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domingo, julho 28, 2024

Ramagem mentiu sobre a urna eletrônica e destruiu a carreira de Bolsonaro

Publicado em 28 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

PF encontra documentos com orientações de Ramagem para Bolsonaro mentir sobre urnas | Blog da Camila Bomfim | G1

Bolsonaro acreditou nas loucurass de Ramagem e se deu mal

Carlos Newton

Estamos sempre lembrando aqui na Tribuna da Internet que não existe maior surrealismo do que a política brasileira, capaz de matar de inveja os grandes mestres, como Tristan Tzara, Paul Éluard, André Breton, Hans Arp e Salvador Dali.

Vejam bem o que está acontecendo no Inquérito do Fim do Mundo, aquele que não acaba nunca no Supremo. Há tempos, o ministro Alexandre de Moraes e sua equipe da Polícia Federal tentavam encurralar o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas ele sempre escapava, escorregadio como uma enguia.

De repente, com a perfeição de snipers trapalhões, os policiais federais atiraram num alvo e atingiram outro, a centenas de milhas daqui, como diria Djavan. Estavam procurando a “Abin Paralela”, e acabaram achando a “Abin Hospício”, e tiro acertou dois coelhos de uma vez só – o delegado federal Alexandre Ramagem e o ex-presidente Jair Bolsonaro. 

SURREAL PURO – Quem poderia imaginar que um delegado federal experiente como Alexandre Ramagem, a essa altura do campeonato, iria deixar de bobeira textos importantíssimos, que o incriminam diretamente em atentado contra o Estado Democrático de Direito (Lei nº 14.197), justamente a legislação preferida do ministro Moraes, que revela um prazer inexcedível em aplicá-la, tipo furor uterino, tendo transformado o Supremo numa verdadeira fábrica de falsos “terroristas”

Na condição de diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Ramagem agiu de forma criminosa e temerária, mostrando ter vocação de terrorista de verdade. Em um dos textos, orienta Bolsonaro a traçar uma estratégia de reforçar politicamente a “vulnerabilidade” das urnas eletrônicas.

“Por tudo que tenho pesquisado, mantenho total certeza de que houve fraude nas eleições de 2018, com vitória do sr. (presidente Bolsonaro) no primeiro turno. Todavia, ocorrida na alteração de votos”, argumentou irresponsavelmente Ramagem, como se tivesse alguma prova de fraude eleitoral. E não tinha nenhuma.

CLARA ORIENTAÇÃO – Portanto, há uma clara orientação de Ramagem para Bolsonaro traçar a estratégia de reforçar politicamente a “vulnerabilidade” das urnas eletrônicas.

“O argumento na anulação de votos não teria esse alcance todo. Entendo que argumento de anulação de votos não seja uma boa linha de ataque às urnas. Na realidade, a urna já se encontra em total descrédito perante a população. Deve-se enaltecer essa questão já consolidada subjetivamente (…) A prova da vulnerabilidade já foi feita em 2018, antes das eleições. Resta somente trazê-la novamente e constantemente”, aponta o documento.

Assim, fica evidente que foi Ramagem, ao dar a entender que tinha provas da fraude, que induziu Bolsonaro a enfrentar abertamente o TSE, causando aquela confusão toda na campanha eleitoral. 

PAPEL RIDÍCULO – Um personagem como Bolsonaro, de baixo nível intelectual, jamais poderia imaginar que o diretor-geral da Abin, um experiente delegado federal, lhe passaria informações inteiramente furadas, sem base em qualquer prova material, instando para que ele as usasse num enfrentamento contra o TSE, o que significaria uma guerra aberta também com o Supremo, é claro.

E Bolsonaro, confiando que Ramagem tinha essas provas, partiu para sua operação suicida, que no ano passado motivou a condenação no TSE, com a inelegibilidade que hoje o imobiliza politicamente.

Tudo isso é surrealismo puro, chega a ser difícil de acreditar que Ramagem e Bolsonaro tenham se incriminado de maneira tão infantil e ridícula.

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P.S. – O mais surreal é ver agora Bolsonaro tentando eleger Ramagem prefeito do Rio, ao invés de tentar estrangulá-lo com as próprias mãos. Bolsonaro ainda não percebeu que seu maior inimigo foi e ainda é Alexandre Ramagem. E por isso la nave va, cada vez mais fellinianamente. (C.N.)


Contas do governo fecham com déficit de R$ 68,7 bi no semestre

Publicado em 28 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

O resultado foi atingido após o fechamento do balanço de junho

Pedro do Coutto

As contas do governo brasileiro no primeiro semestre deste ano apresentaram um déficit de R$ 68,7 bilhões, muito acima do que os técnicos da Fazenda e do Planejamento vinham prevendo, comprovando que uma coisa é a teoria e outra é a realidade. Houve uma piora em relação ao mesmo período de 2023, quando o rombo foi de R$ 43,2 bilhões em valores nominais –variação de 58,9%. O resultado é o pior para o período desde 2020, ano em que teve início a pandemia de covid-19. Naquele momento, o rombo atingiu R$ 417,3 bilhões em valores correntes.

O Tesouro Nacional divulgou o balanço nesta sexta-feira. Na prática, o rombo apresentado dificulta a missão do governo em cumprir a meta fiscal para 2024, que estabelece déficit zero. Na última semana, a equipe econômica aumentou a projeção de rombo em 2024, de R$ 14,5 bilhões para R$ 32,6 bilhões.

MARGEM – A nova projeção ultrapassa a margem permitida para o ano. Por isso, o governo fará um contingenciamento de R$ 3,8 bilhões no Orçamento. Assim, a estimativa se mantém no limite do intervalo de tolerância –0,25 ponto percentual do PIB para cumprir a meta. Em valores nominais, o governo pode gastar até R$ 28,8 bilhões a mais que as receitas em 2024.

Mesmo com os fatos confrontando-se com o almejado pelo governo, não se pode-se dizer que o esforço do ministro Fernando Haddad para equilibrar as contas públicas não seja importante, mas diversas questões presentes impõem condições que vão muito além da vontade.

No Rio, ao deixar a entrevista coletiva de encerramento do encontro de ministros de Finanças do G20, o titular da Fazenda evitou avaliar se o déficit verificado nas contas do governo no primeiro semestre tornará necessários novos congelamentos no Orçamento deste ano, para cumprir a meta do arcabouço fiscal.

AVALIAÇÃO – Segundo Haddad, a decisão sobre eventuais novos congelamentos será feita a cada avaliação bimestral das contas públicas. “A cada bimestre vamos divulgar, como está previsto na lei. A cada bimestre, se houver necessidade, contingência ou bloqueio”, afirmou.

Apesar de as receitas líquidas do governo (ou seja, após as transferências para estados e municípios) terem subido 8,5% acima da inflação, as despesas cresceram mais. Os gastos do governo federal foram 10,5% maiores neste ano do que em 2023, isso já descontando a inflação do período.

As contas do governo são inadiáveis, a exemplo do INSS e dos compromissos salariais com o funcionalismo público. São compromissos inalteráveis. De qualquer forma, é possível que o governo estabeleça medidas práticas de contenção, mas sem poder agir no campo da fantasia. Quando os técnicos sentam na mesa, verificam que surge um impasse entre o que desejam e o que acontece. Esse é o cenário contra o qual nada se pode fazer.


Fé e Abandono: A Dura Realidade da População Ribeirinha de Canché e do sertão


Fé e Abandono: A Dura Realidade da População Ribeirinha de Canché e do sertão


Em meio às festas juninas que animaram Jeremoabo, uma realidade bem diferente se desenrolava no distrito de Canché. Enquanto fogos de artifício iluminavam os céus e a cidade se entregava às festividades, os moradores de Canché enfrentavam a frieza do descaso e a ausência de políticas públicas efetivas quando o Distrito encontrava-se inundado.. A disparidade entre a alegria dos festejos e a angústia da população revela um quadro preocupante sobre a representação política na região.

A Contradição Entre Festas e Necessidades

Durante as celebrações típicas do período, como procissões e eventos festivos, os políticos de Jeremoabo se mostram presentes, mas essa participação não se estende às questões cotidianas e emergenciais da comunidade. Um vídeo recente evidencia que, fora dos períodos eleitorais, esses mesmos políticos raramente são vistos no distrito de Canché, que só recebe sua atenção quando a busca por votos se torna uma prioridade. O contraste entre o envolvimento nas festividades e a ausência nas necessidades básicas da população levanta uma questão fundamental: até quando os moradores de Canché serão tratados como números nas urnas, e não como cidadãos com direitos e necessidades reais?

A Tragédia das Inundações e a Falta de Socorro

A cada temporada de chuvas, a situação de Canché se agrava com a cheia do rio Vaza-Barris, que inunda as várzeas e afeta diretamente a vida dos ribeirinhos. Quando as águas avançam e as casas são alagadas, a comunidade se vê à mercê de sua própria sorte. Em momentos de crise, a ausência de ações efetivas por parte da administração municipal se torna ainda mais evidente. A falta de socorro, que inclui a distribuição de alimentos, kits de higiene e a organização de abrigos, deixa os moradores sem suporte necessário para enfrentar a calamidade.

A situação se complicou ainda mais com o cancelamento do decreto de calamidade, que poderia ter garantido recursos essenciais para a assistência aos afetados. A ironia da situação é que aqueles que sustentam a produção do município e enfrentam as inundações com uma fé inabalável em dias melhores, são os mesmos que carregam os andores durante as procissões, demonstrando uma esperança que contrasta com a dura realidade que enfrentaram, e não os politiqueiros que só carregam o andor em busca de votos e em período eleitoreiro.

O Retrato da Desigualdade e do Descaso

A história de Canché reflete uma realidade que não é exclusiva da região, mas um retrato da desigualdade e do descaso presentes na política brasileira. A diferença entre o tratamento recebido nas épocas de festividades e a negligência durante as crises revela um sistema político que falha em suas responsabilidades para com a população. Enquanto os políticos se preocupam com a próxima eleição, a comunidade sofre com a falta de infraestrutura, serviços básicos e assistência em momentos críticos.

O Papel da Sociedade e a Necessidade de Ação

Diante desse cenário, é crucial que a sociedade se mobilize e exija mais compromisso e responsabilidade de seus representantes. O voto consciente é uma ferramenta poderosa para garantir que os políticos estejam verdadeiramente engajados em resolver os problemas da comunidade e não apenas em buscar apoio eleitoral.

A realidade de Canché é um chamado para a ação e um lembrete de que a política deve ir além das aparências e festividades. É necessário que os representantes políticos adotem uma postura de compromisso real com as necessidades da população, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso aos direitos e serviços essenciais, independentemente do calendário eleitoral.

A história de fé e abandono de Canché é um alerta para todos nós. A mudança exige mais do que promessas vazias e eventos festivos; requer ação concreta e um verdadeiro compromisso com o bem-estar de todos os cidadãos.

Nota da redação deste Blog -  A nossa missão como jornalista é informar e conscientizar a população sobre a importância da participação política e da luta por direitos. Ao denunciar a situação de abandono em que vive a população de Jeremoabo e do Canché,  estou contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.




 

Dançar Piseiro Não Resolve: A Política Precisa de Ação e Responsabilidade



A situação descrita revela um fenômeno recorrente em muitas esferas da política local: a substituição do debate substancial sobre as necessidades e problemas da comunidade por atividades que, embora possam parecer atraentes, não contribuem para a resolução das questões fundamentais que afetam a vida dos cidadãos. No caso específico de Jeremoabo, tanto pré-candidatos do PP quanto do PT estão priorizando eventos sociais e festivos, como danças de Piseiros e consumo de bebidas alcoólicas, ao invés de se engajar em discussões sérias sobre saúde, educação e infraestrutura.

O Fenômeno da Politticagem do Pão e Circo

O fenômeno observado em Jeremoabo pode ser comparado à prática histórica do "pão e circo" (panem et circenses), uma estratégia utilizada na Roma antiga para desviar a atenção do povo das questões políticas e sociais mais graves. Ao invés de abordar problemas reais e propor soluções eficazes, os políticos focam em entretenimento e festividades que distraem e criam uma falsa sensação de satisfação. Esta abordagem não só desvia a atenção das questões cruciais, mas também diminui a seriedade do processo político.

Consequências para a Comunidade

  1. Desvio da Atenção das Questões Prioritárias: A saúde, a educação e a infraestrutura são pilares fundamentais para o desenvolvimento de qualquer município. Ao se concentrarem em eventos festivos, os pré-candidatos deixam de discutir e planejar melhorias nessas áreas, o que pode resultar na perpetuação de problemas existentes e na falta de avanços significativos.

  2. Perda de Confiança Pública: Quando políticos parecem mais interessados em entretenimento do que em resolver os problemas da população, isso pode levar a uma perda de confiança por parte dos eleitores. A falta de propostas concretas e a ênfase em festas podem ser percebidas como falta de compromisso com a governança responsável.

  3. Falta de Envolvimento Comunitário: Reuniões e eventos sociais podem criar uma falsa sensação de engajamento, sem que haja uma participação real da comunidade na formulação de soluções. É essencial que os políticos ouçam e integrem as preocupações e sugestões dos cidadãos para desenvolver políticas eficazes.

A Necessidade de Uma Abordagem Responsável

Para que a política seja eficaz e beneficie verdadeiramente a população, é crucial que os candidatos e eleitos se concentrem em:

  1. Identificação e Análise dos Problemas: É necessário que os políticos se envolvam diretamente com a comunidade para entender as necessidades reais e urgentes, realizando reuniões, audiências públicas e visitas às áreas afetadas.

  2. Desenvolvimento de Planos de Ação: Baseado nas análises, os candidatos devem desenvolver e apresentar planos concretos e viáveis para melhorar os serviços públicos e infraestrutura. A transparência e a clareza desses planos são fundamentais para garantir a confiança da população.

  3. Compromisso com a Gestão Pública: A política deve ser vista como um serviço público e não como uma oportunidade para eventos festivos. A seriedade e a responsabilidade são essenciais para a construção de uma administração que realmente trabalhe pelo bem-estar da população.

Conclusão

A prática de substituir debates e soluções concretas por entretenimento superficial é um desafio que compromete a eficácia da política e a melhoria das condições de vida das pessoas. Em Jeremoabo, como em muitos outros lugares, é crucial que os políticos voltem a focar nas questões fundamentais e se comprometam com uma governança que trate efetivamente dos problemas enfrentados pela comunidade. A política deve ser uma ferramenta para o desenvolvimento e o bem-estar, e não um espetáculo que visa apenas distração e entretenimento.


Política a Sério: Chega de Piseiro e Festa, É Hora de Resolver Problemas


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sábado, julho 27, 2024

Delegado punido alega perseguição por denunciar bolsonaristas da PF


Governo Lula afasta delegado que tretou com Bolsonaro | MetrópolesJohanns Eller
O Globo

A Polícia Federal (PF) afastou por 31 dias o delegado Alexandre Saraiva, que se destacou no governo Jair Bolsonaro por denúncias de aparelhamento da corporação por indicados do então presidente. A decisão assinada pelo atual diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, foi publicada no boletim interno da corporação na última segunda-feira (22).

O afastamento foi recomendado por uma comissão disciplinar e avalizado pela corregedoria-geral da corporação, sob o argumento de que Saraiva cometeu infração disciplinar ao fazer denúncias contra o então diretor-geral, Paulo Maiurino, “sem o aval de sua chefia imediata”, além de conceder entrevistas a veículos de imprensa.

VAI RECORRER – Em entrevista à equipe da coluna, o delegado afirmou que vai recorrer ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para tentar reverter a medida, e se disse vítima de retaliação de setores bolsonaristas da PF pela sua atuação contra a gestão de Maiurino, um dos quatro diretores-gerais do órgão na gestão Bolsonaro.

“Esse processo administrativo é uma vingança. Ele foi gestado durante o governo Jair Bolsonaro e a comissão que avaliou o procedimento é formada por bolsonaristas”.

O processo administrativo, aberto no dia 31 de outubro de 2022, um dia após a derrota de Bolsonaro nas urnas contra Lula, se debruça sobre dezenas de entrevistas de Saraiva à imprensa, além da representação que ele fez contra Maiurino na corregedoria-geral por improbidade administrativa sem o aval de sua chefia imediata.

FOI ATÉ ARQUIVADA – A sindicância em questão foi arquivada na instância da superintendência do Rio, mas foi reaberta no dia seguinte ao segundo turno de 2022 na divisão da PF em Brasília.

Uma das justificativas da comissão para a abertura de um novo processo é a de que Saraiva se candidatou a deputado federal pelo PSB no Rio de Janeiro nas eleições daquele ano, e acabou não eleito. Os integrantes do colegiado chancelaram a conclusão da sindicância arquivada de que o delegado buscava notoriedade pública através de entrevistas para se projetar politicamente.

Saraiva, por sua vez, diz que não usou o cargo para fins eleitorais. Na defesa apresentada à corregedoria, destacou que sua campanha custou apenas R$ 5 mil e obteve 16 mil votos.

PREJUDICAR OS CHEFES – Segundo ele, a denúncia à corregedoria da PF não foi informada aos superiores imediatos para não prejudicar seus chefes.

“Eles insistem muito no fato de ter mandado a representação contra o Maiurino diretamente para a corregedoria-geral sem passar pela minha chefia. Se eu fizesse isso, teria exposto meus chefes. Por isso escrevi [na representação] que excepcionalmente deixei de seguir os trâmites burocráticos naquelas circunstâncias”, justificou.

O delegado afirma ainda que a decisão provoca “constrangimento total” e serve de mal exemplo para delegados mais jovens engajados no combate a crimes.

E AS CONCLUSÕES – “Durante a sindicância que pedia minha demissão e o processo administrativo reaberto, vivia com uma espada no pescoço”, afirmou. “E as denúncias que fiz contra o Maiurino, cadê as conclusões? Estão todas sob sigilo, ninguém consegue acessar”.

Para Saraiva, o atual diretor-geral só acompanhou a decisão da corregedoria “porque é complicado negar monocraticamente a decisão de uma comissão”. “Mas, a partir do recurso ao ministro da Justiça, aí sim haverá um novo juízo”.

A Lewandowski, o delegado pretende repetir argumentos que, na sua avaliação, foram ignorados no processo de defesa na corregedoria – entre eles o de que as entrevistas por policiais federais estão autorizadas pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e que o processo deveria ter sido conduzido no estado em que está lotado, o Rio de Janeiro, e não Brasília, como ocorreu.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O delegado Saraiva pode ter cometido erro administrativo, mas isso não importa. O que interessa é se as denúncias dele estavam corretas ou não. E está difícil saber, porque a Polícia Federal não se movimenta nesse sentido. Mas quem se preocupa com isso? (C.N.)


Brasil registrou forte aumento na entrada de venezuelanos na semana pré-eleições

Publicado em 27 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

Centenas de pessoas cruzam a pé fronteira da Venezuela com Roraima - A Crítica de Campo Grande

Venezuelanos atravessaram antes do fechamento da fronteira

Juliana Lopes
CNN Brasil

Roraima monitora o aumento no número de venezuelanos que deixaram o país de origem para buscar refúgio no Brasil. De acordo com os gestores do estado e do município de Pacaraima, o fluxo imigratório diário mais que dobrou na semana que antecede as eleições na Venezuela.

Segundo o prefeito de Pacaraima, Juliano Torquato, desde a última segunda-feira (22), o município passou a receber, em média, 800 cidadãos venezuelanos por dia. Nos últimos meses, o fluxo diário variava entre 200 e 600 pessoas.

A cidade faz fronteira com a Venezuela e é considerada porta de entrada para famílias que buscam abrigo em território brasileiro. No local, o governo federal monitora o fluxo de refugiados por meio da “Operação Acolhida”.

CENÁRIO DE INCERTEZA – Para autoridades de Roraima ouvidas pela CNN, o aumento foi impulsionado pela proximidade das eleições no país vizinho e diante de um cenário de incerteza política.

No último dia 17 o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse em um comício que o país pode enfrentar um “banho de sangue” e uma “guerra civil” caso ele não seja reconduzido ao cargo.

A fronteira entre os dois países foi fechada, pelo lado venezuelano, na última quinta-feira (25) às 20h. A medida é adotada pelo governo do país vizinho sempre às vésperas de eleições. A expectativa é que a passagem seja liberada assim que o pleito for encerrado, no próximo domingo (28).

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