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segunda-feira, agosto 05, 2024

‘Fala na minha cara’, diz Kamala Harris ao desafiar o valentão Donald Trump


Kamala Harris é autoritária e perigosa

Kamala Harris cresce e desafia Trump para fazer debates

Lúcia Guimarães
Folha

Quem nunca sentiu prazer ao observar um valentão da escola amedrontado no momento em que um colega dá um basta na situação? Nesta semana, o valentão que suga o oxigênio do cotidiano político americano há nove longos anos deu sinais de intimidação.

Desde o ano passado, a máquina eleitoral organizada para reconduzir Donald Trump à Casa Branca estava pronta para encenar uma falsa valentia contra um adversário octogenário cada vez mais fragilizado. Agora, pela primeira vez, o nova-iorquino e criminoso condenado perdeu o controle da discussão nacional. Passa parte do tempo justificando as declarações grotescas do vice de sua chapa, J.D. Vance, escolhido pelo primogênito e terminalmente cretino Donald Trump Jr.

No resto do tempo, ele esperneia para fazer insultos colarem na nova adversária, como uma criança que atira papel higiênico molhado na parede.

KAMALA SUBESTIMADA – Não foram só os republicanos que subestimaram Kamala Harris. A imprensa americana se manteve tão fixada no desempenho ruim da vice-presidente como pré-candidata que ela abandonou a campanha de 2020 antes de começar a votação nas primárias.

Se houvesse moscas em estúdios de TV, elas estariam se aproveitando das bocas abertas de comentaristas políticos que previam o pior se a ex-senadora da Califórnia ocupasse o lugar de Joe Biden na chapa democrata. É importante notar que, no momento, a Presidência continua ao alcance do fascista senil. Mas a entrada da vice-presidente fez a campanha que parecia um cortejo fúnebre se assemelhar à parada carnavalesca de Nova Orleans.

A mudança nas pesquisas é real, a motivação entre jovens e negros cresceu, mas ainda não se pode usar pesquisas como termômetro claro para novembro. O problema é que os oráculos de plantão não estavam prestando atenção em Kamala Harris nos últimos dois anos.

KAMALA X TRUMP – A Vice-Presidência é um posto ingrato, definido mais por um trabalho discreto e complementar do que por reconhecimento. Na fidelidade à agenda Biden, Harris passava dias por semana cruzando o país e cultivando comunidades que estavam no seu radar desde que se elegeu promotora distrital pela primeira vez em San Francisco, há duas décadas – mulheres, minorias raciais, jovens e eleitores traumatizados pela violência das armas de fogo. Os números de aprovação eram baixos, sim, mas pouca atenção nacional era dedicada ao varejo rotineiro da vice-presidente.

Quando vazou a informação de que a Suprema Corte voltaria a criminalizar o aborto, em 2022, Kamala mudou o discurso que tinha preparado para um evento e cunhou o bordão “como ousam?”. Nascia seu novo chamado na Presidência Biden.

Na terça-feira (30), na Geórgia, Kamala Harris lotou uma arena, num comício de uma eletricidade nunca vista na campanha de Biden. Diante da ameaça de Trump de faltar ao segundo debate, olhou para a câmera e disparou: “Como reza o ditado, se você tem algo para me dizer…”. E a multidão gritou, antes de ela completar: “Fala na minha cara!”.


É um erro absurdo dizer que o ditador Maduro é de direita, não de esquerda

Publicado em 5 de agosto de 2024 por Tribuna da Internet

Maduro: Últimas Notícias | GZH

Charge do Iotti (Gaúcha/Zero Hora)

Mario Sabino
Metrópoles

Deve ser mais ignorância do que má-fé, o que não diminui em nada os seus efeitos deletérios. Estou falando do jornalismo que decidiu que a ditadura bolivariana da Venezuela, comandada por Nicolás Maduro, é de direita, não de esquerda.

É como dizer, com sinal invertido, que o fascismo e nazismo eram de esquerda, não de direita, como também se andou afirmando poucos anos atrás nas hostes bolsonaristas: uma tremenda besteira e falsificação histórica. Benito Mussolini, que começou socialista, foi financiado por empresas italianas, especialmente a Pirelli, para conter o avanço da influência soviética nos meios proletários e domar os sindicatos dominados pela esquerda.

A MESMA BASE – Corporativismo e nacionalismo estavam na base do fascismo, bem como na do nazismo — cujo partido tinha a palavra “socialista” no nome apenas para cooptar operários seduzidos pelo bolchevismo. Ao mesmo tempo, para diferenciar-se da esquerda e do seu internacionalismo, Adolf Hitler chamou o partido de “nacional-socialista” — e o nacional, no nazismo, é racismo.

Nicolás Maduro seria de direita, como quer certo jornalismo, porque a esquerda seria sempre democrática. Como assim? A concepção de “ditadura do proletariado” é de quem? Ah, ficou no passado. Ficou coisa nenhuma, só foi edulcorada depois do fracasso da União Soviética.

A esquerda continua a acreditar que uma classe social — a operária, a dos trabalhadores, dê-se o nome que for — é a redentora de uma história que chegará ao seu final quando essa classe chegar ao poder e lá permanecer, eliminando as relações capitalistas. Mesmo para a social-democracia, o capitalismo, que fundamenta a democracia, continua a ser o grande problema a ser enfrentado.

E NA CHINA? – O caso da China é uma peculiaridade, como já escrevi em outras paragens, por ser um totalitarismo que combina comunismo e corporativismo: o patrão é o Estado e a iniciativa privada é uma espécie de franquia a apaniguados que se servem do Estado e servem ao Estado.

Para a esquerda, a democracia é valor relativo, um meio para tomar o poder, não um valor universal, que pressupõe a alternância nos governos.

Houve uma grande discussão dentro do PT, nos 1990, sobre esse ponto. A conclusão de que a democracia é valor universal foi desmentida na prática partidária pelas contínuas tentativas de torpedeamento da democracia brasileira por meio de corrupção e, não menos relevante, pela lealdade ininterrupta aos regimes castrista e bolivariano, principalmente.

AUTORITARISMO – A esquerda é, na sua essência, autoritária, tal como demonstram os regimes venezuelano, cubano, nicaraguense, chinês e norte-coreano. O wokismo da esquerda ocidental replica essa essência ao transformar diferenças a ser protegidas em padrão a ser imposto a todos e ao usar anacronismos para reescrever ou cancelar o passado.

O fato de uma ditadura como a de Nicolás Maduro reprimir também minorias não a torna de direita, apenas ressalta o seu anacronismo: os regimes comunistas, extremamente conservadores, também eram brutalmente repressores contra elas.

Ditaduras são ditaduras. Serem de direita ou de esquerda não as tornam menos ruins. Há certas características que lhes são comuns, como a ojeriza à liberdade de expressão e de imprensa (e a propensão à cleptocracia), e outras que as diferenciam. O regime venezuelano é de esquerda — autodeclarado, inclusive — por ser contra o capitalismo, sacrificar o individual no altar de um suposto coletivo, governar em nome de uma classe e querer exportar o seu modelo. O jornalismo que não enxerga esse fato é ignorante ou de má-fé.


Alckmin, o novo socialista, é exemplo do “surrealismo” na política brasileira

Publicado em 5 de agosto de 2024 por Tribuna da Internet

Alckmin aparece com líder do Hamas horas antes de Haniyeh ser morto |  Metrópoles

Alckmin à vontade, entre os maiores líderes terroristas

Carlos Newton

Sob certas circunstâncias, acompanhar a política brasileira chega a ser divertido, em função de seu elevadíssimo grau de insanidade. Estamos sempre lembrando aqui na Tribuna da Internet que o nível do surrealismo existente na política brasileira seria capaz de matar de inveja os grandes mestres, como Tristan Tzara, Paul Éluard, André Breton, Hans Arp e Salvador Dali.

Vejam bem o que está acontecendo com o personagem Geraldo Alckmin. Desde que entrou na política, em 1972, quando era estudante de Medicina e se elegeu vereador em Pindamonhangaba com apenas 19 anos, era conhecida sua ligação com a prelazia Opus Dei, uma das mais sectárias da Igreja Católica.

PRIMEIRA MUDANÇA – Anos depois, em entrevista à IstoÉ, ele mesmo confirmou que  seu tio José Geraldo era membro dessa instituição e que seu pai, Geraldo José, era franciscano. Posteriormente, após receber vários ataques, passou a dizer que jamais fizera parte do Opus Dei. Esta foi sua primeira suposta mudança.

Aos 23 anos se elegeu prefeito. Assumiu o cargo em 1977, seu último ano no Curso de Medicina. Após assumir, nomeou seu pai como chefe de gabinete da prefeitura, o que gerou suas primeiras acusações de irregularidades na política.

Nas eleições de 1982, foi eleito deputado estadual de São Paulo com 96 232 votos, e depois se tornou constituinte federal em 1986, tendo depois se tornado criador do PSDB.

MUITAS ACUSAÇÕES – Vice de Mário Covas no governo de São Paulo, Geraldo Alckmin herdou o cargo e depois administrou o Estado três vezes, quando foi acusado de diversos atos de corrupção que não ficam bem para um socialista, inclusive irregularidades na merenda escolar e relações com a Odebrecht, onde recebeu o codinome Belém.

Com muita sorte o escorregadio Alckmin conseguiu se livrar das acusações dos executivos da empreiteira e estava em segundo plano na política, em franca decadência, quando Lula lembrou de seu nome para ser vice pelo Partido Socialista Brasileiro, que não dispunha de nenhum nome nacional.

Não mais que de repente, o ultracarola Alckmin virou socialista e se apresenta nessa situação, sem despertar estranheza, nada de anormal, nada de errado, como costuma dizer Lula.

À VONTADE NO IRà– Na última terça-feira, dia 30, Alckmin estava em Teerã confraternizando com os demais convidados para a posse do novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian. Ficou à vontade ao lado de alguns dos maiores líderes do terrorismo islâmico, que comandam o Hamas, o Hezbollah e o Fatah.

Ficou próximo ao então dirigente político do Hamas, Ismail Haniyeh, que algumas horas depois seria assassinado por Israel.

Assim, apenas dois anos depois se filiar ao PSB, Alckmin já está completamente adaptado ao socialismo no Brasil e no mundo.

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P.S. 1 – 
 Segundo o colunista Robson Bonin, da Veja, os candidatos do PSB às eleições municipais fazem fila para gravar material de campanha ao lado do vice-presidente. E a procura tem sido tamanha que a direção do PSB resolveu selecionar os candidatos que Alckmin apoiará, para evitar congestionamentos.

P.S. 2 – Diga agora: a política brasileira é ou não é surrealista? Aliás, é tão surrealista quanto à ditadura da Venezuela, pois o celebrado jornalista Janio de Freitas está dizendo que Maduro é de direita, conforme artigo que publicamos domingo aqui na Tribuna da Internet. (C.N.)


Convenção em Jeremoabo Confirma Chapa TISTA DE DEDA e FÁBIO DA SECOF e Marca um Novo Rumo para a Política Local

 


Na busca por mudança e transformação, percebemos que o tempo avança, mas a política muitas vezes permanece estagnada, com mudanças superficiais de políticos sem um impacto real. Nesse contexto, TISTA DE DEDA:  "estamos aqui para promover essa transformação, atendendo à necessidade de trabalhar em conformidade com as expectativas da sociedade."

Em Jeremoabo, a convenção confirmou a chapa composta por TISTA DE DEDA e FÁBIO SECOF para os cargos de prefeito e vice-prefeito, respectivamente. A convenção foi descrita como um momento “emocionante e especial para a democracia,” destacando o projeto político  que busca uma nova visão para Jeremoabo. A proposta inclui um conjunto de iniciativas voltadas para o cuidado e o desenvolvimento social, REERGUER A JEREMOABO DEMOLIDA.

Tista de Deda enfatizou: “Hoje é um dia que carrega um significado muito especial para nós. Representa o simbolismo da democracia e da mudança. Jeremoabo quer e pode ser diferente, com uma política de inclusão, mobilidade, participação e equidade na distribuição de renda para todos. É isso que buscamos.”

A mudança para melhor também requer uma transformação no comportamento individual. O evento foi celebrado como uma festa cívica e democrática, com a participação entusiástica do público, que demonstrou um desejo coletivo de mudança, pautada pela sabedoria e responsabilidade. Foi verdadeiramente um espetáculo de cidadania.


domingo, agosto 04, 2024

Congresso vê “digitais” de Lula na decisão de Dino sobre as emendas e vai reagir


Flávio Dino gosta de aparecer e foi mexer num vespeiro

Deu na Folha

As decisões do ministro do STF (Supremo Tribuna Federal) Flávio Dino sobre transparência e fiscalização das emendas parlamentares foram recebidas com críticas na Câmara dos Deputados e no Senado, que nos bastidores já articulam uma reação. Parlamentares ouvidos dizem ver “digitais” do governo por trás da decisão de Dino, que foi ministro da Justiça de Lula (PT) até fevereiro.

Em 2022, quando a então ministra Rosa Weber decidiu proibir as chamadas emendas de relator — mecanismo com baixa transparência, que concentrava nas mãos da cúpula do Congresso a decisão sobre a divisão de bilhões em emendas —, o Congresso também reagiu e transferiu o modelo vetado para as emendas de comissões permanentes da Câmara e do Senado.

TUDO DE NOVO – A reação do Congresso na ocasião teve os mesmos traços da que está sendo articulado neste momento. De um lado, parlamentares elevam as críticas segundo as quais o STF extrapola suas funções e busca legislar no lugar da Câmara e do Senado. De outro, discutem mecanismos para evitar que a medida afete de forma significativa a efetiva execução das emendas, principalmente a dois meses das eleições municipais de outubro.

Uma das atitudes já decididas será recorrer da decisão de Dino, o que tende a levar o caso para o plenário da corte, formado por 11 ministros.

O alcance das decisões de Dino neste ano ainda é incerto. Isso porque a legislação eleitoral proíbe que o governo inicie processos para pagamento de emendas parlamentares até três meses antes das eleições.

QUESTÃO DE PRAZO – A trava eleitoral se iniciou em 6 de julho. Resquícios de empenhos (quando determinada despesa tem seu dinheiro reservado) e pagamentos de emendas podem ser feitos durante esse período, caso os convênios com as prefeituras tenham sido fechados antes da janela eleitoral.

Integrantes do Planalto negam que tenham articulado a decisão do ministro do STF e afirmam que a posição do governo se limitou a responder a questionamentos do magistrado sobre como estavam sendo executadas as emendas. A decisão sobre dar mais transparência a essas verbas partiu exclusivamente de Dino, disse um ministro à Folha.

Entre as medidas expedidas na quinta-feira (1º), Dino determinou que o governo só execute gastos de emendas de comissão que tenham prévia e total rastreabilidade.

RESTRIÇÕES DE DINO – As emendas de comissão têm sido usadas pelas cúpulas da Câmara e do Senado para distribuir entre parlamentares alinhados um valor de cerca de R$ 15 bilhões neste ano.

O ministro do STF decidiu que parlamentares só podem destinar emendas aos estados pelos quais foram eleitos, e determinou que a CGU (Controladoria-Geral da União) audite todos os repasses de emendas parlamentares para ONGs e entidades do terceiro setor, de 2020 e 2024, além de todos os repasses de emendas Pix —modalidade de emenda individual que acelera o repasse de recursos diretamente para os caixas da prefeituras de aliados dos parlamentares nos estados.

Em decorrência das decisões, o governo suspendeu o pagamento de todas as emendas de comissão e dos restos das emendas de relator.

DINO PODE RECUAR – O comunicado sobre a suspensão foi enviado pela AGU (Advocacia-Geral da União) para todos os ministérios.

A expectativa no governo é que uma eventual derrubada da suspensão possa ocorrer na terça-feira (6). Flávio Dino marcou para esta data uma reunião técnica entre assessores do Supremo, do Congresso Nacional, do governo, do Ministério Público Federal e do TCU (Tribunal de Contas da União). Na reunião serão esclarecidos quais procedimentos todas as partes envolvidas na execução das emendas parlamentares devem adotar para cumprir a decisão.

As emendas parlamentares somam quase R$ 52 bilhões em 2024. Os principais montantes são relativos às emendas individuais (R$ 25,1 bilhões), de comissão (R$ 15,5 bilhões) e de bancadas (R$ 8,5 bilhões). Há ainda R$ 2,7 bilhões de emendas em programações do governo.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Em tradução simultânea, vai sair nova pancadaria entre os três poderes da União. Aliás, está ficando cada vez mais difícil dizer qual poder está mais apodrecido.  Não tem alvejante que dê jeito(C.N.)

Situação na Venezuela é muito difícil e nem Maduro sabe buscar a solução

Publicado em 4 de agosto de 2024 por Tribuna da Internet

Protestos anti-Maduro deixam mortos e feridos na Venezuela

Corina levou uma enorme multidão às ruas neste sábado

Roberto Nascimento

Aqui no Brasil, a tentativa de golpe foi metodicamente planejada, muito antes da eleição de 2022. Jair Bolsonaro sabia que estava arriscado a perder no voto, por isso começou a desacreditar as urnas eletrônicas, pelas quais foram eleitos e reeleitos ele próprio e os filhos. Mas faltou uma estratégia mais eficaz, equivalente ao golpe de 1964.

E lembrem que até o movimento contra o presidente João Goulart quase foi por água abaixo, quando o general Olímpio Mourão Filho se antecipou, descendo com suas tropas de Juiz de Fora para o Rio. Foi um corre-corre. Por essa falha, Mourão Filho foi solenemente ignorado no regime militar e ele próprio disse à época que se sentia uma “vaca fardada”.

DESPREPARO TOTAL – No episódio de 2022, o despreparo dos militares ficou em evidência, erraram em tudo. Não servem pra absolutamente nada. O general Pazuello, hoje deputado, é uma amostra da incompetência dessa gente.

Até entendo que ele recebia ordens de Bolsonaro, mais despreparado ainda, porém em alguns casos o despreparo de Pazuello ficou à mostra.

O tenente-coronel Mauro Cid, é outro incompetente. É duro acreditar que poderia ser um “tríplice coroado”, sempre em primeiro lugar nos cursos militares, sem conhecer antecipadamente perguntas e respostas. Junto com o pai, general Lourena Cid, e o irmão Daniel Cid, o ajudante de ordens de Bolsonaro fez fortuna misteriosa nos Estados Unidos, e ninguém investiga nada.

FRACASSO TOTAL – O golpe liderado por Bolsonaro e pelo general Braga Netto não deu certo, porque foi mal estruturado e não teve apoio do Alto-Comando do Exército, que não queria apoiar Lula da Silva, mas também não quis compactuar com sublevação tão primária, preferiu simplesmente obedecer a lei.

Na Venezuela, Maduro nomeou 2 mil oficiais para cargos de alta remuneração na petrolífera PDVSA e em outras estatais. É o principal fator de apoio da cúpula das Forças Armadas, mas existem também os oficiais inferiores, que tem parentes e amigos passando extremas dificuldades de sobrevivência.

Se Maduro só estiver contando com a cúpula dos militares, os oficiais inferiores podem se rebelar e entornar o caldo. Neste sábado, a líder oposicionista Maria Corina, ameaçada de prisão, levou uma enorme multidão às ruas. Tudo isso indica que a situação na Venezuela está muito difícil e nem o próprio Maduro tem certeza de nada. 


Prefeito de Jeremoabo não respeita assassinato de seu simpatizante

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Em respeito à dor dos familiares de um simpatizante do prefeito Deri do Paloma, que foi tragicamente assassinado nas proximidades da Convenção Partidária do seu sobrinho, pré-candidato a prefeito de Jeremoabo, prefiro não comentar diretamente sobre este evento lamentável. No entanto, atendendo ao pedido dos leitores do Blogdedemontalvao, farei alguns comentários sobre o contexto em que esses eventos ocorreram.

Nas eleições passadas, durante o auge da pandemia de COVID-19, o prefeito Deri do Paloma desrespeitou as normas de segurança e permitiu uma aglomeração no Parque de Exposição para uma vaquejada, colocando em risco a saúde pública, com a aparente conivência das autoridades. Nesta convenção mais recente, o prefeito novamente demonstrou desrespeito pelas leis eleitorais ao organizar uma carreata acompanhada por 15 paredões de som, em uma clara violação das normas da Justiça Eleitoral de Jeremoabo e de outras autoridades competentes.

O desrespeito pelas leis e pela dignidade humana foi ainda mais evidente quando, durante a carreata, um de seus simpatizantes foi assassinado. Apesar da gravidade da situação e do sangue derramado nas ruas, o prefeito continuou a celebrar o evento como se nada tivesse acontecido, ignorando o luto e a dor dos familiares. Em vez de observar um momento de silêncio, persistiu com as festividades e a queima de fogos, perturbando a comunidade em um momento de profunda tristeza.

É crucial que o eleitorado aja com discernimento e escolha seus representantes com base em princípios éticos e morais, afastando-se daqueles que, sob a fachada de liderança, manipulam a situação para atender a interesses pessoais. Recomendo que leiam a matéria publicada pelo Bahia Notícias, um dos principais veículos de comunicação da capital baiana, que traz à tona informações importantes sobre a candidatura do sobrinho do prefeito, que está sob investigação por suposto superfaturamento em contratos. O artigo pode ser acessado aqui: Bahia Notícias.(https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/40585-jeremoabo-prefeito-indica-candidatura-de-sobrinho-investigado-por-superfaturamento-em-contratos)

A análise crítica dessas informações é essencial para compreender o contexto político e fazer escolhas informadas nas próximas eleições.

Em Lisboa, lendo “O Diabo”, jornal da direita, que promete “limpar a sujeira”


O Diabo | LisbonAntonio Rocha

Ficamos, eu e minha esposa, nove dias em Lisboa, matando as saudades, pois em 1979/80 moramos lá. É Verão, o sol bate forte e a capital portuguesa está cheia de turistas. Hoje é uma cidade cosmopolita e os preços dos imóveis estão muitos caros, muitos preferem morar nos arrabaldes, pois é mais barato.

“O Diabo” é o semanário da Direita, eu não sei por que eles gostam tanto desse nome. Um outdoor imenso, em uma das praças lisboetas diz: “Precisamos limpar a Direita” deduzimos então que alguns setores da Direita estão sujos…

PEDINTES E LADRÕES – Aos poucos vejo que já existem pedintes nos sinais de trânsito, parecem imigrantes da África, não posso garantir.

Na Lavanderia automática onde lavamos nossas roupas, o local que guardava o dinheiro foi arrombado e um recado da empresa diz que “vândalos danificaram a caixa e está sendo recuperada”. A solução talvez seja, como em outros lugares, colocarem câmeras.

No sábado tem a Feira da Ladra, vendem quase tudo, não se espante pelo nome, a tradição vem da Idade Média, quando os mouros dominavam Portugal e o nome da feira era em homenagem à Nossa Senhora do Oriente Médio Al Hadra, com o passar dos séculos virou “Feira da Ladra”.

TERRA DE BUDA – Amigos me convidam para almoçarmos em um restaurante nepalês chamado Gurkha, que vem a ser uma etnia de guerreiros da Terra de Buda, registre-se que o Exército inglês tem um batalhão formado só por gurkhas.

Ao casal de garçons que nos atendem, pergunto se eles são gurkhas, com orgulho respondem sim e mostram o filho pequeno. Nas paredes do restaurante, fotos de Buda as mais diversas e uma outra que me chamou atenção, uma imagem de Nossa Senhora, deduzo que convivem bem com os católicos.

 No dia seguinte fomos a um restaurante Vegano, tinha um prato que me despertou o interesse: “Coxas de couve flor”, saboreei o dito cujo, contemplando as garçonetes, jovens e lindas.

VENDENDO CANNABIS – Aqui e acolá vejo “farmácias” com derivados da Cannabis. Nenhum escândalo por parte do governo eleito que é conservador.

 Penso que isto é temporário e nas próximas eleições deve voltar a coalizão que eles chamam de “Geringonça”, juntando socialistas e sociais democratas.

Assim, eu e Heloisa , minha esposa, comemoramos os nossos 50 anos de casados.


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