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domingo, junho 02, 2024

Condenação de Trump: um forte abalo na campanha do ex-presidente americano

Publicado em 2 de junho de 2024 por Tribuna da Internet

O ex-presidente americano foi considerado culpado de 34 imputações

Pedro do Coutto

A decisão do Tribunal de Nova York sobre Donald Trump foi um acontecimento terrível para a sua campanha na tentativa de voltar à Casa Branca. O ex-presidente americano foi considerado culpado, na quinta-feira, de 34 imputações referentes a três casos relacionados à falsificação de registros comerciais antes das eleições presidenciais de 2016, incluindo o suposto suborno de US$ 130 mil da atriz pornô Stormy Daniels para abafar um caso extraconjugal que mantiveram dez anos antes, e que ele sempre negou. Segundo a agência Reuters, as penas, somadas, podem chegar a 136 anos de prisão.

Trump foi denunciado, tornando-se o primeiro presidente dos EUA a enfrentar acusações criminais. Os promotores alegaram que Trump esteve envolvido em uma conspiração para minar a integridade da eleição de 2016, participando de um plano ilegal para suprimir informações negativas que potencialmente poderiam ser prejudiciais à campanha eleitoral.

PAGAMENTO – Trump também foi acusado pelo suposto pagamento de US$ 30 mil em troca do silêncio de um porteiro da Trump Tower que dizia ter informações sobre um suposto filho ilegítimo do republicano e de propina a uma suposta ex-amante que cobrou US$ 150 mil para não tornar a relação pública.

Na sexta-feira, Trump voltou à carga contra o julgamento, que descreveu como “fraudado” durante um pronunciamento de 33 minutos na Trump Tower, em Nova York, no qual afirmou que apelará do veredicto. Sem provas, o republicano alegou que sua condenação criminal trata-se de uma instrumentalização política da Justiça e uma “caça às bruxas”, transformando o discurso em um mini comício ao fazer ataques contra o presidente Joe Biden e seus aliados democratas.

FORTE GOLPE – Trump recebeu um forte golpe, tanto que saiu atirando em todas as direções. Não creio que se tenha um precedente deste tipo na história americana. Afinal, os jurados decidiram por unanimidade. Agora as ações serão objeto de divisão, pois são 34 fatos, havendo condenação de todos esses. Não se trata de contestar apenas, mas de analisar os seus reflexos que não são bons para o ex-presidente. As penas têm que variar, pois a importância dos delitos praticados não são iguais.

Há ainda os reflexos estaduais quanto às aplicações das condenações porque há regiões em que o nome de Trump não poderá constar nas cédulas. O golpe foi incrível e sua candidatura desabou. Joe Biden agora joga para explorar o declínio de Trump. Foi uma bomba que explodiu junto à legenda republicana. Tenho a impressão que o pleito de novembro estará decidido em grande parte por consequência do julgamento de Nova York. Trump naufragou e a unanimidade é um fato que reforça o abalo ao qual foi submetido. Não creio que se recupere.


EM NOME DA VERDADE... QUE RUFEM OS TAMBORES!


Analise esse assunto :  Evitar conflitos de interesse: O cargo de secretária de saúde envolve a tomada de decisões que podem afetar o resultado do concurso. Ao se afastar, a secretária evita qualquer tipo de conflito de interesse e garante a lisura do processo seletivo.

Demonstrar compromisso e seriedade: A decisão de se afastar do cargo demonstra o compromisso e a seriedade da secretária com o concurso. No entanto, em muitos lugares, um funcionário público que deseja participar de um concurso público pode ser obrigado a se afastar temporariamente do cargo que ocupa durante o período de seleção e, eventualmente, durante o processo de contratação.

O objetivo desse afastamento temporário é garantir a imparcialidade do processo de seleção e evitar conflitos de interesse. Se um funcionário público permanecer no cargo enquanto se candidata a um novo emprego, pode haver preocupações sobre se ele está usando recursos ou influência do cargo atual para obter vantagem no processo de seleção.

Assim, a secretária de saúde do município provavelmente teria que se afastar do cargo temporariamente para submeter-se ao concurso público municipal, a menos que haja disposições específicas na legislação local que permitam a participação sem afastamento. É importante consultar as leis e regulamentos específicos do local para obter orientação precisa sobre este assunto.

Valadares farias neto : casado com a filha do irmão do secretário

Cargo : analista de controle interno

 Rayla Suelem Matos Andrade : sobrinha do secretário de administração 

Cargo : Enfermeiro

 Gilson santos Andrade filho : sobrinho do secretário de administração.

Cargo : Engenheiro civil

 Alvaro Matheus Almeida Lima Miranda : primo 3 grau secretário de administração .

Cargo : Engenheiro civil

 Alalucha Teixeira Ferreira Andrade : Esposa do secretário de administração.

Cargo : auxiliar administrativo C/informática

 Diana Carvalho dos Santos: filha do prefeito.

Cargo : Odontólogo

 Déborah Carvalho dos Santos: filha do prefeito.

Cargo: Odontólogo

Marcio Lima - avançajerê - Locutor de programa de rádio pago com o dinheiro do povo para fazer propaganda pessoal do prefeito e secrétáris, e também para injuriar e mentir.

 Arêta Teixeira Ferreira : Cunhada do secretário de administração 

Cargo : fisioterapeuta

Um irmão do procurador - esqueceram de enviar e nome e o cargo.

Daniela varjao de Andrade Farias 

Sobrinha do secretário de administração e esposa do secretário de meio ambiente 

Ao receber as mensagens acima, parto do princípio de que todos possuem competência para os resultados obtidos, até que haja prova em contrário, inclusive, acredito que era para ser um fato louvável, já que estaria mostrando a capacidade dos nossos jovens perante os demais, no entanto, percebo que os questionamentos ocorreram em razão dos fotos deprimentes ocorridos: busca e apreensão pela polícia federal e mais um pedido de indisponibilidade de bens, ressarcimentos de danos causados ao erário público, numa causa que supera mais de 10 milhões de reais, promovida pelo Ministério Público Estadual. Logo, considerando que a polícia federal não veio aqui analisar papeis, pois isso cabe aos auditores da Controladoria Geral da União - CGU, mas buscar as provas do crime já materializado e aceito pela justiça federal, por conseguinte, com vistas nos precedentes acima citados, acredito que a desconfiança da população nos resultados obtidos pelas pessoas citadas, está levantando suspeita em razão da proximidade com o Secretário de Administração, o qual aparece como sendo o contratante da empresa, em ato referendado pelo prefeito. Aqui me valho do conhecimento obtido como especialista em Licitações e Contratos Administrativos, para dizer que, diante da ausência de transparência nos diversos ATOS da prefeitura de Jeremoabo, a “Dispensa de Licitação” sem apresentar uma justificativa plausível e nem haver previsão para demissão de contratados em cargos a serem preenchidos em razão do concurso, inclusive, o número de vagas disponíveis para os cargos mais importantes e quem foi aprovado, é um menosprezo a inteligência alheia, não enxergar o óbvio, embora não se possa afirmar, não há inadmissibilidade de condução dos resultados, mesmo que se entenda falarmos de suposições e sem qualquer acusação aos responsáveis, pois isso cabe ao Ministério Público da Comarca, analisar e assim proceder ou não, mediante os fatos encontrados; após análise mais apurada das situações expostas e do próprio MP que já havia solicitado o cancelamento do concurso, antes de sua realização. Considerando que aqui me manifesto na condição de cidadão jeremoabense, cabe ao Legislativo Municipal, com anuência do Ministério Público da Comarca, procederem a apuração, para que não paire sobre os aprovados, o estigma da aprovação fraudulenta, já que não é justo que o mérito individual do conhecimento adquirido, seja denegrido por razões diversas, portanto, é válido que a verdade seja encontrada e exposta para todos. É VÁLIDO AFIRMAR QUE QUEM NÃO DEVE NÃO TEME, ENTÃO QUE SE MANIFESTEM AQUELES COM O DEVER DE ASSIM PROCEDER!

Por: José Mário Varjão, em 02 de junho de 2024.  


Nota da redação deste blog - Em comparação ao que aconteceu em Jeremoabo, com fatos menos graves   reproduzirei a seguir um caso parececido, esperando que em beneficio dos "menos favorecidos" como diz o próprio prefeito, que a Câmara de Vereadores também faça a sua parte já é que a luta é de todos.


Prefeito é denunciado por supostamente fraudar concurso para beneficiar parentes


Tempo de leitura: 4 minutos


Na denúncia, o gestor é acusado de facilitar a aprovação de irmã, primos, tio, sobrinhos e parentes de vereadores. O prefeito negou as acusações.

Ibiara(PB) – O prefeito da cidade de Ibiara, Pedro Feitoza(PT), esta sendo acusado de fraudar o concurso público do município realizado no ano passado. A denúncia feita pelos vereadores Maria do Socorro Ramalho e Francisco Francinir de Carvalho, dão conta que o gestor quis favorecer parentes e aliados políticos.

A queixa foi protocolada na Procuradoria Geral de Justiça do Estado da Paraíba, no mês de junho e nessa segunda-feira(08Agosto2011), chegou ao Tribunal de Contas do Estado.

Irregularidades

Os vereadores afirmam que durante a realização do concurso foram constatadas várias irregularidades como: atraso no horário da aplicação das provas, falta de provas para candidatos, saídas de provas do local para serem copiadas e o mais grave, participação e aprovação de agentes políticos e parentes do prefeito.

Favorecidos
De acordo com os parlamentares, a irmã do prefeito, Verilene Feitosa Leite foi aprovada para o cargo de dentista; o primo do gestor, Acimário Bezerra de Oliveira passou para fiscal de tributos; Evandro pereira Leite, também primo do prefeito foi aprovado para auxiliar de contabilidade; o tio do chefe do executivo, Damião Gonsalo foi classificado para o cargo de técnico agrícola; o sobrinho Allan Kardec Feitosa de Oliveira conseguiu aprovação para agente administrativo; Maria Aparecida de Oliveira(prima), para agente comunitário de saúde; Maria Jaira Barros(secretária de Saúde), passou para enfermeira do PSF; Josival Simão de Lima(irmão secretária de Saúde e suplente de vereador), foi aprovado para o cargo de técnico agrícola; Edvan Galdino Moreira(secretário de Ação Social) conseguiu aprovado para o cargo de digitador, Anaíza Gonzaga de Sousa(esposa de um vereador), foi aprovada para o cargo de agente administrativo; Deniz José Galdino(motorista particular do prefeito), conseguiu aprovação como motorista e Maris Estelina Nunes(sobrinha de uma vereadora, que aderiu ao bloco de situação), passou para Assistente Social.

O concurso foi realizado em 2010 e ofereceu 93 vagas para a administração pública do município. A organizadora do concurso foi a Fundação Sertaneja Pró-Educar.


O outro lado

O prefeito prestou entrevista à imprensa local nesta terça-feira(09Agosto2011) e negou as denúncias. Ele disse que as acusações são intrigas da oposição. “O concurso foi feito com lisura e dentro da normalidade”, pontou o prefeito.

O gestor alegou que a oposição está com medo de enfrentá-lo nas eleições do próximo e por isso estão tentando “ferir” sua imagem de político honesto. Ele disse que “se comparar os aprovados e reprovados da família nesse concurso público, aqueles que passaram não representa nem 20% do total de participantes da seleção”, disse o prefeito.

Outra denuncia
Segundo denúncia feita à reportagem do PolêmicaPB pelo vereador de oposição Doutor Francinir, não se contentando em colocar parentes de forma "duvidosa" por concurso público nos quadros da prefeitura, Pedro Feitosa teria contratado a ex-mulher para prestar serviços como médica no PSF da cidade. Posteriormente, buscando camuflar o suposto favorecimento, Pedro Feito nomeou Ducineide como secretária de Saúde do município.

Ainda segundo informações do vereador oposicionista, como o salário de secretária é relativamente baixo, a ex-primeira dama continua recebendo o salário de médica, valor este de R$ 9.350 mil. Para o vereador, a situação funcional da primeira dama foge totalmente dos parâmetros legais, uma vez que ela, além de não ser funcionária efetiva, está acumulando cargos, atuando com status de secretária e recebendo ilegalmente o salário de médica contratada. “O mais grave disso tudo, tal hipótese configura-se num típico caso de nepotismo”, refletiu o parlamentar em conversa com a reportagem do Blog.

Entrevistado pelo portal PolêmicaPB, o prefeito Pedro Feitosa(PT) reconheceu as irregularidades, mas justificou: “Não agi de má fé”.

https://obeabadosertao.com.br/portal/2011/08/11/Prefeito-e-denunciado-por-supostamente-fraudar-concurso-para-beneficiar-parentes/


 

Entenda o que pode ocorrer nos quatro processos criminais contra Trump


Por Fernanda Perrin | Folhapress

Entenda o que pode ocorrer nos quatro processos criminais contra Trump
Foto: Reprodução / Redes Sociais

WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - Donald Trump tornou-se o primeiro ex-presidente americano condenado em uma ação criminal, e nada o impede de tornar-se o primeiro mandatário dos EUA diretamente de uma prisão.
 

A sentença do republicano será divulgada apenas em 11 de julho, e pode assumir diversos formatos, de serviço comunitário até reclusão por um período máximo de quatro anos para cada um dos 34 crimes cometidos.
 

Trump já afirmou que vai recorrer do veredicto e, enquanto a apelação estiver tramitando, é provável que não comece a cumprir sua pena.
 

"Seria incomum que as coisas sejam tão aceleradas a ponto de obtermos uma decisão sobre qualquer apelação antes da eleição de novembro, e quase certamente não seria da corte mais alta de Nova York ou da Suprema Corte", escreve o professor de direito e ciência política Rick Hansen, autor do Blog de Direito Eleitoral.
 

Uma situação inusual pode emergir caso Trump esteja cumprindo pena de prisão no dia da eleição, em 5 de novembro: ele poderia vencer a disputa pela Presidência, mas seria impedido de votar --a Flórida, domicílio eleitoral de Trump, não permite que detentos cumprindo pena participem do pleito.
 

Além do julgamento concluído nesta quinta-feira (30), que trata da falsificação de documentos para encobrir pagamentos para comprar o silêncio da atriz pornô Stormy Daniels às vésperas da eleição de 2016, há outros três processos criminais contra o empresário pendentes.
 

Veja o que pode acontecer com Trump em cada um dos processos e o futuro da Casa Branca a depender do resultado da eleição.
 


 

1.Compra de silêncio de Stormy Daniels para manipular a eleição de 2016
 

No primeiro processo criminal contra um ex-presidente na história dos Estados Unidos, Trump foi condenado por ter falsificado registros empresariais para encobrir pagamentos a atriz pornô Stormy Daniels e, assim, evitar que ela revelasse durante a campanha de 2016 ter supostamente mantido relação sexual com o empresário em 2006. O pagamento de US$ 130 mil foi feito pelo ex-advogado e "faz tudo" de Trump, Michael Cohen.
 

Trump pode ser preso?
 

Sim. A legislação prevê até quatro anos de prisão pelos crimes pelos quais ele foi condenado por um júri em Nova York. Acredita-se, no entanto, que o juiz vá optar por uma sentença mais branca, como liberdade condicional, considerando que Trump é réu primário e as infrações, leves.
 

Se ele for preso, pode concorrer à Presidência?
 

Sim. Nada na Constituição americana impede que um criminoso condenado, e mesmo preso, concorra à Presidência. Os únicos requisitos para um candidato são ter ao menos 35 anos de idade, ser um cidadão americano nascido no país, e residir em seu território há ao menos 14 anos.
 

E o que acontece se ele for preso e vencer a eleição?
 

Assim como a Constituição não trata de um candidato à Presidência condenado, ela tampouco fala o que acontece com se alguém encarcerado for eleito. Assim, esse cenário abriria uma grande crise legal nos EUA, que deve chegar à Suprema Corte. Por um lado, poderia-se invocar a 25ª emenda, que trata do que acontece quando um presidente é incapaz de exercer seus poderes e deveres, para transferir o cargo ao seu vice. Isso exigiria, no entanto, que tanto o vice de Trump, quanto a maior parte de seus secretários (equivalentes a ministros) apoiem essa ação -algo pouco provável, já que o republicano deve escolher aliados leais para esses postos.Assim, o que se considera mais factível é que o empresário argumente na Justiça que deve ser solto para que possa cumprir os deveres constitucionais da Presidência, uma vez eleito.Como a condenação ocorreu na Justiça estadual de Nova York, Trump não pode se conceder um indulto presidencial -essa ferramenta só pode ser usada para condenados pela Justiça federal.
 


 

2. Posse ilegal de documentos sigilosos após deixar a Casa Branca
 

Após deixar a Casa Branca, Trump teria levado consigo, ilegalmente, documentos sigilosos que tratam da segurança nacional dos Estados Unidos. Fotos mostram caixas de papéis empilhadas até em um banheiro do resort Mar-a-Lago, na Flórida. Além do ex-presidente, há mais dois réus nesse caso: Walt Nauta, ajudante de Trump, e o português Carlos De Oliveira, gerente da propriedade.
 

Em que pé está este processo?
 

O julgamento chegou a ser marcado para começar em 20 de maio, mas foi adiado indefinidamente pela juíza Aileen Cannon -nomeada por Trump- enquanto questões pré-julgamento não são resolvidas.
 

Trump pode ser preso?
 

Sim. São 40 acusações, referentes a retenção intencional de informação de defesa nacional e conspiração para obstrução da Justiça. Desse total, 32 preveem reclusão de até 10 anos cada, 6 de até 20 anos, e 2 de até 5 anos.
 

O que acontece se ele for eleito antes de ser julgado?
 

Como o caso tramita na Justiça federal, é provável que o Departamento de Justiça sob uma Presidência Trump arquive as acusações. Há um precedente que poderia ser utilizado para isso: em um memorando em 1973, conhecido como "memorando Nixon", a pasta estabeleceu que não acusa presidentes no cargo.
 

E se ele for condenado e eleito?
 

Trump poderia usar o indulto presidencial para se "autoperdoar". No entanto, há um debate entre juristas nos EUA -muitos afirmam que esse uso inédito da prerrogativa presidencial poderia ser questionada na Justiça ou até base para um pedido de impeachment no Congresso.
 


 

3.Tentativa de reverter a derrota na eleição de 2020
 

Derrotado por Joe Biden nas eleições de 2020, Trump afirmou, sem provas, que a eleição foi fraudada e buscou formas de se manter no poder, desrespeitando o resultado das urnas, afirma a acusação. O ápice desses esforços foi a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, quando uma multidão de apoiadores do republicano tentou impedir a confirmação da vitória dos democratas. É o primeiro processo referente a crimes que Trump teria cometido enquanto era presidente.
 

Em que pé está este processo?
 

O julgamento chegou a ser marcado para começar em 4 de março, mas foi suspenso enquanto a Suprema Corte decide se Trump possui imunidade presidencial por crimes supostamente cometidos enquanto estava no cargo, como argumenta sua defesa. Se os juízes decidirem em favor dessa tese, o processo é arquivado. No entanto, na audiência em que o caso foi discutido, os juízes sinalizaram que devem reconhecer a imunidade em algumas situações, e direcionar a discussão para definir em quais ela se aplica para instâncias inferiores. Ou seja, a conclusão deve demorar.
 

Trump pode ser preso?
 

Sim. São 4 acusações, referentes a obstrução e tentativa de obstrução de um procedimento oficial e conspiração para defraudar os Estados Unidos, contra direitos e para obstruir um procedimento oficial. Duas preveem pena de até 20 anos cada, uma de 10 anos e outra de 5 anos.
 

O que acontece se ele for eleito antes de ser julgado?
 

Como o caso tramita na Justiça federal, é provável que o Departamento de Justiça sob uma Presidência Trump arquive as acusações. Há um precedente que poderia ser utilizado para isso: em um memorando em 1973, conhecido como "memorando Nixon", a pasta estabeleceu que não acusa presidentes no cargo.
 

E se ele for condenado e eleito?
 

Trump poderia usar o indulto presidencial para se "autoperdoar". No entanto, há um debate entre juristas nos EUA -muitos afirmam que esse uso inédito da prerrogativa presidencial poderia ser questionada na Justiça ou até base para um pedido de impeachment no Congresso.
 


 

4. Interferência eleitoral na Geórgia em 2020
 

Trump e aliados teriam se organizado para mudar o resultado da eleição na Geórgia, estado onde o republicano perdeu por uma diferença de apenas 0,02 ponto percentual. Em uma ligação por telefone vazada, ele pede a uma autoridade do estado que "encontre" cerca de 12 mil votos -o necessário para reverter o placar no estado. A procuradoria montou seu caso com base em uma legislação usada no combate ao crime organizado conhecida como Rico ("Racketeer Influenced and Corrupt Organizations"). Além de Trump, há outros 18 nomes listados como réus, o que torna o caso o mais amplo de todos os quatro.
 

Em que pé está este processo?
 

Não há previsão de data de julgamento. Trump e outros corréus pedem que a promotora do caso, Fani Willis, seja removida e que o processo seja arquivado -ela admitiu que manteve um relacionamento amoroso com um membro de sua equipe, que foi obrigado a renunciar. O pedido já foi negado, mas o republicano recorreu. Não há data para que a apelação seja analisada.
 

Trump pode ser preso?
 

Sim. São 10 acusações contra Trump, referentes a associação criminosa, apresentação de documento falso, solicitação para que um oficial público violasse seu juramento, e conspiração para falsificar documentos e fazer declarações falsas, entre outras.
 

O que acontece se ele for eleito antes de ser julgado?
 

Como esse caso tramita na Justiça estadual da Geórgia, a defesa de Trump poderia argumentar que um presidente só pode ser julgado em um circuito federal e que, portanto, o estado não teria legitimidade para processá-lo. Mais uma vez, isso deve ser uma batalha legal.
 

E se ele for condenado e eleito?
 

Como no caso Stormy Daniels, esse cenário abriria uma grande crise legal nos EUA, que chegaria à Suprema Corte. Por um lado, poderia-se invocar a 25ª emenda, que trata do que acontece quando um presidente é incapaz de exercer seus poderes e deveres, para transferir o cargo ao seu vice. Isso exigiria, no entanto, que tanto o vice de Trump, quanto a maior parte de seus secretários (equivalentes a ministros) apoiem essa ação -algo pouco provável, já que o republicano deve escolher aliados leais para esses postos. Assim, o que se considera mais factível é que o empresário argumente na Justiça que deve ser solto para que possa cumprir os deveres constitucionais da Presidência, uma vez eleito. Por tramitar na Justiça estadual da Geórgia, Trump não pode se conceder um indulto presidencial -essa ferramenta só pode ser usada para condenados pela Justiça federal.
 

 

Abertura do Arraiá do Povo inicia hoje; veja o horário das atrações

 

em 1 jun, 2024 14:04
CULTURA

Calcinha Preta é uma das atrações da festa de hoje (Foto: Moema Costa)

A programação no Arraiá do Povo 2024 começa neste sábado, 1º, na Orla da Atalaia, em Aracaju. A expectativa é que cerca de um milhão de pessoas circule pelos eventos juninos deste ano.

Assim como no ano passado, artistas nacionais e sergipanos, quadrilhas juninas, trios pé de serra e grupos folclóricos compõem as mais de 300 atrações da programação dos 60 dias do Arraiá do Povo.

Saiba o que pode e não pode levar para o evento. 

Confira o horário das atrações musicais

01/06- sábado

19h- Pedro Lua
21h- Fogo na Saia
23h- Calcinha Preta
01h- João Gomes

Novidades

O Arraiá do Povo este ano tem algumas novidades na estrutura, como a ampliação da arena de shows. Com temática da renda irlandesa, o palco principal tem 26 metros de largura e 12 de profundidade, totalizando mais de 300 metros quadrados. Na programação musical, todas as terças-feiras estarão reservadas para as atrações do arrocha, e nas noites de quinta-feira só haverá atrações com mulheres vocalistas no palco principal, embalando o projeto ‘Elas no Comando’.

Vila do Forró 

O Arraiá do Povo está dividido entre a arena de shows, onde se apresentam as atrações musicais sergipanas e nacionais, e a Vila do Forró, espaço mais intimista, com a proposta de receber as famílias. Para o espaço da Vila do Forró estão programadas apresentações artísticas no Coreto da Eneva e no Barracão da Sergipe. Na primeira noite da vila, dia 1º, se apresentam no coreto Décio Nunes, às 17h30, e Edinho do Acordeon, às 19h30. Enquanto isso, no barracão, a diversão continua com Wagner Lima, às 19h, seguido por Peneirou Xerém, às 20h30, Josa Rosa, às 21h30. A noite na vila encerra às 23h, com Forró Brasil.

A programação completa dos festejos juninos está disponível no endereço https://www.se.gov.br/calendario

País do forró

Durante 60 dias, o clima junino tomará conta do estado, fortalecendo o turismo, a cultura popular e aquecendo a economia em vários setores envolvidos na realização dos eventos. A programação do Arraiá do Povo e Vila do Forró é uma realização do Governo de Sergipe, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), Secretaria Especial da Comunicação (Secom), Secretaria de Estado do Turismo (Setur) e Banese, com apoio da Energisa, Netiz e Shopping Jardins, e patrocínio da Eneva, Pisolar, Deso, Maratá, GBarbosa e Serviço Social do Comércio (Sesc).

*Com informações do Governo de Sergipe

INFONET

Condenação não afeta Trump, e os eleitores independentes decidirão quem vence

Publicado em 1 de junho de 2024 por Tribuna da Internet

Trump incentiva a polarização, que é tradicional nos EUA

Hélio Schwartsman
Folha

Como a condenação criminal de Donald Trump afeta a eleição presidencial? A resposta tem algo de paradoxal. Não se esperam grandes movimentações nas pesquisas de intenção de voto. Com a polarização afetiva, eleitores fiéis ao ex-presidente devem tornar-se ainda mais trumpistas. Verão na decisão do júri nova-iorquino um ato de perseguição política, uma nova tentativa de “roubar” a Presidência ao magnata laranja.

Já os democratas tenderão a ler o episódio como uma confirmação do que sempre souberam: Trump não passa de um bandido, indigno de ocupar o cargo mais alto do país.

INDEPENDENTES – Só que nem todo mundo reage de forma tão emocionalmente intensa a eventos do mundo da política. Há um grupo, o dos chamados independentes, que não tem um envolvimento tão passional nem com os candidatos nem com seus partidos, podendo ir tanto para um lado como para o outro, dependendo de fatores tão diversos quanto o estado da economia, preferências em questões concretas, como o aborto, e eventualmente também a ficha criminal dos postulantes.

De um modo geral, sempre foram os independentes que decidiram eleições. Até pouco tempo atrás, candidatos competitivos moldavam seus posicionamentos justamente para conquistar esse grupo.

O resultado era uma certa moderação. Para não desagradar a ninguém, os postulantes fugiam de radicalismos e questões polêmicas. A polarização mudou um pouco essa dinâmica.

FOGO NO CIRCO – Um candidato como Trump prefere tocar fogo no circo, radicalizando os eleitores que já tem e os motivando a sair para votar no dia da eleição ou para invadir o Capitólio, dependendo do caso.

Nos EUA, dadas as particularidades do colégio eleitoral, que tem algo de lotérico, o pleito acabará sendo decidido por um grupo muito restrito de eleitores:

os independentes dos seis estados em que a disputa está indefinida. Aí, mesmo que a condenação mude muito poucos votos, eles poderão fazer toda a diferença.


Parceria espúria com Lula derruba para 14% o índice de aprovação do Supremo


O cão que fuma...: Compensa, ou não compensa?

Charge do Zappa (humortadela.com)

Carlos Newton

Como ex-funcionário do IBGE, onde comecei a trabalhar antes de ser jornalista, não acredito muito em pesquisa eleitoral, devido às manipulações a que podem ser submetidas. Mas outros tipos de pesquisa podem e devem ser considerados da maior importância. É o caso da mais recente pesquisa do PoderData, uma das empresas subsidiários do Poder360, o importante portal de notícias originário do blog do jornalista político Fernando Rodrigues, que fez longa carreira na Folha de S. Paulo

O levantamento, realizado semana passada, de 25 a 27 de maio, indica que a avaliação positiva do Supremo Tribunal Federal caiu incríveis 17 pontos percentuais desde o início do terceiro mandato do presidente Lula da Silva.

DESPENCANDO – Notem que em dezembro de 2022, logo depois das eleições, a Suprema Corte desempenhava um trabalho “ótimo” ou “bom” para 31% dos eleitores – a maior taxa desde que o PoderData começou a fazer a pergunta, em junho de 2021, quando o Supremo já sofria dura críticas pela libertação e descondenação de Lula.

Agora, os percentuais de “ótimo” ou “bom” estão em 14% – os mais baixos desde o início da série histórica. Já a taxa dos que acham que o STF faz um trabalho “ruim” ou “péssimo” saltou 11 pontos percentuais, de 31% para 42%, em um ano.

Assim, retomou o patamar registrado ao final do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando era 40%. Há ainda 33% da população que avaliam a Corte como “regular”. Outros 11% não souberam responder.

EFEITO BOLSONARO – Segundo os analistas do PoderData, a avaliação do STF havia tido um refresco de setembro de 2022 a junho de 2023 – possivelmente. um reflexo da menor influência do ex-presidente Jair Bolsonaro na percepção da população.

Bolsonaro tinha uma relação conflituosa com a Corte e sua escalada retórica contribuía para que as taxas de “ruim”/”péssimo” avançassem, pois atingiram o ápice de 46% em setembro de 2022, em plena campanha eleitoral.

Na reta final das eleições de 2022 e no início do governo Lula, em especial depois dos atos extremistas do 8 de Janeiro, o discurso de que a Corte teria sido responsável por supostamente “salvar a democracia” parece ter arrefecido as críticas, egundo a análise do PoderData.

APOIO DE LULA – Agora, sem Bolsonaro e com apoio de Lula, o STF tem discutido temas sensíveis (aborto, responsabilização de jornais, 8 de Janeiro e porte de drogas) e entrado em conflito, inclusive, com o Congresso – que até já aprovou, no Senado, uma PEC para reduzir os poderes dos ministros togados, e agora falta a decisão da Câmara.

A sequência de duras decisões monocráticas e o ativismo do Supremo, pelo que indicam os dados acima, não tem agradado aos eleitores que elevam as críticas com mais rigor.

Espera-se que haja respeito a esse tipo de pesquisa e os ministros façam uma autocrítica de que é preciso parar com estranhas inovações, interpretações extravagantes e julgamentos eivados de suspeição.

###
P.S.
 – Neste sábado, dia 1º, houve um avanço, porque o ministro Alexandre de Moraes foi duramente criticado pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Beto Simonetti, e se declarou suspeito, abandonando o inquérito sobre ameaças a ele próprio e sua família.  Se estivesse entre nós, Machado de Assis repetiria sua célebre pergunta: “Mudou o Natal, mudamos nós ou mudou Moraes?”. (C.N.)

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