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terça-feira, outubro 05, 2021

“Nova pandemia é inevitável”, diz diretora da OMS

 

Mariângela Simão afirmou que a questão é saber quando ocorrerá a nova pandemia

atualizado 05/10/2021 14:50

Pandemia covid-19 Goiás
Vinicius Schmidt/Metrópoles

A diretora-geral adjunta da Organização Mundial de Saúde (OMS), Mariângela Simão, afirmou à RFI que uma nova pandemia é “inevitável” e a questão é “quando ela vai ocorrer”.

“Essa pandemia, depois da gripe espanhola, foi a mais impactante e é também uma constatação. Acho que o mundo precisa acordar, porque a gente vê que não foram apenas os países em desenvolvimento que foram afetados. Afetou o mundo todo, ninguém estava preparado”, declarou.

Simão anunciou que a OMS realizará uma Assembleia Mundial de Saúde, em novembro, para discutir a possibilidade de desenvolver um “tratado para pandemias”. O objetivo da iniciativa consiste em reforçar o papel da organização em eventual situação de emergência de interesse público e criar “uma série de formalidades que os países e o setor privado têm que tomar no caso de uma emergência, como uma pandemia”.

Questões referentes à atual crise sanitária, como a preocupação com as variantes e a cobertura vacinal, também serão discutidas nessa assembleia.

Sobre a vacinação de adolescentes, a diretora da OMS ressalta que apenas a Pfizer tem recomendação para utilização na população de 12 a 15 anos. “Mas a OMS faz a ressalva de que o imunizante deve ser priorizado para adolescentes portadores de comorbidades. No entanto, para a população de adolescentes em geral, a vacina para este grupo deve ser administrada após a cobertura de todos os outros grupos prioritários. Essa é a orientação para os países que ainda não atingiram uma cobertura mais alta na população de adultos”, frisa.

A representante da entidade ressalta que ainda não há imunizantes aprovados para pessoas na faixa etária inferior a 12 anos. “Não há ainda fórmulas aprovadas para crianças, então não pode ter uma política nacional usando vacinas que não foram aprovadas para idade abaixo de 12 anos”, afirma.

Na entrevista, a diretora-geral adjunta também comentou a possibilidade de a vacina contra a Covid-19 entrar em protocolo anual. “É possível que isso ocorra. Esse é o comportamento desse tipo de vírus, da família dos coronavírus, de se tornarem endêmico. O importante é ter sempre em mente que o mais importante é evitar que as pessoas mais suscetíveis morram por conta desse vírus e que a economia pare, como parou.”

Simão ainda alertou que não há tratamentos preventivos ou que possam ser usados em casos leves da Covid-19. A diretora-geral adjunta ressaltou que, até o momento, a betametazona, os bloqueadores da L6 e o coquetel do Regeneron foram os únicos fármacos recomendados pela OMS. “Essas medicações são caras e de baixa disponibilidade, e elas têm o objetivo de impedir morte. Elas são utilizadas em ambiente hospitalar”, pontua.

“Esse é o objetivo básico, trabalhar com a indústria farmacêutica para que os países tenham acesso a preços sustentáveis para poder dar acesso aos seus pacientes”, diz a diretora. “A expectativa é que a gente vai ter nesses primeiros seis meses de produção uma disponibilidade ainda difícil desses produtos e um preço alto. Essa é uma conversa que está ocorrendo nesse momento com a Roche”, explica.

Por fim, Simão afirma que os Estados Unidos se comprometeram a doar 500 milhões de doses da Pfizer, no ano que vem, pelo Covax Facility. “Então, a França e vários outros países estão doando, o que é muito bem-vindo. Não resolve todo o problema, mas é muito bem-vindo que países que têm condições e que já atingiram coberturas vacinais maiores estejam contribuindo para uma maior equidade da cobertura global“, finaliza.

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Saubara: Ex-presidente da Câmara é multado e improbidade será investigada


Saubara: Ex-presidente da Câmara é multado e improbidade será investigada
Foto: Reprodução / TCM

O ex-presidente da Câmara de Vereadores da cidade de Saubara, no Recôncavo baiano, foi multado pelo Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) na manhã desta terça-feira (5). Os conselheiros do órgão também propuseram uma representação ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), contra Valtercio Simpliciano da Silva em razão de irregularidades na contratação direta de empresas para prestação de serviços de assessoria e consultoria no exercício de 2017. 

 

Segundo o  TCM, contratos apontados como irregulares custaram R$251.400,00 aos cofres municipais. Durante a sessão, o conselheiro Fernando Vita, relator do processo, solicitou a formulação de representação ao MP, para que seja apurada a prática de ato de improbidade administrativa pelo gestor, que foi multado em R$10 mil.

 

De acordo com o termo de ocorrência, apresentado pela 1ª Inspetoria Regional de Controle Externo do TCM, as contratações, todas por inexigibilidade de licitação, foram celebradas contrariando os requisitos legais exigidos para essa modalidade, vez que não se tratam de serviços de natureza singular e com empresas com notória especialização para tanto. Além disso, também foi questionada pelo inspetor a ausência de justificativa de preços.

 

Para o conselheiro Fernando Vita, a utilização do procedimento de inexigibilidade é permitida, mas deve ser revestida de todos os requisitos legais. “Os serviços contratados pela Câmara de Saubara – assessoria e consultoria jurídica, contábil, administrativa e de gerenciamento e alimentação do sistema SIGA – não são revestidos de singularidade diante da gama de pessoas e empresas habilitadas para a sua execução, o que atrai a necessidade de realização da cabível licitação”, disse.

 

Além disso, o TCM informou que gestor não comprovou a notória especialização das empresas contratadas, nem a compatibilidade dos valores pagos com os preços de mercado. O procurador Guilherme Costa Macedo, do Ministério Público de Contas, se manifestou também pela procedência do termo de ocorrência, o ex-presidente da casa legislativa poderá recorrer da decisão do órgão

Nota da redação deste Blog -Que sirva de exemplo para a Câmara de Vereadores de Jeremoabo principalmente no que diz respeito a Contratação de assessoria e consultoria de forma imoral e ilegal sem licitação.

Talvez seja esse um dos motivos dos vereadores fazer corpo mole em não denunciar as ilicitudes do prefeito, já que não podem apontar os erros do gestor com o dedo sujo. 


Saúde fechou 8 contratos com VTCLog sem licitação; valor ultrapassa R$ 330 mi

Saúde fechou 8 contratos com VTCLog sem licitação; valor ultrapassa R$ 330 mi
Foto: Pedro França/Agência Senado

Raimundo Nonato Brasil, um dos sócios da VTCLog, confirmou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia que fechou oito contratos sem licitação com o Ministério da Saúde. O empresário foi um dos ouvidos pela CPI nesta nesta terça-feira (5). De acordo com ele, as negociações envolveram um montante superior aos R$ 330 milhões.

 

Segundo relatou Nonato Brasil, os acordos foram fechados entre 2016 e 2018, quando Ricardo Barros (PP-PR) foi o titular da pasta. Atual líder do governo na Câmara, Barros é um dos investigados do colegiado.

 

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), classificou como “injustificável” a dispensa de licitação. “Contratar sem licitação neste momento de pandemia é até justificável. Não me recordo de a gente ter algum tipo de problema em 2017 e 2018 para que quase R$ 400 milhões fossem dispensados de licitação”, disparou.

 

Aziz apresentou um requerimento ao Tribunal de Contas da União (TCU) a fim de questionar qual justificativa foi utilizada pela pasta e aceita pela Corte para dispensar a licitação na contratação da empresa de logística.

 

Conforme noticiou o portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o sócio da VTCLog também foi arguido sobre o envolvimento da companhia com políticos investigados pela comissão. 

 

Brasil, no entanto, negou que tenha havido suposto favorecimento a Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério apadrinhado por lideranças do Centrão, em contrato entre a empresa e o Ministério da Saúde.

Bahia Notícias

Patrimônio de Guedes e de Campos Neto em paraísos fiscais aumentou 38,3%


Roberto Campos Neto e Paulo Guedes

Comportamento de Guedes e Campos é amoral e asqueroso

Vicente Nunes
Correio Braziliense

Conhecedores dos meandros do mercado financeiro e dos mecanismos para fugir das garras da Receita Federal, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, não têm do que reclamar. Mesmo com todas as turbulências políticas no país, com o crescimento pífio da economia e a inflação dando uma sova no orçamento das famílias, Guedes e Campos Neto viram o patrimônio que eles têm depositados em paraísos fiscais aumentar 38,3% desde que assumiram seus cargos no governo de Jair Bolsonaro.

No último dia do governo de Michel Temer, 31 de dezembro de 2018, o dólar estava cotado a R$ 3,881. Na última sexta-feira (1º de outubro), a moeda norte-americana valia R$ 5,368. Portanto, quanto mais o dólar sobe, mais ricos ficam Guedes e Campos Neto, cujas contas em paraísos fiscais foram reveladas por um consórcio internacional de jornalistas.

TRABALHADOR PERDE – No mesmo período, a renda do trabalhador teve perda real de 18,29%. Em 31 de dezembro de 2018, o salário médio dos brasileiros era de R$ 2.254, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quando descontada a inflação (para 2021, o cálculo inclui a projeção de 8,5% do Banco Central, o rendimento médio fica em R$ 1.905.

Não à toa, Paulo Guedes diz, em alto e bom som, que um dólar acima de R$ 5 é bom. Certamente, está falando em benefício próprio, pois, para os brasileiros comuns, quanto mais a moeda norte-americana sobe, pior. O dólar encarece dos combustíveis a medicamentos.

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ARAS ABRE INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR
Jorge Vasconcellos

O procurador-geral da República, Augusto Aras, abriu, nesta segunda-feira (4/10), uma investigação preliminar sobre as empresas que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, têm em paraísos fiscais.

A revelação sobre a existência das offshores (empresas criadas no exterior) foi feita, no domingo, pelo projeto Pandora Papers, do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ).

PARAÍSOS FISCAIS – O Pandora Papers investigou milhões de documentos de paraísos fiscais em todo o mundo. Segundo o calhamaço, Guedes criou a Dreadnoughts International Group em 2014, nas Ilhas Virgens Britânicas.

Na ocasião, com pelo menos US$ 8 milhões investidos, a companhia foi registrada no nome do ministro, da esposa, Maria Cristina Bolívar Drumond Guedes, e da filha, Paula Drumond Guedes. Os investimentos na offshore saltaram para US$ 9,5 milhões no ano seguinte, ainda conforme a investigação jornalística.

NÃO É CRIME… – Segundo a legislação brasileira, não é crime ter uma offshore, desde que declarada à Receita Federal. Guedes afirmou, nesta segunda-feira, por meio da assessoria, que a empresa nas Ilhas Virgens Britânicas foi devidamente declarada à Receita antes dele assumir o ministério.

Campos Neto, também em nota, afirmou que “está tudo declarado” e que não fez nenhuma movimentação desde que chegou ao governo. Segundo o presidente do BC, está tudo “bastante claro” e é importante seguir com a agenda.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG-
 Não é crime, mas é imoral, patético e desclassificante. Guedes e Campos Neto deveriam pedir demissão, pela honra do serviço público, como as pessoas de bem faziam antigamente. (C.N.)


Governo 'na mão' da CPI | Lula e Bolsonaro minimizam eleição | Suco 'Queima Gordura'

 

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PAI DE “CAPITÃ CLOROQUINA” MORRE DE COVID

 

PAI DE “CAPITÃ CLOROQUINA” MORRE DE COVID

Por Redação

05 de outubro de 2021 : 11h51 

Na manhã desta terça-feira, 5, o servidor aposentado da Prefeitura de Fortaleza, César Pinheiro, morreu aos 77 anos após complicações causadas pela COVID-19. Nos últimos cinco meses, o servidor estava internado na UTI de um hospital particular na capital cearense.

César era pai da médica negacionista e atual secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, defensora feroz do uso da ivermectina e hidroxocloroquina no combate a Covid-19.

A informação sobre a morte de César Pinheiro foi divulgada pela família no início da manhã de hoje.

Lula e Bolsonaro minimizam eleição a governos e miram bancadas fortes no Senado em 2022

por José Matheus Santos e João Pedro Pitombo | Folhapress

Lula e Bolsonaro minimizam eleição a governos e miram bancadas fortes no Senado em 2022
Foto: Montagem/ Bahia Notícias

À frente da corrida para 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) devem adotar uma estratégia semelhante e priorizar a eleição de senadores em detrimento das disputas de governos estaduais no próximo ano.
 

O objetivo é eleger uma bancada forte para dar sustentação ao governo no Congresso Nacional a partir de 2023, reduzindo a dependência de outros partidos e possibilitando a indicação de candidatos à presidência da Câmara dos Deputados e do Senado, cargos considerados chave para a governabilidade.
 

Para isso, petistas e bolsonaristas devem apoiar candidatos a governos estaduais de outros partidos e negociar para ocupar nas chapas a vaga de senador. Em 2022, haverá apenas uma vaga em disputa em cada um dos 26 estados e no Distrito Federal.
 

No caso de Lula, o Nordeste é a principal base para tentar fortalecer a bancada de senadores. A aliança entre PT e PSB pode lançar candidatos ao Senado em sete estados da região e alçar um suplente do PSB para a Casa.
 

Quatro governadores entram na disputa ao Senado na condição de favoritos: os petistas Camilo Santana (Ceará) e Wellington Dias (Piauí), além dos pessebistas Flávio Dino (Maranhão) e Paulo Câmara (Pernambuco).
 

Na Paraíba, o ex-governador Ricardo Coutinho rompeu com o PSB e se filiou ao PT com a intenção de ser candidato a senador com o apoio de Lula. Ainda há possibilidade de recondução de Jean Paul Prates (PT) no Rio Grande do Norte e de uma candidatura do PSB em Sergipe.
 

Em Pernambuco, além do governador Paulo Câmara, também disputam a vaga para o Senado com apoio de Lula os deputados federais André de Paula (PSD), Eduardo da Fonte (PP) e Silvio Costa Filho (Republicanos). O PT não descarta lançar a deputada Marília Arraes ou o ex-prefeito do Recife João Paulo.
 

Na região Norte, dois nomes são prioridade. O senador Paulo Rocha (PT) deve concorrer à reeleição no Pará, e o ex-senador Jorge Viana tentará voltar ao cargo no Acre após ter sido derrotado em 2018.
 

O assunto esteve na pauta da reunião desta segunda-feira (4), em Brasília, entre Lula e a bancada petista no Congresso. Na reunião, o petista reforçou a necessidade de ampliar a bancada de congressistas da legenda, inclusive no Senado.
 

"O presidente Lula falou sobre a necessidade de ampliar o número de deputados e senadores, inclusive procurando pessoas que têm uma certa dimensão para elas entrarem na disputa proporcional. Ele vai olhar também os estados onde o PT não vai ter candidato a governador se é possivel ter candidato ao Senado", disse o senador Humberto Costa (PT-PE).
 

"Hoje o predomínio do centrão é muito grande, e ele [Lula] não pretende ficar refém do centrão, tanto no Senado quanto na Câmara. A meta do PT é fazer 80 a 100 deputados, como já tivemos em outros anos. A meta de senadores para eleger ainda não foi definida, vai ser criada uma comissão de estratégia eleitoral do partido para definir isso", afirmou o pernambucano.
 

Os bolsonaristas, por sua vez, devem adotar a estratégia de sairem unidos em torno de um nome único nos estados.
 

Nos bastidores, aliados do presidente na região lembram que a eleição do Senado, apesar de majoritária, não tem segundo turno -diferentemente dos governos estaduais- e que uma unidade do eleitorado de Bolsonaro em torno de um nome pode fazer um contraponto aos nomes apoiados por Lula.
 

Em agosto, em entrevista à Rádio Jornal de Pernambuco, Bolsonaro tornou pública a linha de estratégia que deve adotar para 2022 nos estados.
 

"Caso dispute a eleição, tenho interesse em uma bancada de deputado federal e de senadores. Interessa [eleger] governador? Interessa. Mas ficaria em segundo plano, até porque não consegui, até o momento, um partido para dizer que vamos disputar as eleições. O nosso compromisso é esse, deixo o governo do estado para segundo plano", disse.
 

Ao menos três nomes do círculo militar mais próximo ao presidente devem concorrer ao Senado em 2022: o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello (sem partido) e o ex-superintendente da Zona Franca de Manaus Coronel Menezes (Patriota).
 

Pazuello pode concorrer ao Senado ou à Câmara dos Deputados e tem três opções de estados na mesa: o Rio de Janeiro, onde nasceu; o Amazonas, onde mora parte da sua família; e Roraima, onde foi secretário.
 

O vice-presidente Hamilton Mourão deve concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Sul, mas não descarta disputar o cargo no Rio de Janeiro.
 

Coronel Menezes, que é amigo próximo de Bolsonaro, vai concorrer ao Senado pelo Amazonas, onde deve polarizar a disputa com o senador Omar Aziz (PSD), presidente da CPI da Covid, e com o ex-prefeito de Manaus e ex-senador Arthur Virgílio Neto (PSDB).
 

"A nossa pré-candidatura ao Senado faz parte de um pool de candidatos que o presidente tem escolhido em vários estados. Ele quer uma base forte no Congresso Nacional", afirma Coronel Menezes.
 

Ao menos seis ministros também miram o Senado na eleição do próximo ano: Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Fábio Faria (Comunicações), Tereza Cristina (Agricultura), Flávia Arruda (Governo) e Gilson Machado (Turismo).
 

Tarcísio de Freitas tem sido incentivado por Bolsonaro a concorrer ao Governo de São Paulo, mas deu indicações de que prefere tentar o Senado por um estado com forte ligação com o agronegócio, caso de Goiás e Mato Grosso.
 

Os ministros Fábio Faria (Comunicações) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), ambos do Rio Grande do Norte, têm planos de concorrer ao Senado e travam uma espécie de guerra fria pelo apoio do presidente em 2022.
 

Em Pernambuco, o ministro Gilson Machado Neto (Turismo) é pré-candidato a senador e quer assumir a cadeira do atual líder do governo, Fernando Bezerra Coelho, que diz não pretender disputar mandato eletivo em 2022.
 

Ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda (PL) é o nome forte para concorrer ao Senado no Distrito Federal. Já a ministra Tereza Cristina, que deve trocar o DEM pelo PP na janela eleitoral, é pré-candidata em Mato Grosso do Sul.
 

Em Santa Catarina, o nome cotado é o do secretário nacional da Pesca, Jorge Seif Júnior (PL). Mas ele pode mudar de planos se o empresário Luciano Hang decidir se candidatar ao mesmo cargo.
 

Além de ministros, Bolsonaro também deve apoiar a reeleição de senadores como Roberto Rocha (sem partido) no Maranhão, Elmano Férrer (PP) no Piauí e Fernando Collor (Pros) em Alagoas.
 

Aliados do presidente derrotados em 2018 também querem tentar voltar ao Senado em 2022, caso de José Medeiros (Podemos) no Mato Grosso e Magno Malta (PL) no Espírito Santo.
 

Nos maiores colégios eleitorais do país, a tendência é que petistas e bolsonaristas tenham candidaturas próprias ao cargo de senador.
 

Em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, o PT tem como principais nomes os ex-senadores Eduardo Suplicy e Aloizio Mercadante. Já a deputada estadual Janaina Paschoal, hoje no PSL, pode mudar de partido para disputar o cargo, em um movimento de reaproximação ao bolsonarismo.
 

Em Minas Gerais, o deputado federal e ex-ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antonio (PSL) deve ser candidato ao Senado. Para polarizar com ele, o PT almeja a candidatura do deputado Reginaldo Lopes.
 

No Rio, os petistas querem lançar a deputada federal Benedita da Silva. O campo bolsonarista, por sua vez, está congestionado: além de Mourão e Pazuello, são pré-candidatos o prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis (MDB) e o deputado Otoni de Paula (PSC).

BAHIA Notícias

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