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quinta-feira, setembro 08, 2022

TRE impugna candidatura de Valmir de Francisquinho ao Governo de SE

em 8 set, 2022 16:46

(Foto: Twitter@ValmirItabaiana0

Os juízes do Tribunal Regional Eleitoral decidiram nesta quinta-feira, 8, por unanimidade, impugnar o registro de candidatura de Valmir de Francisquinho ao Governo de Sergipe. O ex-prefeito de Itabaiana – que tem como vice, Emília Corrêa, é o candidato da coligação “O Povo Quer”, formada pelos partidos PTB, PL, Patriota, PROS e PMN.

A decisão atende a pedido do MP Eleitoral que contestou a candidatura de Valmir de Francisquinho, alegando que ele foi condenado por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2018, situação que o torna inelegível por oito anos, ou seja, até 2026. O Ministério Público pediu também que o Tribunal proibisse Valmir de utilizar recursos públicos para a campanha, bem como fosse impedido de utilizar o horário eleitoral gratuito.

Durante o julgamento, a defesa argumentou que a decisão que decretou a inelegibilidade não poderia ser aplicada por haver recurso com efeito suspensivo pendente de julgamento no TSE. A defesa sustentou, ainda, que o acórdão do TSE, que manteve a decisão do TRE-SE, somente foi publicizado no dia 21 de agosto, data posterior ao prazo de impugnação do registro. Afirmou também que, por interpretação do artigo 15 da Lei Complementar n. 64/90, a inelegibilidade somente teria efeito depois do trânsito em julgado da decisão. Por fim, rogou que o TRE-SE interpretasse a norma de forma restritiva e assim aprovasse o registro de Valmir de Francisquinho.

Voto do relator

O relator do caso, juiz Edmilson da Silva Pimenta, quanto à proibição de utilizar recursos públicos para campanha e a não utilização do horário eleitoral gratuito, negou o pedido do Ministério Público. “A legislação eleitoral determina que o candidato com o registro sub-judice poderá realizar todos os atos de campanha, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito e ter seu nome mantido na urna eletrônica. Quanto ao fundo especial financiamento de campanha distribuído aos diretórios estaduais dos partidos, o emprego ilícito dos recursos sujeitará os responsáveis pela movimentação financeira às penas da lei. Caso o pedido fosse deferido, além de causar um embaraço ao legítimo direito do candidato ao financiamento público de campanha, causaria um prejuízo irremediável, pois as campanhas eleitorais são irreversíveis no tempo”, pontuou o juiz Edmilson Pimenta.

Os registros de candidatura de Valmir dos Santos Costa, candidato ao governo do estado, e de Emília Correa Santos, candidata ao cargo de vice-governadora, foram julgados em bloco, por se tratar de chapa única e indivisível, segundo a legislação. O relator votou pelo deferimento (aprovação) do registro de candidatura de Emília Correa. A decisão pela aprovação do registro de Emília Correa foi aprovada por unanimidade.

O juiz relator citou trecho da legislação eleitoral: A inelegibilidade incide contra aqueles que tenham contra sua pessoa representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado em processo de apuração de abuso de poder econômico ou político, para a eleição para a qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 anos seguintes. “Como se vê, o dispositivo refere-se a órgão colegiado, como é o caso do TRE-SE. Portanto, somente com esse argumento, afasto o argumento da defesa de que o acórdão teria sido publicado posteriormente ao registro de candidatura, haja vista que o acórdão do TRE-SE já havia sido publicano no ano de 2019”, explicou o magistrado.

Após concluir a fundamentação, o juiz Edmilson Pimenta votou pela procedência das impugnações para indeferir o registro de candidatura de Valmir dos Santos Costa ao cargo de governador pela coligação O Povo Quer, com fundamento no art. 1º, inciso I, alínea d, da Lei Complementar n. 64/90. “Assim, por se tratar de a candidatura formada por chapa única, verificando o indeferimento da candidatura cabeça de chapa, não obstante a validade da candidatura de sua vice, há de ser observado para efeito de viabilidade do registro da chapa majoritária a necessidade de substituição do candidato a governador indeferido, ou que se abra via recursal por conta e risco da coligação responsável”, asseverou. Todos os juízes membros do TRE-SE acompanharam a decisão.

A decisão ainda cabe recurso e, por enquanto, a candidatura segue sub judice. Valmir de Francisquinho poderá continuar realizando campanha e, inclusive, ter o seu nome disponibilizado nas urnas.

Entenda

Valmir de Francisquinho e o seu filho, Talysson de Valmir, foram condenados por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2018. De acordo com a ação do MP Eleitoral, Valmir de Francisquinho, que era prefeito do município de Itabaiana à época, usou da estrutura da prefeitura para potencializar a campanha eleitoral do filho. A condenação do TRE-SE já foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral. A defesa recorreu e o caso segue pendente de julgamento.

Por Verlane Estácio com informações do TRE/SE

INFONET

Pacheco afirma que não se pode aproveitar 7 de Setembro para fazer política partidária

 RENATO MACHADO

*ARQUIVO* BRASILIA, DF,  BRASIL,  15-07-2021, 12h00: O presidente do senado federal senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) durante entrevista à Folha na residência oficial do senado. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
*ARQUIVO* BRASILIA, DF, BRASIL, 15-07-2021, 12h00: O presidente do senado federal senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) durante entrevista à Folha na residência oficial do senado. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou nesta quinta-feira (8) que não se pode usar os eventos cívicos do 7 de Setembro e as comemorações do bicentenário da Independência para fins político-eleitorais.

Pacheco afirmou que é necessário haver clareza entre os dois tipos de eventos. Como não tinha certeza de que essa separação ocorreria, diz, optou por não comparecer aos desfiles do Dia da Independência na capital federal.

A fala do senador mineiro acontece um dia após as comemorações de 7 de Setembro, com o uso de grande aparato militar durante os desfiles. Na sequência, Jair Bolsonaro (PL) seguiu para um carro de som a poucos metros da tribuna de honra e discursou a seus apoiadores.

A fala do presidente foi marcada por um caráter machista e pelas críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao seu principal adversário na corrida presidencial, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Eu considero que há dois momentos no 7 de Setembro de ontem [quarta]: o desfile cívico, que é a solenidade em que se celebra o bicentenário da Independência, o 7 de Setembro, e depois os desdobramentos que têm um cunho naturalmente político, eleitoral, em torno do presidente da República", afirmou o presidente do Senado.

"Como não havia uma clareza da minha parte, do que era um momento e o que era outro, se eles se misturariam, a minha preferência foi não participar do evento porque de fato não vou externar nem um tipo de manifestação de cunho político-eleitoral. Então foi essa a motivação que não me fez não comparecer", completou.

Pacheco na sequência ressaltou que as manifestações foram pacíficas, mas voltou a reforçar que era necessário haver a separação entre os eventos cívicos dos político-eleitorais.

"O que não pode é confundir uma coisa com a outra. Uma coisa é a condição de um chefe do Executivo em um desfile cívico, e outra coisa é o desdobramento, já como um candidato à presidente. Respeito ambas as situações, desde que elas sejam independentes", afirmou.

"O que não se pode de fato é aproveitar o desfile cívico e a comemoração cívica para a política partidária."

O senador foi questionado diretamente se houve essa separação durante o 7 de Setembro. No entanto, evitou analisar a questão e afirmou que não acompanhou mais atentamente os eventos para chegar a uma conclusão.

Pacheco foi direto ao criticar o fato de o empresário Luciano Hang, investigado pelo Supremo, ter ficado ao lado de Jair Bolsonaro na tribuna de honra. O empresário, inclusive, ficou entre o mandatário e o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

"Poderia em tese ser interpretado, mas é direito das pessoas participarem, aquelas que são convidadas pelo presidente da República, no evento cívico e no político. Obviamente que não é adequado colocar ninguém entre dois presidentes da República. O correto é que fiquem lado a lado, é o comentário que me permito fazer. O correto seria que o presidente Marcelo ficasse ao lado do presidente o tempo todo."

Na manhã desta quinta-feira, o Congresso Nacional realizou sessão solene para comemorar o bicentenário da Independência. Participaram Pacheco, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); do STF, Luiz Fux; além de ex-presidentes da República e chefes de Estado de outros países.

O presidente Jair Bolsonaro, que havia confirmado presença, cancelou a sua ida de última hora, sem justificativas. No mesmo horário, realizou uma transmissão ao vivo nas redes sociais e tirou fotos com apoiadores.

Aliados de Pacheco viram o gesto como uma "retaliação" de Bolsonaro por ter ficado isolado durante o 7 de Setembro, quando nenhum chefe de outro Poder compareceu.

Pacheco evitou criticar Bolsonaro pela ausência e afirmou que não sabia os motivos que o levaram a essa decisão.

"A opção de não vir precisa ser indagada a ele [Bolsonaro], a motivação. Obviamente, faz falta a presidência da República presente em uma sessão solene do bicentenário da Independência, em especial quando há a contraparte presente, que é o presidente de Portugal.

Durante a sessão solene, Pacheco agradeceu a presença dos ex-presidentes José Sarney e Michel Temer e o fato de que os demais ex-presidentes da era democrática enviaram cartas com as justificativas pela ausência e parabenizando o Congresso pela sessão.

Em um momento que soou como indireta a Bolsonaro, disse que o direito ao voto não pode se dar em meio a discurso de ódio.

"Lembro que daqui a menos de um mês os brasileiros e brasileiras vão às urnas praticar o exercício cívico de votar em seus representantes. E o amplo direito de voto, a arma mais importante em uma democracia, não pode ser exercido com desrespeito, em meio ao discurso de ódio, com violência ou intolerância em face dos desiguais", afirmou.

YAHOO

Este Sete de Setembro pode ter o mesmo efeito eleitoral da facada de Adélio Bispo?

Publicado em 8 de setembro de 2022 por Tribuna da Internet

Após falar para cerca de 1 milhão em Brasília, Bolsonaro encontra multidão  na orla de Copacabana - Prisma - R7 Blog do Nolasco

A manifestação de Bolsonaro foi mesmo impressionante

Eliane Cantanhêde
Estadão

As manifestações gigantescas que o presidente Jair Bolsonaro proporcionou para o candidato Jair Bolsonaro à custa do 7 de Setembro e do bicentenário da Independência podem se transformar na facada de 2022, criando um “antes e depois” na eleição presidencial. Ou, em outras palavras, agora é ou vai ou racha.

Como já escrito neste espaço, Bolsonaro se preparou para o “maior espetáculo da Terra”, enquanto a expectativa dos adversários, principalmente do PT, era de que o dia da Pátria, usado como dia de Bolsonaro, fosse o último cartucho, ou munição, ou bala em busca da reeleição.

O ATO E OS FATOS – As próximas pesquisas dirão, mas até lá precisamos nos ater aos fatos: os atos do Rio e de Brasília foram, sim, os maiores já vistos ao longo desta campanha, talvez até de muitas, e cumpriram o objetivo de dar uma baita demonstração de força para uma campanha que vinha cambaleante, ganhando um ponto daqui, outro dali, sem jamais ameaçar o principal candidato, o petista Lula.

Isolado no palanque, sem os presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Senado e da Câmara, e esnobando o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo, Bolsonaro atacou não apenas os adversários, mas as pesquisas, confrontando os índices que elas divulgam com as imagens deste 7 de Setembro. No discurso de Brasília, aliás, ele já contrapôs o Datafolha ao “Datapovo”.

Assim como o presidente sempre confundiu militantes bolsonaristas da internet com “o povo” e tomou decisões de governo com base neles, seus assessores militares, ideológicos e de marketing têm certeza de que os que foram às ruas para fingir que saudavam a Pátria, mas para, de fato, participar de comício de campanha são “a grande maioria da população”.

DE QUALQUER JEITO – É assim que Bolsonaro confirma ser capaz de qualquer coisa pela reeleição. Implodiu a lei eleitoral, o teto de gastos, a responsabilidade fiscal, o 7 de Setembro da Av. Presidente Vargas, o bicentenário da Independência com todos os Poderes.

De outro lado, abriu alas para Daniel Silveira, Eduardo Pazuello e Fabrício Queiroz, enquanto provocava o Supremo e trocava beijinhos com a primeira-dama Michelle, “mulher de Deus e da família”, conclamando os homens solteiros a encontrar suas “princesas”.

Sei não, mas isso é pregar para convertido. As multidões do 7 de Setembro realmente foram imensas multidões, mas não são maioria, são compatíveis com os menos de 40% que o “mito’ tem nas pesquisas. Pelo menos, tinha antes. Agora, é ver o depois.

Revista inglesa The Economist afirma que Bolsonaro ameaça a democracia brasileira

Publicado em 8 de setembro de 2022 por Tribuna da Internet

Revista The Economist afirma que Bolsonaro é 'ameaça à democracia brasileira'

O título da revista é “O homem que poderia ser Trump”

Deu em O Globo

A revista britânica The Economist publicou nesta quinta-feira artigo no qual trata o presidente Jair Bolsonaro como uma “ameaça à democracia brasileira”, independente se ele ganhe ou perca as eleições deste ano. A publicação faz um paralelo entre Bolsonaro e o ex-presidente americano Donald Trump, que não reconheceu sua derrota em 2020.

Bolsonaro aparece em uma das capas da edição desta semana, com a chamada “O homem que poderia ser Trump”. A capa também afirma que o presidente brasileiro prepara sua versão da “Grande Mentira”, como ficou conhecida a alegação falsa de Trump sobre fraude na disputa, que perdeu para Joe Biden.

IGUAL A TRUMP – O texto afirma que os “instintos” de Bolsonaro são “tão autoritários quanto os de Trump” e que o presidente brasileiro está “constantemente procurando maneiras de destruir as estruturas” da democracia brasileiro. O candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, por outro lado, é classificado como um “esquerdista pragmático” que é “longe de ser o candidato ideal”, mas é “apoiador da democracia”.

A revista afirma que todas as pesquisas apontam que Bolsonaro “provavelmente irá perder”, mas que o presidente coloca em dúvida a credibilidade do sistema eleitoral brasileiro “sem nenhuma evidência” e que parece estar preparando o discurso de uma fraude.

A Economist diz que um golpe “provavelmente não vai ocorrer”, mas que “algum tipo de insurreição é possível.

INCITANDO A VIOLÊNCIA – O texto ressalta que Bolsonaro “rotineiramente incita a violência” e que seus apoiadores “estão mais armados do que nunca” devido à política de flexibilização da posse e porte de armas, e que por isso podem atacar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) caso Lula seja declarado vencedor.

A dúvida, de acordo com a revista, é de que lado as “forças militares” irão ficar.

Para The Economist, “o melhor resultado seria se Bolsonaro perdesse por uma margem tão grande que não pudesse alegar plausivelmente que ganhou”. A  revista afirma que outros países deveriam “apoiar publicamente a democracia brasileira, e discretamente deixar claro para os militares brasileiros que qualquer coisa minimamente parecida com um golpe faria o Brasil parecer um pária”. O texto conclui afirmando que os “eleitores brasileiros deveriam resistir ao impulso de um populista declarado” e que o Brasil “merece melhor”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A reportagem da The Economist foi publicada na mesma data em que Donald Trump deu uma declaração favorável a Bolsonaro nas redes sociais. ““O presidente Jair Bolsonaro, do Brasil, ‘Trump dos Trópicos’, como ele é carinhosamente chamado, fez um excelente trabalho pelo povo maravilhoso do Brasil”, escreveu o ex-presidente americano, dizendo que Bolsonaro tem ligado muito para ele e é “maravilhoso”. Resta saber se elogio de Trump melhorar ou piora a imagem de Bolsonaro. (C.N .)

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Brasil cai três posições no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU

 Quinta, 08 de Setembro de 2022 - 12:40

por Matheus Moreira | Agência Brasil

Brasil cai três posições no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU
Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O Brasil caiu três posições no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da ONU (Organização das Nações Unidas), segundo o relatório divulgado nesta quinta-feira (8).
 

O índice é composto pela expectativa de vida ao nascer, a escolaridade e a renda. Antes na 84º posição, o Brasil agora é 87º na lista de 191 países analisados pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
 

O IDH do Brasil em 2020 era 0,758 e caiu para 0,754 em 2021, um decréscimo de -0,004. Segundo a metodologia do índice, quanto mais perto de 1 estiver um país, melhor o IDH.
 

Em comparação com os países da América Latina e Caribe, o Brasil fica atrás de 15 nações: Chile, que tem o maior IDH da região, Argentina, Bahamas, Trindade e Tobago, Costa Rica, Uruguai, Panamá, Granada, Barbados, Antígua e Barbuda, São Cristóvão e Névis, República Dominicana, Cuba, Peru e México.
 

Quando o assunto é o Índice de Desenvolvimento de Gênero (GDI na sigla em inglês), a expectativa de vida ao nascer das mulheres caiu de 74,9 anos em 2020 para 74 anos em 2021. Os homens também registraram queda, passando de 69,8 anos para 68,9 no mesmo período. A diferença entre a expectativa de vida entre homens e mulheres no período foi de 4,9 anos.
 

O GDI mede as desigualdades de gênero pela expectativa de vida feminina e masculina ao nascer, anos de escolaridade esperados de mulheres e homens para crianças e média de anos de escolaridade de mulheres e homens para adultos com 25 anos ou mais e pela renda estimada de mulheres e homens.

Bahia Notícias

Aras diz que declaração da PGR sobre possíveis crimes de Bolsonaro ocorrerá nos autos

 Quinta, 08 de Setembro de 2022 - 15:20

por Folhapress

Aras diz que declaração da PGR sobre possíveis crimes de Bolsonaro ocorrerá nos autos
Foto: Marcelo Camargo / EBC

O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, afirmou nesta quinta-feira (8) que qualquer manifestação sobre possíveis crimes eleitorais cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) nos atos de 7 de Setembro será feita pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet Branco, nos autos de eventuais ações.
 

Abordado pela Folha de S.Paulo na saída de evento sobre o bicentenário da Independência, no Congresso Nacional, Aras deu apenas uma declaração e não quis responder perguntas sobre as manifestações antidemocráticas dos atos de quarta-feira (7), em especial contra o STF (Supremo Tribunal Federal).
 

"A Procuradoria Geral Eleitoral vai se manifestar nos autos de eventuais representações que lhe cheguem às mãos através do vice-procurador-geral Eleitoral, Dr. Paulo Gustavo Gonet, que é o nosso delegatário na atuação eleitoral perante o Tribunal Superior Eleitoral", se limitou a dizer Aras, se dirigindo ao carro logo em seguida.
 

Aras tem tido uma atuação alinhada a Jair Bolsonaro, que o indicou ao cargo mesmo ele não integrando a lista tríplice elaborada pelos procuradores.
 

Também presente ao evento desta quarta no Congresso, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, foi abordado pela reportagem na saída, mas não quis se pronunciar sobre as manifestações bolsonaristas da véspera.
 

Ao usar as comemorações oficiais do 7 de Setembro para encorpar comícios de campanha que protagonizou em Brasília e no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ter cometido uma série de crimes eleitorais, afirmam especialistas ouvidos pela Folha.
 

Eles listam vários pontos, principalmente da legislação eleitoral, que teriam sido afetados e que serão objetos de Ação de Investigação Judicial Eleitoral. Procurada pela reportagem, a campanha do mandatário não respondeu.
 

O PDT apresentou nesta quinta ação ao TSE com pedidos para investigar e tornar inelegíveis Bolsonaro e o candidato a vice Braga Netto (PL) por abusos de poder político e econômico.
 

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral será conduzida pelo corregedor eleitoral do TSE, Benedito Gonçalves, que toma posse nesta quinta-feira. É improvável, porém, que haja decisão final antes das eleições.
 

Antes de um veredito do tribunal, a PGE (Procuradoria-Geral Eleitoral) deverá se posicionar sobre a controvérsia. O vice-procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, monitorou os eventos dessa quarta e avalia eventuais transgressões à lei por parte de Bolsonaro.
 

Gonet Branco foi designado para a função por Aras.
 

O evento sobre o bicentenário no Congresso reuniu ainda os ex-presidentes José Sarney (1985-1990) e Michel Temer (2016-2018). Ambos também evitaram se posicionar sobre as manifestações do Dia da Independência e também sobre a ausência de Bolsonaro no evento realizado pelo Congresso.
 

"Eu confesso que não sei dizer qual é a razão [de Bolsonaro não ter vindo], eu acabei de chegar. Não saberia dizer [se gesto de ontem foi adequado], porque houve uma distinção entre o momento político, eleição, e o momento da comemoração da Independência", afirmou Temer.
 

Sarney disse não ter assistido os atos de quarta. "Não estou examinando nenhum problema político, não estou dando entrevista política. Acho que meu tempo já passou, [estou] com 92 anos", afirmou.
 

"Tenho que agradecer a Deus a idade que me deu e as oportunidades que me deu por trabalhar pelo Brasil e, sobretudo, implantar, depois de um regime autoritário, um regime democrático que consolida hoje a segunda democracia do mundo ocidental."

Bahia Notícias

TSE aprova candidatura de Lula à presidência da República

 Quinta, 08 de Setembro de 2022 - 12:00

por Nicole Angel, de Brasília

TSE aprova candidatura de Lula à presidência da República
Foto: Ricardo Stuckert/ PT

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, na manhã desta quinta-feira (8), por unanimidade, o pedido de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para concorrer ao cargo de Presidente da República. O seu vice, ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), também foi aprovado.

 

A Corte analisou pedido para impugnar a candidatura de Lula apresentado por Pablo Marçal, que teve a candidatura à Presidência da República barrada pelo TSE na terça-feira. 

 

O relator dos pedidos de registro de candidaturas, ministro Carlos Horbach, descartou irregularidades nos registros e afastou ocorrência de inelegibilidade contra Lula. O voto pela aprovação da candidatura foi seguido por pelos ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Benedito Gonçalves, Raul Araújo, Sergio Banhos e Alexandre de Moraes.

 

Além disso, o plenário do TSE aprovou a entrada do PROS na coligação Brasil da Esperança, que reúne os partidos: PT; PCdoB; PV, PSB, Federação PSOL-Rede, Solidariedade, Agir e Avante.

 

Em busca do seu terceiro mandato, o ex-presidente Lula é líder nas pesquisas de intenção de voto. Em 2018, Lula chegou a ser registrado no TSE como o candidato do PT ao cargo, mas o tribunal barrou sua candidatura por 6 votos a 1 por considerar que o petista não era elegível, pois na ocasião, o ex-presidente já estava preso após condenação em segunda instância na Operação Lava Jato.

 

Porém, em agosto do ano passado, as condenações envolvendo o ex-presidente foram anuladas pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro considerou que os casos envolvendo Lula deveriam ter sido julgados em Brasília, e não em Curitiba. Com a decisão, os direitos políticos do petista foram reestabelecidos, tornando-o novamente elegível e abrindo uma série de vitórias que levou ao arquivamento de processos relacionados à Lava Jato.

BAHIA NOTÍCIAS

Pesquisa aponta que consumo de adoçante aumenta risco de doença cardiovascular

 Quinta, 08 de Setembro de 2022 - 14:00

por Stefhanie Piovezan | Folhapress

Pesquisa aponta que consumo de adoçante aumenta risco de doença cardiovascular
Foto: Reprodução / Veja Saúde

Em estudo publicado nesta quarta-feira (7) no The British Medical Journal, referência mundial em pesquisas na área da saúde, pesquisadores franceses indicam uma associação entre consumo de adoçantes e maior risco de problemas cardiovasculares como infarto e derrame.
 

"Nossos achados indicam que esses aditivos alimentares, consumidos diariamente por milhões de pessoas e presentes em milhares de alimentos e bebidas, não devem ser considerados uma alternativa saudável e segura ao açúcar, em linha com a posição atual de várias agências de saúde", afirmam os cientistas no texto.
 

Em março deste ano, o mesmo grupo, com membros de instituições como a Universidade Sorbonne Paris Norte e a Universidade de Paris, já havia indicado uma relação entre adoçantes e aumento do risco de câncer.
 

Pouco depois, em 12 de abril, a OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou uma revisão sistemática sobre o uso de adoçantes na dieta de crianças e adultos e, em julho, lançou uma consulta pública para a definição de diretrizes sobre o consumo das substâncias. O atual guia da entidade sobre a ingestão de açúcar, relacionada a questões de saúde pública como obesidade, data de 2015.
 

Para analisar os efeitos dos adoçantes no sistema cardiovascular, o grupo utilizou as informações de 103.388 voluntários de uma iniciativa lançada na França em maio de 2009 para investigar em larga escala a relação entre nutrição e saúde.
 

Os participantes responderam diversos questionários ao longo dos anos e periodicamente deram informações detalhadas sobre sua alimentação. De início, eles indicaram todos os alimentos e bebidas consumidos em dois dias da semana e um dia de fim de semana, especificando quantidades. Essa tarefa se repetiu a cada seis meses e os pesquisadores consideraram os dois primeiros anos de registros alimentares para estabelecer a dieta padrão dos indivíduos.
 

O segundo passo foi calcular a quantidade de adoçante nos alimentos e bebidas consumidos e detectar os tipos de aditivos mais utilizados. Aspartame (57,9%), acessulfame de potássio (29,2%) e sucralose (10,1%) foram as variedades mais presentes, enquanto bebidas adoçadas (52,5%), adoçantes de mesa (30,2%) e produtos adoçados artificialmente (8,2%), como iogurtes e queijo cottage, foram as principais fontes citadas.
 

A partir da dieta, os cientistas identificaram que 37,1% dos participantes consumiam adoçantes artificiais e que a média de consumo dessas substâncias nesse grupo era de 42,46 mg por dia, o equivalente a um sachê de adoçante ou a 100 mL de refrigerante diet.
 

Em seguida, os cientistas verificaram a ocorrência de eventos cardiovasculares entre os participantes nos nove anos seguintes e analisaram se havia maior incidência entre os consumidores de adoçantes. Ao todo, foram registrados 1.502 ocorrências, sendo 730 relacionadas a problemas coronarianos, como infarto do miocárdio e angioplastia, e 777 a episódios cerebrovasculares (acidente vascular cerebral e ataque isquêmico transitório).
 

Eles aferiram um risco relativo 1,09 vez maior de doenças cardiovasculares em geral e de 1,18 para doenças cerebrovasculares entre quem os consumidores de adoçantes. O aspartame foi associado a maior risco de eventos cerebrovasculares (1,17), ao passo que o acessulfame de potássio e a sucralose elevaram para 1,40 vez e 1,31 vez, respectivamente, o risco de doenças coronarianas.
 

Para o grupo de cientistas, os achados reforçam os resultados de pesquisas anteriores e ampliam a compreensão sobre os efeitos dos adoçantes considerando a dieta completa, não apenas bebidas, porém ainda são necessários mais estudos para estabelecer a relação causal e garantir que os resultados não foram afetados por outras variáveis, como estilo de vida.
 

Os pesquisadores também ressaltam que, em sua maioria, os participantes da iniciativa são mulheres francesas com nível educacional e social elevado, o que possivelmente contribui para hábitos de alimentação mais saudáveis. Assim, o consumo de adoçantes por adultos em geral pode ser maior do que o encontrado entre o grupo de voluntários e, consequentemente, o risco pode estar subestimado.
 

"Enquanto isso [outras pesquisas não são realizadas], este estudo fornece insights fundamentais no contexto de reavaliação do adoçante artificial pela EFSA [Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos], OMS e outras agências de saúde em todo o mundo", concluem os autores.

BAHIA NOTÍCIAS

Barco fica à deriva na Baía de Todos os Santos após bater em baleia

 Quinta, 08 de Setembro de 2022 - 15:00

por Redação

Barco fica à deriva na Baía de Todos os Santos após bater em baleia
Navio Patrulha Gravataí rebocando barco dos pescadores. Foto: Divulgação

Dois pescadores foram resgatados pela Marinha após o barco em que estavam ter ficado à deriva na Baía de Todos os Santos, na quarta-feira (7).

 

Em entrevista para a TV Bahia, um dos homens relatou que saiu para pescar na terça (6) e no dia seguinte, quando retornavam do mar devido ao mau tempo, uma situação inesperada aconteceu.

 

“No meio do caminho uma baleia passou por debaixo e bateu no barco. Com a batida a popa levantou, o motor recebeu um tranco e parou, não quis mais pegar de jeito nenhum”, relatou o pescador Leandro Ferreira.

 

A embarcação estava entre Cacha Pregos e o Farol da Barra quando ficou o acidente aconteceu. O Navio Patrulha Macau encontrou o barco com dois tripulantes e deu o apoio inicial até a chegada do Navio Patrulha Gravataí. O desembarque aconteceu na Capitania dos Portos da Bahia.

 

Apesar do susto, os pescadores não sofreram ferimentos. Eles receberam atendimento médico no local e estão bem.


BAHIA NOTICIAS

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