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quinta-feira, janeiro 04, 2024

Quem somos e quem demonstramos ser.


Ao ler a matéria que traz como título: Será que os cidadãos de Jeremoabo não são maicapazes de exercer plenamente sua cidadania..., percebo que os nossos problemas, oriundos da má gestão política/administrativa, não é um fato isolado que se origina no pensar do gestor, mas é por certo, na maioria das vezes, fruto de ideias nascidas no submundo do puxa-saquismo, POIS QUEIRAMOS OU NÃO, o mundo tende a ser dominado por pessoas de baixo ego, subservientes, omissos e desprovidos de caráter.
Essa dominação não ocorre em razão da fraqueza daqueles que possuem discernimento e capacidade para pensar e agir de forma correta, ela ocorre e continuará ocorrendo por uma simples razão, vivemos em um país democrático, e por princípio, somos e seremos governados pela escolha desses idiotas, pois eles são a maioria, são pessoas que pensam pela barriga, não enxergam um palmo além do nariz, não possuem propósito de vida e preferem viver no ambiente do “Pão e Circo”. Acham-se espertos, enquanto enganam a si, vibram ao dizerem: nós ganhamos! Como se realmente houvessem ganhado alguma coisa, que possa ir além do papel de capacho, limpa botas, leva e traz, moleque de recado e tantas outras locuções adjetivas que se enquadram perfeitamente. Nesse ambiente contaminado pelo desprezo aos princípios éticos e morais, improdutivo, ineficaz e ineficiente, maléfico a própria sociedade em que vivem, podemos identificar o lado pior da
coisa, que é vermos caminhar lado a lado, ignorantes e cultos, a disseminarem o que há de pior da espécie humana, porém se dizendo conscientes e evoluídos, mesmo não passando da “borra do tacho que fundiu a escória da ralé da espécie humana “. São na verdade, fanáticos convictos daquilo que ouviu falar, famoso papagaio de pirata, já que quando questionados, apenas dizem: por que é assim, enquanto desconhecem a causa e o efeito. Poderíamos simplesmente classifica-los como: ZUMBIS, pessoas sem vontade própria, olhar vago e andar perdido, sem rumo, apenas massa de manobra, já que não sabendo aonde querem chegar, qualquer lugar lhes serve.
Dizem os sábios que pessoas cultas falam de negócios e propósitos, por outro lado, pessoas desprovidas do saber e aqueles que são ignorantes por conveniência, apenas falam de pessoas, pois o seu maior ganho, é trazer o outro para o seu ambiente, e assim, sentir-se igual a esse outro, esquecendo que o correto, seria ir ao encontro de quem pode lhe proporcionar algum ganho em conhecimento, deixando a eterna mesmice em que vive.
Nesse ambiente, podemos encontrar o que há de pior na espécie humana, indo do aproveitador, oportunista, manipulador, mentiroso, trambiqueiro, falso profeta e corrupto, a todas as demais locuções adjetivos pertinentes e aqui não descritas.
É nesse meio que nasce a tão famosa politicagem, a prejuízo da verdadeira política, já que essa última é a boa governança e o trato cordial entre pessoas no ambiente público, diferente da primeira que se ancora nas falácias e velhas retóricas que já não mais enganam a ninguém, porém, escrita e falada no submundo que circundam os tronos dos manipuladores e embusteiros, que ao distribuírem migalhas na forma e hora certa, arregimentam exércitos e seguidores Zumbis, para mais uma vez, leva-los a viverem mais um período de privações e infortúnios, enquanto exigem salvas de palmas para cada migalha atirada ao chão.

POR: José Mário Varjão, em 03/01/2024


 Nota da redação deste BlogA expressão “Terceira Via” não é original do Brasil. Ela foi criada como uma “proposta de renovação política e econômica alternativa ao socialismo e ao liberalismo”, tendo como um de seus criadores o sociólogo Anthony Giddens, ligado ao partido trabalhista britânico.

Contudo, com o passar dos anos, a ideologia foi perdendo força no cenário internacional e o conceito foi adquirindo outro significado para a política brasileira.

É Chegada a hora do jeremoabense parar de bancar o tolo e  não entrar nessa  briguinha miúda existente entre os partidários e opositores do prefeito que tentam afundar ainda mais o município num barco furado chamado terceira via.

Jeremoabo sempre  foi palco do atraso e subdesenvolvimento, fato que em grande parte  deve-se  a falta de discernimento do próprio jeremoabense

Estamos sempre querendo por a culpa nos sucessivos  prefeito e vereadores sem levarmos em consideração que fomos nós quem os escolhemos. Costumamos não fazer a nossa parte e em seguida  começamos a por a  culpa nas estrelas.

Os supostos candidatos a  Prefeito dando uma de camaleão muda a cor numa inexistenet terceira via   em Jeremoabo   estão  como "fogo de monturo"   a poucos meses das  eleições   ficam   atuando   em baixo do tapete , ou  enviam seus emissários  para fazer  uma  prévia divulgação, contrariando   toda uma  história dos  antigos processos  eleitorais .
Essa atitude   tem uma explicação  obvia  e  reside no fato da ausência  de legitimidade   e  falta de sintonia com os anseios  da população.
O ciclo vicioso  que ocorre em Jeremoabo  está  chegando ao fim . O desastroso  mandato  do PP liderado por Deri do Paloma   tenta  mesmo assim no apagar das luzes manter  vivo esse ciclo, nefasto, iimprobo e corrupto.
  •  os moradores de Jeremoabo devem parar de "bancar o tolo" e não votar em candidatos que não representam seus interesses. É importante que os eleitores sejam conscientes das opções que têm e votem em candidatos que tenham propostas concretas para melhorar a vida da população.
  • O autor também está correto em afirmar que a falta de discernimento dos moradores de Jeremoabo é um dos fatores que contribui para o atraso e subdesenvolvimento do município. É importante que os moradores se informem sobre os candidatos e sobre as propostas políticas antes de votar.
  • No entanto, é importante ressaltar que a "terceira via" não é um conceito uniforme. Existem diferentes propostas políticas que podem ser consideradas como "terceira via". É importante que os eleitores avaliem as propostas específicas de cada candidato antes de tomar uma decisão.



Não é crime

A colocação de adesivo em veículos contendo apenas o nome de suposto candidato às eleições deste ano não configura propaganda eleitoral antecipada. A Justiça Eleitoral adverte, contudo, que a mensagem não pode reunir elementos que caracterizem apelo explícito ou implícito ao eleitor, de forma que seja associada a eventual candidatura.  Fique ligado!


quarta-feira, janeiro 03, 2024

Petistas aplaudem a política econômica, mas criticam Haddad, e Lula assiste…


Haddad diverge do PT após críticas a “austericídio fiscal”

Gleisi faz ataques a Haddad um dia sim e outro também

Ricardo Rangel
Veja

O PT comemora o desempenho econômico sob o governo do PT — muito melhor do que o esperado. E xinga o mercado dia sim, o outro também. O PT desanca a política econômica do PT, que considera um “austericídio”. E xinga o ministro da Fazenda do PT dia sim, o outro também.

Parece orwelliano? Fernando Haddad também acha. “Não dá para celebrar bolsa, juros, câmbio, emprego, risco-país, PIB que passou o Canadá, essas coisas todas, e simultaneamente ter a resolução que fala ‘está tudo errado, tem que mudar tudo’”, declarou o ministro.

LEMBRAM DE MANTEGA? – Ser orwelliano não é propriamente uma novidade no PT, por sinal. Quando Dilma Rousseff realizava sua política econômica expansionista, o PT aplaudia o ministro Mantega. Diante do resultado — a devastação — o PT xingava o mercado, os golpistas, Temer, o empresariado, os EUA, a CIA, o FBI e a elite branca de olhos azuis… e continuava a aplaudir a irresponsabilidade fiscal.

O PT segue acreditando que: 1) jogar dinheiro fora é um bom método para ficar rico; 2) se você tentar algo várias vezes e não der certo, continue tentando, porque mais cedo ou mais tarde vai dar. George Orwell teria algo a dizer a respeito…

Gleisi Hoffmann, presidente do PT, não gostou da entrevista do ministro da Fazenda do PT. Disse ela a respeito das críticas do partido à política econômica:

DIZ GLEISI – “É um direito do partido e até um dever fazer esses alertas e esse debate, isso não tem nada de oposição ao ministro e nem a ninguém. É da nossa tradição.”

Até aí, OK, é inegável que faz parte da tradição dos petistas brigarem com outros petistas. Mas Gleisi criticou Haddad porque, depois de fugir da pergunta três ou quatro vezes, o ministro acabou concedendo que — depois de 2026 — será preciso falar sobre a sucessão a Lula.

Pelo jeito, os petistas têm o direito de criticar o ministro petista, mas o ministro petista não tem o direito de admitir que o petista Lula não é imortal. Aí, é mais do que orwelliano. É fideliano. E freudiano.

Justiça suspende reforma trabalhista proposta por Milei no seu “Pacotão”

Publicado em 3 de janeiro de 2024 por Tribuna da Internet

Javier Milei

Milei tinha esquecido que existe Justiça na Argentina

Deu no Poder360

A Justiça Trabalhista da Argentina suspendeu nesta 4ª feira (3.jan.2024) parte do pacote econômico do presidente Javier Milei, conhecido como DNU (Decreto de Necessidade e Urgência) e apelidado pelos opositores de “decretaço”. A decisão afeta as medidas relacionadas à proposta de reforma trabalhista do libertário e o imposto sindical argentino.

As informações são do Clarín. Os juízes da Câmara Nacional do Trabalho decidiram emitir uma medida cautelar no processo, suspendendo temporariamente a implementação do decreto de Milei sobre questões trabalhistas.

O texto agora vai passar pela Câmara de Apelações. Essa decisão permanecerá em vigor até que uma resolução definitiva seja alcançada. A ação foi iniciada pela Central Geral dos Trabalhadores (CGT), o maior sindicato do país.

IMPOSTO OBRIGATÓRIO – Entre outras medidas, o decreto acaba com as chamadas “taxas solidárias”, ferramenta de arrecadação para os sindicatos que estabelecem descontos obrigatórios para todos os trabalhadores de uma atividade, filiados ou não à organização sindical.

A proposta de Milei era fazer com que as empresas apresentassem aos trabalhadores a opção de contribuir ou não com os sindicatos. Com a decisão da Justiça, os salários voltam a ter o desconto do imposto sindical de forma provisória, até que a Câmara de Apelações discuta a medida.

Milei também estabeleceu o aumento do período de experiência para 8 meses, a participação em manifestações como motivo legal para demissões e mudanças no sistema de indenizações dos profissionais que saem de uma empresa.

O juiz da Câmara Nacional do Trabalho, José Alejandro Sudera, justificou a decisão alertando que não está claro como as reformas trabalhistas propostas por Milei, se aplicadas imediatamente e fora do processo normal de aprovação das leis, poderiam solucionar o problema relacionado à geração de emprego formal.

No dia do anúncio do superpacote na economia, manifestantes na Argentina fizeram panelaços em Buenos Aires e em outras cidades do país. Os protestos reuniram ⅕ do público esperado.

PACOTE DE MILEI – O pacote foi definido como o “1º passo para terminar a decadência” de décadas do país: “O país estava a caminho de um colapso com inflação de 15.000%. Assinei um DNU para desmantelar o quadro jurídico opressivo que trouxe a decadência ao nosso país”. Entre as leis revogadas estão:

Lei das Gôndolas – obrigava os supermercados a expor nas prateleiras os produtos fabricados pelas pequenas empresas e com menor preço nas categorias de consumo regular;

Lei dos Aluguéis – regulava as negociações de aluguel de imóveis, e na sua versão mais recente proibia contratos em dólares;

Lei do Abastecimento – permitia ao governo tomar medidas sobre os preços, como fixar valores máximos e sancionar empresas que aumentassem os valores praticados sem justificativa.

O decreto também converte todos os clubes argentinos em SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol).

“É apenas o 1º passo, nos próximos dias convocaremos sessões extraordinárias do Congresso Nacional e enviaremos um pacote de leis pedindo colaboração ao Congresso para avançar neste processo de mudança”, disse Milei.


Será que os cidadãos de Jeremoabo não são mais capazes de exercer plenamente sua cidadania, ou são incapazes de enxergar além de seus próprios interesses imediatos e são facilmente manipulados por políticos que prometem benefícios pessoais.

 O nosso grande problema  é que o tema cidadania  e  formação  politica   ficaram  desprezados com  o passar do tempo, principalmente através do período que estamos vivenciando com Deri do Paloma juntamente com seu vice prefeito Fábio da Farmácia.

Será que esse período negro comandado por Deri e coadjuvado por Fábio da Farmácia fez com que em Jeremoabo não  estamos mais  formando cidadão  como indivíduos  capazes de exercer plenamente a  sua cidadania,  mas  seres  que  não conseguem  enxergar   apenas    alguns  metros além   dos seus narizes .

Hoje podemos afirmar que a politica de Jeremoabo partindo para uma terceira via sem nenhum merito é um verdadeiro saco de batatas bichadas onde os figurantes são as mesmas figuras que já estiveram direta ou indiretamente participação em algumas das gestões e foram coniventes na medida em que se locupletaram de cargos e benesses enquanto Jeremoabo sucumbia e ainda sucumbe no fosso profundo do atraso político e administrativo .

Com o surgimento de uma terceira via, será uma dádiva vinda de Deus para agraciar Tista de Deda que tem um eleitorado mais consolidado, além de contar com o apoio dos 07 vereadores.

Jeremoabo não aceita a politicagem que é uma forma distorcida da politica que devido a fatores como falta de conhecimento, ignorância ou pura malícia passam a utilizar-se de ataques pessoais que tem por objetivo atender apenas aos interesses pessoais ou trocar favores particulares em benefício próprio, ela geralmente vem acompanhada de atos antiéticos e de uma completa ausência de respeito as pessoas e aos direitos individuais , a politicagem visa o benefício próprio e não da sociedade, são essas as ações dos chamados politiqueiros que estão permanentemente querendo se dar bem ás custas do povo.

A seguir, são apresentadas algumas reflexões sobre o texto:

  •  Afirmo que a falta de formação política e cidadania é um problema sério em muitos municípios brasileiros. Essa falta de formação pode levar à corrupção, ao clientelismo e à alienação política, aliás, Jeremoabo através dessa administração conseguiu know how em corrupção e improbidades, malversação com o erário público, etc,
  • As gestão de Deri do Paloma com o vice-prefeito Fábio da Farmácia, de fato, foi marcada por denúncias de corrupção e nepotismo. Essas denúncias contribuíram para a deterioração da credibilidade da política em Jeremoabo.
  • A emergência de uma terceira via na política de Jeremoabo é um sinal de insatisfação da população com as opções apresentadas. No entanto, é importante que essa terceira via seja composta por pessoas comprometidas com a mudança e com o interesse público e não quem apena muda de partido porém a doença é a mesma,

Para superar os problemas apontados pelo acima, é necessário que a população de Jeremoabo se mobilize pela educação política e cidadania. É importante que as pessoas sejam informadas sobre os seus direitos e deveres políticos e que sejam capazes de avaliar as propostas dos candidatos.

A educação política e cidadania também deve ser promovida pelas instituições públicas e privadas. As escolas, as universidades e os meios de comunicação podem contribuir para a formação de cidadãos conscientes e participativos.

Congresso não legislar não abre espaço para que o Supremo o faça, afirma Lira

Publicado em 3 de janeiro de 2024 por Tribuna da Internet

Quando o Congresso não legisla, também não abre espaço para que outros  Poderes o façam, diz Lira – Política – CartaCapital

Lira está apoiando Pacheco na guerra contra o Supremo

Débora Sabino e João Gabriel
Folha

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), voltou a defender a competência do Congresso Nacional em legislar, diante do embate entre parlamentares e o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre pautas como aborto, descriminalização das drogas ou o marco temporal.

Em entrevista para a TV Câmara publicada nesta terça-feira (2), Lira refutou a ideia de que o Congresso seja omisso — argumento utilizado por quem defende as decisões recentes do STF nestes temas.

É PRERROGATIVA – “O Congresso Nacional, às vezes, quando decide não legislar, ele está legislando. Não abre espaço para que outros Poderes o façam”, afirmou o presidente da Câmara e líder do bloco do centrão.

“Se você tem um Congresso eleito para aquele período temporal, de quatro anos na Câmara e oito anos no Senado, aqueles são os representantes da população para aquele período. Aqueles receberam a autorização, a procuração popular para representá-los nas suas decisões”, completou.

Nos últimos meses, vem crescendo a tensão entre parlamentares e o STF. O Senado, por exemplo, aprovou no final do ano uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) contra decisões monocráticas da corte.

OUTRA RESPOSTA – Também foi apresentada pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), outra proposta para criminalização de todo tipo de droga, em qualquer quantidade. Foi uma resposta contra a decisão do Supremo, que até agora tem 5 dos 6 votos necessários para descriminalizar porte de drogas para uso pessoal.

Também entram na lista de tensões a possibilidade de julgamento do aborto, além do marco temporal, tese que foi refutada pelo STF, mas que foi aprovada em lei pelo Congresso.

Em 2023, a bancada ruralista e a oposição chegaram a realizar uma obstrução da pauta da Câmara como protesto contra as movimentações do Supremo. Segundo os parlamentares, os ministros da corte têm interferido nas competências do Congresso de legislar.

OUTRAS REFORMAS – Na entrevista desta terça-feira, Lira também defende que o Congresso dê atenção para outras reformas e que se volte para mudanças na lei que visem garantir as liberdades individuais e os direitos nas redes sociais e na internet.

“Estamos em busca de outras reformas que são pilares de um Estado que se programa, que tem que estar atento às modificações de uma sociedade que evolui muito rapidamente”, disse.

“Esse movimento cibernético, de redes sociais, de uma vida paralela que não a analógica, mas uma vida digital muito rápida, vai exigir de nós congressistas que algumas modificações [na lei] aconteçam, para que a Constituição também abrace, também acolha em salvaguarda os direitos individuais de uma vida que muda muito. A realidade virtual é muito diferente da realidade real que a gente vive no nosso dia a dia.”

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A entrevista de Lira confirma o que a Tribuna da Internet tem informado nos últimos meses. O problema do Supremo não é apenas com o Senado, conforme a imprensa amestrada tenta fazer crer. Também a Câmara não aceita os tais superpoderes do STF. Ou seja, essa briga não acaba tão cedo e tem tudo para se agravar. Cada um dos poderes tem de trabalhar dentro dos limites constitucionais, mas os ministros do Supremo resolveram que são mais importantes do que a lei. Como diria o Barão de Itararé, era só o que faltava. (C.N.)

2023 foi um grande exemplo dos erros que ocorrem nas previsões econômicas

Publicado em 3 de janeiro de 2024 por Tribuna da Internet

O Momento Atual e o Cenário Político em 2022 e 2023 | Jornalistas Livres

Charge do Edu (Jornalistas Livres)

Vinicius Torres Freire
Folha

Os erros de previsão de crescimento do Brasil foram um assunto do Ano Velho. Neste 2024, conviria fazer uma rabanada desse pão dormido. A ideia aqui não é promover um seminário a fim de incrementar a precisão das estimativas, o que é válido, claro. Mas de refazer a pergunta de 2023: algo mudou na economia? O tamanho da mudança é relevante? Altera diagnósticos do que é preciso fazer no país?

Antes de prosseguir, segue um lembrete dos erros deste século, baseado nas estimativas recolhidas semanalmente pelo Banco Central, a profecia de “o mercado” —no caso, a previsão feita no final de um ano para o seguinte, comparada aos dados do PIB “da época” (sem revisões).

ERROS E ACERTOS – Desde 2000, a média aritmética do crescimento do Brasil foi de mísero 1,84% ao ano (2,3%, depois das revisões); a média do tamanho do erro foi de 1,91 ponto percentual (o valor absoluto de previsões menos o PIB divulgado à época). Enorme. É como tentar passar por uma porta e bater de cara na parede. Mesmo quando se eliminam anos de epidemia (2020-21), a média do crescimento fica em 1,98% ao ano; o erro, em 1,74 ponto.

Os erros não são um conluio da finança e seus economistas contra governos do PT. O crescimento foi superestimado em todos os anos de Dilma Rousseff, por exemplo. As previsões são historicamente otimistas. Se as estimativas do Focus estivessem certas, o Brasil teria crescido 82% desde 2000; cresceu 53% (pelos dados sem revisão, “de época”).

Os erros são recorrentes. Nos 22 anos para os quais há dados de extremos de previsões, o crescimento ficou fora do intervalo entre mínima e máxima em 15 deles. Isto é, foi maior do que a previsão mais otimista ou menor do que a mais pessimista.

2023 TEVE ERRO – O crescimento previsto para 2023 foi de 0,8%. Deve ter sido de 3%. Para 2022, previsão de 0,4%. O PIB cresceu 2,9% (depois revisado para 3%).

Projeções erradas são da natureza do métier, não é de hoje nem apenas aqui. Os erros recentes são mais incômodos porque parece haver um imprevisto desconhecido, talvez alguma força ignorada ou mal medida. Ressalva: ainda assim, a melhora não será grande coisa. Não nos transformamos nem mesmo em uma China de crescimento agora reduzido a 4,5% ao ano, claro.

“Imprevisto desconhecido”? Sim, há imprevistos que estão no catálogo sabido de choques e alterações.

SEM PREVISÃO – Por exemplo, podem sobrevir guerra, epidemia, secas ou chuvas exorbitantes, uma alta de preços do petróleo. Governos podem anabolizar brevemente a economia. Pode haver tumulto político (massa nas ruas, impeachments e afins) ou crises financeiras no mundo. Dados esses choques, é possível compreender o tamanho do erro. Em 2023, talvez tenha havido um imprevisto desconhecido.

Parte do povo que faz previsões alega que a agricultura cresceu muito (mas a grande safra estava prevista e, mesmo assim, o peso da agropecuária é pequeno para explicar o desvio). Diz que o aumento do gasto do governo foi grande, mas já sabíamos disso em dezembro de 2022. Sim, houve progresso extra nas exportações. Houve o trabalho: mais gente empregada, ganhando mais; desemprego baixo com inflação caindo. Há uma incógnita aí.

A economia teria se tornado mais produtiva, com “reformas de mercado” ou, sei lá, por mudanças de organização da produção pós-pandemia? Há controvérsia e os números disponíveis ainda não confessam a mudança. Houve alteração de comportamento dos agentes econômicos?

E PARA 2024? – A economia brasileira é volátil, dependente de preços e consumo de commodities (voláteis), sujeita a muita virada de política e de política econômica. Os modelos de previsão sempre têm problemas, que pioram com dados insuficientes e recentes, como é o nosso caso.

Haverá erros a perder de vista. Importante é saber o motivo deles, se por mais não fosse para nos ajudar a pensar o que é economia brasileira.

A previsão para 2024 é de alta de 1,5% do PIB, com estimativa máxima de 2,5% e mínima de zero. Ou seja, tudo pode acontecer.

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Centrão usa máquina (por enquanto), mas não deverá apoiar Lula em 2026

Publicado em 3 de janeiro de 2024 por Tribuna da Internet

Charge do Zé Dassilva: Ministério do Centrão - NSC Total

Charge do Zé Dassilva (NSC Total)

Bruno Boghossian
Folha

Às vésperas da campanha de 2014, Aécio Neves lançou uma cantada indecorosa para os partidos que ocupavam ministérios de Dilma Rousseff. O tucano sugeriu que as siglas deveriam extrair o que pudessem e, depois, apoiar sua candidatura. “Eu digo para eles: façam isso mesmo, suguem mais um pouquinho e, depois, venham para o nosso lado.”

Lula tem alguns daqueles vampiros alojados na Esplanada dos Ministérios e em bancadas que, no papel, formam a base aliada de seu terceiro mandato. O Palácio do Planalto aceitou pagar um preço salgado pela ajuda do centrão em votações de interesse do governo, mas não comprou o apoio do grupo para 2026.

ADESÕES INCERTAS – Dentro da coalizão de Lula, é considerada certa apenas a adesão das siglas de esquerda à reeleição, mas dirigentes do MDB e do PSD já manifestaram interesse numa aliança em torno do petista para mais um mandato. Já União Brasil, PP e Republicanos, bem alimentados por acordos com o governo, têm simpatia inequívoca pelo campo adversário.

As preferências expressas por esses três partidos nas votações do Congresso estão distantes da agenda de Lula. Não foram poucas as vezes em que legendas da base aliada deram sustentação a posições vinculadas ao bolsonarismo. É um comportamento que, na prática, limita as ações que o governo espera apresentar ao eleitor.

Além disso, a operação política desse grupo nos ministérios, sem surpresas, é dedicada ao fortalecimento de seus próprios interesses eleitorais.

INCERTEZAS – O centrão pode manter o governo de pé, mas a rede de prefeitos e deputados beneficiados pela verba federal provavelmente estará a serviço de um candidato de oposição na próxima eleição presidencial.

A não ser que Lula chegue ao fim do mandato com uma popularidade arrasadora, sua base aliada corre risco considerável de sofrer uma desidratação em 2026.

Isso significa ter um ano final com instabilidade no Congresso e, pior ainda, ver uma máquina abastecida pelo governo trabalhar a favor de um rival.


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