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sexta-feira, agosto 05, 2022

Bolsonaro não quis comprar a mídia, agora vai ter de se virar para enfrentar o circo pró-Lula


Altamiro Borges: Bolsonaro fez 116 ataques à imprensa em 2019 - PCdoB

Charge do Brum (Charge Online)

Carlos Newton

Ano eleitoral é movimentado, mas pode ser uma chatice. Aqui no blog, é sempre a mesma coisa, com aumento do número de robôs, humanoides, autômatos, replicantes e androides, cada um querendo puxar a brasa para sua sardinha, como se dizia antigamente. Da mesma forma e com a mesma intensidade, aumentam as críticas à Tribuna da Internet, porque essas máquinas eleitorais sonham com espaços do pensamento único, em que opiniões contrárias simplesmente não existam.

É claro que isso jamais ocorrerá neste blog democrático, que abre espaço a todo tipo de manifestação, desde que não seja ofensiva e de baixo nível.

ENTENDER O BLOG – Para trafegar por aqui, é preciso entender o blog, que foi criado sob o signo da liberdade. Portanto, com objetivo maior de defender a democracia. Para entender a Tribuna da Internet, é necessário lembrar o que realmente significa este espaço de debates.

Além dos articulistas próprios, reproduzimos as mais importantes matérias da grande mídia imprensa e digital. Ou seja, o blog funciona como uma espécie de termômetro da mídia.

No momento, isso nos submete a críticas indevidas, porque saem mais notícias contra Bolsonaro do que a favor. Ora, se a mídia é massivamente defensora do petista Lula da Silva, é claro que esta tendência se refletiria aqui.

MÍDIA LULISTA – A maioria dos veículos da mídia escancara a defesa de Lula. Há outros que ainda tentam manter alguma neutralidade, como o Estadão e o Correio Braziliense, mas são poucos os que defendem apaixonadamente Bolsonaro, como o jornal Gazeta do Povo, a revista Oeste, os sites dos jornalistas Políbio Braga e Cláudio Humberto e mais um ou outro.

A verdade é que Lula, movido pelos bilhões que os governos do PT despejaram na mídia impressa, televisada e virtual, já ganhou a eleição entre os jornalistas. Bolsonaro, em sua política restritiva neste particular, escanteando a mídia enquanto despejava muitos outros bilhões em apoio parlamentar e eleitoral, transformou os jornalistas em seus inimigos, por não se curvar ao toma lá dá cá midiático.  

Como dizia Ibrahim Sued, não adianta chorar sobre o leite derramado. Agora Bolsonaro vai ter de se virar  nas redes sociais para enfrentar o mais honesto dos homens, que cumpriu 580 dias de cadeia para deixar de ser mentiroso.

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P.S.
 – Quanto aos robôs, um apelo – defendam suas teses, mas parem de encher o saco dos outros, porque todos já têm problemas demais, e ninguém merece. (C.N.)

Ciro Nogueira, expoente do Centrão, quer aumentar seus ataques contra Lula e o PT

Publicado em 5 de agosto de 2022 por Tribuna da Internet

Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro - Metrópoles

Ao atacar Lula, o PP de Nogueira aumenta o preço do passe

Paulo Cappelli
Metrópoles

Expoente do Centrão e ministro da Casa Civil na gestão Bolsonaro, Ciro Nogueira planeja subir ainda mais o tom contra Lula e o PT nos próximos dias. Principal liderança do PP, partido considerado aficionado por cargos, Nogueira tem demonstrado não ter medo de bater em Lula, mesmo sabendo que, se o petista vencer as eleições, terá de se reconciliar com ele.

A avaliação de Nogueira e de boa parte do Centrão é simples: se o ex-presidente voltar ao poder, terá de calçar as sandálias da humildade, pois enfrentará forte oposição no Congresso.

Um cacique do PP expõe mais claramente o raciocínio da cúpula do PP: “Se Lula vencer, ele é que terá de vir até nós. E não o contrário. Por isso, Ciro Nogueira não tem o que temer”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 Ciro Nogueira é um político sem maiores preocupações com o interesse público, que é a principal característica de seu partido, paradoxalmente chamado de Progressista. Na verdade, nada tem de progressista e está destinado a defender os princípios mais conservadores, como é praxe entre os partidos do centrão, os mais fisiologistas da política brasileira, que se agarram ao governo – qualquer governo – como os mariscos se grudam aos recifes. (C.N.)

quinta-feira, agosto 04, 2022

Pacheco recebe pedido de impeachment de Aras por cumplicidade com Bolsonaro

 Quinta, 04 de Agosto de 2022 - 19:20

por Folhapress

Pacheco recebe pedido de impeachment de Aras por cumplicidade com Bolsonaro
Foto: Reprodução/Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), recebeu nesta quinta-feira (4) o pedido de impeachment do Procurador-Geral da República, Augusto Aras, por cometer suposto crime de responsabilidade ao se aliar ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O documento é assinado por advogados e políticos de oposição.
 

O pedido lembra que Aras foi nomeado em 2019 por Bolsonaro e que ele sequer integrou a lista tríplice dos nomes mais votados pelos membros do Ministério Público da União para ocupar o posto de PGR. A lista não está prevista na Constituição Federal, mas foi respeitada pelos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).
 

"(...) ficando evidente, por declarações na imprensa, e confirmado por inúmeras de suas manifestações e atuações posteriores, por ação e, especialmente por omissão, que sua escolha, em notório desvio de finalidade e abuso, se deu única e exclusivamente por agradar e proteger Jair Messias Bolsonaro, seus filhos e seus seguidores", diz trecho do documento.
 

"A escolha do sr. Antônio Augusto Brandão de Aras como Procurador-Geral da República, e, portanto, como responsável pela promoção de ações e investigações penais em face de detentores de foro por prerrogativa de função no Supremo Tribunal Federal, bem como para ajuizamento de ações de controle concentrado de constitucionalidade em face de atos do Poder Público, demonstra de maneira inconteste que a nomeação possui um escopo bastante evidente: blindar as ilegalidades e inconstitucionalidades praticadas por Jair Messias Bolsonaro."
 

O pedido tem a assinaturas de deputados, como Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Túlio Gadêlha (Rede-PE) e Ivan Valente (PSOL-SP), e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
 

Na semana passada, o presidente da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) Ubiratan Cazetta disse, em entrevista ao UOL, que "a percepção de parte da sociedade é que Aras age mais como advogado do presidente da República, e isso é ruim".
 

Dias antes, Aras já havia pedido para o STF arquivar sete das dez investigações abertas contra o presidente e aliados a partir da CPI da Covid.
 

Para que um processo de impeachment seja aberto, o presidente do Senado precisa autorizar a abertura do processo, encaminhando a denúncia para uma comissão.

BAHIA NOTICIAS

Ex-ministro de Bolsonaro aumentou patrimônio em R$ 1 milhão em 4 anos

 Quinta, 04 de Agosto de 2022 - 19:40


Ex-ministro de Bolsonaro aumentou patrimônio em R$ 1 milhão em 4 anos
Foto: Roque de Sá / Agência Senado

O ex-ministro do Desenvolvimento Regional do governo Jair Bolsonaro, Rogério Marinho (PL) teve um aumento de mais de R$ 1 milhão em seu patrimônio nos últimos quatro anos. Marinho é candidato ao Senado pelo Rio Grande do Norte neste ano e declarou à Justiça Eleitoral ter R$1,984 milhão em bens. Dentre eles, um apartamento no valor de R$ 1,2 milhão. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Há quatro anos, quando tentou reeleição à Câmara dos Deputados, sem sucesso, o ex-ministro declarou patrimônio de R$ 983,2 mil, dos quais R$ 437 mil eram referentes a um apartamento. Marinho assumiu o Ministério do Desenvolvimento Regional em fevereiro de 2020 e ficou no cargo até o final de março de 2022, quando saiu para disputar a eleição. Pelo cargo, recebia salário mensal bruto de R$ 30,9 mil.

 

Antes disso, o agora ex-ministro atuou como secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, com salário de R$ 17,3 mil. Enquanto esteve no governo, Marinho recebeu por um tempo um extra de R$ 21 mil para atar como conselheiro do SESC. O ministro da Economia, Paulo Guedes, porém, cortou a regalia em outubro de 2020.

Bahia Noticias

Marcus Holanda, presidente do Pros, diz em gravação ter pago irmã de desembargador

 Quinta, 04 de Agosto de 2022 - 20:00


Marcus Holanda, presidente do Pros, diz em gravação ter pago irmã de desembargador
Foto: Reprodução / Pros

O presidente do Pros (Partido Republicano da Ordem Social), Marcus Holanda, disse em gravação ter realizado pagamento à irmã do desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal que deu um voto favorável a uma ação de seu interesse. 

 

De acordo com a Folha de São Paulo,no último domingo (31), o  Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu a decisão relatada pelo desembargador retirando Marcus do comando do partido. 

 

No áudio obtido pela Folha, Holanda afirma pagamentos parcelados à advogada Raquel Costa Ribeiro, irmã do desembargador Diaulas Costa Ribeiro, relator no TJ-DF do litígio sobre a disputa de poder no partido

Bahia Noticias

Levantamento da OAB diz que Bahia tem 1 advogado para cada 276 habitantes

 Quinta, 04 de Agosto de 2022 - 20:20

Levantamento da OAB diz que Bahia tem 1 advogado para cada 276 habitantes
Foto: Divulgação

A Bahia possui um advogado inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para cada 276 habitantes. Com uma população de 14.985.284 habitantes, o estado possui 54.143 advogados inscritos na OAB. 

 

Ainda segundo os dados, o Brasil é o país com a maior proporção de advogados por habitante do mundo. Ao todo cerca de 1,3 milhão de advogados exercem regularmente a profissão entre 212,7 milhões de pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

 

Já quando se refere ao cenário nacional, há um advogado para 164 brasileiros residentes no país.

 

Nos Estados Unidos, os números mostram os mesmos 1,3 milhão de advogados, porém para uma população de 329,5 milhões de pessoas. As informações são respectivamente da American Bar Association (ABA) e da ONU e mostram uma proporção de 1 advogado para cada 253 habitantes

Bahia Noticias

Bolsonaro diz que sofreu chantagem por indicações de ministros do STF e STJ

 Quinta, 04 de Agosto de 2022 - 20:40


por Bruno B. Soraggi

Bolsonaro diz que sofreu chantagem por indicações de ministros do STF e STJ
Foto: Reprodução/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirma que sofreu chantagem durante as escolhas de ministros para o STF (Supremo Tribunal Federal) e para o STJ (Superior Tribunal de Justiça). Ele, porém, não citou nomes de quem teria feito tais pressões nem apresentou provas sobre elas.
 

"Essas pessoas que o tempo todo ficam: 'olha o teu futuro, você tem que fazer isso', 'eu não quero esse nome no STJ, tem que ser aquele outro'", disse o presidente, simulando falas de coação que teria ouvido durante as escolhas dos nomes para as cortes.
 

"Para o Supremo, a pressão que eu sofri. 'Não quero o André Mendonça'. Mas eu tenho um compromisso com os evangélicos! 'Ah, mas não quero. Tua família deve aqui'. Chantagem!", emendou Bolsonaro.
 

As falas ocorreram em um encontro de pastores evangélicos da CGADB (Convenção Geral dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus do Brasil), na manhã desta quinta-feira (4), em Guarulhos (SP).
 

O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato bolsonarista ao Governo de São Paulo, participou do evento, assim como o também ex-ministro Marcos Pontes (PL), candidato ao Senado pela chapa de Tarcísio.
 

Os deputados Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que é presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Carla Zambeli (PL-SP) e Marcos Feliciano (PL-SP) também estiveram na solenidade.
 

O chefe do Executivo federal alegou estar sendo "ameaçado de cadeia quando deixar o governo".
 

"E qual é a acusação? A mesma que foi acusada de cometer uma senhora de nome Jeanine Áñez , ex-presidente da Bolívia. Tá presa e condenada a dez anos com acusação de atos antidemocráticos. Alguém lembrou de algum inquérito no Brasil parecido com esse nome?"
 

"Quantas vezes eu falo para vocês: 'É muito mais fácil estar do outro lado [que não a Presidência da República']", afirmou.
 

Na segunda (1º), Bolsonaro nomeou os juízes federais de segunda instância Messod Azulay e Paulo Sérgio Domingues para o STJ, impondo derrotas e vitórias individuais a ministros do STF, alvos de seguidos ataques e investidas do mandatário para ampliar sua influência no Judiciário.
 

As escolhas do presidente representaram reveses aos ministros Gilmar Mendes e Luiz Fux e conquistas a Dias Toffoli e Kassio Nunes Marques, que têm dado decisões alinhadas ao presidente.
 

Agora, os dois nomeados por Bolsonaro ao STJ devem ser sabatinados pelo Senado Federal, que precisa aprovar os nomes para que eles tomem posse na segunda corte mais importante do país.
 

Bolsonaro fez a escolha a partir de uma lista quádrupla votada pelo STJ e enviada ao Palácio do Planalto em maio --os juízes Ney Bello e Fernando Quadros foram preteridos.
 

O presidente também foi o responsável por nomear Kassio Nunes Marques para o STF, em 2020. Na época, Bolsonaro dizia que iria indicar alguém "terrivelmente evangélico" para o cargo que vagou com a aposentadoria do então ministro Celso de Mello. A proposta, porém, não se confirmou, já que Kassio é católico.
 

Na sequência, em 2021, Bolsonaro indicou o evangélico e ex-ministro da Justiça André Mendonça para outra vaga no STF, no lugar do magistrado Marco Aurélio Mello.

Bahia Noticias

Militares ignoram pedido da PF por ajuda em retirada de invasores de terra indígena

Publicado em 4 de agosto de 2022 por Tribuna da Internet

Queimada em área desmatada dentro da Terra Indígena Trincheira/Bacajá, no Pará

Queimada em área da terra indígena Trincheira/Bacajá (PA),

Vinicius Sassine
Folha

O Ministério da Defesa deixou de atender um pedido da Polícia Federal para que as Forças Armadas auxiliassem, no fim de julho, uma complexa ação de retirada de invasores e gado de uma terra indígena no Pará. O pedido ao ministério foi para auxílio na logística da operação, com a montagem de alojamentos provisórios e leitos para os agentes da PF e da Força Nacional de Segurança Pública, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Foi feita inclusive a proposta de que a Defesa seria ressarcida, por meio de um remanejamento orçamentário, mas não houve colaboração por parte dos militares até agora, segundo fontes a par da operação feita na região de São Félix do Xingu (PA), a cerca de 1.000 quilômetros de Belém.

DIZ A DEFESA – Em nota, o Ministério da Defesa disse ter informado a PF sobre “possibilidade de apoio em data posterior”. A pasta afirmou levar em conta a disponibilidade de recursos financeiros e a “necessidade das medidas de preparação adequadas, por se tratar de local isolado sem qualquer estrutura de suporte”.

“No mesmo período de apoio solicitado pela PF, as Forças Armadas se encontram auxiliando a Secretaria de Operações Integradas, do Ministério da Justiça, em ações na terra indígena yanomami, em Roraima. Atuam também em apoio à operação Guardiões do Bioma, em Humaitá, no Amazonas”, cita a nota.

Mas a ausência das Forças Armadas em operações do tipo, apesar dos pedidos por ajuda em logística, passou a ser constante, especialmente o fornecimento de aeronaves para sobrevoos e acessos a áreas de garimpo ilegal.

SEM APOIO AÉREO – Investigadores que cuidam de inquéritos sobre extração de ouro em terras indígenas afirmam que as Forças Armadas se recusam a fornecer aeronaves para ações que tentam coibir o avanço da estrutura logística mantida por quem explora a atividade ilegal.

Um exemplo disso são ações na terra yanomami, em Roraima, onde 20 mil pessoas, pela estimativa de associações indígenas, exploram garimpos ilegais sustentados por donos de aeronaves e máquinas. Já houve recusas dos militares em fornecer aeronaves para ações de fiscalização. O único helicóptero usado pela PF fica em Manaus, a 600 km da terra indígena.

A operação no Pará, para retirada de cerca de mil posseiros e de cerca de 850 mil cabeças de gado atribuídas a grileiros, é conduzida pela PF desde o último dia 24. A ação ainda prossegue, diante das dificuldades na retirada das pessoas e dos animais da terra Trincheira/Bacajá, onde vivem indígenas das etnias kayapó e xikrin.

ORDEM DO SUPREMO – A desintrusão ocorre a partir de uma ação em curso no Supremo Tribunal Federal. A ação pede a retirada de invasores em sete territórios: Yanomami, Karipuna, Uru-Eu-Wau-Wau, Arariboia, Mundurucu, Kayapó e Trincheira/Bacajá. O processo é relatado pelo ministro Luís Roberto Barroso, que já deu decisões favoráveis à desintrusão.

Em abril, a PF apresentou um cronograma ao STF para retirada de invasores das terras indígenas Mundurucu, Kayapó e Trincheira/Bacajá, no Pará. A previsão era de que as ações ocorressem até junho. A primeira só teve início no último dia 24 de julho.

Reportagem publicada pela Folha em 5 de julho mostrou que a PF segurou a realização de operações de combate a crimes ambientais na região do Vale do Javari e do rio Japurá, no Amazonas, e nas três terras indígenas no Pará. As operações acabaram barradas ou adiadas em razão de divergências internas entre gestores da PF. A polícia também alega dificuldades de logística e articulação com outros órgãos para realizar as operações.

VOLTAM OS POSSEIROS – A ação de retirada de posseiros e gado de Trincheira/Bracajá é a segunda do tipo feita pela PF no governo Jair Bolsonaro (PL), segundo as fontes ouvidas pela reportagem.

A primeira foi feita na mesma terra indígena, em novembro de 2021. Os acessos foram fechados, e houve pedido para que as pessoas deixassem as áreas invadidas. Duas pontes foram destruídas. As cabeças de gado atribuídas a grileiros permaneceram.

Na nova incursão no território, policiais constataram que as pontes foram reconstruídas, e que os posseiros voltaram aos locais invadidos.As invasões ocorrem dentro de um contexto de grilagem na região, conforme as investigações da PF em curso.

ENGORDA DO GADO – Fazendeiros usam áreas indevidas para a engorda do gado. Além disso, grileiros fazem um loteamento de territórios e vendem pedaços de terra para famílias pobres, segundo as investigações.

Diante da grande procura, e da falta de espaço em vilas fora da terra indígena, o território tradicional acaba sendo invadido para ocupação ilegal, conforme a polícia. Madeireiros ilegais também atuam na região.

A PF e a Força Nacional de Segurança Pública voltaram a obstruir os acessos às áreas invadidas, permitindo apenas a saída dos posseiros, sem possibilidade de novas entradas.

RETIRAR O GADO – O desafio maior passou a ser a retirada do gado que está na terra indígena. A ação de retirada dos animais é conduzida por PF, Força Nacional e Adepará (Agência de Defesa Agropecuária do Pará).

Segundo investigadores, o gado não está vacinado. A PF já identificou três grileiros que seriam os responsáveis pelos animais.

Os policiais da operação fazem uso de uma base do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) na região. A expectativa é que a ação perdure até a retirada do gado colocado na terra indígena.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Se as Forças Armadas não derem apoio à Polícia Federal, é claro que a questão indígena tende a se agravar cada vez mais. Mas quem se interessa? (C.N.)

 

Em discurso a generais, chefe do Estado-Maior do Exército pede voto ‘consciente’ nas eleições


Chefe do Estado-Maior do Exército pede voto 'consciente' nas eleições em discurso a generais

General Stumpf fez um discurso legalista, nas quatro linhas

Daniel Gullino e Jussara Soares
O Globo

O chefe do Estado-Maior do Exército, Valério Stumpf, afirmou nesta quinta-feira que a população precisa votar de forma “consciente” para auxiliar no “desenvolvimento social e econômico” do Brasil. O apelo ocorreu durante um discurso para oficiais-generais recém-promovidos, em Brasília. No mesmo evento, ele também destacou a participação das Forças Armadas no sistema de votação, foco de disputa entre o presidente Jair Bolsonaro e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O titular do Palácio do Planalto vem defendendo enfaticamente a necessidade de os militares participarem de forma mais ativa do processo eleitoral, inclusive com sugestões para, supostamente, melhorar o funcionamento das urnas eletrônicas. Bolsonaro, reiteradamente, levanta suspeitas infundadas a respeito das urnas, sem jamais ter apresentado qualquer prova que indique vulnerabilidade do sistema.

DISSE O GENERAL — “Todos nós, brasileiros, teremos em nossas mãos o mais poderoso e legítimo instrumento da democracia, o voto, para decidirmos os destinos de nosso Brasil. Vamos usá-lo de forma consciente para que juntos possamos avançar no desenvolvimento social e econômico do país” — discursou o general, sem citar nenhum candidato.

Noutro momento, Stumpf ressaltou ainda que os militares compõem a Comissão de Transparência Eleitoral, e que também vão atuar no transporte de urnas em áreas remotas do país.

“Em breve, o Exército e, por certo, os novos generais estarão empenhados em um momento especial para a Nação brasileira: as próximas eleições. Faremos, como sempre, em apoio à Justiça Eleitoral, o transporte de urnas e a segurança dos locais de votação em muitos rincões de nosso país. Técnicos das Forças Armadas estão, este ano, por solicitação do Tribunal Superior Eleitoral, atuando na Comissão de Transparência das eleições, com o objetivo de fortalecer ainda mais nosso processo eleitoral”.

MISSÕES CONSTITUCIONAIS – O general ainda afirmou que o Exército está “firmemente comprometido com suas missões constitucionais”.

“Esse é o Exército Brasileiro, o braço forte que protege e a mão amiga que apoia, firmemente comprometido com suas missões constitucionais”, assinalou.

Bolsonaro não estava presente no evento. Participaram os ministros Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). À tarde, os novos generais foram recebidos no Palácio do Planalto.

URNAS ELETRÔNICAS – O presidente tem colocado em dúvida a confiabilidade das urnas eletrônicas, mas sem apresentar provas de fraudes, e tem utilizado manifestações do Ministério da Defesa para embasar seus questionamentos.

Na quarta-feira, técnicos da Defesa iniciaram a análise dos códigos-fonte das urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições de outubro deste ano.

A inspeção do material ocorreu dia após a pasta encaminhar um ofício “urgentíssimo” cobrando o agendamento de uma data para que a realização da vistoria fosse feita. Entretanto, a possibilidade de analisar o código-fonte está aberta às entidades fiscalizadoras desde outubro de 2021.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O general Valério Stumpf comportou-se como se espera. Fez um discurso legalista, dentro das quatro linhas, sem tomar partido por nenhum dos candidatos e sem fazer críticas ao trabalho do Tribunal Superior Eleitoral.  Como dizia Vinicius de Moraes, se todos fossem iguais a esse general, que maravilha viver! (C.N.)

Saúde aponta que dengue matou 752 brasileiros neste ano

 Quinta, 04 de Agosto de 2022 - 18:20

Saúde aponta que dengue matou 752 brasileiros neste ano
Foto: Divulgação / Fio Cruz

A dengue matou 752 pessoas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Ainda conforme os dados, o número corresponde a 25 óbitos por semana. 

 

De acordo com O Globo, o quantitativo de vítimas fatais ainda pode aumentar. Especialistas dizem que a doença é cíclica, fator que leva o Brasil a vivenciar epidemias periódicas. 

 

Entretanto, a incidência varia em cada região. Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o Brasil diagnosticou 1.288.403 infectados pela dengue em 29 semanas deste ano. Isso representa 604 casos por 100 mil habitantes no país. No Centro-Oeste, região mais afetada, foram identificados 1.783,9 casos por 100 mil habitantes.

Baia Noticias

Feira de Santana: Relator da CPI da saúde diz que investigações terão mais desdobramentos

 Quinta, 04 de Agosto de 2022 - 16:25

Feira de Santana: Relator da CPI da saúde diz que investigações terão mais desdobramentos
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

O relator da CPI da saúde de Feira de Santana, o vereador Ivamberg Lima, informou na manhã desta quinta-feira (4), em entrevista ao Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, que a operação contra supostas irregularidades cometidas pelo atual secretário de saúde,  Marcelo Britto, é apenas a ponta do iceberg. Segundo Ivamberg, o processo foi apenas um dos indícios das irregularidades que estão sendo apurados pela Polícia Federal (PF), contra a gestão do secretário e outros membros do governo municipal.


“Há muitos outros desdobramentos, porque muitos pontos que nós evidenciamos ainda não começaram a ser investigados pelos órgãos de pertinência, a exemplo de desvio de dinheiro do Fundo Municipal de Saúde. Pessoas contratadas para trabalhar em outros órgãos, que não a Secretaria de Saúde, mas que eram pagas com o dinheiro da secretaria. Por exemplo, quatro pessoas trabalhavam com o procurador Moura Pinho, e eram pagos pelo Imaps, que recebia recursos do Fundo de Saúde. Dinheiro do Fundo de Saúde sendo desviado para pagar procurador. Isso não pode acontecer. Além de superfaturamento de programas de computador que estão nas Upas, em que é contratada uma empresa, e esta subloca de uma empresa da região sul, chegando a valores exorbitantes. Fora a simulação da venda do HTO, nós chegamos a isso, a partir da CPI”, elencou o vereador.


Outro ponto que está em investigação, segundo o relator da CPI da Saúde, é a participação do secretário de governo Denilton Brito no esquema, além da possibilidade de envolvimento do prefeito Colbert Martins. “Essa nota de R$ 200 mil foi autorizada o pagamento pelo senhor Denilton, por isso que ele também está sendo afastado. Mas quem autoriza a pagar notas é o gestor maior, que é o prefeito Colbert. Então me pronunciei hoje e conclui dizendo que nossa CPI não acabou em pizza nem em bode. A CPI da Saúde, diferente do que muitos diziam de que acabou em pizza, acabou em café da manhã com carro preto da Polícia Federal, na Secretaria de Saúde, no paço municipal, na UPA da Queimadinha”, declarou.


Após as acusações sobre os pagamentos de notas, o prefeito Colbert Martins informou que irá se pronunciar sobre o assunto formalmente através de comunicação oficial.

Bahia Noticias

André Janones desiste de candidatura e apoia Lula

 Quinta, 04 de Agosto de 2022 - 17:03

André Janones desiste de candidatura e apoia Lula
Foto: Reprodução

O deputado federal André Janones (MG), que era candidato do Avante à Presidência da República, desistiu oficialmente da candidatura e decidiu apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto. O deputado já tinha dito que deveria tomar essa decisão (relembre aqui).

 

A decisão ocorreu após uma reunião entre Janones e Lula na tarde desta quinta-feira (4), em São Paulo.

Bahia Noticias

Eleições: Vedação de publicidade em emissoras de rádio e TV começa neste sábado

 Quinta, 04 de Agosto de 2022 - 17:20

Eleições: Vedação de publicidade em emissoras de rádio e TV começa neste sábado
Foto: Divulgação / TSE

A partir deste sábado, dia 6 de agosto, as emissoras de rádio e de televisão estão impedidas de transmitir no noticiário e na programação normal qualquer publicidade vinculada às Eleições Gerais de outubro. A proibição é prevista no Calendário Eleitoral e segue as determinações da Lei nº 9.504/1997 e da Resolução nº 23.610/1, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Conforme a regra, não será permitido transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou de qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados. Também fica vedada a veiculação de propaganda política e dar tratamento privilegiado a candidato, partido político, federação ou coligação.

 

Fica vedado ainda veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato, partido político, federação ou coligação, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates políticos. Por fim, não é permitido divulgar nome de programa que se refira a candidato escolhido em convenção, ainda quando preexistente, inclusive se coincidente com seu nome ou nome que estará na urna eletrônica, sob pena de cancelamento do registro.

Bahia Noticias

Câmara aprova projeto que estabelece regras para concursos públicos

 Quinta, 04 de Agosto de 2022 - 18:00


por Danielle Brant e João Gabriel | Folhapress

Câmara aprova projeto que estabelece regras para concursos públicos
Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (4) projeto que estabelece regras para concursos voltados ao preenchimento de cargos e empregos na administração pública. O texto foi aprovado em votação simbólica. Agora, volta para o Senado.
 

O projeto foi apresentado pelo então senador Jorge Bornhausen (PFL-SC) em 2000 e começou a tramitar na Câmara em 2003.
 

Segundo o texto, o concurso público tem como objetivo a seleção isonômica de candidatos por meio da avaliação de conhecimentos e habilidades e, em casos específicos, de competências necessárias ao desempenho das atribuições do cargo ou emprego público.
 

A proposta traz algumas exceções às regras que estipula. Segundo o texto, as normas podem ser aplicadas de maneira subsidiária nos concursos previstos para a AGU (Advocacia-Geral da União) e as vagas de procuradores estaduais e do Distrito Federal.
 

O texto diz que a lei não será aplicada a concursos públicos para a magistratura, para Ministério Público, Defensoria Pública da União e Forças Armadas. Também não valerá para empresas públicas e sociedades de economia mista que não recebam recursos da União, de estados e municípios para pagar despesas de pessoal ou de custeio. Apesar disso, faculta a aplicação total ou parcial das regras a esses concursos.
 

A possibilidade também é aberta a casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária, a processos seletivos para admissão de agentes comunitários de saúde e de combate às endemias e à contratação de professores, técnicos e cientistas estrangeiros pelas universidades.
 

Conforme o texto, o concurso compreenderá, no mínimo, a avaliação por provas ou provas e títulos. Há a possibilidade de realização de curso ou programa de formação, desde que as atribuições do cargo justifiquem isso e que haja previsão em edital. Se a lei específica da carreira determinar, o curso ou programa de formação será obrigatório.
 

O texto proíbe, em qualquer fase ou etapa do concurso público, a discriminação ilegítima de candidatos com base em idade, sexo, estado civil, condição física, deficiência, etnia, naturalidade, proveniência ou local de origem. Um destaque do PT tentou incluir a vedação à discriminação por orientação sexual e substituir etnia por raça e local de origem por moradia. Os deputados, porém, rejeitaram a mudança.
 

De acordo com o projeto, a autorização para abertura de concurso público deverá ser motivada pela evolução do quadro de pessoal nos últimos cinco anos e estimativa das necessidades futuras em face das metas de desempenho institucional para os próximos cinco anos.
 

Outras condições são a denominação e quantidades de vagas a serem preenchidas, com descrição das atribuições, inexistência de concurso público anterior válido para os mesmos cargos, com candidato aprovado e não nomeado para os mesmos postos e estimativa do impacto orçamentário-financeiro no ano previsto para o preenchimento e nos dois seguintes, entre outros critérios.
 

O projeto permite a abertura excepcional de novo concurso mesmo que haja um anterior válido, com candidato aprovado e não nomeado para os mesmos postos, desde que se demonstre haver quantidade insuficiente de candidatos aprovados e não nomeados para atender às necessidades da administração pública.
 

O concurso poderá ser planejado e executado por comissão organizadora interna do órgão ou entidade que tem a necessidade das vagas ou por órgão ou entidade pública pertencente ao mesmo estado ou município ou diverso, mas que seja especializado na seleção, capacitação ou avaliação de servidores ou empregados públicos.
 

A comissão organizadora será composta por número ímpar de membros, ocupantes de cargo ou emprego público. Um deles será o presidente e o grupo decidirá por maioria absoluta. O texto propõe que a comissão tenha, no mínimo, um integrante da área de recursos humanos. Os demais membros deverão exercer atividades de complexidade igual ou superior às dos cargos a serem preenchidos.
 

Há regras para o edital do concurso público, como quantidade de vagas a serem preenchidas e descrição das atribuições e dos conhecimentos, habilidades e competências. Entre outras coisas, o documento deve conter procedimentos para inscrição, valor da taxa e regras para isenção ou redução, etapas do concurso, critérios de classificação, desempate e aprovação e percentuais mínimos e máximos de vagas destinadas a pessoas com deficiência ou que se enquadrem nas hipóteses legais de ações afirmativas e de reparação histórica.
 

Será possível realizar o concurso total ou parcialmente a distância, de forma online ou por plataforma eletrônica com acesso individual seguro e em ambiente controlado, desde que garantida a igualdade de acesso às ferramentas e dispositivos do ambiente virtual. Isso, no entanto, depende de regulamentação.
 

A lei entra em vigor no dia 1º de janeiro do quarto ano após a sua edição. A aplicação pode ser antecipada pelo ato que autorizar a abertura de cada concurso público.
 

Segundo o texto, a lei não se aplica aos concursos públicos cuja abertura tenha sido autorizada por ato editado antes de sua entrada em vigor. Há ainda previsão de que estados e municípios editem normas próprias para a realização de concursos.

Bahia Notícias

PF suspeita que Zé Trovão e Sérgio Reis souberam previamente que seriam investigados

 Quinta, 04 de Agosto de 2022 - 18:20

PF suspeita que Zé Trovão e Sérgio Reis souberam previamente que seriam investigados
Foto: Arquivo

A Polícia Federal investiga um possível vazamento nas investigações contra os bolsonaristas Zé Trovão e o ex-deputado Sérgio Reis. Os acusados são alvos por terem organizado atos antidemocráticos nas comemorações do 7 de setembro no ano passado.

 

A suspeita é que os bolsonaristas souberam que seriam alvos da operação com antecedência. Sérgio Reis apagou o aplicativo Whatsapp antes das investigações. Outro, o ativista Juliano Martins previu o número de alvos que receberam a visita da PF dias depois, além da identidade de alguns deles.

 

As operações começaram após a análise dos celulares apreendidos em agosto do ano passado, quando começou a investigação com suspeita de vazamento. As informações foram obtidas em relatório do inquérito sobre os atos do 7 de setembro, segundo O Globo. 

 

No mesmo dia, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão contra dez alvos, dentre eles Sérgio Reis e o líder caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão (veja aqui).

 

Cinco dias antes da ação, o militante Juliano Martins, organizador dos atos do Dia da Independência, trocou mensagens com um interlocutor e escreveu que já tinha conhecimento de que dez integrantes do grupo, entre eles Sérgio Reis e Zé Trovão, seriam alvo de uma operação policial.

Bahia Noticias

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