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domingo, agosto 04, 2024

Jeremoabo: Prefeito indica candidatura de sobrinho investigado por superfaturamento em contratos

 

Jeremoabo: Prefeito indica candidatura de sobrinho investigado por superfaturamento em contratos
Foto: Reprodução / Instagram

O candidato à prefeitura de Jeremoabo nas eleições deste ano, Matheus Fernandes dos Santos, conhecido como Matheus de Deri (PP), é investigado sob acusação de se beneficiar de contratos firmados com a gestão municipal por meio de empresas “laranjas”. O pepista também é sobrinho do atual prefeito da cidade, Deri do Paloma (PP). Os dois chegaram a ter o sigilo bancário quebrado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) após as acusações (relembre aqui).

 

De acordo com as denúncias, desde 2019 os valores envolvidos nos contratos entre Matheus e a prefeitura já ultrapassaram a casa dos R$ 3 milhões. Os acordos com o sobrinho do prefeito teriam sido feitos com três companhias diferentes, sendo que Matheus está no quadro societário de apenas uma delas.

 

A acusação realizada pela Câmara Municipal de Jeremoabo, alega que os contratos teriam sido realizados com as empresas: Matheus Fernandes dos Santos - Peças e Acessórios; Adélio dos Santos Oliveira; e Lider Peças e Serviços para Veículos Automotores Eireli. As duas últimas companhias seriam “laranjas”, tendo como mandante o próprio sobrinho do prefeito. A Lider de Peças e Serviços, inclusive, está registrada no nome de Geisa Cammila Pereira dos Santos, irmã de Matheus dos Santos.

 

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Além disso, a acusação alegou que no cadastro das três empresas citadas, foram utilizados o mesmo CPF e também o mesmo telefone de contato, que são de propriedade de Matheus dos Santos.

 

Em 2018, o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Francisco Netto, chegou a multar Deri do Paloma em R$ 4 mil após constatar irregularidades relacionadas ao favorecimento de seu sobrinho, Matheus, em contrato para fornecimento de peças e acessórios para os ônibus escolares.

 

A convenção que oficializou Matheus de Deri como candidato à prefeitura de Jeremoabo ocorreu neste sábado (03), às 17h, na Câmara Municipal.

Bolsonaro foge de Valdemar e Kassab em convenção de Ricardo Nunes em São Paulo

 Foto: Alan Santos/PR/Arquivo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)04 de agosto de 2024 | 09:00

Bolsonaro foge de Valdemar e Kassab em convenção de Ricardo Nunes em São Paulo

brasil

Jair Bolsonaro (PL) calculou todos os seus passos na convenção do MDB que oficializou a candidatura à reeleição de Ricardo Nunes (MDB) no sábado (3), em São Paulo.

Devido a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, o ex-presidente não pode ter contato com Valdemar Costa Neto. Ambos são investigados pela Polícia Federal por suposta participação em tentativa de golpe de Estado.

O presidente do PL desceu do palco e viu o discurso de Bolsonaro do meio da multidão. Houve atenção constante para que ambos não dividissem o mesmo ambiente.

No palanque, o ex-presidente também evitou Gilberto Kassab, presidente do PSD. Aliados de Bolsonaro afirmam que ele está mais incomodado do que nunca e quer forçar Tarcísio de Freitas (Republicanos) a romper com o secretário de Governo antes da busca pela reeleição, em 2026.

Bolsonaro atribui a Kassab a atuação de senadores do PSD em CPIs que o colocaram como alvo. No caso da CPI da Covid, o ex-presidente se queixa dos senadores Otto Alencar e Omar Aziz (AM), e, no caso da CPI do 8 de Janeiro, da senadora Eliziane Gama (MA).

Em fevereiro, ele compartilhou mensagem contra Kassab via WhatsApp em que o presidente do PSD era caracterizado como “farsante” e “ventríloquo de toda a podridão da esquerda”.

Guilherme Seto/FolhapressPoliticaLivre

Maduro não é Bolsonaro, ata na Venezuela não é urna eletrônica e Lula é Lula mesmo


Oposição protesta com panelas vazias para denunciar escassez na Venezuela

Maduro ja prendeu 1,2 mil e ameaça prender mais mil

Francisco Leali
Estadão

A eleição venezuelana não terminou. Ainda que o presidente Nicolas Maduro já tenha sido entronado de novo no poder, o resultado da votação anda por aí sendo questionado dentro e fora da Venezuela. Episódios recentes da disputa eleitoral do país vizinho flertam com uma aparente similaridade com a política brasileira. Lá como cá houve quem pedisse socorro às Forças Armadas para impedir a posse do suposto eleito. Lá como cá, questionou-se o resultado oficial por alegada falta de confiança no juiz da disputa.

Antes de os venezuelanos irem votar, Maduro foi comparado a Jair Bolsonaro, que não gostou. O líder latino questionou a legitimidade do sistema de votação do Brasil, coisa que, entre os dentes, o ex-presidente brasileiro e seus seguidores ainda repetem.

IMPOR A VONTADE – Mas Maduro não é Bolsonaro. Ainda que o ditador venezuelano e o capitão destronado possam gostar de impor sua vontade acima de tudo e de todos, o primeiro, até onde se sabe, manda e desmanda na justiça eleitoral do seu país. Bolsonaro não.

O ex-presidente até tentou usar os militares para pôr em dúvida as urnas eletrônicas e não se furtou em fazer ataques ao TSE e ao Supremo Tribunal Federal. Em uma das investigações em curso, descobriu-se que seus assessores mais próximos, com seu aval, elaboraram um ato para destituir a Corte eleitoral, prender quem estava pelo caminho e impedir a posse do petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Mas Bolsonaro acabou se mostrando o político do crime tentado e não consumado. Na hora do golpe, amarelou. O apoio das Forças Armadas não veio. Nações do hemisfério Norte também não ajudaram.

EUA FICARAM CONTRA – Pelo contrário, os Estados Unidos mandaram, entre 2021 e 2022, um militar atrás de outro ao Brasil para avisar que os EUA respeitavam as instituições eleitorais brasileiras e seus colegas de caserna daqui, incluindo o presidente da República, deveriam fazer o mesmo.

A oposição venezuelana e boa parte dos países democráticos exigem a divulgação das atas de votação. O documento seria a prova que falta para mostrar que a contagem de votos divulgada pela justiça eleitoral daquele país está fraudada.

Por aqui, esboçou-se um levante contra o voto eletrônico sem registro impresso. Com o PL saindo da eleição com a maior bancada da Câmara, ter um coro reclamando da urna que serve para uns, mas não serve para Bolsonaro, contribuiu para desmoralizar a pseudo-revolta.

AUDITAGEM – As tais atas só podem ser comparadas às urnas brasileiras porque quem perdeu quer uma auditagem.

Ainda que legítimo, o pleito da oposição venezuelano não guarda relação com o código fonte do aparelho do TSE.

O equipamento é posto à prova antes de todos os pleitos e, apesar da gritaria, não se encontrou nada que o desabone até agora.

Já as atas são papel e, a essa altura, os documentos reais podem ter sido remontandos ao gosto do vencedor.

CALO DE LULA – Quanto ao presidente Lula, a Venezuela segue sendo um calo seu. Na última semana, bolsonaristas fizeram recircular um vídeo do petista, em 2013, época em que usava só bigode. Naquele ano, Lula gravou vídeo pedindo apoio a Maduro, descrito pelo brasileiro como legítimo discípulo do chavismo.

Diante da suspeita de fraude eleitoral do vizinho, Lula fez um primeiro gesto de não reconhecer formalmente a posse. Coube a seu partido, o PT, cumprir as honras da casa. Depois, ao dar a confusão eleitoral ares de normalidade, o petista retomou a postura de aliado do chavismo, hoje, personificado em Maduro.

Essa posição, em algum momento, pode até ter parecido que iria mudar. Mas, de fato, não mudou.


Maduro é de direita; sua prepotência é incompatível com o ideário de esquerda

Publicado em 4 de agosto de 2024 por Tribuna da Internet

Nicolás Maduro

Maduro se reflete em sua elegância sempre discreta

Janio de Freitas
Poder360

Esquerda e direita se identificam a propósito de Nicolás Maduro. Ambas aplicam uma conceituação irrefletida, simplista mesmo, a esse personagem vago de um mundo aturdido. Ambas o veem como um homem de esquerda a conduzir um governo de esquerda, sob permanente assédio internacional do capitalismo. E, neste momento, comprimido pela crise de um resultado eleitoral, proclamado a seu favor, mas inconvincente para o olhar externo.

O governo brasileiro emergiu de um transe também eleitoral e sucessório, ainda não extinto por completo. O hoje presidente Lula poderia sê-lo desde 2019, não fosse o uso arbitrário de recursos do Estado, por integrantes do Poder Público, para excluí-lo do processo de sucessão.

IGUAL À LULA – O que Maduro fez à candidata em vantagem para a sucessão venezuelana, María Corina Machado, foi o que os bolsonaristas fizeram a Lula em 2018. Equivalência até no uso decisivo do aparelho judicial, lá com um “impedimento judicial”, aqui com o juiz e os procuradores da Lava Jato.

Na recente acusação de inconfiabilidade das urnas brasileiras, endossou as mesmas acusações, até com o argumento do recibo impresso, usadas por Bolsonaro e pelo golpismo anti-Lula.

E estendeu-as para negar a legitimidade da vitória e posse do hoje presidente. Não há acaso nem gratuidade no paralelismo das práticas de Maduro e Bolsonaro, como as de Bolsonaro com o golpismo de Trump. São táticas da direita. Típicas. Aqui, já tínhamos visto parte delas no pós-golpe de 1964.

MESMO RECEITUÁRIO – Maduro desencadeou o receituário de atemorização e punições ilegais. Com inovações: abastecer carro de opositor, vender sanduíche ou refrigerante a manifestante contra Maduro; vulgaridades assim deram em castigos físicos e prisão – usuais e documentadas.

São conhecidas as ideias que levam a isso. A arbitrariedade repressora, de fato, cedo distinguiu Maduro de Chávez. Tais prepotências e violências são incompatíveis com as concepções autênticas no largo espectro chamado de esquerda. Cuja premissa se pode resumir como a combinação de justiça e igualdade em todo o convívio humano.

Ver posição de esquerda em regime ou governo capaz de tais prepotências e violências é pesaroso sinal de perda do senso crítico. Está, se ainda de fora, na fronteira do fanatismo. Os preconceitos e as discriminações caluniosas contra o petismo, desde o seu 1º dia, fortalecem-se com atos como esta celebração da pretensa vitória de Maduro, em nota do PT: foi “uma jornada pacífica, democrática e soberana”. Simplesmente não é verdade.

MESMOS CRIMES – Nenhum contemporâneo, e muito menos o próprio cidadão Luiz Inácio Lula da Silva, tem o direito de esquecer os crimes que usurparam sua mais do que legítima candidatura em 2018.

E em 2023, para consumar a usurpação frustrada, atentaram até contra as instituições constitucionais. O que Maduro reproduziu em seu país, e nenhum democrata pode fantasiar de procedimento ético e, portanto, defensável.

A esquerda se torna direita quando aceita a arbitrariedade, que é uma imposição de desigualdade e injustiça. Esquerda e direita, por vias opostas, veem Maduro e seu governo como “de esquerda”. Mas Nicolás Maduro Moros é de direita.

Aprovação de governo Lula é de 35%, diz nova pesquisa Datafolha

Publicado em 4 de agosto de 2024 por Tribuna da Internet

33% reprovam o governo e 30% consideram a gestão como regular

Pedro do Coutto

De acordo com uma pesquisa do Datafolha divulgada neste sábado, pela Folha de S.Paulo, a administração do presidente Lula da Silva tem 35% de aprovação entre os brasileiros, 33% de reprovação e é considerada regular por 30%. Esses números são comparáveis aos do ex-presidente Jair Bolsonaro no mesmo período de seu governo. Além disso, 3% dos entrevistados não souberam opinar sobre a gestão atual.

No mesmo período de governo, Bolsonaro tinha 37% de aprovação, 34% de reprovação e 27% consideravam sua gestão regular. Levando em conta a margem de erro, os índices de aprovação e reprovação de Lula são semelhantes aos de Bolsonaro na época. Segundo o levantamento, 42% dos entrevistados afirmam que a situação econômica do país piorou nos últimos meses, enquanto 26% acreditam que melhorou.

ECONOMIA – Para 29%, a situação permaneceu a mesma, e 2% não souberam responder. Quanto à situação econômica pessoal, 29% dos entrevistados disseram que suas condições melhoraram, 24% afirmaram que pioraram, e 46% declararam que sua situação não mudou. Apenas 1% não soube responder.

O cenário representa estabilidade para Lula comparado à pesquisa imediatamente anterior, com entrevistas realizadas de de 4 a 13 de junho. A avaliação do atual mandato de Lula também é parecida com a realizada no primeiro mandato dele, de 2003 a 2006, considerando o mesmo período de tempo, com 35% de “ótimo ou bom”

Quando comparado ao segundo mandato do petista, de 2007 a 2010, entretanto, há diferenças marcantes: 64% aprovavam o governo e somente 8% o consideravam ruim ou péssimo – entre os que avaliavam a gestão como regular, a fatia era de 28%, semelhante a de agora.

RESSALVA – A pesquisa faz a ressalva que as recentes declarações e posicionamento de Lula frente à crise na Venezuela, enquanto diversos países levantam questionamentos sobre a lisura do processo eleitoral, ocorreram enquanto os pesquisadores já faziam as entrevistas, mas que, segundo eles, a política externa não contribui tanto na avaliação dos governos.

Como se vê, o resultado reflete a extrema polarização no eleitorado, vista há alguns anos no País, e faz com que as fatias intermediárias, ou seja, as que consideram o governo como “regular”, sejam as mais “fiéis” na balança. 


Violência e Desordem em Jeremoabo: Como o Caos e a Falta de Regulação Contribuíram para um Homicídio Trágico

 


O trágico incidente ocorrido na cidade de Jeremoabo, na Bahia, no dia 03 de agosto, que resultou no assassinato de um cidadão, é um exemplo de como situações de caos e desordem pública podem contribuir para a escalada da violência. As circunstâncias que envolvem este caso destacam a complexa interação entre questões de segurança pública, infrações de leis e a influência de eventos locais no aumento da criminalidade.

De acordo com os relatos, a noite do crime foi marcada por uma série de fatores que criaram um ambiente propício para a violência. O prefeito da cidade foi acusado de desobedecer às normas eleitorais, promovendo passeatas e usando carros de som, o que resultou em um grande número de "paredões" — sistemas de som potentes — na Praça do Forró. Esses paredões estavam tocando músicas variadas e de forma sincronizada, criando um nível extremamente alto de barulho.

Esse cenário tumultuado foi agravado pela escuridão predominante nas ruas, o que contribuiu para a dificuldade em visualizar e identificar os eventos que ocorreram. A combinação de barulho ensurdecedor dos paredões e a falta de iluminação clara ajudou a encobrir os sons dos disparos de arma de fogo e obscureceu a cena do crime, dificultando a resposta rápida das autoridades e o socorro à vítima.

Este caso ilustra vários problemas interligados. Primeiro, a violação das leis eleitorais pelo prefeito pode ser vista como um fator que contribui para a desordem pública. Eventos descontrolados e não regulamentados aumentam a probabilidade de que situações de violência possam ocorrer, pois criam um ambiente em que é difícil monitorar e controlar o que está acontecendo. Segundo, a falta de iluminação nas ruas é uma questão comum em muitas cidades e contribui para a insegurança, pois a escuridão proporciona cobertura para atividades criminosas.

Além disso, o uso indiscriminado de sistemas de som em eventos públicos pode ser um problema em termos de segurança, pois a poluição sonora não só afeta a qualidade de vida dos residentes, mas também pode mascarar outros sons importantes, como os tiros em um contexto de violência.

O caso também destaca a importância de uma coordenação adequada entre as autoridades municipais e a polícia para garantir que eventos públicos não degenerem em situações de desordem. A falta de regulamentação adequada e de fiscalização pode ter consequências graves, como evidenciado por este trágico incidente.

Por fim, a conclusão da vida de mais uma pessoa em um contexto de violência urbana reforça a necessidade urgente de políticas eficazes de segurança pública e gestão de eventos. As autoridades locais devem agir para garantir que eventos sejam realizados de forma segura e dentro dos limites legais, enquanto a comunidade precisa de medidas mais eficazes de prevenção ao crime e de iluminação pública para garantir a segurança dos cidadãos.

Esse incidente serve como um lembrete sombrio de que a interseção de fatores como desordem pública, falhas na aplicação da lei e condições ambientais adversas podem ter consequências fatais e demanda uma abordagem holística e coordenada para a gestão da segurança pública e eventos locais.

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Proibições na Pré-Campanha e Campanha: Regras da Lei das Eleições sobre Comícios, Carreatas e Showmícios

De acordo com a Lei das Eleições no Brasil, existem regras específicas para a pré-campanha e a campanha eleitoral para garantir um processo justo e equilibrado. Vamos analisar as razões pelas quais essas restrições existem:

  1. Prevenção de Abuso de Poder Econômico: Proibir pré-candidatos de realizar eventos como comícios, carreatas e passeatas com carro de som antes do início oficial da campanha é uma forma de evitar que candidatos com mais recursos financeiros tenham uma vantagem desproporcional. Esses eventos podem exigir altos investimentos, o que pode prejudicar candidatos com menos recursos.

  2. Igualdade de Condições: A proibição busca garantir igualdade de condições entre todos os candidatos. Ao limitar as atividades promocionais antes do início oficial da campanha, a lei ajuda a manter um nível de concorrência mais equitativo.

  3. Regulamentação do Período Eleitoral: As regras definem claramente quando as atividades eleitorais podem começar, para evitar que a campanha se estenda por um período prolongado antes da data oficial. Isso ajuda a manter o foco no período eleitoral oficial e evita que a campanha se torne excessivamente longa e desgastante.

  4. Transparência e Controle: A Lei das Eleições também visa assegurar que todas as despesas e atividades relacionadas às campanhas sejam devidamente registradas e controladas. A realização de eventos antes do período oficial pode dificultar o controle financeiro e a transparência dos gastos.

  5. Proibição de Showmícios: O showmício, que é a realização de eventos com atrações musicais para promover candidatos, é proibido tanto na pré-campanha quanto na campanha oficial porque pode ser considerado uma forma de compra de votos disfarçada. Esses eventos podem criar uma atmosfera de festividade que pode influenciar o voto de maneira indevida.

Essas regras ajudam a garantir que o processo eleitoral seja justo e transparente, dando a todos os candidatos a mesma oportunidade de apresentar suas propostas ao eleitorado

Nota da redação deste Blog - A legislação que rege as eleições no Brasil está principalmente na Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, conhecida como Lei das Eleições. Ela estabelece normas sobre a realização de campanhas eleitorais, incluindo as restrições relacionadas à pré-campanha e campanha oficial.

A proibição de atos como comícios e carreatas antes do início oficial da campanha está especificada no Art. 36 da Lei das Eleições. Vamos destacar alguns pontos principais:

  1. Art. 36 - Este artigo trata das regras relacionadas à propaganda eleitoral e às atividades permitidas durante a campanha. Especificamente:

    • § 1º - Estabelece que é proibida a realização de comícios e carreatas antes do período oficial de campanha, que começa no dia 16 de agosto, para as eleições gerais.
    • § 3º - Proíbe a utilização de aparelhagem de som, como carros de som, para fins de propaganda eleitoral durante a pré-campanha.
  2. Art. 37 - Este artigo aborda as regras sobre a propaganda eleitoral, incluindo a proibição de showmícios:

    • § 2º - Especifica que os showmícios, eventos com a combinação de apresentações musicais e propaganda eleitoral, são proibidos durante tanto a pré-campanha quanto a campanha oficial.

Essas disposições estão em linha com o objetivo de garantir um processo eleitoral justo e equilibrado, evitando práticas que possam favorecer candidatos de maneira desigual ou criar condições inadequadas para a competição eleitoral. Para detalhes completos e atualizados, sempre é uma boa prática consultar a versão mais recente da legislação e, se necessário, buscar orientação jurídica especializada.

sábado, agosto 03, 2024

Jeremoabo: Prefeito indica candidatura de sobrinho investigado por superfaturamento em contratos

 

Jeremoabo: Prefeito indica candidatura de sobrinho investigado por superfaturamento em contratos

Por Leonardo Almeida

Jeremoabo: Prefeito indica candidatura de sobrinho investigado por superfaturamento em contratos
Foto: Reprodução / Instagram

O candidato à prefeitura de Jeremoabo nas eleições deste ano, Matheus Fernandes dos Santos, conhecido como Matheus de Deri (PP), é investigado sob acusação de se beneficiar de contratos firmados com a gestão municipal por meio de empresas “laranjas”. O pepista também é sobrinho do atual prefeito da cidade, Deri do Paloma (PP). Os dois chegaram a ter o sigilo bancário quebrado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) após as acusações (relembre aqui).

 

De acordo com as denúncias, desde 2019 os valores envolvidos nos contratos entre Matheus e a prefeitura já ultrapassaram a casa dos R$ 3 milhões. Os acordos com o sobrinho do prefeito teriam sido feitos com três companhias diferentes, sendo que Matheus está no quadro societário de apenas uma delas.

A acusação realizada pela Câmara Municipal de Jeremoabo, alega que os contratos teriam sido realizados com as empresas: Matheus Fernandes dos Santos - Peças e Acessórios; Adélio dos Santos Oliveira; e Lider Peças e Serviços para Veículos Automotores Eireli. As duas últimas companhias seriam “laranjas”, tendo como mandante o próprio sobrinho do prefeito. A Lider de Peças e Serviços, inclusive, está registrada no nome de Geisa Cammila Pereira dos Santos, irmã de Matheus dos Santos.

https://www.bahianoticias.com.br/


Nota da redação deste BlogO texto expõe uma série de acusações graves envolvendo Matheus Fernandes dos Santos, candidato à prefeitura de Jeremoabo, e seu tio, o atual prefeito Deri do Paloma. As alegações giram em torno de corrupção e uso de empresas "laranjas" para desviar recursos públicos.

Contexto e Acusações

Matheus Fernandes dos Santos, conhecido como Matheus de Deri e candidato pelo Partido Progressista (PP), é acusado de beneficiar-se de contratos com a administração municipal através de empresas fachada. Estas alegações são particularmente sérias, considerando que envolvem valores significativos e uma rede de empresas associadas ao candidato e seu tio.

Detalhamento das Acusações

Desde 2019, os contratos entre Matheus e a prefeitura teriam somado mais de R$ 3 milhões. Três empresas estariam envolvidas nesses acordos:

  1. Matheus Fernandes dos Santos - Peças e Acessórios
  2. Adélio dos Santos Oliveira
  3. Lider Peças e Serviços para Veículos Automotores Eireli

Dentre essas, as duas últimas seriam identificadas como "laranjas". Segundo a denúncia, essas empresas seriam apenas uma fachada para desviar dinheiro público, com Matheus atuando por trás delas.

Empresas “Laranjas” e Família

A empresa Lider Peças e Serviços, especificamente, está registrada no nome de Geisa Cammila Pereira dos Santos, que é irmã de Matheus. Esse detalhe sugere um esquema de ocultação de verdadeiros beneficiários dos contratos. O uso de parentes em posições de fachada é uma tática comum para criar uma aparência de legalidade e minimizar rastros de corrupção.

Investigação e Repercussão

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) já tomou medidas drásticas, incluindo a quebra do sigilo bancário de Matheus e do prefeito Deri, para investigar as alegações. Esse tipo de ação judicial é indicativo da seriedade das acusações e do potencial impacto sobre os envolvidos.

Implicações e Percepções

Se confirmadas, essas alegações não apenas comprometem a candidatura de Matheus, mas também mancham a imagem do prefeito Deri do Paloma, seu tio e suposto facilitador do esquema. A situação destaca uma preocupante degradação moral na administração pública local, refletindo uma crise de confiança na gestão municipal de Jeremoabo.

Em síntese, o caso evidencia uma possível rede de corrupção, envolvendo altos valores financeiros e manipulação de contratos públicos, que, se comprovada, exigirá uma resposta legal rigorosa e poderá ter repercussões significativas para o futuro político dos envolvidos.

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