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terça-feira, janeiro 09, 2024

Lula alfineta Bolsonaro e filhos | Daniel Alves recebeu dinheiro de Neymar

 

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Enquanto o prefeito dançarino de Jeremoabo dança as custas do dinheiro público, os servidores sambam e sofrem com salários atrasadoas.

...





O atraso no pagamento de salários é uma falta grave, tanto do ponto de vista legal quanto moral. É um desrespeito aos trabalhadores, que dependem do seu salário para sobreviver e sustentar suas famílias.

No caso específico do prefeito Deri do Paloma, a situação é ainda mais grave. Ele está atrasando o pagamento dos salários dos servidores da prefeitura, enquanto ele mesmo, seus secretários e os vereadores estão recebendo em dia. Isso demonstra uma falta de respeito e de ética por parte do prefeito.

Além disso, o prefeito está usando veículos da prefeitura para viajar para festas, o que é também uma falta de ética. Essas viagens são pagas com o dinheiro do povo, e o prefeito está usando esse dinheiro para se divertir, enquanto os servidores estão passando dificuldades financeiras.

Os servidores que estão tendo seus salários atrasados têm direito a pleitear indenização por danos morais. O atraso no pagamento do salário é um abalo psicológico que pode causar diversos problemas, como estresse, ansiedade e depressão.

Espero que os servidores da prefeitura de Jeremoabo atarvés do Sindicato tomem as medidas necessárias para cobrar seus direitos. Eles precisam ser indenizados pelo dano moral sofrido, e o prefeito Deri do Paloma precisa ser responsabilizado por sua conduta.

Aqui estão algumas medidas que os servidores podem tomar:

  • Entrar com uma ação trabalhista pedindo o pagamento dos salários atrasados, com juros e correção monetária.
  • Pedir a rescisão indireta do contrato de trabalho, por justa causa.
  • Acionar o Ministério Público do Trabalho para investigar o caso.

Os servidores também podem se organizar e protestar contra o atraso no pagamento dos salários. Isso pode ajudar a chamar a atenção da população e dos órgãos públicos para o problema..

" Constituição Federal em seu artigo , incisos V e X rege serem invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, sendo assegurando o direito de indenização pelo dano sofrido na esfera extrapatrimonial. Portanto, não restam dúvidas que o abalo psicológico experimentado pelo empregado que tem seus salários reiteradamente pagos com atraso ou não pagos lhe dará direito a pleitear indenização por danos morais, sendo, inclusive, desnecessário ao trabalhador provar o dano moral sofrido, visto que, os pagamentos atrasados dos salários ou a falta destes, por si só irão gerar o direito à reparação por danos morais."


A extrema polarização que atravanca o progresso do país


Charge do J. Bosco (oliberal.com)

Marcelo Copelli

Após o primeiro ano do terceiro mandato do atual presidente da República, Lula da Silva, verifica-se a ainda persistente polarização extrema no cenário político. E o comportamento se estende por vários setores da sociedade, ultrapassando os limites aceitáveis, constituindo espécies de realidades paralelas onde não se defende uma ideologia benéfica para a maioria, mas a obsessão pela conquista, ainda que à força, pela razão inquestionável. Não há diálogo, mas uma contínua e perigosa medição de forças.  

A situação afeta até mesmo o seio das famílias, promovendo a desagregação dentro de unidades empresariais e de instituições. Não existe meio termo. Se não concorda, se não alinha, representa o adversário incapaz de dividir a mesa. Lados opostos se definem simplesmente pela diversidade das opiniões políticas. E se formos analisar, não existe nenhum tipo de instabilidade social, aspectos revolucionários ou movimentações perigosas, de fato, que justifiquem a permanência de um quadro conforme o descrito.

CONFRONTO – Após quatro anos da última gestão, já é tempo do país retornar a um clima mais ameno, no qual, ainda que com grupos de pensamentos diferentes, as pessoas não sejam consideradas inimigas por confrontarem ideias. A democracia não pode ter duas medidas diferentes, sendo defendida apenas quando o candidato apoiado é eleito.

Tudo isso apenas forma mais obstáculos para o desenvolvimento do país, e quem perde é a população. A classe política sempre dá um jeito de se beneficiar, mas o resto da sociedade insiste em idolatrar cegamente e ignorar que os prejuízos atingem a todos.

Neste ano, com novas eleições no âmbito municipal, provavelmente haverá novamente instaurado o clima tenso de irracionalidade na defesa dos novos, ou velhos, ocupantes aos cargos. O choque de ideias e versões, a desinformação nas redes, entre outros fatores já conhecidos, apenas mancham o processo democrático.

DEBATE – O Brasil padece, pois se esvai o debate programático das ideias, a busca pelos caminhos para o desenvolvimento sócio-econômico, com distribuição de renda e mais dignidade para todos.

Enquanto a sociedade insistir em se fragmentar cada vez mais, os donos das novas capitanias manobram as massas com mais facilidade. Sem projeto e coesão, o progresso se dará por doses homeopáticas, enquanto que país clama por mais paz e menos donos da razão para poder caminhar.


Isis Khorasan: o grupo islâmico ultrafundamentalista mais radical do mundo




Como se não bastassem todos os fatores de extrema instabilização do Oriente Médio, ainda tem os radicais que fizeram atentado no Irã. 

Por Vilma Gryzinski

Só para dar uma ideia: os adeptos do Isis Khorasan acham que o Talibã é moderado demais. Também não mostram a menor sensibilidade pela aliança de interesses que permite que grupos fundamentalistas sunitas como o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina sejam nutridos, armados e, inevitavelmente, instruídos pelo regime xiita do Irã.

Para eles, os xiitas são “hereges” e está acabado. Merecem ser explodidos, como no terrível duplo atentado que matou quase cem pessoas durante uma homenagem póstuma ao general iraniano Qasem Suleimani na semana passada.

O grupo foi criado por remanescentes do Isis, ou Estado Islâmico, principalmente paquistaneses. Khorasan é o nome de uma região que abrange partes do Paquistão, do Afeganistão e do Irã. Abreviadamente, o grupo é chamado de Isis-K.

O Estado Islâmico original também tinha um forte componente antixiita, refletindo numa situação limite a milenar tensão entre as duas principais correntes religiosas do Islã, os minoritários xiitas e a maioria sunita.

Esta tensão se manifesta hoje na rivalidade que países sunitas como a Arábia Saudita alimentam em relação ao Irã, embora disfarcem com reconciliações públicas.

Note-se que foram poucas as manifestações de solidariedade ao regime iraniano depois do duplo atentado, o maior da história da república islâmica instalada em 1979. Os universitários pró-Hamas que se espalham pelo mundo ocidental e protestam contra tudo que Israel faz em Gaza também ficaram calados.

CALDEIRÃO INFERNAL

O assunto talvez seja complexo demais – e desconfortável para quem tem uma visão simplificada em que todos os muçulmanos são colocados sob uma etiqueta só, e na condição de vítimas. Na verdade, muçulmanos matando outros muçulmanos são uma constante nas últimas décadas, com exceções episódicas como em Gaza.

O maior conflito intramuçulmano recente aconteceu na Síria, onde a rebelião contra o regime foi liderada por fundamentalistas sunitas alinhados com a ideologia da Fraternidade Muçulmana. O regime sírio, controlado por uma minoria mais desconhecida ainda, os alauítas, foi salvo pelo “eixo da resistência”: Irã e seus filiados libaneses do Hezbollah, além da ajuda da Rússia no bombardeio indiscriminado dos focos de resistência.

No auge da guerra civil, o Hamas ficou do lado dos rebeldes, por afinidades religiosas e ideológicas. Chegou a ser expulso da Síria. Mas o Irã, de quem todo mundo depende, promoveu a reconciliação depois do fim da guerra civil.

Os horrores de uma guerra que matou um número literalmente incalculável – 500 mil pessoas, segundo algumas avaliações – nunca provocaram protestos como os que acontecem agora contra Israel.

O Estado Islâmico, originado no Iraque, floresceu nesse caldeirão infernal . Chegou a ter o controle de um território grande entre a Síria e o Iraque. Para combatê-lo houve uma aliança tácita que reuniu Estados Unidos e as forças xiitas iraquianas com grande influência do Irã.

A perda do controle territorial e o altíssimo número de baixas obviamente não significaram o fim da ideologia do Isis. O Isis-K não tem a mesma força, mas se beneficia do abrigo fornecido pelas regiões montanhosas literalmente inalcançáveis do Afeganistão e do Paquistão.

PROVA DE VIDA

Num sinal de que considera o Talibã moderado demais, o Isis-K foi o responsável pelo grande atentado no aeroporto de Cabul, quando as forças americanas estavam deixando o Afeganistão, com 170 mortos entre a multidão que tentava fugir do país e treze militares americanos – um dos maiores vexames do governo de Joe Biden.

O racha entre sunitas e xiitas remonta à época da sucessão do profeta Maomé. Os xiitas acreditam que Maomé designou especificamente seu genro (e primo), Ali, para conduzir os fieis. Muito sangue rolou desde então, embora os fundamentos religiosos sejam os mesmos: a revelação, o Corão, a adesão literal à sharia e o controle total da aparência feminina que provocou uma barbaridade recente como as 74 chibatadas a que foi submetida a curda iraniana Rosa Heshmati por não usar o pano na cabeça.

Além de divergirem sobre o passado, sunitas e xiitas também têm visões diferentes sobre o futuro. Os xiitas iranianos são mais messiânicos e aguardam a próxima volta de um imã histórico, numa espécie de juízo final.

Como minoria em todos os grandes países muçulmanos, com exceção do Irã, os xiitas sofreram perseguições históricas. No Afeganistão e no Paquistão, são frequentemente alvos de atentados pavorosos praticados pelo Isis-K em mesquitas e outros locais religiosos. De novo, com zero de protestos nas sensíveis universidades da elite ocidental.

É claro que o Irã tentou empurrar a culpa pelo duplo atentado para Israel, dizendo, ridiculamente, que a linguagem do documento em que o Isis-K assumia a responsabilidade era suspeita. Imagina-se que os serviços de inteligência de Israel saberiam imitar direitinho a linguagem do Isis-K, mas todo mundo entende que é uma encenação.

A letal prova de vida do grupo mais radical de um universo em que o fundamentalismo extremo predomina acrescenta um elemento de desestabilização num cenário em que não faltam perigos de que tudo o que já está muito ruim fique pior ainda.

Revista Veja

Postado há  por Brasil Soberano e Livre 

Israel realiza onda de ataques na Síria; alvos são grupos ligados ao Irã




Funeral de membro do Hezbollah na Síria 

Ação sem precedentes eleva nível de tensão no Oriente Médio em meio à guerra em Gaza

Israel está fazendo uma onda de ataques sem precedentes na Síria contra grupos ligados ao Irã, segundo seis fontes com conhecimento direto do assunto que conversaram com a agência de notícias Reuters.

As fontes, incluindo um oficial de inteligência militar sírio e um comandante da aliança regional que apoia Damasco, disseram que Israel mudou as estratégias após o ataque de 7 de outubro pelo Hamas.

Embora Israel faça ataques a alvos ligados ao Irã na Síria há anos, incluindo áreas onde o grupo armado libanês Hezbollah está ativo, agora os ataques aéreos estão mais mortais e mais frequentes contra transferências de armas iranianas e sistemas de defesa aérea na Síria, disseram as fontes.

O comandante da aliança regional e duas fontes familiarizadas com o Hezbollah disseram que Israel abandonou as “regras do jogo”.

“Eles costumavam disparar tiros de aviso – eles batiam perto do caminhão, os militantes saíam do caminhão e então eles atacavam o veículo”, disse o comandante, descrevendo ataques israelenses em transferências de armas realizadas pelo Hezbollah antes de 7 de outubro.

“Agora acabou. Israel está fazendo ataques aéreos mais mortíferos e frequentes contra as transferências de armas iranianas e os sistemas de defesa aérea na Síria. Eles lançam bombas a alvos diretos. Eles atacam para matar.”

Os recentes ataques mataram 19 integrantes do Hezbollah na Síria em três meses – mais do que o dobro de 2023, de acordo com uma contagem da Reuters. Mais de 130 combatentes do Hezbollah também foram mortos por bombardeios israelenses no sul do Líbano no mesmo período.

Os militares israelenses não responderam às perguntas da Reuters sobre a escalada de tensão. Um alto funcionário israelense, informando jornalistas sob condição de anonimato, disse que o Hezbollah iniciou essa rodada de combates com ataques em 8 de outubro e que a estratégia de Israel foi de retaliação.

Perguntado no mês passado sobre um ataque israelense na Síria, o chefe militar de Israel disse que as forças israelenses trabalham em toda a região e tomam “qualquer ação necessária” para mostrar a determinação de Israel em se defender.

Forças iranianas

Israel começou a atacar alvos ligados ao Irã na Síria anos atrás, mas fontes familiarizadas com os ataques disseram que as forças israelenses evitavam atingir integrantes do Hezbollah.

Um oficial de inteligência regional disse que Israel teme que um alto número de vítimas provoque uma retaliação do Hezbollah no Líbano contra aldeias israelenses do outro lado da fronteira.

Mas com os recentes ataques que ocorrem diariamente após o ataque do 7 de outubro, Israel está disposto a ser “menos cauteloso e menos contido em atingir o Hezbollah na Síria”, acrescentou o oficial.

Em um discurso televisionado em 5 de janeiro, o chefe do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, disse que o grupo havia perdido “um número de combatentes em bombardeios israelenses na Síria em vários lugares nos últimos três meses”.

Um ataque de drones israelenses em dezembro matou três combatentes do Hezbollah que planejavam possíveis operações no norte de Israel. Outro ataque em Quneitra, no sul da Síria, teve como alvo dois combatentes do Hezbollah responsáveis por transferências de armas, disse o comandante da aliança pró-síria.

Mais quatro foram mortos no final de dezembro em um ataque a edifícios e caminhões que estão sendo usados por grupos de milícias ligados ao Irã ao longo da fronteira oriental da Síria com o Iraque.

Os ataques também atingiram a Guarda Revolucionária Iraniana na Síria.

Reuters / CNN

Debate sobre fraude em plano de saúde desrespeita consumidor, diz Idec


Por Joana Cunha | Folhapress

Debate sobre fraude em plano de saúde desrespeita consumidor, diz Idec
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), que vem acompanhando o debate público sobre as fraudes cometidas contra planos de saúde no Brasil, diz que o assunto tem sido tratado pelo setor com desrespeito aos clientes.
 

O tema das fraudes começou a ganhar notoriedade há pouco mais de um ano, quando as entidades representativas do setor iniciaram um movimento para investigar o crescimento dos casos e denunciar a situação.
 

Entre os esforços adotados para combater o problema, a FenaSaúde (federação que representa companhias) montou uma gerência para aumentar a fiscalização sobre os dribles mais comuns na utilização dos planos e apresentou notícia-crime ao Ministério Público de São Paulo sobre empresas de fachada criadas para solicitar cifras milionárias em reembolsos fraudulentos.
 

Operadoras também iniciaram investigações internas, e grandes companhias de diferentes setores fizeram demissões em massa de funcionários acusados de aplicar golpes nos planos corporativos oferecidos como benefício.
 

Entre os exemplos de golpes revelados, os planos de saúde listam o fracionamento de recibo (quando um médico emite dois ou mais recibos, para extrair dinheiro via reembolso, embora tenha prestado um único atendimento) e a falsificação do estado clínico do paciente no recibo emitido por médicos com o objetivo de forçar o reembolso de serviços não cobertos (prática que costuma envolver clínicas de procedimentos estéticos).
 

O fornecimento de senhas de aplicativos pelos clientes às clínicas médicas também preocupa porque facilita o acesso de terceiros aos dados dos pacientes, que podem ser usados para praticar golpes.
 

De acordo com relatório divulgado em novembro pelo IESS (Instituto de Estudos da Saúde Suplementar), as fraudes e os desperdícios causaram perdas de até 12,7% das receitas dos planos de saúde em 2022, com prejuízos estimados entre R$ 30 bilhões e R$ 34 bilhões.
 

Ana Carolina Navarrete, coordenadora do programa de saúde do Idec, critica a maneira como o assunto tem sido conduzido pelas operadoras. Ela afirma que as companhias devem ter a responsabilidade de fiscalizar sua rede credenciada e referenciada.
 

"O debate envolvendo fraude em plano de saúde está sendo desrespeitoso com quem sustenta esse mercado, que é o consumidor. Existem empresas que, de má-fé, praticam fraudes e que podem enganar e envolver o consumidor nesse processo, mas nunca o consumidor é culpado ou deve ser responsabilizado", diz.
 

Para Navarrete, o debate sobre fraude está sendo usado contra o consumidor, especialmente na política de reembolso.
 

"O Idec orienta o consumidor a tomar alguns cuidados, como não compartilhar login e senha, e desconfiar de algum procedimento que não seja padrão na operadora, denunciando na ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar] ou no Procon. Agora, o consumidor não pode ser penalizado por práticas das empresas, como, por exemplo, aquelas em que a operadora exige que o consumidor pague o procedimento do próprio bolso para então ser reembolsado. É difícil, na prática, o consumidor conseguir pagar na integralidade um procedimento de R$ 10 mil ou R$ 15 mil. É justamente por isso que ele contrata um plano, para se proteger desse tipo de risco. Ao exigir o pagamento, a operadora inviabiliza a própria razão de a pessoa ter um plano", diz.
 

O alerta com o tema das fraudes entrou no contexto da crise enfrentada pelos planos de saúde em meio às consequências da pandemia, quando o setor mergulhou em um prejuízo operacional de R$ 11,5 bilhões em 2022, o pior resultado em duas décadas.
 

Passada a fase mais aguda, o cenário atual aponta recuo na sinistralidade, embora em patamar ainda acima do período pré-pandemia.
 

Pelos dados mais recentes da ANS, o setor registrou lucro líquido de R$ 3,1 bilhões no acumulado dos três primeiros trimestres de 2023.
 

Nas operadoras médico-hospitalares, principal segmento do setor, o prejuízo operacional ainda ficou em R$ 6,3 bilhões no acumulado do ano passado até o terceiro trimestre, compensado pelo resultado financeiro recorde de R$ 8,37 bilhões da remuneração de aplicações.
 

PRINCIPAIS TIPOS DE FRAUDE NA SAÚDE SUPLEMENTAR
 

  • Fracionamento de recibo

Ocorre quando o médico faz apenas uma consulta, mas oferece diversos recibos falsos ao paciente, simulando atendimentos para extrair mais dinheiro do plano de saúde por meio do reembolso. Geralmente, o pretexto para iniciar a fraude é a cobrança de um preço de consulta acima do limite do reembolso
 

  • Solicitação de login e senha do plano de saúde

Acontece quando o beneficiário revela login e senha de seu aplicativo do plano de saúde para as clínicas ou os consultórios médicos. Depois de acessados por terceiros, os dados, que deveriam ser confidenciais, podem ser usados para trocar a conta bancária vinculada ao reembolso e receber ressarcimento por procedimentos falsos
 

  • Empréstimo de carteirinha

É a fraude em que o usuário de um plano de saúde cede sua carteirinha para que outro paciente, não beneficiário, tenha acesso a consulta ou procedimento se passando por outra pessoa
 

  • Estado clínico falso

Há muitos casos desse tipo de fraude em tratamentos estéticos, que não são cobertos pelo plano de saúde. O profissional faz uma aplicação de botox ou implante capilar, por exemplo, mas falsifica o estado clínico do paciente no recibo para forçar o plano a reembolsar seu serviço ao paciente.

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