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quinta-feira, junho 09, 2022
Uma coisa é certa – esses Três Poderes sabem como envergonhar o Brasil diante do mundo
Publicado em 9 de junho de 2022 por Tribuna da Internet
Carlos Newton
É muito triste saber que o Brasil, entre os 193 membros da Organização das Nações Unidas, é o único país do mundo a sofrer monitoramento permanente da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), devido aos retrocessos ocorridos no combate à corrupção, a partir de 2019, com participação direta dos Três Poderes da República – Executivo, Legislativo e Judiciário.
Também é decepcionante saber que, também entre os 193 membros da ONU, o Brasil se tornou o único país que deixa em liberdade presos condenados em segunda instância, após ser esgotado o exame do mérito, como é o caso de Lula da Silva, José Dirceu, Geddel Vieira Lima e tantos outros enriquecidos ilicitamente com desvio de recursos públicos (leia-se: do povo).
PROCURAM-SE INOCENTES – É ainda mais desanimador quando se sabe que uma pesquisa da Gestão da Informação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) revela que apenas 0,62% desses réus foram absolvidos na terceira instância. Ou seja, o impressionante total de 99,38% desses criminosos – como Lula, Dirceu e Geddel –tiveram confirmadas suas sentenças e seus acórdãos de condenação.
Repetindo: o Brasil é o único país do mundo que deixa em liberdade 99,38% dos criminosos já julgados, a pretexto de existir “presunção de inocência” daqueles 0,62% restantes. Caramba amigo! Esses “supostos inocentes” não chegam nem a 1%…
Quem decidiu isso foi o STF, que em 2019, para libertar Lula, chutou a condenação para a última instância, embora na maioria dos países nem exista quarta instância, pois neles a Suprema Corte é justamente a terceira instância.
CULPA DO MACRON – O ministro da Economia, Paulo Guedes, que até hoje não prestou depoimento sobre os prejuízos que deu a fundos de pensão, como o Postalis, culpa o presidente francês Emmanuel Macron pelo boicote ao ingresso do Brasil na OCDE, embora saiba muito bem que o problema é a impunidade das elites. Aliás, o próprio Guedes é um grande exemplo dessa situação.
E a responsabilidade não é apenas do Judiciário, pois está dividida entre os Poderes. O Executivo encarregou o ex-juiz Sérgio Moro de aprovar um pacote anticorrupção, mas a base aliada transformou em leis a favor da impunidade, e ficou tudo por isso mesmo.
Sem esquecer que, se o Brasil vive hoje essa fase das trevas, deve-se também à Imprensa, classificada de Quarto Poder pelos historiadores escoceses Thomas Macaulay e Thomas Carlyle, no século XIX. A imprensa brasileira simplesmente deixou rolar a impunidade. Em nenhum momento tentou se opor a esse clamoroso retrocesso institucional, que tantos prejuízos traz à nação.
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P.S. 1 – Tudo o que está escrito aqui é rigorosamente verdadeiro, ao exibir essas vergonhas nacionais, que nos diminuem perante o mundo. O presidente agora está participando da Cúpula das Américas, em situação vexaminosa. No início do governo, aceitou o acordo entre os Três Poderes, proposto por Dias Toffoli, que então presidia o Supremo. Bolsonaro achou que ia se beneficiar. O resultado aí está.
P.S. 2 – Sei que surgirão aqui comentaristas a defender a “impunidade democrática” desses criminosos e a “presunção de inocência” deles, pois Lula é a alma mais honesta sobre a face da Terra, Dirceu sempre foi perseguido político, Geddel passou a vida inteira economizando real, euros e dólares, e Bolsonaro pedia dinheiro vivo emprestado a Geddel, para comprar suas mansões. Prometo que vou acreditar nisso. (C.N.)
Ministros do STF atribuem ao descontrole de Bolsonaro a vantagem de Lula nas pesquisas
Andréia Sadi
g1 Brasília
O ataque de Jair Bolsonaro (PL) ao Supremo Tribunal Federal na terça-feira (7) foi atribuído por ministros da Corte a um desespero do presidente diante das pesquisas eleitorais que apontam vitória de Lula no primeiro turno – e ao temor do que pode acontecer na Justiça com o presidente e com a família dele e caso ele perca a eleição em outubro e o foro privilegiado
“Transtornado” – palavra usada por seus próprios assessores -, Bolsonaro atacou o STF depois que Segunda Turma derrubou uma liminar do ministro Nunes Marques que suspendeu a cassação do deputado Fernando Francischini por afirmar sem provas que as urnas eletrônicas foram fraudadas na eleição de 2018.
SEM CHANCES – A derrota de Francischini na Segunda Turma era dada como certa. O parlamentar contava com 2 votos a favor – Nunes Marques e André Mendonça, o outro ministro indicado por Bolsonaro – e dois contra – Ricardo Lewandowski e Edson Fachin. O desempate ficaria com Gilmar Mendes, que já havia deixado claro a interlocutores que votaria pela manutenção da cassação do parlamentar.
A aposta num altamente improvável voto de Gilmar pró-Francischini e contra o TSE feita por Bolsonaro é outro dos sinais do desespero do presidente, avaliam ministros.
Mas a irritação do presidente não seria, portanto, com o futuro de Francischini, um bolsonarista de primeira hora, e sim com a sinalização feita pelo STF nesse julgamento, sinalizando que o Judiciário não vai tolerar o uso da desinformação na campanha eleitoral deste ano.
NOVAS AMEAÇAS – Não à toa, Bolsonaro voltou a repetir na quarta-feira a ameaça de descumprir decisões judiciais – temendo principalmente algum despacho venha a restringir a atuação dos bolsonaristas em plataformas como o Telegram, para a qual o presidente há meses tem tentado conduzir seguidores.
Diante de um cenário adverso nas pesquisas – há 20 dias o presidente vem dizendo a assessores e também a ministros do STF que não entende por que está atrás de Lula – e da ameaça de limitações à disseminação de desinformação, Bolsonaro passou a temer pelo futuro do filho, Carlos Bolsonaro, comandante da estratégia de marketing do presidente, caso ele deixe o Planalto em 2023.
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NOTA DA REDAÇÃO BLOG – Como se sabe, Carlos Bolsonaro é o comandante do chamado “gabinete do ódio, que funciona no terceiro andar do Planalto e responde pela criatividade das fake news espalhadas nas redes sociais. (C.N.)
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