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domingo, abril 07, 2019

Parabenizando o Engenheiro Civil JOSÉ MÁRIO VARJÃO

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Caro Dr. José Mário VARJÃO

Olhando para esse seu diploma, lembrei-me de uma frase de Machado de Assis onde diz: "A vida sem luta é um mar morto no centro do organismo universal".
Você além de lutador é um vencedor, esse seu diploma tenha certeza, será a maior ofensa, humilhação e desacato aos aculturados puxa-sacos que não conseguiram vencer na vida e vivem na dependência e submissos a um emprego da prefeitura, de "favor", sem o devido concurso determinado por Lei. já que são incapazes.
Esse é o motivo do ódio contra quem consegue enxergar através da cultura, através do saber, com medo da concorrência.
Esse seu diploma é a chave para abrir seu futuro em qualquer parte do universo, menos na Colônia de Jeremoabo também conhecida por " Casa Grande", pois temos exemplos de cidadãos de bens e cultos que foram demonstrar seus conhecimentos, capacidade, competência e moral ilibada, citarei como exemplo dentre vários o saudoso, O DESEMBARGADOR DR. JOSÉ NOLASCO.
Quantos médicos que poderiam está servido a sua terra natal, porém. são hostilizados, são obrigados a  demonstrar sucesso e competência noutras cidades; a exemplo do Dr. Luizinho, Dr. Célio e o experiente Dr, Jorge dentre outros.
Portanto  amigo José Mário, você não será o primeiro nem será o último.
Quero citar uma expressão cujo significado diz  que: se devem ignorar as provocações que possam impedir o progresso e esquecer críticas que não sejam construtivas.

Os cães ladram e a caravana passa.

Parabéns José Mário Varjão, você é um cidadão persistente, batalhador, que confia no seu sucesso e no seu potencial, que o GADU  conserve o   Esquadro e o Compasso unidos.

sábado, abril 06, 2019

Servidor da Receita nega quqbra de sigilo de Bolsonaro: “Foi só brincadeira”


Site da Receita Federal Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
Odilon Ayub Alves entrou no site da Receita só por curiosidade
Patrik CamporezO Globo
Um dos alvos da investigação que apura o acesso a dados sigilosos do presidente Jair Bolsonaro , o funcionário da Receita Odilon Ayub Alves, lotado na unidade de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Espírito Santo, disse à Polícia Federal que não cometeu vazamento de informação, que não houve quebra de sigilo fiscal e que tudo não passou de uma brincadeira. Uma das alegações é que ele votou e “fez campanha” para Bolsonaro nas eleições de 2018.
O teor das declarações foi adiantado ao Globo, na noite desta sexta-feira, pelo irmão e advogado de Odilon, Yamato Ayub. “Ele relatou (à PF) que foi um acesso involuntário, sem maldade, sem quebra de sigilo, sem nada de transferir informações. Foi uma besteira, sem maldade, sem medir as consequências da atitude” — disse o advogado.
LIBERADO – Odilon prestou esclarecimentos na Delegacia da PF de Vitória por cerca de uma hora e foi liberado. A irmã do funcionário, deputada federal Norma Ayub, disse que Odilon andava pela cidade com o carro adesivado, fazendo campanha para o então candidato do PSL. Norma esclareceu que a atitude do irmão nada tem a ver com sua legislatura e que Odilon agiu por inocência, sem medir as consequências.
“A família toda é Bolsonaro. (Odilon) andava com carro plotado de Bolsonaro.  Isso (acesso aos dados) aconteceu em outubro, Bolsonaro estava em recuperação do atentado que sofreu. Jamais ele poderia pensar que isso poderia dar um ‘auê’. Ele foi ingênuo, ele é Bolsonaro” — destaca Norma.

Ernesto Araújo, em 2011, exaltava Dilma e a luta dela contra a ditadura militar


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Charge do Nani (nanihumor.com)
Juliana Dal PivaÉpoca
O Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, é um dos chefes do Executivo com maior destaque em temas pitorescos. Recentemente, Araújo fez uma defesa do regime militar durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara. Frente a frente com deputados do PSOL, Araújo disse que não considerava golpe o movimento dos militares ao derrubarem João Goulart em 1964. De quebra, afirmou também que o regime não era ditatorial. “Não considero um golpe. Foi um movimento necessário, para que o Brasil não se tornasse uma ditadura.”
Araújo, como todo diplomata que alcançou o cargo máximo do Itamaraty, não começou ontem na carreira. E é comum na diplomacia que os servidores adotem o tom do governo federal. Talvez isso explique porque, em 2011, ele defendeu a luta armada da ex-presidente Dilma Rousseff contra a mesma ditadura que agora é negada por ele. 
NOS ESTADOS UNIDOS – Durante o governo Dilma Rousseff, o embaixador do Brasil nos Estados Unidos era Mauro Vieira, que havia sido chefe de gabinete do sogro Seixas Corrêa na secretaria-geral do Itamaraty. Vieira chamou Araújo para ser seu braço direito na embaixada em Washington — Araújo atuou como ministro-conselheiro.
Na capital americana, em abril de 2011, ao participar do programa Global Model of Democracy and Development , do Akron Council on World Affairs (ACWA), entidade que organiza eventos diplomáticos, o chanceler defendeu a atuação da ex-presidente Dilma Rousseff como guerrilheira no combate à ditadura militar.
SEM ESPERANÇA – “Especialmente entre os jovens não havia esperança de ver a democracia restabelecida por meios pacíficos. A impressão era que o governo militar ia ficar para sempre. Então muitas pessoas, a despeito das instituições, decidiram pegar em armas. Ela [Dilma] foi parte disso”, contou Araújo, em inglês.
 Depois disse que não foi a guerrilha que deu fim à ditadura e que os militares saíram do poder por suas próprias contradições. “Então não foi a luta direta com armas que derrubou os militares. Mas é claro que essa luta [guerrilha] foi importante como parte de um movimento geral em direção a mais democracia, que era basicamente um movimento pacífico”, afirmou. Em seguida, Araújo completou que “todos que lutavam em paz ou não tão em paz se sentem parte desse processo de redemocratização” do Brasil.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Em fevereiro, a Época já havia esmiuçado a vida de Ernesto Araújo e antecipou o que se podia esperar do chanceler à frente do Itamaraty. Mas ainda não se sabia que ele era camaleônico na ideologia, defendendo com ardor a opinião de que está ocasionalmente no poder. Pode-se confiar em alguém assim? (C.N.)


Alckmin e Ciro criticam improviso e ‘vassalagem’ do Brasil aos EUA sob Bolsonaro


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Em Boston, Ciro Gomes bateu pesado em Bolsonaro e nos filhos
Marina Dias e Patrícia Campos Mello
Durante a Brazil Conference, em Boston, nos Estados Unidos, os ex-candidatos à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) fizeram nesta sexta-feira (5) críticas duras ao governo de Jair Bolsonaro, classificado por eles como um conjunto de disparates, pautado pelo improviso e pela “vassalagem vergonhosa” em relação aos Estados Unidos.
Os dois políticos, derrotados pelo atual presidente na eleição de outubro, alinharam discursos quanto à falta de articulação política do Planalto — que não consegue angariar uma base aliada no Congresso — e à aproximação do Brasil com o governo de Donald Trump.
SANTOS CRUZ – Os ataques a Bolsonaro e a sua gestão aconteceram diante do ministro Santos Cruz (Secretaria de Governo), responsável justamente pela relação do Planalto com o Congresso.
O general estava na plateia da Brazil Conference, evento organizado por alunos da universidade de Harvard e do MIT (Massachusetts Institute of Technology), e passou grande parte do tempo —pouco mais de uma hora e meia— mexendo no celular e foi embora antes do fim do debate.
Enquanto Alckmin afirmou que Bolsonaro comanda um governo “improvisado e heterogêneo”, com “pauta equivocada”, Ciro chamou Bolsonaro de imbecil e disse que o alinhamento com a Casa Branca é uma “coisa nojenta”.
DISSE CIRO –  “É uma vassalagem vergonhosa ao Trump. É uma coisa nojenta colocar o filho mexendo em coisa séria”, disse o ex-governador do Ceará, referindo-se a Eduardo Bolsonaro, filho caçula do presidente, responsável pela chancela às principais decisões de política externa do governo. O deputado, atual chefe da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, inclusive participou da reunião privada entre Bolsonaro e Trump na Casa Branca, em março.
DISSE ALCKMIN – O tucano, por sua vez, também criticou o alinhamento do Brasil aos EUA. Alckmin afirmou que o país é “caudatário do Trump, sem a menor necessidade” e disse que a relação está prejudicando as exportações brasileiras, principalmente em relação ao mundo árabe.
Apesar disso, ambos avaliam que a democracia não está ameaçada durante o governo Bolsonaro e, para Ciro, a gestão é “antecedência de grande confusão”, mas não há organização para um impeachment do presidente.
O ex-governador de São Paulo voltou a rechaçar a ideia de disputa entre nova e velha política —discurso ecoado insistentemente pelo presidente e seus principais auxiliares— e disse que o governo perde tempo ao discutir questões contaminadas por teses ideológicas.
NAZISMO E GOLPE – “Estão discutindo se o nazismo é de direita ou de esquerda, se 64 foi golpe ou não. Não tem nova ou velha política, tem boa e má política e a boa política não envelhece”, afirmou Alckmin.
O tucano se reuniu esta semana com Bolsonaro em Brasília, e repetiu que seu partido, o PSDB, não vai participar do governo, mas votará a favor de projetos que acredita serem bons para o país.
Ex-candidato do MDB ao Planalto, Henrique Meirelles (MDB) também participou do debate e disse acreditar que as instituições estão funcionando normalmente. “Não acho que a democracia esteja ameaçada”.
TESE DE HADDAD – Essa foi uma das teses do então candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad, que afirmou, durante a campanha, que a democracia estava sob ameaças caso Bolsonaro fosse eleito.
Haddad, derrotado no segundo turno, foi convidado para o evento mas cancelou sua participação. Ele viajou a Porto Alegre para a caravana Lula Livre, em defesa da liberdade do ex-presidente, preso em Curitiba há um ano por corrupção.
Guilherme Boulos (PSOL), que também concorreu à Presidência no ano passado, foi convidado de outro painel da conferência.

Com general, coronel, major e delegado, a “Tropa de Elite” deixou Guedes na mão


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Charge do Paixão (Gazeta do Povo)
Eliane CantanhêdeEstadão
Foram dois movimentos em sentido contrário. Ontem, o presidente Jair Bolsonaro finalmente recebeu em palácio os “velhos políticos” dos “velhos partidos” e da “velha política”. Na véspera, o PSL, sigla do presidente, havia lavado as mãos e abandonado o ministro Paulo Guedes na CCJ, cara a cara com os leões da oposição.
Nas conversas com presidentes e líderes de MDB, DEM, PSDB, PP, PRB e PSD – alguns deles enrolados na Justiça, como Romero Jucá e Gilberto Kassab –, Bolsonaro foi menos presidente e mais ex-colega de Congresso. Nada foi pedido, nada foi prometido, mas foi um marco mesmo assim: o presidente assumiu um firme compromisso com a reforma da Previdência. E decidiu fazer política.
SONO PROFUNDO – Já as cenas na CCJ foram lamentáveis, com a ausência dos governistas e a esquerda despertando após um sono profundo desde as eleições. Bolsonaro vem chocando setores da opinião pública e despenca nas pesquisas, mas isso não tem nada a ver com PT, PCdoB e seus primos, mas sim com arroubos de “olavetes”, inexperiência dos aliados, agressividade da tropa da internet e erros crassos do próprio Bolsonaro e de seus filhos. Não é nem por mérito nem por culpa da oposição.
Na sessão da comissão, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, os deputados e os aliados petistas mostraram que não aprenderam nada. O importante continua sendo ganhar no grito, manter as bases em pé de guerra, trocar o debate por pegadinhas e insultos contra adversários e negar o óbvio, que os ex-presidentes Lula e Dilma estavam cansados de saber: a reforma da Previdência é fundamental para o País.
ACHINCALHE – Quando Guedes se retirou da comissão, após Zeca Dirceu partir para o achincalhe, com a história do Tigrão e do Tchutchuca, a esquerda comemorou como vitória. Que vitória? O PT apenas agradou à sua militância e os convertidos e pode ter irritado todos os demais, inclusive quem já foi PT um dia e hoje não é nada.
Mas, se as esquerdas perderam, o grande derrotado foi o PSL. A oposição articulou-se antes, traçou uma estratégia, chegou cedo e ocupou todos os espaços – as primeiras cadeiras e as primeiras perguntas. Onde estavam os líderes do governo, do PSL, das siglas aliadas? Ninguém sabe, ninguém viu.
Para piorar, a experiência e disciplina dos petistas contrastaram com a falta de traquejo do jovem presidente da CCJ, Felipe Francischini, de 27 anos, e do relator da reforma, Marcelo Freitas, que, enquanto deputado, continua sendo um bom e articulado delegado.
TROPA DE ELITE – Aliás, após o encontro de Paulo Guedes com a bancada do PSL, no ministério, brincou-se que, enfim, estava formada a “tropa de elite” para a defesa da reforma. Foi uma alusão clara às variadas patentes do partido do presidente, que tem general, coronel, delegado, major… E, por isso, tem muito a aprender dos meandros do Congresso, da malícia da ação parlamentar.
Ontem, a metáfora já era outra: Guedes é um bom centroavante e foi bem no ataque, o que falhou foi a defesa. Ele se apresentou à CCJ, uma semana atrasado, com a mesma cara e o mesmo estilo, sem maquiagem e sem fantasia. Paulo Guedes foi Paulo Guedes, não pretendeu ser o político que não é, o tribuno que nunca foi. Isso implica usar um tom técnico e respeitar sua própria personalidade. Em nome de quê deveria engolir calado os ataques, ironias e tchutchuquices?
O importante é mostrar incansavelmente que aquele espetáculo lamentável foi com um grupo específico e não representa a disposição do Congresso em relação à reforma da Previdência. Afinal, nem a CCJ é o plenário nem a esquerda domina a Câmara. Os ataques ao ministro, principal articulador da reforma, não foram “do Congresso”, foram “da oposição”, que é minoritária.

Expedição a índios isolados teve contato pacífico e emoção no reencontro de parentes


Índios Korubo permaneciam isolados até a expedição — Foto: Bernardo Silva/Funai
Índios Korubo jamais tinham sido contatados e não se rebelaram
Matheus LeitãoG1 Brasília
A maior expedição da Fundação Nacional do Indio (Funai) dos últimos 20 anos para fazer contato com índios isolados resultou, até o momento, em um encontro pacífico e acabou marcada pelo reencontro de parentes indígenas que estavam afastados. Também houve diálogos para evitar conflitos por terras. Como o blog informou no início de março, a Funai preparou a maior expedição das últimas décadas para entrar em contato com um grupo de índios Korubo, na Terra Indígena (TI) Vale do Javari, no extremo oeste do Amazonas, que permanecia totalmente isolado.
A expedição, que começou a ser organizada no governo anterior, tinha dois objetivos principais: reaproximar parentes que se afastaram em 2015 e, também, evitar novos conflitos entre eles e os Matis, outra etnia indígena da região, pelas terras próximas ao Rio Coari.
RISCO DE EXTINÇÃO – Havia o risco de extinção física de uma das etnias, segundo a Funai, no caso de um contato inadvertido, porque existem muitas desavenças entre os dois grupos. Daí, a necessidade da expedição que fez a fundação abrir mão da política de “zero contato” com índios isolados, que vinha sendo adotada desde 1987.
Atualmente, a Funai evita ao máximo o contato com grupos indígenas para preservar a decisão dos índios de se isolar. Depois de aproximadamente 32 dias, o chefe da expedição e coordenador-geral de índios isolados e recém contatados da Funai, Bruno Pereira, conversou com o blog sobre os resultados da missão que, segundo ele, foi um sucesso.
Bruno Pereira lembra que a equipe da expedição era composta por 30 pessoas, entre profissionais de saúde, servidores da Funai, da Secretaria de Saúde Índigena (Sesai) e índios já contatados da região. Além da equipe que trabalhou efetivamente nas matas, a expedição teve o apoio da Polícia Militar, do Exército Brasileiro e da Polícia Federal.
Reencontro de parentes Korubo foi celebrado entre os índios — Foto: Bernardo Silva/Funai
Índios festejaram a volta dos parentes que tinham se afastado
QUARENTENA – Inicialmente, a equipe de trabalho passou por uma quarentena de 11 dias para se livrar de gripes e evitar a contaminação dos índios com doenças. Depois do período em quarentena, a equipe permaneceu oito dias na mata em busca dos Korubo isolados.
Bruno relata que a equipe usou como intérpretes índios Korubo já contatados, parentes que tinham se perdido do grupo dos Korubo isolados em 2015. Ao chegar nas roças mapeadas pela Funai, a equipe não encontrou imediatamente os índios isolados, que tinham saído em busca de alimento. Ao procurar pelos caminhos abertos pelos indígenas, a equipe conseguiu realizar o encontro.
Segundo a Funai, na manhã do dia 19 de março a equipe encontrou com dois indígenas isolados que caçavam. “Foi um encontro bastante emocionante, pois logo descobrimos que um dos dois Korubo que vieram em nossa direção era irmão consanguíneo de um Korubo que compunha a expedição. Eles não se viam desde 2015. Foi uma situação de bastante emoção e choro entre eles, que acreditavam que seu parente estava morto” conta o coordenador de Índios Isolados.
SEM ARMAS – “Num primeiro momento, eles não estavam com suas armas, suas bordunas, e a gente também não. Nossos intérpretes Korubo são familiares que foram separados, então houve bastante emoção nesse momento, foi um contato bem pacífico e ele foi sendo construído”, explica Bruno Pereira.
De acordo com ele, no dia seguinte chegaram outros 22 indígenas que estavam nas proximidades. Duas famílias, compostas por 10 indígenas, se aproximaram nos três dias seguintes. Ao todo foram contabilizados 34 Korubos. Quatorze deles com idade aproximada entre 20 e 48 anos, sendo oito homens e seis mulheres, duas delas grávidas. O grupo conta, ainda, com 21 crianças e jovens de até 16 anos, sendo nove meninos e 12 meninas. Dessas, três bebês de menos de um ano de idade.
Malária suave – O chefe da expedição relata que não há registros de doenças que tenham sido passadas da equipe para os índios até o momento. Bruno explica que os Korubo estavam com uma malária “suave”, mas que não foi adquirida pelo contato com a equipe. Segundo ele, os índios “podem ter adquirido [a doença] nas visitas aos Matis ou pelos próprios caçadores ilegais que andam próximo ao Rio Coari”.
Questionado sobre o diálogo para evitar confrontos entre os Korubo do Coari e os Matis, Bruno Pereira revela que os índios entenderam que não devem se aproximar da região onde estão os Matis. No entanto, segundo o chefe da expedição, o contato ainda é muito inicial e precisa ser monitorado.
“Houve um entendimento, a gente conseguiu dialogar nesse sentido com eles. Disseram que não iam mais andar para lá e é fundamental entender que os intérpretes nossos são parentes deles, então a coisa pôde fluir um pouco mais. Mas está muito inicial, o processo é estável. São as primeiras informações de campo e a gente ainda tem que monitorar”, explica Bruno.
NOVA MISSÃO – Bruno Pereira ressalta que a expedição não terminou. A ação vai diminuindo gradualmente até que a situação seja considerada segura e o contato esteja consolidado com os índios. Segundo ele, é preciso estar “alerta” por causa do histórico de conflitos na região.
“Agora ela [a missão] vai reduzindo um pouco conforme vamos ganhando segurança e estabilidade nessa relação. Leva um tempo. Não é algo feito em 10 dias, 15 dias. A gente não vira as costas e vai embora. Voltamos a repetir um monte de informações para eles com o intuito de que a gente não tenha dissabores após o contato”, explica.

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