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sexta-feira, julho 26, 2024

Fome recua quase pela metade, mas ainda afeta 14,3 milhões de brasileiros

Publicado em 26 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

Quase 15 milhões de pessoas deixaram de passar fome no país

Pedro do Coutto

O levantamento da ONU sobre a fome no mundo revelou um índice de extrema gravidade, com 733 milhões de pessoas tendo dúvida se vão poder ou não se alimentar no dia seguinte; o equivalente a uma em cada 11 pessoas no mundo e uma em cada cinco na África, de acordo com o último relatório O Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo publicado nesta quarta-feira por cinco agências especializadas das Nações Unidas.

O relatório anual, lançado este ano no contexto da reunião ministerial no Brasil da Força-Tarefa do G20 para uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, adverte que o mundo está falhando gravemente em alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável , Fome Zero, até 2030. O relatório mostra que o mundo retrocedeu 15 anos, com níveis de desnutrição comparáveis aos de 2008-2009.

ALARMANTE – Apesar de algum progresso em áreas específicas, como atraso no crescimento infantil e amamentação exclusiva, um número alarmante de pessoas continua a enfrentar insegurança alimentar e má nutrição, já que os níveis globais de fome estagnaram por três anos consecutivos, com entre 713 e 757 milhões de pessoas desnutridas em 2023 – aproximadamente 152 milhões a mais do que em 2019, considerando-se a faixa intermediária (733 milhões).

O relatório aponta que a população em situação de insegurança alimentar no Brasil caiu de 32,8%, no período entre 2020 e 2022, para 18,4% entre 2021 e 2023. Na prática, a redução quase pela metade (-43,9%) significa que entre 2020 e 2022, 70,3 milhões de brasileiros estavam em insegurança alimentar moderada ou grave; já entre 2021 e 2023, 39,7 milhões de brasileiros ainda estavam nessa condição – e outros 30,6 milhões tinham deixado o quadro de insegurança alimentar.

A insegurança alimentar moderada é quando as pessoas enfrentam incertezas sobre sua capacidade de obter alimentos e são forçadas a reduzir a qualidade e/ou a quantidade de alimentos que consomem devido à falta de dinheiro ou outros recursos. A insegurança alimentar grave ocorre quando, em algum momento, as pessoas ficam sem comida, passam fome e, no caso mais extremo, ficam sem comida por um dia ou mais.

RASTRO – A porcentagem ainda é alta num país com 200 milhões de habitantes. O combate à fome no mundo  avançou nos últimos anos, e deixa um rastro sinistro de carência, pois a alimentação é a primeira coisa que alguém tem que fazer para a sua saúde.

A meta do governo Lula, inclusive, é terminar com esse tipo de situação. Mas terminar com a fome é algo que exige ações muito profundas porque depende de recursos num processo de redistribuição de renda para que possa ter êxito. Fica a advertência de que o caminho a ser traçado pode estar certo, mas é demorado em sua execução.

São milhões de pessoas entre as estatísticas, mas pode ser que na realidade seja um número maior. O déficit alimentar pode pesar para distorcer as estatísticas e aí está a raiz do problema.


Polícia Federal planeja novas operações para investigar a “Abin Paralela”


ABIN – MoisesCartuns

Charge do Moisés (Arquivo Google)

Tainá Falcão e Gustavo Uribe
CNN Brasília

A Polícia Federal planeja novas operações na investigação sobre o suposto esquema de espionagem ilegal de autoridades pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. A expectativa inicial era encerrar o inquérito da “Abin Paralela” em agosto.

Até o momento, segundo apurou a CNN, a PF não encontrou novos áudios nos aparelhos do ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem.

Dados obtidos por meio de mandados de busca e apreensão, no entanto, trouxeram novos elementos para a investigação e novos pedidos de prisão não estão descartados.

CINCO PRESOS – Na última fase da Operação Última Milha, foram presos o ex-funcionário da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Mateus de Carvalho Sposito; o empresário Richards Dyer Pozzer; o influenciador Rogério Beraldo de Almeida; o policial federal Marcelo Araújo Bormevet; e o militar do Exército Giancarlo Gomes Rodrigues.

A Polícia Federal pretende inclusive ouvir novamente os cinco presos, já que Ramagem – durante depoimento de mais de seis horas à PF – citou Marcelo Bormevet e Giancarlo Gomes Rodrigues como responsáveis pelas atividades clandestinas.

Entre os investigadores, há quem fale sobre um acordo de delação premiada com os dois. Advogados negam a possibilidade.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Nada de novo no front ocidental. A Polícia Federal até prendeu um de seus próprios agentes, que estava requisitado pela agência, mas está descobrindo que não foi criada nenhuma Abin Paralela para investigar o PT. Pelo contrário, as investigações conduzem ao convencimento de que praticamente toda a Abin estava trabalhando contra o PT, e que isso seria normal na agência, porque ela existe justamente para investigar a oposição, e sempre funcionou assim desde 1999, quando substituiu o Serviço Nacional de Informações, o famoso SNI, que durante a ditadura militar fazia exatamente a mesma coisa – investigar a oposição. Recordar é viver. (C.N.)

Análise da Mudança de Nome do Colégio Municipal Coronel João Sá Escolas Reunidas

A questão da alteração do nome do Colégio Municipal Coronel João Sá Escolas Reunidas em Jeremoabo levanta diversos pontos importantes que merecem análise:

1. Participação Popular e Legitimidade:

  • Falta de consulta pública: A ausência de uma consulta à comunidade escolar e à população em geral sobre a mudança de nome gera questionamentos sobre a legitimidade da decisão. A participação popular é fundamental para garantir que as decisões tomadas reflitam os interesses e valores da comunidade.
  • Importância histórica: O Colégio Coronel João Sá Escolas Reunidas possui um histórico relevante para a cidade de Jeremoabo. A mudança de nome pode ser interpretada como um desrespeito à memória e ao legado desse personagem importante para a história local.

2. Papel dos Vereadores e Fiscalização:

  • Prioridades: A decisão dos vereadores em priorizar a mudança de nome do colégio em detrimento de questões mais urgentes, como a fiscalização da demolição do Parque de Exposições, demonstra uma aparente falta de sensibilidade em relação aos problemas mais relevantes da comunidade.
  • Responsabilidade fiscal: A denúncia sobre o sumiço de materiais do Parque de Exposições levanta sérias questões sobre a gestão dos recursos públicos. Os vereadores têm a obrigação de investigar a fundo essas denúncias e tomar as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos.

3. Valorização da História Local:

  • Patrimônio histórico: A preservação da memória e do patrimônio histórico é fundamental para a construção da identidade de uma comunidade. A mudança de nome de um estabelecimento de ensino com tanta tradição pode ser vista como uma tentativa de apagar parte da história da cidade.
  • Homenagem a personalidades: A homenagem a personalidades locais através da denominação de espaços públicos é uma prática comum e importante. No entanto, essa homenagem deve ser feita de forma cuidadosa e respeitosa, levando em consideração a opinião da comunidade.

Possíveis Motivos para a Mudança de Nome:

  • Interesses políticos: A mudança de nome pode estar relacionada a interesses políticos de determinados grupos ou partidos.
  • Falta de conhecimento histórico: Os vereadores que aprovaram a mudança podem não ter conhecimento da importância histórica do Coronel João Sám para a cidade.
  • Pressão de grupos específicos: Pode haver pressão de grupos específicos, como movimentos sociais ou associações, para que o nome do colégio seja alterado.

Conclusões:

A decisão de alterar o nome do Colégio Municipal Coronel João Sá Escolas Reunidas é complexa e envolve diversos fatores. É fundamental que a comunidade se mobilize para discutir essa questão e buscar soluções que respeitem a história local e os interesses da população. Os vereadores devem ser cobrados por suas ações e devem priorizar a fiscalização e a defesa do patrimônio público.

Nota da redação deste Blog - Análise Complementar à Luz da Nova Informação

A aprovação da Lei 652/23, que oficializa a mudança de nome do Colégio Municipal Coronel João Sá Escolas Reunidas para Escolas Reunidas Professora Maria Luzia dos Santos, traz novas nuances à discussão e exige uma análise mais aprofundada.

Implicações da Lei e Próximos Passos

  • Eficácia da Lei: Com a sanção do prefeito, a lei entra em vigor, tornando a mudança de nome oficial. A nova denominação passará a constar em todos os documentos oficiais da escola.
  • Possibilidade de Recurso: Embora a lei esteja em vigor, ainda há a possibilidade de recursos judiciais por parte de cidadãos ou entidades que se sintam prejudicados com a decisão. Esses recursos podem questionar a legalidade do processo ou a falta de participação popular.
  • Mobilização da Comunidade: A comunidade escolar e a população em geral podem se mobilizar para buscar a revogação da lei ou para propor outras formas de homenagear a professora Maria Luzia dos Santos, sem desrespeitar a história do Coronel João Sá.

Questões a Serem Consideradas

  • Impacto na identidade da escola: A mudança de nome pode gerar um impacto significativo na identidade da escola, afetando a relação dos alunos, ex-alunos e comunidade com a instituição.
  • Legitimidade do processo: A aprovação da lei sem a realização de uma consulta pública levanta questionamentos sobre a legitimidade do processo decisório.
  • Outras formas de homenagem: É possível encontrar outras formas de homenagear a professora Maria Luzia dos Santos, como a criação de um espaço dentro da escola com seu nome ou a instituição de um prêmio em sua memória.

Sugestões para Ação

  • Mobilização da comunidade: Organizar abaixo-assinados, manifestações pacíficas e campanhas nas redes sociais para demonstrar o descontentamento com a mudança de nome.
  • Procura por representação legal: Buscar orientação jurídica para avaliar a possibilidade de ingressar com ações judiciais contra a lei.

  • Preservação da memória histórica: Buscar formas de preservar a memória do Coronel João Sá, mesmo com a mudança de nome da escola.

É fundamental que a comunidade se mantenha mobilizada e atuante para defender seus direitos e preservar a história da cidade.

Bolsonaro cita Donald Trump e insinua que Lula e Supremo querem facilitar seu assassinato

 Foto: Marcos Corrêa/PR/Arquivo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)25 de julho de 2024 | 17:30

Bolsonaro cita Donald Trump e insinua que Lula e Supremo querem facilitar seu assassinato

BRASIL

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) insinuou, nesta quinta-feira (25), que o presidente Lula (PT) e o STF (Supremo Tribunal Federal) querem facilitar seu assassinato. A declaração ocorreu durante um comício em Caxias do Sul (RS), ao mencionar o atentado contra Donald Trump.

Bolsonaro alegou que Lula teria tirado dele dois carros blindados —a lei, no entanto, não prevê a disponibilização, por parte da Presidência da República, de automóveis blindados para ex-presidentes, apenas carros.

Além disso, ele disse que, por medidas cautelares, quatro assessores que trabalhavam em sua segurança foram retirados. Procurada, a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência) afirmou, no entanto, que Bolsonaro faz uso das nomeações de servidores a que tem direito e dos dois carros, ainda que não sejam blindados.

A Secom afirmou ainda que medidas cautelares são de responsabilidade do Judiciário e que “Bolsonaro não tem nenhum direito extra àqueles previstos na legislação”. A Presidência não comentou a acusação do ex-presidente.

Também procurado, o STF não se manifestou sobre as declarações. Assessores que atuavam para o ex-mandatário foram alvo de medidas cautelares do Supremo no âmbito de investigações na corte, impedindo que os investigados, o que inclui Bolsonaro, pudessem se comunicar.

Após questionar o que teria ocorrido nos Estados Unidos e por que o Serviço Secreto teria sido tão negligente, ele fez uma comparação com o que seria sua situação.

“No meu caso, quando voltei para o Brasil, pela Presidência [da República], tinha direito a dois carros. Lula pessoalmente me tirou os dois carros blindados. Tenho direito a oito funcionários. Os quatro que trabalhavam na minha segurança, por medidas cautelares, me tiraram os quatro que trabalhavam na minha segurança. Até o meu filho, o ’02’ [Carlos Bolsonaro], ao tentar renovar seu porte de arma, foi negado pela PF”, disse Bolsonaro, em cima de um carro de som.

“Eles querem facilitar. Eles não querem mais me prender, querem que eu seja executado. Não posso pensar outra coisa. Mas tem uma coisa, o que acontece nos EUA nos últimos anos, como um espelho, vem acontecendo no Brasil. Eu acredito na eleição de Donald Trump em novembro”, completou.

Após fazer as insinuações sobre sua segurança, Bolsonaro disse ainda que a situação política nos Estados Unidos se repete no Brasil e que Trump, seu aliado, será eleito.

Trecho com a fala dele foi publicado em rede social pelo ex-Secom do governo Bolsonaro, Fábio Wajngarten.

Os seguranças a que Bolsonaro faz referência são Sérgio Cordeiro, Max Guilherme, Marcelo Câmara e Osmar Crivelatti, todos alvos do STF, assim como Bolsonaro, nos casos que investigam suposto envolvimento em fraude em cartão de vacinação, tentativa de golpe e venda clandestina de joias.

Todos chegaram a ser presos por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Apesar de três deles terem sido soltos, também por determinação do ministro, os investigados não podem ter contato um com o outro, o que inclui Bolsonaro.

Em nota, a Secom disse: “As regras para ex-presidentes são as previstas na Legislação (Lei nº. 7.474/1986) e são as mesmas para todos os ex-presidentes: nenhum deles têm veículo blindado à disposição. Sobre as medidas cautelares, cabem resposta do Poder Judiciário. O ex-presidente Jair Bolsonaro tem livre direito para apontar qualquer nome para sua segurança, conforme previsto na lei. O ex-presidente Jair Bolsonaro não tem nenhum direito extra àqueles previstos na legislação”.

O discurso de Bolsonaro mistura acusação com campanha eleitoral. Desde o avanço das investigações contra ele, como o mais recente indiciamento no caso das joias, no início do mês, ele já vem acusando a PF de perseguição e rememorou a tentativa de assassinato de Adélio Bispo —investigação já concluída, dando conta de que ele agiu sozinho.

A queixa pelos carros blindados também não é de hoje. Quando voltou ao Brasil, o ex-presidente deu entrevistas em que dizia que não foi autorizada a liberação de carro blindado —algo que não está previsto para nenhum ex-presidente. Ele alegou, à época, que já foi alvo de ataque, mas sem sucesso em conseguir mudar a regra.

O trâmite desse tipo de demanda ocorre na Casa Civil, responsável pelas prerrogativas de ex-presidente. Lula, até onde se tem registro, não teve envolvimento direto com a demanda.

A lei prevê que um ex-presidente, ao final de seu mandato, “tem direito a utilizar os serviços de quatro servidores, para segurança e apoio pessoal, bem como a dois veículos oficiais com motoristas, custeadas as despesas com dotações próprias da Presidência”.

Desde a tentativa de assassinato de Trump nos Estados Unidos, o ex-presidente e seus aliados fazem em discursos e nas redes sociais um paralelo coma facada em Juiz de Fora (RJ), em 2018.

No dia seguinte ao atentado ao candidato americano, no último dia 13, o ex-presidente participou de lançamento de candidatura de uma aliada em Santos e chegou a dizer que “somente pessoas conservadoras sofrem atentado”.

“Atentados são contra as pessoas de bem e conservadores”, afirmou em vídeo em que é indagado por jornalistas e que publicou nas redes sociais.

E prosseguiu: “Ele foi salvo, a meu entender, como eu fui. Os médicos dizem que foi milagre eu ter sobrevivido em 2018 tendo em vista a gravidade dos ferimentos. E ele foi salvo por questão de poucos centímetros. Isso, a meu entender, é algo que vem de cima”.

Casos de violência política atingiram políticos de diferentes espectros no Brasil nos últimos anos. Um dos mais conhecidos foi a morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), assassinada em 2018. Também naquele ano, ônibus da caravana do então pré-candidato Lula foi atingido por tiro em estrada no interior do Paraná.

Marianna Holanda/FolhapressPoliticaLivre

Após foto com Jerônimo, Mário Júnior se ausenta de convenção de Bruno Reis enquanto João Leão refuta aproximação do PP com governo

 Foto: Reprodução/Redes sociais

O presidente do PP baiano, deputado federal Mário Negromonte Júnior, com o governador Jerônimo Rodrigues (PT)25 de julho de 2024 | 20:15

Após foto com Jerônimo, Mário Júnior se ausenta de convenção de Bruno Reis enquanto João Leão refuta aproximação do PP com governo

EXCLUSIVAS

Apenas dois deputados federais do PP compareceram à convenção que confirmou a candidatura à reeleição do prefeito Bruno Reis (União), na tarde desta quinta-feira (25), no Centro de Convenções de Salvador: Cláudio Cajado e João Leão. Como era esperado, nenhum dos seis deputados estaduais da sigla, todos integrantes da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT), apareceu.

Porém, a ausência mais sentida na convenção foi a do presidente do PP baiano, deputado federal Mário Negromonte Júnior, que tem boa relação com Bruno Reis e referendou o apoio do partido ao prefeito, embora também não tenha participado do evento que oficializou a aliança, em março. Por sinal, o pepista publicou nas redes sociais, hoje, uma foto ao lado do governador, a quem chamou de amigo.

Procurado por este Política Livre, o dirigente disse que já tinha agendado a participação na convenção que confirmou a candidatura de Dilan Oliveira (PCdoB) a prefeito de Chorrochó. Lá, a aliança do PP é com o candidato do governador. “Não tinha como me ausentar porque o compromisso estava agendado”, declarou Mário Júnior, que já revelou ao site a intenção de, após as eleições municipais, dialogar com Jerônimo sobre a possibilidade o PP apoiar por inteiro o petista.

Por outro lado, João Leão disse à imprensa, durante a convenção em Salvador, que o PP seguirá na oposição em 2026. “Isso (de ir para a base de Jerônimo) não está sendo discutido no partido e não vi esse desejo do nosso presidente Mário Júnior. Só há esse desejo dos nossos deputados estaduais. Dos federais, apenas um está com o governo. A oposição vai sair forte das eleições municipais, vencendo e conquistando prefeituras importantes. Temos uma boa bancada na Câmara Municipal e sairemos fortes das urnas na capital. Em 2026, estaremos novamente na oposição”, disse o parlamentar.

Em Salvador, onde o partido é comandado pelo secretário de Governo, Cacá Leão, membro da Executiva estadual e, a exemplo do pai, defensor de que a legenda continue na oposição, a sigla tem atualmente seis vereadores, mas nenhum foi eleito em 2020 pelo PP – eles ingressaram por costura política de Bruno Reis. A tendência é que os pepistas elejam ao menos quatro edis em outubro.

Há algumas semanas, este Política Livre revelou em primeira mão que o PP, por articulação dos deputados estaduais, almeja aderir à base de Jerônimo logo após as eleições municipais. A questão será levada à votação pela Executiva estadual. Mário Júnior já disse ao site que a maioria irá decidir sobre a questão, o que encerraria a divisão que hoje existe na legenda – os insatisfeitos teriam que sair.

Em troca do apoio a Jerônimo, os deputados estaduais do partido pretendem reivindicar uma indicação no primeiro escalão do governo a partir do início de 2025. Outro fator que fortalece uma aproximação do comando do PP com o governador é o desejo da maioria dos prefeitos do partido nesse sentido.

Além disso, a aliança com o grupo liderado por ACM Neto (União) é apontada como a causa da redução do número prefeitos do PP, que elegeu 92 em 2020 mas hoje tem 46.

Política Livre

Isaac Carvalho faz acordo com a justiça e será candidato a prefeito de Juazeiro

 

Isaac Carvalho faz acordo com a justiça e será candidato a prefeito de Juazeiro
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O ex-prefeito de Juazeiro, Isaac Carvalho (PT), celebrou acordo com o Ministério Público para quitação do processo que o impedia de disputar a eleição. Com o acordo, o ressarcimento e multas atribuídos a Isaac são sanados e ele recupera imediatamente os direitos políticos para a disputa eleitoral.

 

Isaac ainda poderia recorrer no processo e reverter a condenação, mas preferiu firmar o acordo para atender os prazos do calendário eleitoral e participar da eleição municipal de 2024. O MP já celebrou acordos iguais em Jacobina-BA e no Estado do Paraná.

 

A condenação de Isaac foi decorrente de pagamentos de contas de energia elétrica dos mercados municipais realizados durante sua gestão, uma prática realizada por todos os prefeitos até os dias de hoje.

 

Durante a tramitação do processo, a advogada contratada por Isaac aceitou um cargo oferecido pela prefeita Suzana Ramos e deixou o processo sem defesa. A advogada será responsabilizada judicialmente pelo descaso, devendo ressarcir o cliente pelos danos causados, de acordo com a assessoria do candidato. 

 

O nome de Isaac Carvalho como candidato a prefeito já foi confirmado pelo PT. A convenção da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) será realizada no dia 5 de Agosto. 

STJ autoriza aborto legal que foi negado a adolescente de 13 anos no Goiás


Por Redação

STJ autoriza aborto legal que foi negado a adolescente de 13 anos no Goiás
Foto: Reprodução / Fiocruz

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou, nesta quarta-feira (24), uma adolescente de 13 anos a passar pelo procedimento de aborto legal, após ter sido estuprada por um homem de 24 anos. A medida havia sido previamente negada por duas magistradas do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). 

 

Pela legislação penal, a interrupção da gestação é permitida nos casos de gravidez fruto de estupro e só pode ser realizada por médicos com o consentimento da vítima. A decisão, que está em segredo de Justiça, pela ministra Maria Thereza de Assis Moura após a Defensoria Pública de Goiás entrar com um habeas corpus no tribunal. 

 

O caso foi divulgado pelo jornal Intercept Brasil, que informou que a vítima está na 28ª semana de gestação e tentava interromper a gravidez desde a 18ª semana. A reportagem apurou que o aborto legal foi negado por um hospital de Goiás e em duas decisões judiciais proferidas pela juíza Maria do Socorro de Sousa Afonso e Silva e a desembargadora Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade. 

 

Segundo a Agência Brasil, após a denúncia, o corregedor-nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, pediu explicações para as duas magistradas. Conforme o corregedor, o caso, se comprovado, aponta para prática de falta funcional com repercussão disciplinar. 

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