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quinta-feira, abril 25, 2019

Eduardo Bolsonaro diz que Mourão não é o Temer de seu pai e não está tramando


Eduardo Bolsonaro
Eduardo obedeceu a orientação do pai e tenta acalmar a situação
Severino MottaBuzzFeed News, Brasil
Diferente de seu irmão Carlos e do que muitos apoiadores do governo têm feito nas redes sociais, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) não concorda com quem diz que o vice Hamilton Mourão é o Michel Temer de Jair Bolsonaro – isto é, que estaria se cacifando como uma alternativa de poder ao presidente. “Não vejo muito essa semelhança, não”, disse. “Não concordo com essa afirmação”, completou.
DESAGRADO – “As declarações que ele está dando… por exemplo, a base toda que elegeu Jair Bolsonaro eu acredito que se vê, de certa forma, desagradada através de declarações (de Mourão) que vão contra as declarações do presidente. Então, na verdade eu não vejo aliança, essa intenção (de Mourão tentar tomar a cadeira de Bolsonaro)”, explicou.
As ponderações do filho do presidente foram dadas em meio aos ataques que seu irmão Carlos, que é vereador no Rio, tem feito ao vice-presidente nas redes sociais.
IMBRÓGLIO – Carlos, o Zero Dois, chegou a envolver o presidente Jair Bolsonaro no imbróglio quando publicou link para vídeo com críticas do escritor Olavo de Carvalho aos militares na conta oficial do pai.
A briga entre o filho e o vice fez com que Bolsonaro emitisse, através do porta-voz da presidência, o desejo de colocar um “ponto final” no episódio. Até agora nada: mesmo depois da nota, Carlos continuou atacando Mourão.
Eduardo, por sua vez, tentou seguir a trilha que vem sendo explicitada publicamente pelo pai. Disse que o tema é uma página virada e quer colocar panos quentes no assunto.
OUTRO ASPECTO – Em conversa com o BuzzFeed News, o deputado ressaltou ainda outro aspecto que diferenciaria Mourão de Michel Temer.
“Quando o Temer virou presidente não foi mérito dele, foi um desgaste da Dilma e que culminou com as pedaladas, foi feita uma análise aqui no Congresso que por bem decidiu fazer o impeachment. Até onde eu sei o Jair Bolsonaro não cometeu nenhum crime de responsabilidade e eu não vejo dessa maneira, não”, pontuou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Essas declarações mostram que Eduardo obedeceu a orientação do pai, que pediu a Carlos que parasse a campanha contra Mourão nas redes sociais, mas não foi atendido. Com essa posição conciliatória de Eduardo, as críticas perdem a força e a situação tende a se normalizar, como todos esperam, para o bem do país.(C.N.)

Ministros do Supremo já são alvos de 14 pedidos de processos de impeachment


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Gilmar (disparado) e Toffoli lideram os pedidos de impeachment
Lucas Henrique GomesO Tempo
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que foram alvos de várias críticas nos últimos dias após uma reportagem da “Crusoé” e do site O Antagonista ter sido censurada – decisão revogada na última quinta-feira – respondem a pelo menos 14 representações com pedido de impeachment no Senado Federal.
MAIS DOIS – O levantamento foi feito pela reportagem baseado nas informações disponíveis para consulta no site da Casa Legislativa. Os pedidos mais recentes foram apresentados nesta quarta-feira pelo senador Alessandro Vieira (PPS-SE), dirigidos aos ministros Dias Toffoli e Alexandre de Moraes.
De acordo com a Lei 1.079/1950, o Senado Federal é responsável pelos processos contra o presidente da República, ministros de Estado e do Supremo Tribunal Federal, além do procurador geral da República.
GILMAR E TOFFOLI – Entre os processos em tramitação na Casa, os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli são os mais frequentes entre os alvos, com quatro pedidos cada um. Até o falecido ministro Teori Zavascki aparece em um dos processos que pedem a destituição de autoridades do STF.
Em um dos pedidos mais recentes protocolados na Casa, os deputados federais Bia Kicis (PSL-DF), Alexandre Frota (PSL-SP), Caroline de Toni (PSL-SC), Chris Tonietto (PSL-RJ), General Girão (PSL-RN), Heitor Freire (PSL-CE), Coronel Tadeu (PSL-SP), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), Pr. Marco Feliciano (Podemos-SP), General Peternelli (PSL-SP) e Nelson Barbudo (PSL-MT) pedem a cassação de Celso de Mello, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes devido ao julgamento da ADO 26, que debate sobre a criminalização da homofobia no país.
De acordo com os parlamentares, os ministros afrontam garantias constitucionais ao considerarem a prática como crime. Nesta semana, Dias Toffoli marcou a retomada da discussão do assunto para o dia 23 na Corte.
MAIS UM PEDIDO – Além das petições encontradas no site do Senado Federal, nesta quarta-feira o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) entregou os pedidos referentes aos ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli por crime de responsabilidade. O parlamentar sergipano alega que os ministros incorreram em abuso de poder ao instaurarem um inquérito e executarem medidas judiciais por conta própria, sem a participação do Ministério Público.
Das 14 petições em andamento na Casa, onze receberam número de protocolo neste ano, apesar de algumas terem sido apresentadas há mais tempo, como a petição 01/2019 que foi protocolada em abril de 2015 contra Gilmar Mendes, mas só em 22 de janeiro deste ano teve a primeira movimentação na Casa.
GILMAR NA FRENTE – Ainda de acordo com pesquisa pública no site do Senado Federal, outras 33 petições que pediam o afastamento de ministros já tiveram o trâmite encerrado na Casa. Desses pedidos, Gilmar Mendes foi o alvo principal, com 12 representações, seguido de Dias Toffoli, com cinco.
Segundo os trâmites da Casa, a Mesa Diretora decide se recebe ou não a denúncia. Após isso, uma comissão com 21 parlamentares é formada para elaborar um parecer sobre o caso. O relatório do colegiado é apreciado no plenário da Casa e, se votado favoravelmente por mais da metade dos senadores, o ministro é temporariamente afastado do cargo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É tudo em vão. O presidente do Senado, Davi Alcomlubre (DEM-GO) já avisou que não vai tocar nenhum pedido, porque tem outras prioridades. (C.N.)

O maior problema de Bolsonaro é a definição do modelo econômico a ser seguido


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Bolsonaro está claramente indeciso e o país está vivendo um impasse
Flavio José Bortolotto
Não acredito que no nível da alta Politica haja desequilibrados e as coisas aconteçam por acaso. A nosso ver, está havendo uma dura luta em torno de qual caminho seguir para fazer voltar forte crescimento econômico e acabar com o desemprego, nosso maior problema. O governo Bolsonaro/Mourão sabe que se não reativar fortemente a economia, o PT/Base Aliada voltará folgadamente ao poder nas próximas eleições presidenciais, com tudo o que isto significa.
Como sabemos o presidente Bolsonaro (65 anos), do PSL, foi eleito com o simpatia e apoio das Forças Armadas que na maioria defendem o Modelo Nacional Desenvolvimentista Semi-Estatal, criado pelo grande Presidente Vargas ( 1930-1945 e 1951-1954), seguido pelos Governos Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros, João Goulart e principalmente pelo Regime Civil-Militar de 64 ( 1964 – 1985), com auge no governo do presidente Geisel. Mas o presidente Bolsonaro acenou com mudança para o modelo liberal “Laissez-Faire “ via ministro da Economia, Paulo Guedes e suas reformas, que são radicais.
MUDANÇA LENTA – O núcleo duro das FFAA encabeçadas pelo vice-presidente general Mourão, defende uma mudança lenta no Modelo Nacional Desenvolvimentista Semi-Estatal, correções, mas não a mudança total do modelo.
O Filósofo Olavo de Carvalho defende a radical mudança de Modelo Econômico para o liberalismo “Laissez-Faire”, abandonando-se completamente o Nacional Desenvolvimentismo Semi-Estatal, e convenceu os filhos do presidente e outros apoiadores de primeira hora do então candidato Bolsonaro que esse é o caminho certo.
HESITAÇÃO – O presidente Bolsonaro frente a tormentosa escolha, hesita em escolher claramente um lado. Sua intervenção no aumento do óleo diesel na Petrobras SA, e sua posição em não aprovar imediatamente a mudança de nossa Seguridade Social, de Repartição ( Pay as you go) atual, para o Sistema de Capitalização, vão na direção do Modelo de Nacional Desenvolvimentismo Semi-Estatal.
eve o presidente Bolsonaro atentar que em 1990 o presidente Menem e seu superministro da Fazenda Domingos Cavallo, da Argentina, optaram claramente pelo modelo liberal Laissez-Faire (Chicaguiano, diríamos), obteve um voo de galinha e entraram numa crise da qual até hoje não saíram.
CAMINHO DO MEIO – A nosso ver, o caminho mais correto para o governo Bolsonaro/Mourão seria escolher claramente o Modelo Nacional Desenvolvimentista Semi-Estatal, mas expurgado de seus excessos, que houve muitos.
Esse sistema deve ter proteção externa, com o máximo de concorrência aqui dentro. Prioridade para a empresa de agência matriz no brasil e ao capital brasileiro, o único que é realmente capital bom, como sempre nos ensinou o grande governador Carlos Lacerda.
Quem depende do capital dos outros, sempre estará em maus lençóis.

Seria trágico se a comoção do suicídio de Alan Garcia sabotasse a Justiça peruana


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Corrompido pela Odebrecht, Alan García preferiu o suicídio
Mario Vargas LlosaEstadão
Eu o conheci durante a campanha eleitoral de 1985, por intermédio de Manuel Checa Solari, um amigo comum que se empenhou para que nós travássemos conhecimento. Era um homem inteligente e simpático, mas algo nele me alertou e, no dia seguinte, fui à TV para declarar que não votaria em García, mas em Luis Bedoya Reyes. Não era um homem rancoroso já que, eleito presidente, ofereceu-me a embaixada na Espanha, que não aceitei.
Seu primeiro governo (1985-1990) foi um desastre econômico e a inflação chegou a 7.000%. Ele tentou nacionalizar os bancos, as seguradoras e todas as instituições financeiras, medida que não só acabaria arruinando o Peru, mas também eternizaria no poder o seu partido, Aliança Popular Revolucionária Americana (Apra), conhecido também como Partido Aprista Peruano (PAP). Nós o impedimos em uma grande mobilização popular hostil, que o obrigou a recuar. Seu apoio foi decisivo para Alberto Fujimori vencer a próxima eleição presidencial, em 1990, e dois anos depois dar um golpe de Estado.
NO EXÍLIO – García teve de se exilar. Seu governo seguinte (2006-2011) foi muito melhor do que o primeiro, embora, desgraçadamente, tenha sido arruinado pela corrupção, sobretudo a associada à empresa brasileira Odebrecht, que venceu licitações de obras públicas importantes corrompendo altos funcionários do governo. O Ministério Público vinha investigando Alan García sobre esta mesma questão e havia decretado sua detenção provisória quando ele cometeu suicídio. Pouco antes, ele pediu asilo no Uruguai, alegando ser vítima de uma perseguição injusta, mas o governo uruguaio negou seu pedido entendendo, com toda razão, que no Peru o Judiciário é independente do governo e ninguém é perseguido por suas ideias e convicções políticas.
Durante o seu segundo mandato, eu o vi várias vezes. A primeira, quando o fujimorismo quis impedir que fosse aberto o Lugar de la Memoria, onde seriam relatados seus muitos crimes políticos sob pretexto da luta antiterrorista. A pedido de García, eu presidi a comissão que levou adiante esse projeto que, felizmente, é uma realidade.
PRÊMIO NOBEL – Quando fui agraciado com o Nobel de Literatura, ele me telefonou, me felicitou e me ofereceu um jantar no palácio do governo, quando me incentivou a me candidatar à presidência. Acho que eu o vi pela última vez em uma peça na qual também atuei, As Mil e Uma Noites.
No entanto, acompanhei de muito perto sua trajetória política e o protagonismo que teve nos últimos 30 anos da vida pública do Peru. Era mais inteligente do que a média daqueles que, em meu país, se dedicam à política, alguém que lia muito e um orador fora do comum. Certa vez, eu o ouvi dizer que era lamentável que a Academia Peruana da Língua incorporasse somente escritores, fechando as portas para os “oradores” que, em sua opinião, não eram menos originais e criadores (imagino que falava a sério).
Quando assumiu a presidência da Apra, fundado por Haya de la Torre, o partido estava dividido e, provavelmente, num longo processo de extinção. Ele ressuscitou o partido, tornou-o muito popular e o levou ao poder, o que Haya, seu mestre e modelo, nunca conseguiu. E um dos seus maiores méritos foi ter aprendido a lição do seu desastroso primeiro governo, quando seus planos intervencionistas e de nacionalizações destruíram a economia e empobreceram muito mais o país.
NOVOS RUMOS – Ele se deu conta de que o estatismo e o coletivismo eram totalmente incompatíveis com o desenvolvimento econômico e, no seu segundo mandato, impulsionou o investimento estrangeiro, a empresa privada, a economia de mercado. Se, ao mesmo tempo, tivesse combatido com a mesma energia a corrupção, teria feito uma magnífica gestão. Mas nesta área, em vez de progredir, ele regrediu, embora não ao extremo dos roubos e pilhagens de Fujimori e de Montesinos que, em minha opinião, estabeleceram um limite inalcançável para os governos corruptos da América Latina.
Foi um político honesto, comparável a um José Luis Bustamante y Rivero ou a um Fernando Belaúnde Terry, dois presidentes que saíram do governo mais pobres do que quando entraram? Creio sinceramente que não. Digo isso com tristeza porque, apesar de termos sido adversários, sem dúvida ele tinha traços excepcionais, como um carisma e energia à prova de fogo.
Mas temo muito que ele participasse dessa falta de escrúpulos, dessa tolerância com os abusos e excessos tão generalizados entre os dirigentes políticos da América Latina, que chegam ao poder e se acham autorizados a dispor dos bens públicos como se fossem seus, ou a fazer negócios privados violando as leis, traindo a confiança neles depositada pelos eleitores.
UMA VERGONHA – Não é realmente escandaloso, uma vergonha que não tem desculpas, que os cinco últimos presidentes do Peru estejam sob investigação por supostos roubos, subornos e negociatas, praticados durante o exercício do seu mandato? Esta tradição vem de longe e é um dos maiores obstáculos para a democracia funcionar na América Latina e os latino-americanos acreditarem que as instituições estão ali para servi-los, não para os funcionários do alto escalão do governo encherem os bolsos de dinheiro roubando-os.
O tiro de revólver com o qual García se matou talvez quisesse dizer que ele se sentia perseguido injustamente pela Justiça, mas também que ele queria que aquele estrondo e o sangue derramado corrigissem um passado que o atormentava e retornava para exigir prestação de contas. Os indícios, além disso, são inquietantes: contas abertas em Andorra por seus colaboradores mais próximos, milhões de dólares entregues pela Odebrecht ao ex-secretário geral da presidência, agora preso, e a outro assessor muito próximo, e seu próprio nível de vida superior aos bens declarados em juramento ao ser investido pela primeira vez: “Meu patrimônio é este relógio.”
ANTICORRUPÇÃO – No Peru, há algum tempo, temos um grupo de juízes e promotores que surpreendeu todo mundo pela coragem com que vem atuando para combater a corrupção, sem se deixar amedrontar pela hostilidade desencadeada contra eles por parte da mesma esfera de poder que enfrentam, investigando, trazendo à luz os culpados, denunciando a má conduta dos poderosos. E, felizmente, apesar do silêncio covarde de tantos meios de comunicação, há também um punhado de jornalistas que apoia o trabalho desses funcionários heroicos.
Este é um processo que não pode e nem deve parar, porque o país depende dele para pôr fim ao subdesenvolvimento e fortalecer as bases da cultura democrática e, para isso, a existência de um Judiciário independente e honesto é essencial. Seria trágico que, face à compreensível emoção provocada pelo suicídio de Alan García, o trabalho desses juízes e promotores se veja interrompido ou sabotado e os poucos jornalistas que os apoiam sejam silenciados.

Eduardo Bolsonaro critica Mourão e defende sigilo na reforma da Previdência


Eduardo Bolsonaro
Eduardo Bolsonaro diz que Mourão se mete em tudo e fala demais
Camila TurtelliEstadão
As polêmicas envolvendo o escritor Olavo de Carvalho e o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, ganharam mais um reforço na quarta-feira, quando Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro e deputado federal em segundo mandato, endossou ao Estadão as críticas que seu irmão Carlos tem lançado sobre Mourão, e disse que ele está “apenas reagindo a isso tudo que salta aos olhos”.
Eduardo disse acreditar que a reforma da Previdência já está “madura” para aprovação e admitiu que a bancada do seu partido, o PSL, formada em sua maioria por novatos, teve seus tropeços na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas “vai dar conta do recado”.
Como o sr. avalia a nova polêmica sobre postagens de Olavo de Carvalho?Na verdade, ele é uma grande referência. E o que tem causado bastante ruído são as sucessivas declarações do vice-presidente (Hamilton Mourão) de maneira contrária ao presidente da República. O que parece é que, se o general conseguir cumprir a missão dele, que é substituir o presidente no caso da ausência, tudo bem. Ou as missões que o presidente der a ele. Se ele for um soldado do presidente, tudo se encaixa.
O senhor acha saudável ficar alimentando a discussão nas redes sociais no momento em que o governo tenta aprovar a reforma da Previdência?Será que esse conselho não é válido para o vice-presidente? Que todo mundo faça uma autorreflexão. É claro que o foco aqui é na Previdência. Existe limite para as coisas. São muitas declarações. Várias vezes as pessoas trazem reclamações relativas ao vice-presidente. Eu falo, olha, segura, é um cara bom, leal. Mas chega um momento que as pessoas começam a falar, ‘Eduardo, você é ingênuo ou está tapando os olhos para a realidade’?
Como vê a postura de Olavo?Acho que tanto Olavo quanto Carlos estão apenas reagindo a isso tudo que salta aos olhos de quem acompanha a política. Poxa, o general Mourão chegou a curtir um post da (jornalista Rachel) Sheherazade em que ela mete o pau no Jair Bolsonaro. Isso daí não é conduta de vice. Bolsonaro fala que é contra o aborto, ele fala que é a favor. Olha, tudo bem, é uma opinião dele. Mas, vice-presidente, a função dele não é dar opinião, ele já deu. Ele já apareceu neste tempo aí somado mais que José Alencar, Marco Maciel, Itamar Franco e o Temer, que eram vices. Então é o momento de todos nós fazermos uma reflexão. Depois que aprovar a reforma aqui isso se tornará página virada e nós vamos virar uma nova página no governo. Minha intenção não é gerar polêmica. Entendo quem pede para manter o foco na reforma.
O que achou do acordo fechado entre governo e o Centrão que retirou alguns pontos do texto para votar a admissibilidade do texto na CCJ?Para a reforma é o que o Paulo Guedes fala, é salvar R$ 1 trilhão. Se ele conseguir salvar isso, tem a margem que ele precisa para fazer a transição do atual sistema. Ele mesmo diz, você pode tirar de um lugar, mas vai ter que aumentar em outro. Enfim, o remanejamento pode ser feito, mas se não for feita uma reforma dessa de um trilhão, os investimentos previstos para entrar no Brasil, não entram. Isso é ruim porque gera menos emprego e daqui a uns dez anos vai precisar fazer outra reforma, passar por outro debate porque o sistema não se sustenta sozinho.
Acredita que a reforma será aprovada?Eu acredito fielmente que vai, acho que já está bem maduro na população. Todo mundo está dando a sua cota de sacrifício. Os parlamentares entrando no regime geral também.
O acordo foi necessário?As águas vão ser turbulentas. Acordos são bons. Mas sempre vai ser um debate caloroso. Sessões entrando noite adentro, acho que, inevitavelmente, não escapa disso. Pode ter sido acordo agora, mas em algum momento não terá.
E sobre o sigilo dos dados, não seria mais tranquilo se o governo já os apresentasse?Se o governo fizer isso, eles (oposição) vão arranjar uma outra desculpa para tentar segurar a votação. Não é uma questão de mérito, mas do que entendem ser o papel deles aqui. Segurar e não aprovar a reforma, qualquer que seja. Eles sabem que, com uma reforma bem feita, o Brasil deslancha e isso cai na conta do Jair Bolsonaro, assim como, se a reforma não for feita e o Brasil quebrar, também vão tentar botar na conta do Bolsonaro, para tentar colocar alguém do partido deles, ou com perfil similar ao deles, de volta no poder.
Como o sr. vê a posição do PSL na comissão? Houve críticas.Sim, mas foram críticas construtivas. A bancada realmente precisa de um pouco mais de experiência. Facilmente 95% são de primeiro mandato, não tem problema nenhum nisso, mas eu acredito que vai dar conta do recado.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É lamentável que Eduardo, o 03, fique incentivando o irmão 02, justamente quando o pai se reaproxima de Mourão e pede que se tenha fim a discussão. Eduardo deveria estar acalmando o irmão, ao invés de incentivar uma crise que não leva a nada, Aliás, Eduardo é tão fora do eixo que defende o sigilo nas contas da Previdência, uma maluquice que o próprio pai já deixou claro que não aceita. (C.N.)

Pessoas que leram hoje a matéria a respeito da Merenda Escolar e do Nepotismo

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Só hoje as matérias a respeito do Nepotismo e Merenda Escolar, obtiveram essa visitação, isso até às 20.30 horas.
Ainda tem gente com a maior cara de pau que diz que o Blog vem caindo. 
São poucos os Blog que num dia tem a visitação de quase ou mais de 8.000 pessoas.

O Blog está igual a Santa Cruz de Beira de Estrada, quanto mais pedras atiram, mais ele cresce.

Como dizia o Colunista e reporte Ibrahim Sued:  "Ademã, que eu vou em frente"

No Feudo Municipal da grande família tudo pode, e a Lei que se dane

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É isso, manda quem pode obedece quem tem juízo.
No Feudo da Zona Livre do Nepotismo de Jeremoabo, tudo pode, a Lei e o povo que se dane.
Tem que aproveitar até um dia a Lei do Nepotismo chegar em Jeremoabo, se é que irá chegar..
A unica espereça é os vereadores da oposição aprender o caminho do TCM-BA e apelar para que as representações ali existentes não continuem dormindo em Berço Esplendido.
Nas outras cidades, mesmo do interior da Bahia, como já demonstrei em matéria anterior, nepotismo é ilegal, mas para que isso chegue em Jeremoabo também, cabe aos Vereadores da Oposição se  deslocarem até Salvador, procurar a imprensa e a Procuradoria Federal e Estadual; parado é que não se resolve nada.
Dessa fez a agraciada foi a Nora.
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Tá na internet: Mónica Ertl, a mulher que vingou Che Guevara

 


Você conhece a história de Mónica Ertl, a mulher que vingou Che Guevara?

Mônica é filha de um dos grandes propagandistas do nazismo, Hans Ertl, que por muito tempo foi conhecido como o “fotógrafo de Hitler”. Ela nasceu em Munique, em 1937, mas nos anos 1950 foi viver na Bolívia, para onde seu pai havia fugido depois da queda do Terceiro Reich. Criou-se num círculo fechado de racismo e violência, no qual brilhavam o seu pai e outro sinistro personagem a quem ela chamava de “tio”, e que não era outro senão Klaus Barbie, “o carniceiro de Lyon”.

Essa jovem e bela alemã cresceu nesse ambiente, dedicando-se a mesma profissão do seu pai: era fotógrafa e camarógrafa. Mas, tudo mudou no final dos anos 1960, quando tomou conhecimento da proposta de Che Guevara naquele país, e acompanhou todo o episódio de sua morte na selva boliviana. O assassinato do guerrilheiro argentino provocou um rompimento de Mônica com suas raízes e num giro de 180 graus ela acabou militando nas fileiras do Exército de Libertação Nacional, o grupo guerrilheiro formado pelo próprio Che. Depois de viver na Alemanha ela acabou voltando para La Paz onde conheceu e se apaixonou por Osvaldo Peredo, irmão do então líder do ELN, que também era militante.

Pois é ela que, em 1971, cruza o Atlântico, volta para a terra natal, Alemanha, e lá, na cidade de Hamburgo, executa pessoalmente, com três tiros de uma pistola Colt 38, o cônsul boliviano daquela cidade. E quem era esse cônsul? Nada menos do que o coronel Roberto Quintanilla, o homem responsável pelo ultraje final a Guevara: a amputação de suas mão. Ela havia percorrido mais de 20 mil quilômetros, desde a cordilheira dos andes até Hamburgo para justiçar o militar. 

Assim narra Jurgen, aquele dia especial. “Hamburgo, Alemanha, eram nove e quarenta da manhã do dia primeiro de abril de 1971. Uma bela e elegante mulher, de profundos olhos cor de céu entra no escritório do cônsul da Bolívia e espera pacientemente ser atendida. Enquanto aguarda, olha indiferente os quadros que adornam as paredes. Roberto Quintanilla, cônsul boliviano, vestido elegantemente com um traje de lã escuro, aparece e a cumprimenta, bastante impactado pela beleza da mulher que diz ser australiana e que há poucos dias havia pedido uma entrevista. Por um instante fugaz, ambos se encontram frente a frente. A vingança então aparece encarnada no rosto feminino e atrativo. A mulher, de beleza exuberante, o olha fixamente nos olhos e sem dizer palavra extrai um revólver e dispara três vezes. Não houve resistência, nem luta. Os impactos deram na parede. Na fuga, ela deixou para trás a peruca, o Colt 38 e um pedaço de papel no qual se lia “Vitória ou morte. ELN”.

Depois de matar Quintanilla, Mônica foi alvo de uma feroz caçada pelas forças de segurança bolivianas, que atravessou países e mares, e só terminou quando a jovem finalmente caiu morta em uma emboscada montada justamente pelo seu “tio”, o sanguinário Barbie, no dia 12 de maio de 1973, em La Paz. Mônica tinha 35 anos e seu corpo nunca foi encontrado.

Essa história incrível e aventurosa é contada pelo jornalista Jürgen Schreiberm, e faz parte da história de nuestra América.

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