciar os eleitores de maneira inadequada. É importante que os candidatos sejam transparentes em suas propostas e sejam capazes de dialogar sobre questões relevantes para a comunidade, em vez de recorrer a estratégias superficiais ou questionáveis.

Tentarei interpretar sua mensagem com mais clareza para que os menos esclerecidos:

 Eleições municipais em Jeremoabo

1. Perfil dos candidatos

Para fazer uma escolha consciente nas eleições municipais em Jeremoabo, é importante analisar o perfil dos candidatos. Isso envolve verificar sua experiência política, a qualificação e bagagem que trazem para o cargo que almejam. Além disso, é fundamental observar o envolvimento dos candidatos com as necessidades da sociedade. É preciso conhecer se eles têm propostas concretas e soluções realistas para os problemas enfrentados pelo município. Outro aspecto relevante é o respeito pelo cidadão. Os eleitores devem avaliar se os candidatos têm um histórico de tratar o povo com consideração, ouvindo suas demandas e atuando de forma transparente e ética.

1.1. Experiência política

A experiência política dos candidatos é um fator determinante na hora de escolher os representantes municipais em Jeremoabo. É importante conhecer o histórico de cada candidato, sua trajetória política e quais cargos já ocuparam. Aqueles com maior experiência têm mais familiaridade com o funcionamento da máquina pública e como conduzir as demandas da população de forma eficiente. Por outro lado, candidatos novatos podem trazer ideias frescas e uma visão diferente para solucionar problemas antigos. Portanto, é importante considerar a experiência política, mas também levar em conta a capacidade de inovação e renovação dos candidatos.

1.2. Envolvimento com as necessidades da sociedade

O envolvimento dos candidatos com as necessidades da sociedade é um aspecto crucial nas eleições municipais em Jeremoabo. Os eleitores devem avaliar se os candidatos demonstram conhecimento dos problemas enfrentados pela população e se têm propostas concretas para solucioná-los. Além disso, é importante verificar se os candidatos possuem vínculos com organizações da sociedade civil, se participam de ações comunitárias e se estão dispostos a ouvir as demandas da população. O engajamento com as necessidades da sociedade demonstra compromisso e interesse legítimo em melhorar a qualidade de vida do município.

1.3. Respeito pelo cidadão

O respeito pelo cidadão deve ser um requisito primordial na escolha dos candidatos nas eleições municipais em Jeremoabo. Os eleitores devem observar como os candidatos se relacionam com a população, se demonstram empatia, cordialidade e se são acessíveis para ouvir as demandas dos cidadãos. É preciso verificar se os candidatos têm um histórico de atuação transparente e ética, respeitando os direitos dos cidadãos e agindo de forma justa e imparcial. A postura respeitosa demonstra um compromisso genuíno com o bem-estar da população e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Governo quer meio-termo para desoneração, mas líderes resistem

 

Governo quer meio-termo para desoneração, mas líderes resistem

Por Catia Seabra , Julia Chaib e Victoria Azevedo | Folhapress

Governo quer meio-termo para desoneração, mas líderes resistem
Foto: Ricardo Stuckert/PR

O governo Lula (PT) quer encontrar até o dia 20 de maio, quando começará em Brasília a Marcha dos Prefeitos, um meio-termo para o impasse sobre a desoneração da folha de pagamentos de empresas e municípios.
 

Defensores de uma solução política para o imbróglio, aliados do presidente, no entanto, vão enfrentar dificuldades no Congresso Nacional. A tentativa de negociar com os prefeitos e também com o Congresso ocorrerá em paralelo a um novo foco de tensão entre os Poderes.
 

A AGU (Advocacia-Geral da União) entrou na quarta-feira (24) com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para suspender trechos da lei aprovada pelo Congresso que prorrogava até 2027 a desoneração da folha de pagamentos das prefeituras e de 17 setores da economia. O pedido foi acatado de forma monocrática pelo ministro Cristiano Zanin, com efeito imediato.
 

A atitude desagradou aos prefeitos, que contam com o corte na alíquota para ter mais dinheiro em caixa, sobretudo em ano de eleições municipais. Também irritou os parlamentares, que viram na atitude uma interferência numa decisão do Legislativo.
 

Lula, porém, quer ter uma resposta para dar aos chefes dos Executivos municipais que viajarão a Brasília para o evento anual da CNM (Confederação Nacional dos Municípios). Até lá, vão tentar construir uma proposta voltada às prefeituras em consonância entre a equipe econômica e a ala política do governo.
 

As análises sobre uma flexibilização no tema têm como foco atual a desoneração das prefeituras, mas podem incluir também a parte da discussão voltada a empresas.
 

O secretário especial de Assuntos Federativos do governo, André Ceciliano, tem se reunido com representantes de prefeitos em busca de uma saída consensual. Segundo ele, estão sendo discutidas propostas. Uma delas fixa um escalonamento a partir de uma alíquota de contribuição previdenciária de 8%.
 

Mas o governo trabalha com uma progressão de índices que vão de 10% a 20%. "Quem tem menor receita corrente líquida paga menos", diz Ceciliano.
 

Uma ideia na mesa é incluir a solução que for negociada em um projeto de lei de autoria do deputado José Guimarães (PT), líder do governo na Câmara.
 

Um cardeal do centrão diz que é necessário dar uma resposta à insatisfação política com o tema. Segundo ele, há uma discussão entre líderes para acelerar a tramitação de algum projeto que trate da desoneração -um que já tenha sido apresentado ou até mesmo um novo texto.
 

Ele diz que poderá ser votado um requerimento de urgência (que acelera o trâmite de matérias na Casa) na segunda semana de maio para, em seguida, aprovar a matéria.
 

Já deputados governistas dizem que o Executivo tem que usar os instrumentos que pode para tentar conter as despesas e que cabe também ao Congresso ter responsabilidade com as contas públicas do país.
 

Um líder da base aliada do petista diz que espera que as queixas diminuam até a Câmara retomar os trabalhos --não haverá sessões nesta semana devido a acordo firmado entre o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e líderes, em razão do Dia do Trabalhador.
 

Até sexta-feira (26), os ministros Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Flávio Dino, e Edson Fachin, do Supremo, votaram para confirmar a decisão de Zanin de suspender trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de empresas e prefeituras. O julgamento foi interrompido após pedido de vista do ministro Luiz Fux.
 

Os magistrados, porém, podem continuar votando até 6 de maio, quando acaba o julgamento no plenário virtual, o que pode formar uma maioria pró-tese do governo.
 

O governo não pretende recuar da ação no STF, que provocou novos atritos com o Congresso, mas quer reunir os parlamentares em busca de uma solução para o problema.
 

Lula queria ter conversado com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta semana. O encontro, no entanto, acabou adiado. O presidente tentará se reunir com o senador na próxima semana e aproveitará para discutir a questão da desoneração.
 

Pacheco verbalizou na sexta o incômodo dos parlamentares com a posição do governo. Ele criticou o governo e chamou a ação da AGU (Advocacia-Geral da União) -que representa a União-- de "catastrófica".
 

O senador disse que o Congresso foi surpreendido com a decisão do governo federal de acionar o Judiciário e que o erro foi não só técnico mas também político.
 

Segundo admitem aliados de Lula, Pacheco não foi comunicado por Haddad de que a ação seria protocolada na quarta.
 

Embora Haddad já houvesse anunciado a intenção de entrar na Justiça, o presidente do Senado teria ficado contrariado por não ter sido avisado. A ação foi protocolada em paralelo à articulação da entrega de projetos para regulamentar a reforma tributária.
 

Parlamentares criticaram duramente a decisão do governo, afirmando que foi um desrespeito com o que foi deliberado pelo Congresso.
 

A desoneração da folha foi criada em 2011, na gestão Dilma Rousseff (PT), e prorrogada sucessivas vezes. A medida permite o pagamento de alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários para a Previdência.
 

No ano passado, o benefício havia sido prorrogado até o fim de 2027 e estendido às prefeituras. Mas o texto aprovado pelo Congresso foi vetado na totalidade por Lula. Em dezembro do mesmo ano, o Legislativo derrubou o veto.
 

A desoneração vale para 17 setores da economia. Entre eles está o de comunicação, no qual se insere o Grupo Folha, que edita a Folha. Também são contemplados os segmentos de calçados, call center, confecção e vestuário, construção civil, entre outros.

Três pessoas morrem em acidente no interior da Bahia; vítimas voltavam de encontro de motociclistas

 

Três pessoas morrem em acidente no interior da Bahia; vítimas voltavam de encontro de motociclistas
Foto: Reprodução / Redes sociais

Três pessoas morreram neste domingo (28) após um acidente entre duas motocicletas e um carro na BR-110, no interior da Bahia. O caso foi registrado próximo ao município de Ribeira do Pombal e as vítimas retornavam de um evento de motos que ocorreu em Paulo Afonso durante o final de semana.

 

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), duas vítimas foram identificadas como Miqueias Souza de Jesus, de 23 anos, e Igor Santos Alves, de 33.

 

Foto: Reprodução / Redes sociais

 

A terceira vítima é uma mulher ainda não identificada. Ainda conforme a PRF, as vítimas estavam em duas motocicletas de alta cilindrada, e uma delas se partiu ao meio com o impacto da batida.

 

De acordo com as informações iniciais, uma das motocicletas teria colidido com o carro, e a outra capotou e também se envolveu no acidente.

BN/Séculus: José Ronaldo lidera corrida eleitoral em Feira de Santana com 43,95%; Zé Neto chega a 28,72%


Por Gabriel Lopes

BN/Séculus: José Ronaldo lidera corrida eleitoral em Feira de Santana com 43,95%; Zé Neto chega a 28,72%
Foto: Reprodução / Acorda Cidade

Segundo maior colégio eleitoral da Bahia, o município de Feira de Santana já tem definido os dois principais nomes que vão disputar o cargo para a prefeitura em outubro deste ano. O embate entre José Ronaldo (União), ex-prefeito de Feira de Santana por quatro mandatos, e o deputado federal, Zé Neto (PT) deve movimentar o pleito de 2024 na Bahia.

 

Segundo levantamento da empresa Séculus Análise e Pesquisa, em parceria com o Bahia Notícias, Zé Ronaldo aparece na dianteira quando o assunto é a preferência do eleitorado de Feira. A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (29), testa o desempenho dos pré-candidatos em um cenário espontâneo, quando os nomes não são apresentados pelos entrevistadores.

 

Zé Ronaldo chega a 32,36% e é seguido por Zé Neto com 24,71%. Fecha as primeiras posições o deputado estadual Pablo Roberto (PSDB) com 6,75%. A espontânea traz ainda Jhonatas Monteiro (2,93%), Karol Venas (0,13%) e Samaritano (0,13%). Não sabe ou não opinou representa 26,88% do levantamento e nenhum 6,11%.

 

 

Já no cenário estimulado, onde o nome de quatro candidatos foi apresentado, a margem de Zé Ronaldo aumenta e ele chega a 43,95% das intenções de voto na cidade. Na segunda posição aparece o deputado Zé Neto (28,79%), com Pablo Roberto em terceiro lugar (8,79%) e Jhonatas Monteiro fecha com 2,93%. Não sabe ou não opinou soma 6,62% e nenhum 8,92%.

 

 

Quando o assunto é rejeição, o petista Zé Neto aparece na liderança. Questionados em quem não votariam de jeito nenhum em Feira de Santana, 36,43% dos eleitores entrevistados citam o nome do deputado federal. Em seguida, o ex-prefeito Zé Ronaldo é lembrado por 25,61% e Pablo Roberto aparece com 16,43% de rejeição. Já Jhonatas Monteiro soma 8,92%.

 

 

O levantamento feito pela empresa Séculus também perguntou aos eleitores que escolheram o nome de Pablo Roberto, em quem votariam caso o deputado estadual não seja candidato em outubro. Pouco mais de metade dos entrevistados escolheu Zé Ronaldo (50,72%), enquanto Zé Neto tem a preferência de 23,19%. Nenhum soma 23,19% neste levantamento e não sabe ou não opinou chega a 2,90%.

 

 

A pesquisa ouviu 785 eleitores entre os dias 23 a 25 de abril de 2024 e tem margem de erro de 3,5% para mais ou para menos e 95% de intervalo de confiança. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob n° BA-07731/2024.

CGU aponta benefício ilegal a ministro de Lula e desvio em obra da Codevasf

 

CGU aponta benefício ilegal a ministro de Lula e desvio em obra da Codevasf

Por Fabio Serapião | Folhapress

CGU aponta benefício ilegal a ministro de Lula e desvio em obra da Codevasf
Foto: José Cruz / Agência Brasil

A CGU (Controladoria-Geral da União) diz em relatório que a pavimentação de 80% de uma estrada bancada com dinheiro de emenda parlamentar do então deputado Juscelino Filho (União Brasil-MA) beneficiaria somente propriedades do atual ministro das Comunicações do governo Lula (PT) e de seus familiares.
 

A manifestação da CGU, a qual a Folha teve acesso, é do início de março e reforça a suspeita investigada pela Polícia Federal na operação Odoacro.
 

Juscelino Filho atualmente é investigado pela PF por suspeita de integrar uma organização criminosa envolvida em desvios de dinheiro em obras da estatal Codevasf na cidade de Vitorino Freire (MA), comandada por sua irmã, Luanna Rezende.
 

A relação da obra de pavimentação com as propriedades de Juscelino Filho foi revelada pelo jornal O Estado de S.Paulo. Como mostrou a Folha de S.Paulo, além da pavimentação, o mesmo trecho entre as propriedades da família do ministro já havia sido beneficiado por uma obra de R$ 2,5 milhões anos antes. O duplo benefício também foi apontado pela CGU no relatório.
 

Procurado, o ministro disse em nota que a estrada "conecta 11 povoados, onde centenas de pessoas sofrem, diariamente, com grandes desafios para se locomoverem ao trabalho, escolas, hospitais e postos de saúde, especialmente durante períodos chuvosos, quando a via se torna intransitável, isolando essa população". "Portanto, acima de tudo, é um bem do povo de Vitorino Freire e sua pavimentação é uma demanda antiga da população", diz a nota.
 

No caso da obra de pavimentação, o orçamento previsto era de R$ 7,5 milhões, valor proveniente de emendas de Juscelino Filho. A empresa que ganhou a obra foi a Construservice, investigada pela PF por causa da relação com o ministro de Lula.
 

A obra não foi concluída porque a Codevasf mandou paralisar o andamento após o surgimento das suspeitas. Cerca de R$ 2 milhões já haviam sido repassados à empresa.
 

Segundo a PF, Juscelino Filho mantém uma relação criminosa com o empresário Eduardo José Barros Costa, o Eduardo DP, responsável pela Construservice.
 

Segundo a CGU, a justificativa oficial para a obra de pavimentação paga com as emendas de Juscelino Filho foi a necessidade de "escoamento e acesso a serviços públicos".
 

Para isso era imprescindível que as localidades beneficiadas tivessem ligação com a cidade ou com a rodovia mais próxima, o que, na prática, não ocorreu, uma vez que o maior trecho a ser pavimentado era próximo às propriedades do ministro e o restante em pequenos povoados rurais sem estabelecer ligação com a cidade e a rodovia.
 

"De um total de 23,1 km, envolvendo R$ 7,5 milhões, 18,6 km, 80%, beneficiariam as propriedades do parlamentar e, ao que parece, de forma individual. Os restantes 4,5 km beneficiariam cinco povoações locais e ainda de forma isolada sem integração com a rodovia estadual, nem com a sede do município", diz a CGU.
 

Além disso, afirma a controladoria, as demais pavimentações (4,5 km) não se "mostram suficientes para atender ao objetivo de fornecer melhor escoamento e acesso a serviços públicos pela população das povoações beneficiadas, pois não foi prevista uma conexão para se chegar ao centro do município ou à uma rodovia pavimentada".
 

Para chegar a essa conclusão, a CGU analisou outras regiões da cidade e três distritos e povoações de Vitorino Freire com número "significativamente maior de residências" que não possuem acesso pavimentado e poderiam ter sido beneficiados pelas obras.
 

O órgão aponta em seu relatório a possibilidade de desvios e prejuízos causados pelas irregularidades na obra. "Em que pese a estatal (Codevasf) esteja agindo com diligência ao suspender repasses e promover uma auditoria, ainda resta cerca de R$ 1,5 milhão em potencial risco de desvio de finalidade, dado que o objetivo social e o interesse público do citado convênio não se aparentam contemplados no projeto apresentado", diz a CGU.
 

Desse total que pode ter sido desviado, a controladoria cita que a própria Codevasf em auditoria nas obras parcialmente realizadas já apontou para um prejuízo de R$ 736.268,54.
 

A CGU diz que a própria licitação que culminou na contratação da Construservice apresenta indícios de irregularidades por causa de cláusulas que podem ter restringido a competitividade da disputa.
 

Entre elas, o órgão federal elenca a exigência de cadastramento em concorrência pública, exigência de apresentação de documentos de habilitação em duplicidade e necessidade de atestado de capacidade técnica com quantitativo mínimo superior a 50%.
 

Foram as conversas entre Juscelino Filho e Eduardo DP, apontado como real dono da empreiteira, que colocaram o ministro da mira da PF —ele deve prestar depoimento no inquérito nas próximas semanas.
 

Para os investigadores, as mensagens mostram Juscelino como o "verdadeiro chefe" do empresário. "Ao atuar como o responsável direto pela obra, apontando prioridades, medições e desbloqueio de pagamentos", diz a PF em um relatório. Em junho de 2019, por exemplo, Juscelino fala com o empresário e cita uma nova frente "grande" de contratos na Codevasf.
 

"Tá na hora de voltar a máquina de asfalto pra Vitorino (cidade comandada pela irmã de Juscelino Filho) pra terminarmos aqueles serviços da cidade e da Pedra do Salgado e depois já começar aquele convênio grande com a Codevasf."
 

Dias depois, ele escreve ao empresário: "Precisamos sentar para ajustar as coisas de lá parente… tem aquela obra da Codevasf também que já dá pra dar ordem de serviço".
 

Juscelino também afirma que está há quase um mês tentando "sentar" com o empresário e volta a cobrá-lo sobre as obras. "Mandou as máquinas?", escreveu a Eduardo DP.
 

Procurada, a assessoria do ministro disse que Juscelino Filho, como deputado, tinha função de indicar emendas que beneficiem a população, mas que a "execução e a fiscalização das obras não é uma atribuição do parlamentar".
 

"Juscelino Filho é o maior interessado para que este caso seja esclarecido. Sua conduta sempre foi pautada pela ética, responsabilidade social e utilização adequada dos recursos públicos para melhorar as condições de vida da população mais pobre", diz nota.

Em Sergipe, o prato do povo está vazio

 em 29 abr, 2024 8:41

Adiberto de Souza


Quase uma semana após a divulgação de uma pesquisa do IBGE mostrando que Sergipe lidera o ranking da fome no país, o governo estadual ainda não deu um pio sobre o assunto. Antes de embarcar para uma viagem de 11 dias nos Estados Unidos, o governador Fábio Mitidieri (PSD) deu calado como resposta à grave informação de que cerca de 126 mil pessoas no estado acordam sem saber de terão algo para comer ao longo do dia: estão literalmente passando fome. O estudo do IBGE revela ainda que a insegurança alimentar atinge cerca de 50% da população sergipana, mais de 1,2 milhão de pessoas. Esses dados são muito graves para o governo permanecer em silêncio. Ora, será que a gestão Mitidieri acredita mesmo que conseguirá enfrentar a fome com o raquítico Programa Prato do Povo, que distribui uma quentinha, de segunda a sexta-feira, a apenas cinco mil deserdados pela sorte? É preciso muito mais do que propagandas vistosas para tirar Sergipe da liderança deste desumano ranking da fome. Misericórdia!

Apoio feminino

Dependendo do desejo da bancada feminina na Câmara Federal, o presidente Lula da Silva (PT) nomeia a advogada sergipana Roseline Morais ministra do Tribunal Superior do Trabalho. Nota assinada pela deputada Benedita da Silva (PT), coordenadora da bancada feminina, afirma que “a sub-representação de mulheres nos órgãos governamentais e judiciário deve ser motivo de preocupação”. A causídica Roseline concorre à vaga do TST com os advogados Adriano Costa Avelino e Antônio Fabrício de Matos Gonçalves. Marminino!

Contas no vermelho

Sergipe e outros 22 estados devem fechar as contas no vermelho em 2024. Pelo menos é o que mostra um estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com base em dados da Secretaria do Tesouro Nacional. Reportagem sobre o assunto publicada pelo portal Metrópoles informa que, além da situação de desequilíbrio, o quadro atual das contas estaduais ainda reflete um histórico da pandemia, com a alteração no ICMS sobre combustível e energia, em 2022. Além disso, têm grande peso nesse cenário as despesas com pessoal, sobretudo as previdenciárias. Danôsse!

Troca de nome

Bem que um deputado ou uma deputada estadual poderia apresentar um Projeto de Lei propondo a colocação do nome de Maria Feliciana no Edifício Estado de Sergipe. Aliás, desde sempre aquele prédio foi apelidado com o nome da “Rainha da Altura” por ser o mais alto do estado, com seus 28 andares. Com 75 anos de idade, Maria Feliciana morreu no último sábado, vítima de pneumonia. Localizado no centro de Aracaju, o Edifício Estado de Sergipe foi construído, no final da década de 60, pelo saudoso ex-governador Lourival Baptista. Ah, bom!

Governistas divididos

Pelo andar da carruagem, será muito difícil o governador Fábio Mitidieri (PSD) convencer a deputada federal Yandra de André (União) a desistir de disputar a Prefeitura de Aracaju. Comportando-se como se já fosse candidata oficial, a fidalga tem arregimentado muitos apoios políticos. No último sábado, Yandra reuniu um bom número de pré-candidatos a vereador num evento motivacional de comunicação, jurídico e contábil. Provável candidato a vice na chapa da deputada, o ex-governador Belivaldo Chagas (Pode) fez questão de afirmar que será “exatamente com esse time que nós vamos chegar lá”. Crendeuspai!

Não se venda

Vocês sabiam que quem vende o voto pode ser condenado a quatro anos de cadeia? O artigo 299 do Código Eleitoral prevê punição idêntica para o político safado comprador de consciências. A venda do voto se caracteriza pelo recebimento de dinheiro, cestas básicas, material de construção, dentadura, emprego ou qualquer outro benefício. Não entre nessa, meu camaradinha!

Água quente e café frio

Os prefeitos de segundo mandato são os menos interessados em ver a campanha eleitoral deste ano nas ruas. Eles sabem que quando a disputa política começar pra valer passarão a ser visto de forma secundária. Com a campanha em andamento, os olhos da sociedade se voltarão para os candidatos, principalmente os que aparecerem como favoritos. Após a apuração das eleições, muitos prefeitos vão beber água quente e café frio, principalmente se os garçons que os servem forem descontentes servidores públicos. Só Jesus na causa!

Dono da bola

Quer apostar uma mariola de goiaba como o PL só referendará a candidatura da prefeiturável Emília Corrêa se o candidato a vice for o ex-senador Eduardo Amorim (PSDB)? Isso ficou claro durante a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a Aracaju. Amorim compareceu a todos os eventos organizados para o capitão de pijama, talvez para deixar claro que, embora seja um tucano, quem manda no PL é o irmão dele, Edvan Amorim. Tal qual aquele garoto que só coloca a bola em jogo se for escalado, os Amorim só deixarão Emília jogar pelo partido se o ex-senador participar da chapa. E estamos conversados. Home vôte!

Grana na mão

A Prefeitura de Aracaju paga hoje os salários de todos os servidores municipais, referente a este mês de abril. Também será creditada nesta segunda-feira, a primeira parcela do 13° salário dos servidores que fizeram aniversário nos meses de janeiro e fevereiro. Ao anunciar o pagamento da folha, o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) lembrou que desde janeiro de 2017 o funcionalismo municipal recebe os seus vencimentos dentro de prazo regular, assim como o pagamento de direitos e benefícios. Então, tá!

Pré-candidatura oficializada

Está agendado para a próxima quarta-feira, o lançamento da pré-candidatura de Valmir de Francisquinho (PL) a prefeito de Itabaiana. No mesmo evento serão anunciados os pré-candidatos do grupo político à Câmara Municipal. Valmir deve enfrentar nas urnas o empresário Edson Passos (MDB), que já lançou festivamente a sua pré-candidatura, tendo como postulante a vice o também empresário Aguinaldo de Verso (MDB). Em 2020, Edson Passos tentou se eleger prefeito, obteve 39,19% dos votos e foi derrotado por Adailton Sousa (PL), votado por 53,22% dos itabaianenses. Aff Maria!

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