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quarta-feira, junho 08, 2022

Redução de impostos: ninguém entendeu a explicação de Paulo Guedes, mas todos fingiram concordar

Publicado em 8 de junho de 2022 por Tribuna da Internet

Em reunião densa, a contrariedade de Bolsonaro ficou evidente

Pedro do Coutto

Numa reunião presidida por Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, foi anunciada uma redução de impostos federais para mitigar os efeitos da disparada dos preços da gasolina, o diesel e o gás de cozinha, com explicação do ministro Paulo Guedes.

Na verdade, porém, ninguém entendeu, embora todos na mesa da reunião tenham concordado com o objetivo de afastar do governo a responsabilidade dos aumentos sucessivos, praticados pela Petrobras, e assim tentar fazer com que as reações do eleitorado nas urnas de outubro sejam menos contrárias à reeleição do atual presidente.  No O Globo, edição de terça-feira, a reportagem é de Manoel Ventura, Fernanda Trisotto, Alice Cravo e Geralda Doca. Na Folha de S. Paulo, escreveram sobre o assunto os jornalistas Marianna Holanda, Idiana Tomazelli, Renato Machado e Danielle Brant.

CONFUSÃO – Observando-se o que foi divulgado pelo próprio governo, identifica-se logo pontos confusos e contraditórios convergindo para um lance restrito a efeitos eleitorais passageiros. O ministro Paulo Guedes disse que a redução de impostos, incluindo os ICMS estaduais, deve custar ao Tesouro Público entre R$ 25 bilhões e R$ 50 bilhões.

Como se constata, há uma diferença muito grande entre a base da pirâmide e o teto previsto para os gastos. Por falar em teto, as despesas a serem assumidas pelo Planalto não estariam mais sujeitas ao teto orçamentário, portanto, livres de tal limitação.

Mas o governo anunciou também que vai zerar os impostos federais sobre a gasolina e o etanol. Com isso, digo, é claro que será muito bom para os distribuidores de combustíveis, na medida que nem por isso os preços irão cair, como está claro. Mas o governo quer também compensar os estados pela perda de receita com o ICMS.

PRIVATIZAÇÃO – Para isso, o governo usaria recursos, na visão absurda de Paulo Guedes, decorrentes da privatização da Eletrobras. Na verdade, uma coisa nada tem a ver com outra. Zerar o ICMS, abrangendo 27 estados do país, será um encargo altíssimo, muito superior aos R$ 50 bilhões moderadamente previstos por Paulo Guedes.

O governo espera, no caso do diesel, reduções diferentes de preço nas unidades federativas. Isso porque o percentual do ICMS varia de um estado para o outro. Assim, por exemplo, no Rio de Janeiro a diferença seria de R$ 0,59. Em São Paulo de R$ 0,66. No Mato Grosso do Sul, de R$ 0,50. No Acre, de R$ 1.

Como o governo poderia compensar esses cortes e estabelecer em um sistema de procedimento faltando quatro meses da eleição de outubro? Para compensação do ICMS e sua redução nas diversas unidades existe a necessidade de aprovação de emenda constitucional em dois turnos na Câmara federal e dois turnos no Senado.

RECEITA EXTRA – Guedes disse ainda que o governo não vai se afastar das metas fiscais e aguarda uma receita extra de R$ 25 bilhões pela venda de ações da Eletrobras. A atmosfera da reunião foi densa, e a contrariedade nas expressões de Bolsonaro ficou evidente. Como também na postura do deputado Arthur Lira, do senador Rodrigo Pacheco e até do ministro Ciro Nogueira.

Relativamente ao ministro Paulo Guedes, não se notou alteração, sobretudo porque trata-se do rei da fantasia. Em síntese, a parte nevrálgica da iniciativa é a que propõe zerar o ICMS sobre os combustíveis e o governo federal pagar a conta aos estados. Mas tal engrenagem é extremamente complexa e não garante, penso, a queda de preços nas bombas, pois depois da redução de tributos federais e estaduais nem por isso, como disse, as distribuidoras vão reduzir os preços aos consumidores finais. Todos nós contribuintes.

REAJUSTES –  Fábio Pupo, Folha de S.Paulo, revelou ontem que o governo bloqueou R$ 8,7 bilhões na execução do Orçamento deste ano para não descumprir o limite do teto de gastos.

Chega a ser uma ironia, pois no momento em que Paulo Guedes admite no caso dos impostos uma ultrapassagem de até R$ 50 bilhões no teto, de outro lado bloqueia R$ 8,7 bilhões para que o teto atual não seja ultrapassado.  O bloqueio cria problema para o reajuste dos servidores federais previsto em 5%.

CASO NUNES MARQUES –  Na manhã de ontem, terça-feira, a GloboNews noticiou que o ministro André Mendonça do Supremo Tribunal Federal pediu vista do processo contra o despacho de seu colega Nunes Marques anulando decisão do Tribunal Superior Eleitoral e devolvendo o mandato do deputado Fernando Francischini, cassado por divulgar fake news.

Entretanto, o ministro Nunes Marques havia anteriormente proposto o julgamento de sua decisão pela Segunda Turma do Supremo. No momento em que escrevo a coluna surgem dúvidas sobre o assunto; se prevalece o pedido de vista de André Mendonça ou se prevalece a própria iniciativa de Nunes Marques de colocar em julgamento a matéria na Segunda Turma.

Enquanto isso, a Procuradoria-Geral da República recorreu à Corte Suprema contra a liminar de Nunes Marques. Verifica-se assim que no fundo da questão, a iniciativa de Nunes Marques criou para o governo um problema muito maior caso o ministro fiel a Bolsonaro não tivesse cometido o despacho que promulgou. Coisas da política.

FURNAS ASSUME DÍVIDA –  Finalmente na tarde de segunda-feira, cumprindo nova decisão da justiça, os titulares de debêntures de Furnas resolveram aprovar que a empresa absorva o endividamento da Santo Antônio Energia da ordem de R$ 1,587 bilhão. De acordo com a Eletrobras, tal decisão permitirá a privatização do comando da holding até o dia 13 de junho.

Com base nas ações da Eletrobras, Lucas Bombana e Cristiane Gercina, Folha de S. Paulo de seis de junho, revelam que a oferta de ações da Eletrobras para titulares de contas do FGTS que desejarem comprá-las irá até o final do dia de hoje, quarta-feira. Um aspecto extremamente curioso, revelado na matéria, é o de que as ações somente poderão ser adquiridas através dos bancos: Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Bradesco, BTG Pactual, Caixa Econômica Federal, Daycoval, Genial, Itaú, Safra, Santander e XP.

Porém, o aspecto mais curioso é o de que as aquisições que podem ser feitas até o final da tarde de hoje não incluem o preço unitário de cada ação que será fixado pela Eletrobras amanhã, quinta-feira. Trata-se assim de uma compra singular.

ORIENTAÇÃO – Para que os possíveis compradores tenham uma orientação, a reportagem informa que a ação da Eletrobras tem um preço em cerca de R$ 41,96.  Não creio que o volume de aquisição seja alto, sobretudo porque os titulares do FGTS são assalariados e não empresários.

Fernanda Trisotto, O Globo, revela que o número dos trabalhadores com carteira assinada que recebem um salário mínimo de 2020 para cá, subiu de 30% para 38%, resultado do fato de o salário mínimo pela lei em vigor ser reajustado sempre em janeiro pelo menos com base no índice inflacionário do exercício anterior calculado pelo IBGE.

O salário mínimo no momento é de R$ 1212, o que representa um empate com a inflação e nenhum ganho real. Mas como as demais escalas de salário não foram reajustadas ou receberam reajuste do índice inflacionário, a faixa dos que ganham o índice básico avançou.

LIBERDADE DE IMPRENSA – Transcorreu ontem o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, data criada em 1977 no governo Ernesto Geisel para chamar atenção sobre a ideia fundamental da liberdade e da democracia, condição que somente pode existir e se consolidar com profunda liberdade de imprensa.

Sem a liberdade de informar e comentar não existe democracia. O jornalismo é também a única fonte de informação coletiva entre os fatos e o povo. Como pode a população estar bem informada se a liberdade de imprensa não existir?

Bolsonaro é condenado a pagar R$ 100 mil por dano moral coletivo a jornalistas

 

Justiça entendeu que presidente ultrapassa limite da liberdade de expressão e incita violência contra profissionais da imprensa.


Luana Patriolino
postado em 07/06/2022 21:56 / atualizado em 07/06/2022 22:32
 (crédito: Isac Nóbrega/PR)
(crédito: Isac Nóbrega/PR)

O Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, comemorado nesta terça-feira (7/6), ganhou um significado ainda maior com a decisão da juíza Tamara Hochgreb Matos, da 24ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, que condenou o presidente Jair Bolsonaro (PL) a pagar R$ 100 mil a título de indenização por dano moral coletivo aos jornalistas.

A magistrada destacou diferentes ataques de Bolsonaro aos profissionais e afirmou que o comportamento do presidente incita a violência contra a categoria.

"Com efeito, tais agressões e ameaças vindas do réu, que é nada menos do que o Chefe do Estado, encontram enorme repercussão em seus apoiadores, e contribuíram para os ataques virtuais e até mesmo físicos que passaram a sofrer jornalistas em todo o Brasil, constrangendo-os no exercício da liberdade de imprensa, que é um dos pilares da democracia", diz nos autos.

A ação chegou à Justiça por meio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP). No dia 7 de abril do ano passado, a entidade pediu o presidente fosse coibido de realizar novas manifestações com “ofensa, deslegitimação ou desqualificação à profissão de jornalista ou à pessoa física dos profissionais de imprensa, bem como de vazar/divulgar quaisquer dados pessoais de jornalistas", além pagar a indenização — que deve ser destinada para investimentos no Instituto Vladimir Herzog.

Na sentença, a juíza Tamara Hochgreb Matos citou que a liberdade de expressão não pode ser confundida com ofensa a terceiros.

“Evidentemente, a liberdade de expressão não é um direito absoluto, como, aliás, nenhum direito o é. Havendo colisão com outros valores de igual envergadura, tais como os direitos da personalidade (honra, imagem, privacidade), torna-se necessário um juízo de ponderação, conforme as circunstâncias do caso concreto”, disse.

“Dessarte, o legítimo exercício da liberdade de expressão individual e/ou coletivo encontra balizas, como todos os demais direitos fundamentais, nos limites dos demais direitos, dentre os quais, ao que interessa nesta lide, no legítimo exercício da liberdade de imprensa, expressão fundamental do direito público subjetivo de informação, bem como o direito à imagem, à honra e à vida privada dos demais indivíduos, inclusive os jornalistas”, reiterou a magistrada.

Ataques misóginos e homofóbicos

Desde que assumiu a Presidência da República, Jair Bolsonaro faz uma série de ataques à imprensa profissional. Ele acusa os jornalistas de perseguição e já se envolveu em episódios polêmicos de falas machistas e preconceituosas.

Em 2019, o presidente foi perguntado por um repórter a respeito dos desdobramentos da investigação do Ministério Público do Rio sobre o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), um dos filhos dele. O chefe do Executivo, então, disse que o profissional tinha “cara de homossexual terrível”.

"Você tem uma cara de homossexual terrível. Nem por isso eu te acuso de ser homossexual. Se bem que não é crime ser homossexual", respondeu.

Em outro caso, o presidente insultou a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo, com uma insinuação sexual. “Ela [repórter] queria um furo. Ela queria dar o furo [risos dele e dos demais]", disse, em entrevista diante de um grupo de apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. Bolsonaro ainda concluiu: "a qualquer preço contra mim”.

A juíza Tamara Matos citou as declarações homofóbicas e misóginas de Bolsonaro contra jornalistas e condenou o comportamento do presidente.

“Restou, destarte, amplamente demonstrado que ao ofender a reputação e a honra subjetiva de jornalistas, insinuando que mulheres somente podem obter um furo jornalístico se seduzirem alguém, fazer uso de piadas homofóbicas e comentários xenófobos, expressões vulgares e de baixo calão, e pior, ameaçar e incentivar seus apoiadores a agredir jornalistas, o réu manifesta, com violência verbal, seu ódio, desprezo e intolerância contra os profissionais da imprensa, desqualificando-os e desprezando-os, o que configura manifesta prática de discurso de ódio, e evidentemente extrapola todos os limites da liberdade de expressão garantida constitucionalmente."

Série de ofensas 

Uma pesquisa da Agência Lupa, divulgada em dezembro do ano passado, identificou que ao longo de 2021, o presidente Jair Bolsonaro fez, ao menos, 78 ataques à imprensa durante as lives semanais na internet. O levantamento mostrou que o chefe do Executivo atacou o trabalho dos jornalistas em 86% das transmissões ao vivo. O número corresponde a 42, do total de 49, lives feitas durante todo o ano.

Em 2020, um monitoramento realizado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) também revelou que naquele ano o presidente proferiu 175 ataques à imprensa em lives e declarações públicas.


Política - Coluna de Magno Martins - STF mantém cassação de deputado

07 de jun | Magno Martins

A 2ª turma do STF decidiu por derrubar a decisão monocrática de Kassio Nunes Marques de suspender a determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou o mandato do então deputado estadual do Paraná Fernando Francischini (PSL). O parlamentar foi cassado dois anos depois da suposta infração – uma crítica a urna eletrônica em 2018 – por uma legislação que não existia na época.

CASSAÇÃO COM LEI RETROATIVA
O colegiado foi composto pelos ministros Nunes Marques, Gilmar Mendes, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e André Mendonça. Votando por manter sua decisão monocrática, Nunes Marques citou a falta de elementos probatórios e o “ineditismo da interpretação adotada pelo TSE. É claramente desproporcional e inadequado, com a devida vênia, por uma simples analogia judicial, aliás com a eficácia retroativa, equiparar a internet aos demais meios de comunicação”, afirmou.

AMPLIADA OPERAÇÃO TORRENTES
A informação é oficial da assessoria de imprensa do MPF. A notícia confirma a primeira mão do Blog de que a Operação Torrentes – que investigou desvio de recursos federais na enchente de 2010 - teria novos desdobramentos em 2022. Até a eleição, novas pessoas, ainda com cargo no Governo de Pernambuco, serão atingidas, segundo fonte na Polícia Federal, sob reserva. A investigação agora é internacional, com cooperação de outros países, como informa a assessoria do MPF.

RECURSOS DE R$ 500 MILHÕES É POUCO
O PT vai organizar jantares para receber doações para a campanha do ex-presidente Lula. Advogados do partido tentam emplacar a ideia de que o fundo eleitoral de R$ 500 milhões destinado ao PT não é suficiente para custear a candidatura presidencial. É preciso reunir doadores.

TELEGRAM VAI AO PLANALTO
O presidente do TSE, ministro Edson Fachin, recebeu nesta segunda-feira o vice-presidente do Telegram, Ilya Perekopsky. Hoje foi a vez de Jair Bolsonaro se encontrar com o executivo. “Hoje, dia da Liberdade de Imprensa, tive excelente reunião com o vice-presidente mundial do Telegram, o sr. Ilya Perekopsky, e o representante legal no Brasil, o sr. Alan Thomaz. Ótima conversa sobre a sagrada liberdade de expressão, democracia e cumprimento da Constituição”, disse Bolsonaro no Twitter.

https://www.jornalopoder.com.br/

Mais uma vez o vereador Eriks bota a boca no trombone

 

Mais uma vez o vereador Eriks usa da tribuna para denunciar com responsabilidade os desmandos do prefeito de Jeremoabo por intermédio de seus secretários.

Iniciou falando da covarde perseguição praticada pelo gestor contra o servidor  Zezinho hoje finado Zezinho; um servidor muito eleogiado pela pessoas de bem de Jeremoabo, menos pelo prefeito carrasco, que usa a gestão pública para covardemente perseguir quem trabalha com honestidade.

Talvez o ex-servidor  fosse tão perseguido pelo prefeito porque era honesto, competente, responsável, que não compartilhava com trambicagem.

Não se conformando com a perseguição de um servidor que já partiu para o descanço eterno, agora de maneira arbitrária e ilegal estão através da secretária de educação perseguindo a  servidora concursada do município esposa do Vereador Eriks; só lamento que o veereador ainda não tenha ingressado na justiça com um Mandado de Segurança, Abuso de Poder e Danos Morais.

O edil denunciou que o gestor está tapando algus buracos do centro da cidade e esquecendo dos bairros, além dos buracos a escuridão, e para complicar ainda mais denunciou um esgoto passando em frente da Creche do João Paulo II, obigando as crianças suportarem uma fedentina insuportável.

Maiores detalhes escutem ´vídeo, inclusivel verás onde o vereado denuncia que prometeram tocar fogo no forum.

terça-feira, junho 07, 2022

Bolsonaro acusa Moraes de não cumprir acordo acertado por Temer em setembro

Publicado em 7 de junho de 2022 por Tribuna da Internet

Bolsonaro diz que Moraes não cumpriu acordo costurado por Temer após 7 de Setembro — Foto: Divulgação

Bolsonaro deu entrevista ao SBT e voltou a acusar Moraes

Daniel Gullino
O Globo  

O presidente Jair Bolsonaro acusou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de ter descumprido pontos de um acordo costurado pelo ex-presidente Michel Temer, após atos realizados no 7 de setembro do ano passado. Temer intermediou uma conversa entre os dois com o objetivo de tentar estabelecer uma trégua no conflito institucional entre Executivo e Judiciário.

Em nota divulgada após a declaração do presidente, Temer diz que “não houve condicionantes” e “nem deveria haver”, porque trataram de “um gesto conjunto de boa vontade e grandeza entre dois Poderes”.

CALOR DO MOMENTO – Na época, Bolsonaro afirmou que não iria mais cumprir decisões de Moraes. Após a conversa entre os três, Bolsonaro publicou uma nota — escrita por Temer — afirmando que as declarações “decorreram do calor do momento”.

Nesta terça-feira, em entrevista ao SBT News, Bolsonaro afirmou que eles combinaram “certas coisas” que não teriam sido cumpridas pelo ministro. “Estava eu, Michel Temer e um telefone celular na minha frente. Ligamos para o Alexandre de Moraes. Conversamos três vezes com ele. E combinamos certas coisas para assinar aquela carta. Ele não cumpriu nenhum dos itens que combinei com ele”.

O presidente não quis explicar o que foi combinado, mas afirmou que seriam questões para diminuir a pressão. “Não vou te falar (o que foi combinado). A carta está pública. O que nós combinamos ali são outras questões para exatamente diminuir a pressão sobre essa perseguição que ele faz até hoje em cima de pessoas que me apoiam”.

DISSE TEMER – Na época, Temer relatou que a conversa entre os dois foi “amigável”, mas disse que Moraes não recuou “um milímetro”.

— Eles conversaram amigavelmente depois que o presidente apresentou um documento em que apenas coloquei alguns tópicos. Percebi uma conversa muito amigável, fraternal e adequada. Sem que o Alexandre recuasse um milímetro daquilo que juridicamente ele faz. Foi uma conversa útil naquele momento para distensionar, disse Temer, que agora está sendo desmentido pelo presidente Bolsonaro.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Versões, cada um tem a sua. E só que sabe o que aconteceu são os três participantes. Aliás, guerra de versões é uma coisa chatíssima. (C.N.)


TRE nega domicílio eleitoral, e Moro não poderá ser candidato em São Paulo

 Política Eleições 2022

Por Bianca Gomes — São Paulo

 


Sergio Moro tenta ser candidato por São Paulo, mas TRE não reconheceu vínculo do ex-juiz com o estado — Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil

Sergio Moro tenta ser candidato por São Paulo, mas TRE não reconheceu vínculo do ex-juiz com o estado — Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) rejeitou nesta terça-feira, por quatro votos a dois, a transferência do domicílio eleitoral do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) para São Paulo. Com isso, Moro não poderá ser candidato ao Senado Federal, ou qualquer outro cargo nas eleições deste ano pelo estado, como pretendia. Cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo informou a colunista Vera Magalhães, no União Brasil, a expectativa era mesmo de que o resultado fosse negativo para o ex-juiz.

A decisão do TRE-SP se deu em julgamento do recurso do diretório municipal do PT contra a decisão da 5ª Zona Eleitoral, que aprovou o pedido de transferência de domicílio eleitoral do ex-juiz Sergio Moro de Curitiba (PR) para a cidade de São Paulo.

A ação movida pelo deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) e o diretório municipal da sigla argumenta que o ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL) não possui vínculo profissional em São Paulo e ainda teria apresentado o endereço de um hotel para comprovar vínculo residencial. Também cita que Moro ainda é inscrito na OAB do Paraná e foi indicado a vice-presidente de um órgão de direção partidária do estado do Paraná dois meses antes de requerer a transferência para São Paulo.

A defesa, por outro lado, alegou “flexibilidade no direito da escolha do domicílio”. Também disse que Moro tem sua base política em São Paulo, recebeu honrarias no estado e atuou na cidade para uma consultoria americana.

Hoje, para fazer a troca de domicílio, a legislação exige residência de ao menos três meses no novo local. Porém, uma jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelece que o domicílio eleitoral também ocorre pela constituição de “vínculos políticos, econômicos, sociais ou familiares”.

https://oglobo.globo.com/

Nota da redação deste Blog - É apenas a Lei do retorno, já que quem ferro fere, com ferro será ferido.

STF derruba decisão de Nunes Marques e restaura cassação de deputado bolsonarista

 Terça, 07 de Junho de 2022 - 17:40


STF derruba decisão de Nunes Marques e restaura cassação de deputado bolsonarista
Foto: Reprodução / Sandro Nascimento / Alep

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (7)  derrubar a decisão do ministro Nunes Marques que tinha devolvido o mandato ao deputado bolsonarista Fernando Francischini (União-PR).

 

De acordo com o que divulgou o Portal G1, Francischini teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2021 por divulgação de informações falsas sobre as eleições. Através de uma decisão individual, Nunes Marques havia derrubado a decisão e devolveu o mandato ao deputado.

 

Com a nova decisão fica restabelecida a decisão original do Tribunal Superior Eleitoral e a cassação de Francischini. Os ministros Nunes Marques e André Mendonça votaram para manter a decisão de Nunes Marques, já os ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes discordaram do relator. 

Bahia Notícias

Supremo mostra que espalhar notícia falsa nada tem a ver com liberdade de expressão

Publicado em 7 de junho de 2022 por Tribuna da Internet

Francischini STF

Cassado pela segunda vez, Francischini está inelegível

Manoela Alcântara
Metrópoles

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou decisão do ministro Kássio Nunes Marques que devolvia o mandato ao deputado estadual Fernando Francischini (União-PR), cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em outubro de 2021. Por 3 votos a 2, os ministros optaram por não referendar tutela de urgência concedida ao parlamentar em 2 de junho deste ano.

Nunes Marques fez uma manobra para tentar evitar ampla derrota no plenário virtual: pautou a matéria na turma que ele preside para que o colegiado analisasse o tema, dois dias após o presidente do Supremo, Luiz Fux, mandar o caso para o plenário virtual. A turma tem cinco ministros, e o plenário virtual, 11.

PEDIDO DE VISTA – A votação no plenário começou à meia-noite desta terça-feira (7/6) e, quando três ministros já tinham votado contra a decisão de Nunes Marques e pela manutenção da cassação do parlamentar que divulgou fake news, o ministro André Mendonça pediu vista do processo e travou a votação.

A decisão é importante porque firma uma jurisprudência para cassar candidatos que questionem a votação eletrônica – caso do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus aliados.

No ano passado, Francischini foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o condenou por apontar fraude nas urnas eletrônicas, sem provas, no dia do primeiro turno das eleições 2018, durante uma transmissão ao vivo no Facebook.

NOTÍCIA FALSA – Quando faltavam 22 minutos para o término da votação, Francischini afirmou que algumas urnas haviam sido “apreendidas”, pois estavam adulteradas para impedir que os eleitores confirmassem voto em Bolsonaro.

O TSE condenou o deputado por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação social. No julgamento, realizado em novembro, por 6 votos a 1, a maioria dos ministros considerou que a disseminação de informações falsas comprometeu a legitimidade e normalidade do pleito, beneficiando o próprio Francischini, que concorria à reeleição.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Com isso, Bolsonaro ganha munição para continuar esculhambando o Supremo, que desta vez agiu acertadamente. Disseminar notícia falsa não tem nada a ver com liberdade de expressão nem com imunidade parlamentar. (C.N.)


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