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domingo, agosto 09, 2020

Brasil atinge 100 mil mortes pela pandemia e Secom exalta ‘um dos menores índices de óbitos por milhão

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Bolsonaro nada disse sobre marca de mortos atingida na pandemia
Deu no G1
Neste sábado, dia 8, em que o Brasil atingiu a marca de mais de 100 mil vidas perdidas pela Covid-19, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) publicou em uma rede social uma série de mensagens sobre o que o governo federal tem feito para combater a pandemia do novo coronavírus.
As postagens começaram em resposta a uma publicação do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro. “Não podemos nos conformar, nem apenas dizer #CemMilEdaí. São mais de 100 mil mortos; 100 mil famílias que perderam entes para a Covid. Que a ciência nos aponte caminhos e que a fé nos dê esperança”, disse Moro na postagem.

“INCANSÁVEIS” – A Secom, então, afirma que “Para um Governo, muito mais do que palavras bonitas, a melhor forma de mostrar que se importa é trabalhando” E acrescenta: “Estamos todos do mesmo lado da trincheira na guerra que foi imposta ao mundo todo. E o Governo do Brasil tem trabalhado sem descanso desde o começo”.
Até a última atualização desta reportagem, o presidente Jair Bolsonaro não tinha se manifestado sobre a marca de mortos atingida na pandemia. Na última quinta-feira, dia 6, ao comentar a proximidade de o país atingir o número de 100 mil vidas perdidas, ele afirmou ser preciso “tocar a vida”.
Na sequência de postagens, a Secom afirma: “Cada vida importa. Todas as vidas importam. Lamentamos cada uma das vítimas da Covid-19, e de todas as outras doenças. Nosso lamento e nossas orações às vítimas. E para toda a nação, nosso trabalho, nossos esforços, nossos cuidados”. A secretaria afirma que o Brasil é o segundo país que mais cura doentes de Covid-19 e “o que menos registra óbitos por milhão de habitantes entre as grandes nações”.
NÚMEROS – Os dados da Universidade de Oxford mostram o Brasil em 10º lugar entre os países com o maior número de mortes por milhão – taxa de 468,44 por milhão de habitantes. O país está atrás de Estados Unidos, Suécia, Chile, Reino Unido, entre outros. Porém, esse formato de contagem não é o mais preciso por considerar o número total da população.
No caso da Covid-19, as crianças, adolescentes e jovens adultos têm uma chance menor de morrer por infecção do Sars CoV-2. Além disso, muitos casos não chegaram a ser contabilizados, principalmente no início da pandemia devido a uma escassez dos testes, e já foi constatada uma forte subnotificação de mortes pela doença no país.
EXALTAÇÃO – Nas postagens, o a Presidência da República destaca medidas anunciadas ao longo da pandemia e diz que o governo federal “reagiu à pandemia desde o início, e de modo incomparável em diversos aspectos”.
Entre as ações citadas pela Secom estão: repasses a estados e municípios; medidas adotadas em portos, aeroportos e fronteiras;
ações de preservação de empregos e socorro às empresas; compra de equipamentos médicos, de proteção individual e de testes para detecção da Covid-19; criação do auxílio emergencial. A Secom afirma que ao longo da pandemia a autonomia de estados e municípios foi respeitada, “mas o Governo Federal não deixou de socorrer o quanto pôde”.

Maia critica ações do governo no combate à pandemia e diz que é um erro brigar contra o isolamento social


Maia disse que Bolsonaro não deveria fazer propaganda da cloroquina
Luiz Calcagno
Correio Braziliense
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) fez duras críticas ao governo federal no combate ao coronavírus, durante entrevista ao jornalista Marco Antônio Villa. Dentre elas, destacou que foi um erro o presidente da República brigar com prefeitos e governadores contra o isolamento social, e que Jair Bolsonaro não deveria fazer propaganda da hidroxicloroquina, que “não é papel de político, mas de médico”.
Na entrevista concedida nesta sexta-feira, dia 7, o parlamentar também falou de parlamentarismo, Operação Lava Jato e sobre os pedidos de impeachment contra Bolsonaro, além de, mais uma vez, defender o teto de gastos. Ao falar sobre o combate ao coronavírus, Maia destacou, ainda, que os países que fizeram o isolamento social, e os que não fizeram, tiveram prejuízos econômicos próximos. Mas o número de mortes foi bem menor nos que tomaram a medida de isolar a população.
DISCUSSÃO – “Há um erro no debate, muito claro, que é transformar a discussão do isolamento em discussão prioritária do governo federal com estados e municípios. A gente sabe que todos os países onde teve a pandemia com mais força, mesmo os que não fizeram o isolamento, a queda econômica é a mesma. Suécia e Dinamarca, a queda foi 25% e 29%. Só que a taxa de morte na suécia foi 500 por 1 milhão de habitantes, e na dinamarca, 100 por 1 milhão”, comparou.
“Então, estamos discutindo uma questão que está provado que quem fez isolamento teve uma perda de vida menor. Eu entendo até divergências sobre melhor caminho. Mas a economia vai cair. Sem isolamento e com muitas mortes, as pessoas não vão ao shopping e escolas. A queda econômica está dada. Então, temos que ter o melhor caminho de administrar a crise do vírus, o que não teve. As testagens não foram no volume que a gente precisava. Tivemos problemas. O grande erro foi a divergência em um problema que não ia resolver a recessão, que é o isolamento”, criticou.
BRIGAS DESNECESSÁRIAS – Mais destacou, ainda, que Bolsonaro gerou conflitos desnecessários ao brigar com prefeitos e governadores, que acabaram por sofrer pressões de pequenos empresários, que limitou a extensão do isolamento. Por outro lado, elogiou as decisões econômicas.
“Acho que a grande questão é que durante a pandemia, no início, algumas decisões estimuladas pelo próprio parlamento, como a PEC da Guerra, para ter um marco fiscal para ter o gasto necessário, a decisão logo no início do auxílio emergencial, foi correta. Garantiu renda efetiva para milhões de brasileiros. Depois, a MP do emprego foi bem feita. Correta. E as MPs do crédito do governo, que estão demorando a chegar na ponta. O maior problema é a perda de vidas. Mas na parte econômica o nosso grande drama é que todas as decisões tomadas, ou não foram efetivas, ou demoraram para serem implementadas na questão do crédito”, ponderou.
TURISMO – Maia destacou que a maior dificuldade em atender os setores restantes é a baixa capacidade de gastos do governo. Destacou que será difícil retomar o turismo, o que trará peso para comerciantes. “Muitos comerciantes vão ter bares e restaurantes com problemas graves. Mas a parte da administração da crise sanitária é que foi nosso maior problema. Com esses conflitos, com a troca de ministros da saúde por três vezes, tentando operacionalizar pressionar por uma linha. Teve a MP 909 que tinha rel com um saldo do BC que seria transferido para tesouro, e o governo pediu para colocar um artigo dizendo que o dinheiro só ia para estados e municípios que acabassem com isolamento. Esse tipo de administração atrapalhou”, avaliou.
“Mas como os prefeitos e governo tiveram poder de tomar decisões, na maioria dos casos, tirando o os casos de colapso do sistema de saúde, a administração foi feita com alguma qualidade. Ninguém imaginava que a pandemia ia se prolongar por tantos meses, e o isolamento, para algumas pessoas, perde as condições. Muita gente mora em casa pequenas, apartamentos pequenos, sem estrutura. Isso dá angústia. É uma coisa que a gente tem que administrar. Agora tem pressão para voltar as aulas, pressão para não voltar. Para votar mais rápido o comércio. Algumas regiões tem condições de avançar. Em outras, o vírus continua atacando com força”, disse Maia.
MANIFESTAÇÕES –  Maia também falou das manifestações antidemocráticas, da resposta do STF e do Congresso, e da reportagem da revista Piauí, que relatou a decisão do presidente da República de destituir os ministros do Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro teria sido demovido da decisão pelo Ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno. Maia descreveu o período, que terminou com um Bolsonaro menos combativo e, posteriormente, o presidente se isolou por conta da suposta contaminação por coronavírus, como um “momento muito difícil”.
Para o parlamentar, os eleitores mais radicais do presidente acreditavam que, com a vitória nas eleições de 2018, teriam “levado tudo”. “Esses movimentos que vieram a público depois da vitória do Bolsonaro, tentaram impor uma ordem ao parlamento e STF. A tese que o governo ganhou e levou tudo. Na democracia, não é assim. Outras instituições existem para garantir um equilíbrio. Uma representação da sociedade. O único fato que a gente sabe é que quem é minoria hoje será governo amanhã e vice-versa. Então é bom a maioria respeitar as minorias para que amanhã não reclamem de uma ação mais dura dos que assumirem o poder e o controle da maioria”, afirmou
FAKE NEWS – Para Maia, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, o PL das fake news, debatido na Câmara, e o inquérito das Fake News do STF deram a resposta aos radicais. O presidente relatou ameaças diretas que ocorreram contra a residência oficial. “O PL de fake news precisa ser estudado com muito cuidado para não entrar no campo das liberdades. Isso não pode ocorrer de jeito nenhum, e o inquérito no Supremo, foram reações fortes sinalizando que tudo tem limite”, avisou.
“A liberdade de expressão também. Não pode ser como fizeram, ameaças de morte nas redes sociais, carros perto da residência passando, xingando, ameaçando entrar com carro e com tudo. Não foi dimples. Mas não dá pra aceitar essa distorção que vinham fazendo. Entram com exército nas redes. Calam outro campo que ficam com medo das agressões, usam robôs, essas estruturas”, acrescentou.
O parlamentar destacou que o PL das Fake News deve ser aprovado nas próximas semanas, que mostrará “que as liberdades são fundamentais, mas tem que ter regras para financiamento, transparência para quem usa as redes sociais”. “Não tem porque ter anonimato. E temos que pensar na responsabilização das plataformas, que são meio de comunicação. Não tem responsabilidade pelo conteúdo, mas alguma responsabilidade pelos usos da rede social, é claro. (As redes) têm muito mais condições de entender quando robôs estão operando, disseminando informações de forma distorcida”, destacou.
“O próprio ministro Fachin que deu um primeiro voto no inquérito das fake news disse que limites precisam existir. Temos que respeitar a constituição e o devido processo legal, para que todos os cidadãos tenham os mesmos direitos e os que usem as redes para cometer crimes possam ser responsabilizados”, destacou.
FORÇAS ARMADAS – Sobre a decisão não tomada do presidente de intervir com as Forças armadas no Supremo, Maia destacou que é uma informação baseada em fontes que não quiseram aparecer, por isso, é preciso ter cuidado. Mas destacou que tanto STF quanto Congresso não veem as Forças Armadas como papel moderador entre os poderes e que, dificilmente, os militares engressariam em operação semelhante. “Ele (Bolsonaro) não tomou a atitude. A gente sabia que as relações estavam no limite, mas ele não tomou a decisão, não tem o que ser feito. Mas aquele estressamento, o vazamento o artigo do Ives Gandra, foram momentos de alguma tensão”, recordou.
E sobre os pedidos de impeachment contra o presidente, Maia voltou a destacar que é um julgamento político e que aceitar ou rejeitar pedidos durante a pandemia desviaria o debate do parlamento das medidas emergenciais de combate ao vírus.
ECONOMIA –  Questionado sobre a projeção da economia para 2021, Maia lembrou que a PEC do orçamento de guerra restringiu os gastos de combate à pandemia para 2020 e destacou que o melhor a ser feito é enfrentar o próximo ano com o orçamento primário de 1,485 trilhões. “Agora é saber como melhorar a qualidade do controle de gasto público. A PEC do Senado, do Pacto Federativo, que tinha a regulamentação dos gatilhos do teto de gastos, a gente vai ter que olhar para esse campo. Não que o Paulo Guedes não queira. Acho que a trava é no Palácio do Planalto”, opinou.
“A discussão sobre controle de gasto público, não estou vendo no palácio um apetite para tratar do assunto. Por isso, insisto na tese de não modificar o teto de gastos. Se não, vai ser que nem fizemos no passado. Arranjar despesa extraordinária e criar despesa nova aumenta o estado e tira a competitividade do setor privado. A melhor equação é ter coragem e dizer que o teto de gastos está aqui, e temos que reduzir subsídio tributário, indexação, se não, a carga tributária via chegar a 50% do PIB”, destacou.
Maia disse, ainda, que o governo poderá tentar vender as estatais subsidiárias. Mas que, dificilmente, o parlamento irá debater privatizações de estatais em 2020, por conta do prazo que será imposto pelas eleições municipais marcadas para novembro.
PRESIDENCIALISMO –  Outro tema abordado foi a mudança do sistema político. O presidente da Câmara defendeu que o semi presidencialismo ou o parlamentarismo seriam mais estáveis. Mas disse, também, que não pautaria uma mudança no meio do mandato do presidente. Mas, ainda assim, insistiu na importância de um modelo mais estável e culpou partidos por não mostrarem à população à importância do que defendem, como a mudança do sistema político ou o financiamento público de campanha que, destacou, também ocorre na Alemanha.
“Os partidos que são a favor do parlamentarismo devem mostrar para a comunidade mostrando as vantagens do sistema semi presidencialista ou parlamentarista. O que estamos vendo nos últimos anos é que o presidencialismo gera muito mais problemas que um sistema em que se caminhe com soluções mais rápidas”, opinou.
LAVA JATO – Sobre a Lava Jato, Maia destacou que foi uma operação importante, que avançou muito, mas defendeu a posição do procurador geral da República, Augusto Aras, de fiscalizar as ações dos procuradores. “Todo o processo investigativo que gera poder pode ter erros e distorções. A única crítica que eu faço é que, às vezes dá a impressão que os procuradores não gostam de ser fiscalizados. No sistema brasileiro, o procurador geral coordena os trabalhos com todos os Ministérios Públicos. E com o corregedor e Conselho Nacional do Ministério Público, tem papel de impor limites, investigar excessos”, argumentou.
“E o CNMP, diferente do CNJ, julga muito pouco, pune muito pouco, em relação ao que acredito que há de processo e que deveria ter algum tipo de punição por parte do conselho. Não sou a favor de interferência do Congresso, por CPI, nada disso. Acho que devemos aprimorar essa relação. Quem fiscaliza o MP e como fica. Qual o papel da Corregedoria, do conselho, para que tenhamos certeza que o trabalho da Lava Jato também tenha seus sistemas de controle ou, daqui a pouco, o procurador pode tudo e em um sistema democrático, o respeito ao devido processo legal é fundamental”, alfinetou.

Marco Aurélio aguardará conclusão de julgamento antes de decidir sobre acordo sigiloso de PGR e Onyx Lorenzoni


Onyx admitiu ter recebido R$ 300 mil em doações não contabilizadas
Rafael Moraes Moura
Estadão
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai aguardar a conclusão de um julgamento antes de decidir sobre o acordo sigiloso firmado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. No acordo, Onyx confessa ter cometido o crime de caixa 2. Ele se comprometeu a pagar R$ 189,1 mil de multa para que a investigação seja encerrada.
Onyx admitiu ter recebido R$ 300 mil em doações não contabilizadas do grupo que controla a empresa JBS, sendo R$ 100 mil nas eleições de 2012 e R$ 200 mil em 2014. O caixa 2 foi revelado por delatores da empresa. Logo após a delação da JBS sair, em maio de 2017, Onyx admitiu ter recebido apenas um dos dois pagamentos, o de R$ 100 mil, e negou o outro.
PRERROGATIVA – Em fevereiro deste ano, Marco Aurélio (relator do caso) decidiu encaminhar a apuração de Onyx para a Justiça Eleitoral do Rio Grande do Sul, sob a alegação de que o caso não se enquadra no novo entendimento do Supremo sobre o alcance do foro privilegiado. As acusações contra Onyx dizem respeito ao período em que ele era deputado federal. O STF já decidiu que a prerrogativa só vale para os crimes cometidos no exercício do cargo e em função do mandato.
Depois da decisão de Marco Aurélio, o ministro da Cidadania entrou com um recurso, para que a apuração fosse mantida no Supremo. Esse recurso de Onyx está sob análise agora da Primeira Turma do STF no plenário virtual da Corte, uma ferramenta que permite que os magistrados analisem casos a distância, sem se reunirem presencialmente. A discussão deve ser encerrada no dia 17.
“Só poderei examinar o acordo após julgar o agravo (recurso), e fixar-se a competência em definitivo. Por ora, prevalece a minha decisão no sentido de que o Supremo não é competente para uma possível ação penal. Se não é competente para uma possível ação penal, evidentemente não nos cabe capitanear o inquérito”, disse Marco Aurélio à reportagem.
CENÁRIOS – Marco Aurélio explicou que, se o recurso de Onyx for negado, permanece a sua decisão de fevereiro, que determinou o envio do caso à Justiça Eleitoral gaúcha. No entanto, se o ministro da Cidadania conseguir manter o caso no STF, aí, sim, o acordo terá de ser analisado.
“Se provido o agravo (aceito o recurso), aí, paciência, no colegiado vence a maioria, terei de examinar o acordo e fatalmente será homologado, porque simplesmente o titular da ação penal (o Ministério Público) concluiu no sentido de não apresentar denúncia (contra Onyx)”, afirmou.
Até as 17h deste sábado, Marco Aurélio (relator) e Alexandre de Moraes já haviam votado contra o recurso de Onyx. Ainda faltam se manifestar Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux. Se homologado, o acordo impedirá Onyx de ser punido e enquadrado na Lei da Ficha Limpa, a qual estaria sujeito caso a investigação resultasse em condenação.
PACOTE ANTICRIME – É a primeira vez que a PGR assina um acordo desse tipo, introduzido na legislação brasileira após sanção do pacote anticrime, proposto pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro no ano passado.
O modelo aprovado pelo Congresso, porém, é baseado numa proposta do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo. Pela lei, essa ferramenta jurídica é permitida quando a pena mínima é inferior a quatro anos, “desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime”. A reportagem procurou Onyx, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

Mais outra denúncia de desmando na Prefeitura de Jeremoabo



É inacreditável que todos os dias aparecem denúncias contra a administração, e o pior denúncias graves, como essa agora de SUPERFATURAMENTO.
Por coincidência logo após assistir este vídeo, como de costume passei para José Nêumanne Pinto no You Tube onde o mesmo se referia a desvio de conduta contra  a administração pública como crime de peculato, que é um crime grave, onde políticos lançam mão do dinheiro do povo .para se beneficiar ou beneficiar alguém.
Vamos entender de quem é a responsabilidade em caso de superfaturamento:
Responsabilidade nos casos de superfaturamento
Pergunta: De quem é a responsabilidade nos casos de superfaturamento em dispensas e inexigibilidade ? Do órgão público ou do fornecedor?

Resposta: Se comprovado superfaturamento, nos casos de dispensa e de inexigibilidade, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.
Para não alongar muito, encerro citanto parte de um trecho de  e  em " 

Quando o superfaturamento é a melhor solução"


"Breve é a loucura, longo o arrependimento", dizia o médico, filósofo e historiador alemão Friedrich Schiller. Embora nem tudo que façamos seja loucura, porquanto a única solução, certo é que o arrependimento ousa cobrar sua conta. No contexto das medidas de contratação pública adotadas para o combate ao coronavírus, a Lei nº 13.979/20 quase sempre nos remete a uma loucura, que pode nos ocasionar maiores ou menores arrependimentos.
Queremos dizer que, nas contratações públicas que decorrem do combate à pandemia, o arrependimento será dado como certo, cabendo ao gestor (tomador de decisões) decidir sobre a forma de se arrepender, é dizer, se deseja se submeter a uma ação criminal ou "apenas" a uma possível ação civil pública por atos de improbidade administrativa (https://www.conjur.com.br/)



Locutor do programa Jeremoabo Alerta denuncia quadrilha na Prefeitura de Jeremoabo



Triste povo de Jeremoabo se não fosse a atuação dos vereadores da oposição, que mesmo com toda sua bom vontade, mesmo tentando  com todas as dificuldades em fiscalizar os desmando existente na administração municipal, ainda estão  sendo amadores quanto a conclusão da obra, já que até o presente momento ainda não conseguiram descobrir o endereço da Polícia Federal em Juazeiro ou mesmo em Paulo Afonso.
Nas outras cidades a coisa anda porque os vereadores procuram seus advogados, seus deputados e juntos batem a porta da Polícia Federal, batem a porta da Justiça, denunciam e cobram; lamentavelmente em Jeremoabo só sabemos que existem deputados no período eleitoral em busca de votos.
Não adianta ficar lamentando da leniência da Justiça, pois o carro só anda se houver cobranças insistentes.

A imprensa ficou parcial ou sempre foi?

A imprensa ficou parcial ou sempre foi?
Ontem, nesta coluna, falei sobre um tema palpitante neste momento – afinal, por que é imprensa é culpada de tudo de ruim que acontece no país? Recebi tantas mensagens em resposta ao artigo que resolvi revisitar o tema. Várias pessoas me procuraram para dizer que a imprensa perdeu a credibilidade porque os veículos estariam muito parciais. Ao desprezarem a imparcialidade, assim, não seriam mais confiáveis como foram no passado.
Esse questionamento acendeu outra pergunta em minha cabeça: algum dia os grandes veículos de imprensa brasileira foram imparciais?
Vamos ao dicionário. O que é ser “imparcial”, segundo os linguistas? A definição seria “aquele que se abstém de tomar partido ao julgar ou ao constituir-se em julgamento; que julga sem paixão”. Ou então o indivíduo que “não sacrifica a verdade ou a justiça diante de considerações particulares”.
Segundo essas definições, os veículos de imprensa deveriam teoricamente se abster de qualquer opinião ou juízo de valor, atendo-se somente aos fatos. Pergunto: vocês conhecem algum órgão de imprensa assim?
Geralmente, nos veículos impressos, o espaço claramente opinativo está nos editoriais e nas colunas. Mas, há outras formas de se expressar subjetivamente uma opinião. A primeira é através da escolha das pautas. Pode-se, por exemplo, escrever apenas sobre os aspectos negativos de uma administração pública, de forma totalmente objetiva e sem manifestar uma só opinião. Desta forma, os leitores vão apenas enxergar um lado só, sem que se utilize um só adjetivo.
Outra maneira de expressar opiniões de forma subjetiva é o que chamamos, no jargão profissional, de editorializar o texto, encaixando cutucões e alfinetadas no meio de uma narrativa neutra. Com isso, a opinião é assimilada pela leitura quase que no piloto automático. Esse era um estilo jornalístico que teve seu auge nos anos 1980 e 1990, especialmente as publicações semanais.
Por fim, é possível também moldar a imparcialidade de uma cobertura jornalística através das fontes escolhidas. Em alguns casos, as pessoas são ouvidas pela capacidade de proferir certas ideias. Quando repórter, ouvi inúmeras vezes uma ordem que pode ser resumida assim: “Me arrume alguém que diga…” e, então, vinha um pedido específico.
Os conselhos editoriais das publicações se preocupam com a abordagem dos temas e, em suas reuniões semanais, discutem os assuntos que são importantes para cada grupo jornalístico. Nessas discussões, nomes não são normalmente pronunciados. É raro alguém dizer “vamos perseguir fulano”. Existe mais uma busca racional para fundamentar  bases intelectuais de um açoite jornalístico do que uma ordem direta para bater em determinada pessoa. Traçadas as bases teóricas para descer a mão em quem contrariar certas premissas, os jornalistas, desde que seguindo as regras estabelecidas, têm seu momento 007 – atacar para matar.
Isso sempre ocorreu. Por que não incomodava antes?
Pode-se dizer que os leitores ou telespectadores não percebiam essa condução editorial dos temas abordados pela empresa. Hoje, entretanto, qualquer viés editorial é percebido. Aliás, essa percepção, nos dias de hoje, surge até quando não há uma abordagem específica. O público ficou escaldado demais e julga de antemão os conteúdos – os escrutina para provar a tese de que o veículo A é de esquerda ou que o jornal B é de direita.
Uma parte do público, assim, não percebia a parcialidade dos textos publicados (ou apresentados na TV). Mas todo mundo estava no escuro? Claro que não. Por que, então, essas pessoas não reclamavam antes? Resposta: esses leitores concordavam com a abordagem editorial que liam.
Quem percebe a parcialidade de um jornal, revista ou emissora de TV é geralmente quem discorda do tom imprimido a uma determinada cobertura. Quando seus valores são atingidos por uma reportagem isso gera uma discórdia imediata.
Mas, quando você concorda com um viés em particular, o que acontece?
Vamos supor que o leitor desta coluna seja um apoiador de Jair Bolsonaro e leia uma reportagem crítica ao governo do presidente. “Parcial”, deverá ser o julgamento que fará em sua mente. Agora, imagine-se lendo um artigo que acuse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não só de corrupção, mas também de fraude eleitoral e manipulação de urnas eletrônicas. Uma coisa não tem a ver com a outra, mas o apoiador de Bolsonaro lerá o coice em Lula com atenção e, mesmo que haja apenas especulação no texto e não provas, poderá repassá-lo em sua rede pessoal de contatos.
Se virarmos o sinal, o mesmo pode ser sentido com os leitores de esquerda. Um artigo batendo em Bolsonaro será lido com deleite; já um texto que fustigue Lula será recebido com reservas, frieza ou mesmo revolta.
Conclui-se, assim, que somos muito mais compreensivos quando os jornalistas se alinham com nossos conceitos. Dentro dessa zona de conforto, não há textos parciais – apenas a verdade, ou melhor, a verdade de quem lê. Esse filtro é que acaba definindo o que é parcial e aquilo que, ao contrário, é neutro.
Quem lê as minhas colunas diárias sabe que gosto de citar frases para ilustrar meu ponto de vista. Hoje não será exceção. No entanto, vou usar uma citação atribuída a um personagem da série “The Crown”, da Netflix, que versa sobre a trajetória da Rainha Elizabeth. Ou seja, não se sabe se a pessoa de carne e osso proferiu essa máxima ou não.
No seriado, Elizabeth divaga, num dos capítulos, sobre ser soberana. “Não reagir é o trabalho mais difícil de todos”, diz. “Ser imparcial não é natural do ser humano”. Essa frase captura, com perfeição, a essência da comunicação. O jornalista, como pessoa, pode até tentar ser neutro. Mas jamais conseguirá sê-lo totalmente. Há quem tente mostrar os dois lados de uma história e perseguir a ponderação. Mas, mesmo que seu texto seja uma obra aberta, estará sujeito a interpretações. Quando fui diretor de redação de uma revista semanal, por exemplo, havia vezes que um mesmo artigo poderia provocar reações contraditórias. Petistas e tucanos, na época rivais mortais, ligavam para reclamar da mesma reportagem. Isso mostra uma única coisa: quando os jornalistas desagradam os dois lados do espectro político é porque estão perto da verdade e longe da adulação.

sábado, agosto 08, 2020

A SOBERBA : A RAIZ DE TODOS OS PECADOS



Por: Marcelo do Sindicato

Um dos maiores inimigos do homem e inerente a ele, é seu instinto. condenado pelos sistemas religiosos e secular, é vista como uma atitude infausta, uma eficiente pedra de tropeços e a própria condenação do homem : a soberba .
Aqueles que desobedecem decretos e leis, e o que determina a organização mundial da saúde (OMS) neste momento ora vivido de crise de saúde pública e de pandemia onde vidas se findam diariamente, esses são soberbos e criminosos que precisam serem punidos pelos tribunais de justiça competentes, tanto o direito a saúde quanto o respeito a vida são clausulas pétreas que, estão contidas na (CF) Cidadã de 1988, o direito à saúde é um direito indelegável a quem quer que seja.
O prefeito de Jeremoabo/BA tem sido muito desobediente e, vem agindo completamente ao arrepio da lei nesse momento de pandemia e de crise de saúde pública.
Hoje mais uma vez depois de várias críticas e repúdios feitos por parte da maioria da população local, e de grande parte também da imprensa de nosso município em decorrência de aglomerações coordenadas pelo o atual gestor em povoados de nosso município , mesmo assim o referido chefe do executivo municipal continua cometendo tal crime contra a saúde de nosso povo, promovendo aglomerações com objetivos eleitoreiros, e no dia de hoje 08/08/2020 foi a vez do do povoado Viração, onde o referido movimento político contou com a presença de grande parte de funcionários contratados da prefeitura de Jeremoabo/BA, e de alguns de seus poucos correligionários (as)que lhes sobraram depois de o mesmo ter mostrado a sua verdadeira face ao assumir a gerência de nosso município.
A justiça precisa ser acionada a esse respeito, para que assim a mesma tome uma posição enérgica com ralação a esse atentado a existência a saúde pública de nosso povo, ou então sendo assim muitas vidas serão findadas em decorrências da disseminação da covid-19 entre a nossa população, em função das caminhadas políticas realizadas pelo o grupo do pizeiro.
Acredito que tal ato aos olhos daqueles que acreditam que a vida está em primeiro lugar, é, um ato total de falta de humildade, sede pelo poder e de soberba semelhante ao que esta escrito em Lucas 12 : 16-21 do novo testamento.
Os seus poucos eleitores que, infelizmente ainda são guiados pela doentia paixão política estão arriscando suas vidas sem se quer perceberem que a qualquer momento um dos mesmos que, estão se expondo nas referidas aglomerações eleitoreiras promovidas pelo prefeito de Jeremoabo/BA, poderá se tornar a próxima vítima da covid-19, e quem sabe a depender da gravidade do fato aquele (a) que contrai a doença poderá ser sentenciado (a) a morrer afogado (a) no seco em função da soberba alimentada pela terrível paixão política.
Está faltando no atual gestor uma certa dose de humildade. De acordo com o cristianismo, a humildade de espírito é uma virtude que é a base para toda a ação de argumentos. Tal admoestação contra a soberba é encontrada em toda a Bíblia de Gêneses a Apocalipse, e intensamente condenada pela a mesma.
Na visão cristã, a soberba faz com que o homem busque incessantemente à própria satisfação, sem nenhum temor ou discernimento, numa filosofia de vida humanista e auto-suficiente - a qual valoriza ao homem que independe da misericórdia e da graça de Deus. É a criação que veio do pó, vangloriando-se perante ao seu criador. Portanto quando vidas estiverem se findando em função de tamanha irresponsabilidade, aí não adianta rogar a Santa Terezinha e Nossa senhora das Candeias, pois as mesmas não irão atender ao clamor das falsas profecias proferidas pelos falsos profetas que, se utilizam da palavra para ganhar o mundo.

O atual gestor de Jeremoabo, UM ODORICO PARAGUAÇU EM PLENO SÉCULO XXI



Depois de longas pesquisas para encontrar um classificar  para o atual prefeito de Jeremoabo, encontrei um artigo de ALICE  CRAVO DA REVISTA  ÉPOCA ode transcreverei algumas de suas palavras para dizer que  Jeremoabo  " tem como prefeito uma mistura anacrônica de Sinhozinho Malta e Odorico Paraguaçu, clássicos personagens da televisão brasileira dos anos 1970 e 1980". 
Desde quando comecei a participar de politica partidária em Jeremoabo houve turbulências, mesmo assim ainda respeitavam a Lei, porque nós eramos oposição e sabíamos  acionar a Justiça tanto de Jeremoabo quanto recorrendo a Salvador.
Hoje vejo o prefeito zombando da Justiça,  não sabendo participar de um bom combate democrático, já que não sei se por ignorância, sem noção, ou por arrogância, julga-se acima dos demais, desrespeita os  Protocolos da OMS, pratica crime contra a Legislação Eleitoral, a Administração Pública e  o pior, nem a Constituição respeita.
Hoje mesmo patrocinou carreata, comício, aglomeração, propaganda Eleitoral Antecipada, e para fechar com chave de ouro, desrespeitou o Art.37 § 1 da Constituição ao praticar Promoção Pessoal.
Achando pouco tudo isso, usou o serviço de divulgação (carro de som), para praticar politicagem em desfavor tanto dos atuais vereadores da oposição, quanto dos pre-candidatos e gestores anteriores.
Será que os vereadores da oposição e os partidos políticos esqueceram que podem e devem acionar seus advogados para coibir esses abusos?
Se os vereadores e candidatos da oposição estão dando uma de avestruz, não reagindo, o que pensarão seus militantes?
O mínimo que o povo está esperando é uma reação democrática e civilizada dos vereadores da oposição acionando a Justiça através dos seus advogados, já que estamos diante de uma afronta a democracia e atentado contra a saúde pública.

Em destaque

A Imoralidade e Ilegalidade no Reajuste dos Subsídios dos Vereadores de Jeremoabo para o Quadriênio 2025-2028: Análise Jurídica e Constitucional

  . Nota da redação deste Blog -  A Imoralidade e Ilegalidade no Reajuste dos Subsídios dos Vereadores de Jeremoabo para o Quadriênio 2025-...

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