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domingo, novembro 10, 2019

REVISTAFORUM.COM.BR Jô Soares em carta a Bolsonaro: "Sua definição é perfeita: vossa excelência é o leão. É o rei dos animais" | Revista

Jô ainda comparou o condomínio Vivendas da Barra, onde moram Bolsonaro, o filho Carlos, e o assassinato de Marielle Franco, Ronnie Lessa, de "valhacouto de papalvos", uma espécie de "refúgio de patetas"

É surpreendente como os filhos de Bolsonaro são bem-educados", diz Leda Nagle

Com canal no YouTube e estúdio caseiro, jornalista que entrevistou cinco vezes o clã presidencial rejeita pecha de porta-voz e diz que polarização pirou as pessoas

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Lula se refere a Bolsonaro como miliciano e diz estar de volta para lutar


por Folhapress
Lula se refere a Bolsonaro como miliciano e diz estar de volta para lutar
Foto: Roney Domingos/G1
Ao retornar neste sábado (9) ao reduto de origem do PT, a região do ABC Paulista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez mais um duro discurso contra os procuradores da Lava Jato de Curitiba, o ex-juiz Sergio Moro e o presidente Jair Bolsonaro (PSL). "Eu estou de volta", disse, sob aplausos de militantes. "Estou com mais coragem de lutar do que quando eu sai daqui."

O petista usou parte do discurso para atacar a política econômica do governo, em especial a reforma da Previdência. Outra parte da fala de improviso usou para se defender das acusações da Lava Jato e de suas condenações na Justiça. "Esse país é nosso", disse, depois de ter se referido ao governo federal como um governo de milicianos.

"O Moro não era um juiz, e sim um canalha que estava me julgando", disse o presidente, ao se referir ao hoje ministro da Justiça que o condenou no processo do tríplex de Guarujá que o levou à prisão. Em seguida, disse que o procurador Deltan Dallagnol montou quadrilha no comando da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba. "Uma mentira atrás da outra."

Emocionado, disse ter "medo de mentir para o povo trabalhador" e repetiu que seus "algozes" da Lava Jato estão mentindo nos processos contra ele. O petista se referiu à sala de 15 m² da Polícia Federal na qual ficou preso por 580 dias como uma "solitária". "Me preparei para não ter ódio e não ter sede de vingança. "Eu queria provar que, mesmo preso por ele, eu dormir com a consciência tranquila." "Duvido que o Moro durma com a consciência tranquila que eu durmo, e duvido que o Bolsonaro durma com a consciência tranquila que eu durmo."

Em seguida, atacou Bolsonaro. "O Bolsonaro chegou a confessar que ele devia as eleições ao Moro. Na verdade, ele deve ao Moro, ele deve aos juízes que os julgaram e à campanha de fake news que fizeram contra o companheiro Fernando Haddad e à esquerda deste país."

Disse aceitar o resultado da eleição, mas que Bolsonaro foi eleito democraticamente para governar o país, e não para as milícias do Rio de Janeiro. "É preciso de uma perícia séria", numa referência ao sistema da portaria do condomínio do Rio de Janeiro em investigação no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018. "Onde está o Queiroz", perguntou Lula, antes de dizer que o atual presidente sempre ofendeu negros, mulheres e gays.

O petista repetiu seus ataques à TV Globo. "Vocês não tem dimensão do que significa o dia de hoje para mim. Lá em cima [olhando para cima] está o helicóptero da Rede Globo de televisão para falar merda outra vez sobre Lula e sobre nós." "A TV do Silvio Santos [SBT] está uma vergonha, a Record está uma vergonha, a Globo está uma vergonha." ??Lula foi solto um dia antes, beneficiado por um novo entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal) segundo o qual a prisão de condenados somente deve ocorrer após o fim de todos os recursos. O petista, porém, segue enquadrado na Lei da Ficha Limpa, impedido de disputar eleições.

O encontro com líderes petistas, de outros partidos de esquerda, de sindicatos e de movimentos sociais ocorreu na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo. Foi lá, em abril de 2018, que o presidente fez seu último discurso antes de se entregar a policiais federais e se levado à prisão em Curitiba, onde passou 580 dias. Neste sábado, L ula discursou em cima de um caminhão de som. O petista estava acompanhado, entre outros, do ex-prefeito e ex-presidenciável Fernando Haddad, da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, de Guilherme Boulos (MTST) e de João Paulo Rodrigues (MST).

Ao subir ao caminhão de som, foi recebido aos gritos de "Lula, livre" e acenou aos presentes. Diante da superlotação no entorno no sindicato, alguns militantes passaram mal e precisaram de atendimento médico. Condenado em duas ações da Lava Jato, o ex-presidente foi solto nesta sexta-feira um dia após o STF ter decidido, por 6 votos a 5, que uma pessoa condenada só pode ser presa após o trânsito em julgado (o fim dos recursos). Isso alterou a jurisprudência que, desde 2016, tem permitido a prisão logo após a condenação em segunda instância.

A decisão do Supremo, uma das mais esperadas dos últimos anos, tem potencial de beneficiar cerca de 5.000 presos, segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça). O Brasil tem, no total, aproximadamente 800 mil presos. Lula, o também petista José Dirceu e o tucano Eduardo Azeredo já foram soltos.

Lula passou 580 dias preso devido à condenação sob a acusação de aceitar a propriedade de um tríplex, em Guarujá, como propina paga pela OAS em troca de três contratos com a Petrobras, o que ele sempre negou. Essa condenação, após denúncia da força-tarefa da Lava Jato de Curitiba, teve a assinatura do então juiz Sergio Moro na primeira instância, a confirmação do Tribunal Regional Federal em segunda instância e a ratificação do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que fixou pena de 8 anos, 10 meses e 20 dias.

Como ainda cabem recursos, o caso ainda não transitou em julgado, e Lula foi solto. O petista também foi condenado, até aqui apenas em primeira instância, no caso do sítio de Atibaia. Segundo a decisão judicial, também após denúncia da Lava Jato, ele recebeu vantagens indevidas das empreiteiras Odebrecht e OAS em troca de favorecimento às empresas em contratos da Petrobras.

As reformas e benfeitorias realizadas pelas construtoras no sítio frequentado por Lula configuraram prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Pelas regras atuais, Lula é considerado ficha-suja, devido a ao menos uma condenação em segunda instância —regra de corte da Lei da Ficha Limpa. Nas próximas semanas, a Segunda Turma do STF deverá julgar um habeas corpus no qual a defesa de Lula sustenta que Moro, hoje ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PSL), atuou sem a imparcialidade necessária no processo do tríplex de Guarujá (SP).

Com base nisso, Lula quer que o colegiado anule o processo inteiro. Esse é o julgamento de maior interesse da defesa hoje, já que sem essa condenação Lula pode se tornar elegível, ao menor por ora. Também neste sábado, ao se manifestar pela primeira vez sobre a soltura do ex-presidente Lula, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) pediu aos seus seguidores que não deem "munição ao canalha", em uma referência ao líder petista.

Sem citar o nome do ex-presidente, Bolsonaro postou um vídeo em homenagem ao ministro da Justiça, Sergio Moro. Hoje membro do governo, o ex-juiz foi responsável pela condenação de Lula na primeira instância no caso do tríplex de Guarujá (SP). "Iniciamos a (sic) poucos meses a nova fase de recuperação do Brasil e não é um processo rápido, mas avançamos com fatos. Não dê munição ao canalha, que momentaneamente está livre, mas carregado de culpa", escreveu o presidente em redes sociais.

No vídeo que acompanha a publicação, Bolsonaro recupera um discurso em que afirma que pessoas de bem são maioria no Brasil e atribui a Moro parte da responsabilidade por sua chegada à Presidência da República. Condenado e preso em 2018, Lula foi impedido de disputar as eleições. "Em parte, o que acontece na política no Brasil, devemos a Sergio Moro", disse. "Amantes da liberdade e do bem, somos a maioria. Não podemos cometer erros. Sem um norte e um comando, mesmo a melhor tropa, se torna num bando que atira para todos os lados, inclusive nos amigos. Não dê munição ao canalha, que momentaneamente está livre, mas carregado de culpa", escreveu em seguida, em novo post.

Minutos depois, também em uma rede social, Moro escreveu: "Lutar pela Justiça e pela segurança pública não é tarefa fácil. Previsíveis vitórias e revezes (sic). Preferimos a primeira e lamentamos a segunda, mas nunca desistiremos. A decisão do STF deve ser respeitada, mas pode ser alterada, como o próprio Min. Toffoli, reconheceu, pelo Congresso". Na sexta-feira, a saída da prisão do ex-presidente Lula dividiu opiniões no Palácio do Planalto e foi recebida com silêncio pelo presidente Bolsonaro, que considera o petista seu principal adversário político.


Bahia Notícias

Lula deixou mala e manteve fotos na parede após 580 dias em cela de 15 m²


por Wálter Nunes | Folhapress
Lula deixou mala e manteve fotos na parede após 580 dias em cela de 15 m²
Foto: Divulgação
Luiz Inácio Lula da Silva não arrumou as malas. As fotos da família e da namorada ficaram na parede, as roupas pelos cantos. Tudo do jeito que esteve nos 580 dias em que o ex-presidente viveu confinado num quarto adaptado como cela, no quarto andar da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

Um grupo de advogados e petistas se reuniu em sua cela, e ele foi informado por um policial que estava livre.

No dia 8 de novembro de 2019, o petista desceu pelas escadas de incêndio da parte de trás do prédio da Polícia Federal, uma tática para despistar a imprensa.

Não levou nada nas mãos. As coisas que ficaram para trás serão entregues para um assessor durante a semana.

Desde o dia 7 de abril de 2018 o endereço do ex-presidente foi um pequeno dormitório de 15 metros quadrados, com banheiro. O local era usado para descanso dos policiais em viagem ao Paraná e foi adaptado para se enquadrar às características de uma sala de estado maior, benefício concedido pelo então juiz Sergio Moro em respeito ao fato de Lula ter sido chefe de Estado.

A prisão ocorreu após condenação em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá. Segundo a Lava Jato, o imóvel seria dado a ele como pagamento de propina por contratos da OAS com a Petrobras, o que ele nega.

Foram 82 semanas em que Lula, apesar de prisioneiro, fez política partidária, participou ativamente da campanha presidencial de Fernando Haddad (PT), deu entrevistas, prestou depoimentos e teve revelado um romance.

Não faltaram momentos dramáticos. Lula soube, na prisão, que seu neto Arthur, 7, havia morrido, vítima de uma bactéria que entrou na sua corrente sanguínea. O petista foi autorizado pela juíza Carolina Lebbos, responsável pela execução da sua pena, a sair do cárcere e participar do enterro da criança, em São Bernardo do Campo (SP).

Anteriormente o ex-presidente viveu duas outras perdas sem sair da cela. Lebbos não permitiu que se despedisse do irmão mais velho, Genival Inácio da Silva, o Vavá, vitimado por um câncer, nem do amigo Sigmaringa Seixas, advogado e ex-deputado petista.

Espalhou-se entre petistas que a sequência de desgraças havia deixado Lula em depressão. Quem o acompanhou garante que ele se manteve forte. Estava raivoso, mas não deprimido, disse o advogado Luiz Carlos da Rocha, o Rochinha, que visitava o presidente durante a semana.

Quinze dias após ser preso, o petista ganhou de advogados o livro "A Virtude da Raiva", escrito por Arun Ghandi, neto do pacifista indiano, que trata de ensinamentos de Ghandi para canalizar a raiva para ações não violentas.

Lula leu a obra, mas a braveza não passou. E tinha um alvo definido: Sergio Moro, atual ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, que quando juiz responsável pela Lava Jato condenou o petista na primeira instância no caso do tríplex.

O ex-presidente repetiu insistentemente durante todo o tempo preso que foi vítima de perseguição de Moro, a quem acusou de usar seu caso para fazer política.

Quando o então juiz foi escolhido pelo presidente Bolsonaro para comandar a pasta da Justiça, Lula apontava aquilo como uma prova de que o magistrado atuava pensando numa agenda eleitoral.

Mais tarde, com as revelações de mensagens trocadas entre Moro e procuradores da Lava Jato, Lula passou a vociferar que não havia mais motivos para dúvidas sobre a parcialidade do magistrado, que atuaria como um acusador.

Obtidas pelo The Intercept Brasil e divulgadas pelo site e por outros veículos, como a Folha, as mensagens colocaram em xeque a conduta do então juiz e de integrantes da força-tarefa --e levaram ao enfraquecimento da Lava Jato.

A cela onde Lula vivia tinha TV, rádio e uma esteira ergométrica. O ex-presidente fazia caminhadas no aparelho e se exercitava com fitas elásticas, para ativar a musculatura dos braços e nas pernas.

A televisão era o maior passatempo. Via noticiário, assistia séries e filmes levados por seus advogados em um pendrive e analisava, inclusive, os programas religiosos, por considerar que padres e pastores são atores políticos que ganharam importância maior neste momento do país.

Adaptar um lugar só para Lula, num local afastado dos outros presos, resultou em isolamento. Ele passava cerca de 22 horas por dia sozinho (recebia visitas de uma hora de seus advogados na parte da manhã e outra à tarde). Nos finais de semana não via ninguém além dos carcereiros.

Por isso, a pessoa com quem o ex-presidente mais teve contato na prisão foi o agente federal Jorge Chastalo Filho, chefe dos agentes da Polícia Federal paranaense. Era ele quem abria a cela do ex-presidente às 8h e fechava às 17h.

Quando Lula chegou à prisão, em 7 de abril do ano passado, foi Chastalo quem levou Lula até sua cela. Nesta sexta (8), foi o policial que deu a notícia de que o petista estaria livre. "Alvará assinado", disse o agente. Lula sorriu. Coube a Chastalo escoltar Lula pelos quatro andares de escada de incêndio até a saída do prédio.

Condenado em primeira instância pelo então juiz Sergio Moro no processo do tríplex de Guarujá, em 2017, Lula teve sua pena elevada na segunda instância, recorreu e, neste ano, teve sua punição mantida, fixada no Superior Tribunal de Justiça em 8 anos e 10 meses e 20 dias de prisão.

O caso ainda tem recursos finais pendentes nessa instância antes de ser remetido ao STF. O ex-presidente sempre negou as acusações de corrupção e lavagem de dinheiro.

O Supremo, porém, ainda pode anular todo o processo sob argumento do petista de que o juiz responsável pela condenação, Sergio Moro, não tinha a imparcialidade necessária para julgá-lo naquela situação. Ainda não há, porém, data marcada para que esse pedido seja analisado.

Além do caso do tríplex, Lula foi condenado em primeira instância a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem no caso do sítio de Atibaia (SP). Essa condenação também pode ser anulada porque a defesa apresentou suas considerações finais no processo no mesmo prazo de réus delatores.

O ex-presidente ainda é réu em outros processos na Justiça Federal em São Paulo, Curitiba e Brasília. Com exceção de um dos casos, relativo à Odebrecht no Paraná, as demais ações não têm perspectiva de serem sentenciadas em breve.

Ao longo desse período de Lula no cárcere, a defesa manteve uma série de embates com a juíza Carolina Lebbos por questões do dia a dia do cumprimento da pena.

Com a decisão do STF, o tempo que presos de maneira provisória, como Lula, permaneceram na cadeia será descontado do período total da pena caso eles tenham que voltar ao regime fechado após o esgotamento de todos os recursos em última instância.

Bolsonaro pergunta a Silas Malafaia se deveria visitar Adélio Bispo


Bolsonaro pergunta a Silas Malafaia se deveria visitar Adélio Bispo
Foto: Reprodução / Youtube
Jair Bolsonaro perguntou ao pastor Silas Malafaia se o pastor visitaria Adélio Bispo para perdoá-lo pela facada, caso estivesse no seu lugar. 

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o presidente ainda declarou não ter raiva do agressor e disse acreditar que ele foi usado por alguém que lhe ofereceu dinheiro.

Bolsonaro teria se emocionado com a conversa e afirmou que ainda gostaria de saber quem foi o mandante do crime. A Polícia Federal concluiu não haver mandantes e Adélio foi considerado inimputável pela Justiça (veja aqui). 

Bahia Notícias

Lula diz que Bolsonaro deve governar “para o povo, não para os milicianos do Rio”


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Lula ataca Bolsonaro com força total em São Bernardo
Deu no Estadão
No segundo discurso desde que deixou a prisão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na tarde deste sábado, 9, que o presidente Jair Bolsonaro deve sua eleição ao ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, e a uma campanha de fake news promovida contra o candidato do PT, Fernando Haddad.
“Tem gente que fala em impeachment. Veja, o cara foi eleito democraticamente e nós aceitamos isso, mas ele (Bolsonaro) foi eleito para governar para o povo brasileiro, e não para os milicianos do Rio de Janeiro”, disse.
CASO MARIELLE – A militantes que o aguardavam desde o início da manhã em frente à sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, Lula também cobrou Bolsonaro sobre a morte da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e sobre a investigação que envolve o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz, que trabalhou para Flávio Bolsonaro na Assembleia carioca.
“Não é a gravação do filho dele que vale, uma perícia séria tem de ser feita, para que a gente saiba quem matou a nossa guerreira chamada Marielle.”  Em seguida, disse que Bolsonaro precisa explicar “onde está o Queiroz” e como o presidente construiu um patrimônio de 17 casas.”
O petista voltou a afirmar que sua prisão ocorreu para que ele não participasse das eleições do ano passado. Chamou novamente Sérgio Moro de “mentiroso” e disse que o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, “montou uma quadrilha para tomar dinheiro da Petrobras e das empreiteiras” investigadas.
ACUSAÇÃO A MORO – Segundo Lula, a expectativa agora é que o Supremo julgue Moro como parcial e anule os processos a que responde ainda na Justiça – são nove no total.
Assim como na sexta-feira, dia 8, na saída da cadeia, o ex-presidente afirmou que pretende rodar o País ao lado de Fernando Haddad, da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e de “companheiros” de outros partidos, como PSOL e PCdoB. “Estou de bem com a vida e vou lutar por esse País.”
E já falou em eleição: “Se nós trabalharmos direitinho, em 2022 a chamada esquerda que o Bolsonaro tanto tem medo vai derrotar a extrema direita que nós tanto queremos derrotar”.
No momento em que Lula discursava em São Bernardo do Campo, o presidente Jair Bolsonaro tomava sorvete na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Ele usou a oportunidade para posar com apoiadores. Mais cedo, o presidente afirmou que “Lula está solto, mas continua com todos os crimes dele nas costas”.
Bolsonaro também chamou o petista, indiretamente, de canalha. “Não dê munição ao canalha, que momentaneamente está livre, mas carregado de culpa.”
CRÍTICAS À ECONOMIA – A fala teve início com quase três horas de atraso, por volta das 15h. De um caminhão de som estacionado em frente ao sindicato, Lula criticou as políticas econômica e social do governo. “Eu quero saber por que esse cidadão que nunca trabalhou resolveu tirar a aposentadoria do povo?”, questionou, ao afirmar que Bolsonaro escolheu a carreira militar para não trabalhar.
Também comentou sobre a taxa de juros; “Vocês estão percebendo que a taxa de juros está caindo. Todo dia eles falam ‘caiu a taxa de juros’. Mas a taxa de juros que cai é a Selic, que é a taxa que paga o juros do governo. Eu quero saber se os juros do seu cartão de crédito caíram”. Em seguida, disse que se estivesse no governo, a Ford não teria fechado em São Bernardo.
E citou os protestos populares que tomaram as ruas do Chile nas últimas semanas contra a política econômica do governo para criticar o ministro da Economia, Paulo Guedes. “”Nós vimos o que está acontecendo no Chile. O Chile é o modelo de país que o  Guedes quer fazer aqui.” Lula afirmou que esse modelo liberal é financiado no Brasil pelo o que chamou de “nova classe política”, financiada, segundo ele, por empresas e bancos como Ambev, XP, Itaú e Bradesco.
CONSCIÊNCIA TRANQUILA – “Eu duvido que o Bolsonaro durma com a consciência tranquila. Duvido que o ministro dele destruidor de sonhos do povo brasileiro durma bem”, disse o ex-presidente
Mas, diferentemente da fala sobre o Chile, o petista destacou como positivo o governo de Evo Morales, da Bolívia, e a vitória da chapa de esquerda na Argentina. Lula ressaltou que Cristina Kirchner e Alberto Fernández deram “uma surra” no atual presidente Maurício Macri. Sobre o presidente americano, Donald Trump, a quem Bolsonaro tanto admira, disse que ele deveria cuidar dos americanos e “não encher o saco” dos latino-americanos. “Ele não foi eleito para ser xerife do mundo.”
A primeira noite do ex-presidente fora da sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba após 580 dias preso teve direito a festa e reencontros. Após seis anos, Lula e seu ex-ministro José Dirceu se encontraram e conversaram a sós. Os dois foram soltos depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 6 votos a 5, que condenados só podem ser presos após o trânsito em julgado, não mais após a segunda instância.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – E assim o país caminha para a baderna. E tudo isso aconteceu por causa das maluquices do Supremo, que é comandado pelo vice-rei Gilmar Mendes. Nós avisamos aqui na TI, mas não quiseram acreditar (C.N.)

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