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quarta-feira, abril 03, 2019

Mourão volta atrás e diz que Bolsonaro não sabia de vídeo pró-golpe de 1964


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Mourão não sabia e o Planalto agora alega que também não sabia
Jussara Soares e Gustavo MaiaO Globo
O presidente em exercício Hamilton Mourão afirmou nesta terça-feira que, ao contrário do que disse na segunda, o presidente Jair Bolsonaro não tinha ciência da divulgação de um vídeo pró-golpe por um número de WhatsApp da Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto.
– Em tese, ele deveria saber. Agora sei que ele não sabia – disse Mourão a jornalistas sobre o filme que trata o golpe de 1964 como um momento da história em que o Exército “salvou” o Brasil, compartilhado no domingo.
CONTRADIÇÕES – De saída do gabinete da Vice-Presidência no fim da manhã da segunda, Mourão foi questionado pelo GLOBO se achava adequado o Planalto ter divulgado o material no dia em que o golpe completou 55 anos e respondeu apenas que foi “decisão do presidente”. A reportagem então repetiu a pergunta, ao que o presidente em exercício confirmou: “Decisão do presidente. Foi divulgado pelo Planalto, é decisão do presidente”.
Informado que a Secretaria de Comunicação ainda não divulgou de onde partiu o vídeo, ele devolveu a pergunta: “Também não sabe?” — e disse não ter assistido ao vídeo.
Procurada, a assessoria da Presidência informou que não iria comentar o assunto. No domingo, apenas confirmou que o vídeo foi enviado em uma lista de transmissão da Secom.
EMPRESÁRIO – Nesta terça-feira, o empresário paulista Osmar Stábile divulgou um comunicado declarando ser o “autor-produtor” do filme  que segundo seu advogado foi enviado em grupos de WhatsApp para amigos.
De acordo com a nota, a produção foi feita espontaneamente e paga pelo próprio Stábile. O advogado Piraci Oliveira afirmou que não foram usados recursos públicos, mas não quis informar quanto custou a produção –“foi privada”.
Ele disse não saber como o filme foi parar na Secretaria de Comunicação da Presidência da República — que até o momento não explicou por que distribuiu o vídeo por um canal oficial.
DIZ O VÍDEO – Na peça, um senhor diz que quem tem a idade dele se lembra de um momento de “escuridão” para o país. Descreve essa época como um “tempo de medos e ameaças”, em que os “comunistas prendiam e matavam seus compatriotas”.
Sugere aos jovens que consultem jornais e filmes do período para saber que “havia medo no ar”, “greve nas fábricas”, “insegurança”. O narrador diz, então, que o Brasil se “lembrou” que “possuía um Exército” e, segundo ele, o povo conclamou pela ação dos militares.
O narrador diz, então, que o Brasil se “lembrou” que “possuía um Exército” e, segundo ele, o povo conclamou pela ação dos militares. “O Exército nos salvou. O Exército nos salvou. Não há como negar. E tudo isso aconteceu num dia comum de hoje, um 31 de março. Não dá para mudar a história”, diz o ator no vídeo. Com quase dois minutos, o material não tem um selo indicando sua origem e termina com a mensagem de que os militares não querem “palmas nem homenagens”. “O Exército apenas cumpriu o seu papel”, registra o vídeo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Mourão não errou e fez a avaliação certa. Se foi o Planalto que distribuiu, o presidente autorizou, é decisão dele. Depois aparece a Secom para dizer que não foi bem assim, e agora surge o estranho empresário paulista. O fato concreto é que tudo isso envolve um fanatismo que vive olhando o passado, ao invés de mirar o futuro. Esse fanatismo às vezes é ridículo, mas também pode ser trágico(C.N.)

AGU diz que dinheiro de acordo entre Lava Jato e MPF deve ir para União


AGU diz que dinheiro de acordo entre Lava Jato e MPF deve ir para União
Foto: Reprodução / Google Maps
A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu a nulidade de um acordo firmado entre Petrobras e a força-tarefa da Operação Lava Jato, para a administração de uma quantia bilionária acertada entre a empresa e autoridades dos Estados Unidos.  Neste sentido, a AGU enviou uma  manifestação nesta segunda-feira (1º) ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Uma liminar do ministro Alexandre de Moraes, que atendia o pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, suspendeu o acordo no dia 15 de março. O montante é de aproximadamente R$ 2,5 bilhões, equivalente a US$ 680 milhões. O dinheiro diz respeito a prejuízos causados aos investidores norte-americanos pelos casos de corrupção na Petrobras.

Na avaliação da procuradora-geral da República, chefe máxima da instituição, o MPF não tem atribuições para gerir os recursos e a Justiça Federal no Paraná não tinha a competência para homologar o acordo.

Bahia Notícias

Neto de Lula morreu de infecção generalizada pela bactéria Staphylococcus aureus

Quarta, 03 de Abril de 2019 - 06:40


por Cláudia Colucci e Wálter Nunes | Folhapress
Neto de Lula morreu de infecção generalizada pela bactéria Staphylococcus aureus
Foto: Reprodução
O menino Arthur Araújo Lula da Silva, neto do ex-presidente Lula, morreu por sepse (infecção generalizada) originada pela bactéria Staphylococcus aureus, muito presente em infecções de pele, ou mesmo contusões, que podem ser a porta de entrada para o organismo.

A Folha confirmou a informação com quatro infectologistas que tiveram conhecimento do caso e com uma fonte próxima ao ex-presidente Lula, mas que preferem se manter no anonimato em respeito à família, que não fala sobre o assunto.

Nesta segunda (1), a Prefeitura de Santo André confirmou que Arthur não havia morrido de meningite meningogócica, como havia sido previamente informado pelo hospital à época. O garoto de sete anos morreu no dia 1º de março no Hospital Bartira, da rede D'Or.

De acordo com a nota da prefeitura, logo após a morte do menino a Secretaria de Saúde local encaminhou amostras coletadas no hospital para análise e confirmação do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. 

Ainda segundo a prefeitura, os exames descartaram "meningite, meningite meningocócica e meningococcemia".

"Todos os procedimentos de proteção e profilaxia dos comunicantes foram realizados seguindo os protocolos do Ministério da Saúde", diz a nota da prefeitura.

O hospital ainda não se pronunciou sobre o caso nem sobre a real causa da morte. A família também não fala sobre o assunto. Nesta segunda (1º), o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) publicou em seu perfil no Twitter que espera que o hospital "esclareça quais procedimentos de apuração já realizou para o vazamento de diagnóstico que se revelou antiético para com a família e irresponsável com a saúde pública da região".

Procurado, Padilha disse por meio da assessoria que, pelo ponto de vista ético, não falará sobre a bactéria e não tratará sobre o assunto. Afirmou ainda que só se manifestou para que Secretaria de Saúde de Santo André informasse a população de que não havia um caso de meningite bacteriana circulando na cidade e que para que o hospital explique sobre o diagnóstico errado e o vazamento da informação

A informação de que a morte de Arthur foi por meningite meningocócica levou a uma corrida aos postos de vacinação e a críticas ao SUS que não dispõe de todas as vacinas que imunizam contra o agente causador da meningite.

Staphylococcus aureus resistente à meticilina (SARM) está presente em vários locais Science Photo Library Bactérias ao microscópio    O risco de uma infecção pela bactéria levar à morte pessoas saudáveis, como menino Arthur, é muito baixo, mas pode acontecer. Depende de uma série de fatores, tanto das características da bactéria quanto do paciente e sua suscetibilidade imunológica.
Segundo os médicos, nesses casos é preciso investigar primeiro qual foi a porta de entrada da bactéria (um machucado na pele? o nariz?) na corrente sanguínea e entender por que ela se disseminou tão rapidamente. Essas situações ocorrem mais frequentemente com pessoas internadas, usando sondas e cateteres ou com aquelas que têm problemas de imunocompetência, o que leva o organismo a não reagir ou combater adequadamente os microrganismos.

Não há vacina que previna a infecção pela bactéria e, segundo os médicos, não há motivo para pânico. Em geral, é possível prevenir a contaminação com simples cuidados básicos de higiene, principalmente se houver machucados na pele: lavando as mãos e o local do ferimento.

Staphylococcus aureus As infecções por Staphylococcus aureus oscilam de leves a potencialmente mortais. A bactéria tende a infectar a pele, muitas vezes causando abscessos. No entanto, a bactéria pode viajar pela corrente sanguínea e infectar praticamente qualquer local do corpo. A consequência mais grave é a infecção generalizada

Há muitas cepas de Staphylococcus aureus. Algumas cepas produzem toxinas que podem causar os sintomas de intoxicação alimentar ou síndrome do choque tóxico 

O Staphylococcus aureus está presente no nariz (em geral temporariamente) de cerca de 30% dos adultos saudáveis e na pele de cerca de 20%. É mais comum em pacientes internados ou profissionais da saúde. As pessoas podem mover a bactéria do nariz para outras partes do corpo com as mãos, por vezes levando à infecção. Ela também é transmitida pela inalação de pequenas gotículas infectadas ao espirrar ou tossir

O diagnóstico é baseado na aparência da pele ou identificação da bactéria em uma amostra do material infectado

A lavagem adequada das mãos pode ajudar a prevenir a propagação da infecção

Os antibióticos são escolhidos com base na probabilidade de serem eficazes contra a cepa que causa a infecção

Fatores que aumentam o risco de contrair uma infecção estafilocócica:

Gripe

Distúrbios pulmonares crônicos (como enfisema por fibrose cística)

Leucemia

Tumores

Um órgão transplantado, um dispositivo médico implantado ou um cateter inserido em um vaso sanguíneo por um longo período

Queimaduras

Distúrbios crônicos da pele

Cirurgia

Diabetes 

Medicamentos, como corticosteroides, medicamentos que suprimem o sistema imunológico (imunossupressores), quimioterapia para câncer ou drogas ilícitas injetadas

Radioterapia

Fonte: Manual MSD

Bahia Notícias

Frank Menezes ironiza Flávio Bolsonaro após senador desejar que Hamas 'se exploda'

Quarta, 03 de Abril de 2019 - 08:00


Frank Menezes ironiza Flávio Bolsonaro após senador desejar que Hamas 'se exploda'
Foto: Divulgação
Conhecido por seus papéis cômicos, o ator baiano Frank Menezes ironizou a fala de Flávio Bolsonaro após o senador dizer que quer que o Hamas se exploda. 


“Tomara que o Hamas saiba quem votou no Haddad, e poupe-nos!”, escreveu o artista, em suas redes sociais. 


A fala do filho mais velho de Jair Bolsonaro (PSL) se deu após a visita realizada por eles a Israel, acompanhados pelo premiê israelense, Binyamin Netanyahu, na qual o presidente anunciou a abertura de um escritório de negócios do Brasil em Jerusalém. 

Com a aproximação do governo brasileiro com Israel, o Hamas, grupo  que prega o estabelecimento de um estado islâmico palestino tendo Jerusalém como capital e que é considerado uma organização terrorista, divulgou uma nota com críticas a Bolsonaro. "Não só contradiz a atitude histórica do povo brasileiro, que apoia a luta pela liberdade do povo palestino contra a ocupação [israelense], mas também viola as leis e as normas internacionais", diz o comunicado.

Após as reações negativas, Flávio Bolsonaro apagou a publicação de suas redes sociais.

Bahia Notícias

Supremo articulou pedido para adiar o julgamento de prisão após 2ª instância


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Lula poderia ser solto pelo STF e depois preso de novo pelo STJ
Bela MegaleO Globo
O pedido da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) feito nesta terça-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) para adiar o julgamento sobre a prisão após condenação em segunda instância foi articulado pelos ministros da própria corte. No último fim de semana, o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, recebeu o recado de interlocutores do STF de que deveria pedir que o julgamento, marcado para dia 10, fosse postergado.
A entidade é a autora de um dos pedidos de revisão do atual entendimento do STF de que condenados na segunda instância devem ir para atrás das grades.
SEM CLIMA – O movimento foi capitaneado pelo presidente da corte, Dias Toffoli, e apoiado pela maioria dos integrantes do Supremo. O argumento levado a Santa Cruz é que não há clima para julgar o tema que pode culminar na soltura do ex-presidente Lula. Entre os fatos que geraram desgaste para o Tribunal está a decisão de que crimes como o de corrupção atrelados à caixa dois devem ser remetidos à Justiça Eleitoral. A avaliação dos ministros é que não é hora de comprar mais uma briga com a opinião pública.
Em paralelo, o STF trabalha para que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgue o caso do tríplex o quanto antes. Isso aliviaria a pressão sobre a suprema corte.
Procurado, Felipe Santa Cruz não quis comentar o assunto.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Informação preciosa de Bela Megale, excelente jornalista de política. O adiamento é salutar, embora pelo menos cinco ministros do Supremo já venham desrespeitando a jurisprudência de que condenado em segunda instância deve começar a cumprir a pena de prisão. O mais estranhável é a demora do relator Félix Fischer, do STJ, que não coloca em julgamento o recurso especial de Lula no caso do tríplex, sem haver motivo para o retardamento. O fato é que Lula poderia ser solto pelo Supremo e logo em seguida preso novamente pelo STJ, imaginem a confusão que isso daria. (C.N.)

Os vereadores de antes e de agora

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Assistindo a reunião dos vereadores na sessão de ontem (03.04), pensei logo numa disputa de time de futebol.

Durante todo o  período que os hoje vereadores da situação eram oposição, este BLOG publicava todas as irregularidades apontadas e denunciadas pelos mesmos,  sempre dizíamos " quem não faz gol leva".

A diferença da oposição de antes para a situação de hoje, é que naquela ocasião o time jogava bem, no caso a oposição, no entanto não sabiam concluir ou finalizar as jogadas, e jogavam apenas para a plateia; se não me engano só finalizaram uma jogada, assim mesmo através de "Tistinha" o hoje Secretário de Infra estrutura, que foi na jogada do lixo. 
Como exemplo também cito o vereador Neto, é até esforçado mas não sabe finalizar as jogadas.

Pergunto a Neto, de que adianta você acusar  A ou B de corrupto, se não ingressa com uma Representação perante o Ministério Público ou mesmo requerendo que o Presidente da Câmara tome as providências?
Escuto também o vereador Neto querer solucionar o problema da EMBASA, sempre denunciando, tentando, ajudar a população prejudicada por falta do líquido tão precioso, no entanto só falar em reunião de Câmara ajuda mas não resolve.
Vereador Neto, apenas a título de orientação, caso você queira realmente resolver esse problema de falta d'água em Jeremoabo, emita um formulário de reclamação,  avise a todo cidadão  que estiver sendo prejudicado, que te procure na Câmara ou onde achar melhor, preencha, mande assinar e Ingresse com uma AÇÃO no JUIZADO ESPECIAL reclamando e requerendo uma INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
Para confirmar o que estou informando leia o link:
27 de mar de 2017 - Tribunal de Justiça de Santa Catarina considerou que falta de água tornou ... R$ 15 mil de indenização por danos morais a uma consumidora, ...
Não encontrados:

Concernente aos vereadores da hoje oposição, esses além de só jogar em conjunto, jogam para a plateia mas não deixa de finalizar; resultado só joga fazendo gol.
Na maioria das jogadas os vereadores da oposição além de mostrar as irregularidades, ingressam com Representações perante o Ministério Público ou na própria Justiça.
Moral da história, o time do prefeito está na iminência de a qualquer momento ser eliminado por WO.



Ministro do TCU ameaça afastar dirigentes da Receita por obstruírem investigações


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Bruno Dantas é o relator da denúncia de Gilmar Mendes ao TCU
Vicente NunesCorreio Braziliense
O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), admitiu, em entrevista ao programa CB.Poder, do Correio Braziliense em parceria com a Tevê Brasília, que poderá pedir, a qualquer momento, o afastamento de dirigentes da Receita Federal, caso continuem dificultando o acesso de auditores da Corte a informações sobre como são feitas as fiscalizações do Fisco.
O TCU, que pode recorrer ao Artigo 44 da Lei 8.443 para afastar dirigentes da Receita, quer saber se os sistemas da Receita definem, de forma aleatória, quais serão os contribuintes investigados por alguma suspeita de irregularidades ou se há direcionamento no processo, de forma a se obter informações que possam ser usadas politicamente. As investigações do TCU começaram depois que dados fiscais do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vazaram.
ATRÁS DO SIGILO – Dantas é enfático quando se refere ao Fisco. “A Receita Federal é, dentre todas as instituições, a mais opaca que existe. Muitas vezes, se esconde por trás da regra de sigilo fiscal para se recusar a mostrar informações para órgãos de controle”, diz. Ele garante que não tem qualquer receio em partir para o enfrentamento com a Receita. “Se nós tivermos medo é melhor irmos embora. A Constituição me assegura garantia para não ter medo”, frisa.
O ministro reconhece que esse comportamento da Receita é antigo, mas o TCU sempre foi condescendente. “A Receita sempre resistiu (em repassar informações) e o TCU sempre foi condescendente. A Receita já foi ao Supremo, que disse que ela não precisaria passar (os dados). Eu, como relator (do processo que investiga o vazamento de informações de Gilmar), não serei condescendente. A lei me autoriza a afastar dirigentes da Receita, caso haja dificuldade nas investigações. Mas espero que quem dirige (a Receita) tenha a consciência do seu papel dentro da lei”, diz.
VAZAMENTOS – Dantas vai além. “O que que temos agora é uma situação criminosa: o vazamento de informações de autoridades”. Ele destaca ainda que o procurador-geral do TCU, Lucas Rocha Furtado, questiona o algoritmo que a Receita usa para chegar a certas pessoas.
“Todos os auditores (escalados pelo TCU) vão fazer inspeção para verificar os critérios. Será que são impessoais? Ou a conta de chegada é porque deseja investigar certas pessoas? Precisamos fazer essa investigação. No Estado de direito, não podem prevalecer vontades individuais”, acrescenta.
As restrições impostas pela Receita, inclusive, já impediram o TCU de atestar todo o balanço-geral da União porque o Fisco escondeu informações sobre crédito tributário. O ministro diz que isso não se repetirá neste ano.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– O ilustre ministro do TC está tirando uma onda de durão, mas será muito difícil saber quem vazou as informações sobre Gilmar Mendes e a mulher dele, Guiomar. Nesta Era do celular fotográfico, do e-mail e do pendrive, é muito difícil identificar o autor de vazamentos, devido ao grande número de pessoas que podem ter acesso às investigações, (C.N.)

Lucros elevados da Petrobrás e Eletrobrás elevam o custo de privatizações


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Charge do Nani (nanihumor.com)
Pedro do Coutto
A Petrobrás anunciou ontem em O Globo, reportagem de Ramona Ordoñez, através de seu presidente, que pretende realizar privatizações de suas subsidiárias sem necessidade de aval dos acionistas. Pretende que as decisões sejam realizadas pelo Conselho de Administração. Quanto à Eletrobrás sua privatização vai exigir que possíveis compradores sejam obrigados a despender maior volume de recurso. O caso da Eletrobrás assemelha-se ao da Petrobrás. Porque as duas empresas alcançaram lucros altos no exercício de 2018.
Matéria de Márcia de Chiara, O Estado de São Paulo de ontem, também destaca o tema com base no lucro alcançado pelas duas estatais no exercício passado.
VALORIZAÇÃO – A Petrobrás lucrou 25,7 bilhões de reais. A Eletrobrás apresentou resultado positivo da ordem de 13,7 bilhões de reais. Portanto, se tanto as subsidiárias da Petrobrás quanto a Eletrobrás despertarem o interesse de empresas em assumir aquisições, evidentemente os comprAdores terão que desembolsar montantes muito maiores do que aqueles previstos antes do resultado divulgado. Isso de um lado.
De outro, se as empresas, como O Estado de São Paulo, publicou atingiram resultados positivos, fica difícil alguém sustentar que as duas maiores estatais brasileiras não programaram investimentos por falta de recurso. Tanto não faltam recursos que a Eletrobrás lucrou 13,7 bilhões de reais e a Petrobrás 25,7 bilhões de reais.
PRIVATIZAÇÃO – No caso da Petrobrás a presidência da estatal deseja privatizar várias subsidiárias no campo da distribuição e de associações que mantêm hoje no campo do refino.
O presidente da Petrobrás, Roberto Castelo Branco, que é ardoroso defensor da privatização de todas as estatais, já selecionou umconjunto de subsidiárias que serão oferecidas ao mercado para que os interessados preparem-se para apresentar suas ofertas.
Como se constata agora, os prejuízos tanto da Petrobrás quanto da Eletrobrás não ocorreram. Portanto seus lucros passam a ser argumentos das correntes contrárias a vendê-las a acionistas particulares.
LÍDER NACIONAL – Por falar em lucros e prejuízos vamos acrescentar as empresas que obtiveram os maiores lucros e as de maiores prejuízos. No lado dos lucros Petrobrás lidera 25,7 bilhões seguida da Vale com 23,9 bilhões, Itau-Unibanco com 24,9 bilhões, Bradesco com 19 bilhões e a Eletrobrás com 13,7 bilhões de reais.
Os maiores prejuízos colocam em primeiro lugar a BRF com 4,4 bilhões, seguida da Minerva, 1,2 bilhão, ambas do setor de alimentos, depois a construtora Mendes Júnior, 1,1 bilhão, a companhia aérea GOL com 1 bilhão de reais, e finalmente a empresa de energia Cee-D com 989 milhões.
Como se constata, o quadro de lucros e prejuízos que ocorreram ano passado está agora exposto à opinião pública e a toda a população brasileira.

Reforma perversa de Guedes começa a ser mitigada antes de entrar em discussão


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Charge do Gilmar (Arquivo Google)
Carlos Newton
Foi uma surpresa ver o ministro Onyx Lorenzoni, chefe da Casa Civil, ter reconhecido a necessidade de separar as contas de Previdência Social para efeito da reforma, excluindo-se os gastos que desde sempre deveriam estar alinhados na rubrica de Assistência Social. Em entrevista ao “Correio Braziliense”, publicada no domingo, com o presidente Jair Bolsonaro já fora do país, Onyx veio a confirmar as insistentes afirmações da auditora Maria Lucia Fatorelli sobre a real situação das contas previdenciárias, que vêm sendo divulgadas aqui na TI.
Para justificar o baú de maldades em que se transformou a reforma da Previdência, o déficit tem sido ardilosamente superfaturado pela equipe econômica. Mas era uma espécie de “segredo de polichinelo”, que a mídia amestrada ainda tentava manter em sigilo, mas já era sabido por todos.
ÔNYX E MAIA – É claro que o chefe da Casa Civil não falou por acaso. Com a experiência de sete mandatos, Onyx conhece a Câmara como poucos e já sabia que os deputados não iam cair na esparrela da equipe de Paulo Guedes, aceitando que continuem a ser incluídos na contabilidade de Previdência vultosos gastos óbvios de Assistência Social, como aposentadorias e benefícios de trabalhadores rurais, idosos desamparados e deficientes físicos que jamais contribuíram com o INSS.
Mais jovem, porém tão experiente quanto Onyx, o presidente da Câmara jamais se deixou enganar. Rodrigo Maia também sabia que estava sendo forçado a articular sozinho uma iniciativa governamental nada republicana, pois defende claramente o interesse da Previdência Privada, que não ampara o trabalhador em caso de acidente ou invalidez, nem deixa pensão à viúva.
INTERESSE PÚBLICO – É preciso reformar o sistema, colocar um freio nas aposentadorias das elites da nomenklatura, todos sabem, mas é necessário haver critérios que respeitem o interesse público, algo que o ministro Guedes desconhece, no seu furor uterino de proteger o mercado financeiro, que é a sua praia, como fundador do banco BTG Pactual e operador de aplicações de fundos de pensão, inclusive com contas a prestar à Justiça.
O presidente Jair Bolsonaro é modesto e franco, ao reconhece nada entender de economia. Mas está claro que escolheu errado o posto Ipiranga para se informar.
A verdade está lá fora, como dizia o agente Molden, mas enfim ela já começa a chegar aos corredores e gabinetes da Câmara. Como disse Rodrigo Maia, as mudanças da aposentadoria rural e do benefício mensal aos idosos desvalidos e aos deficientes físicos já estão descartadas antes da discussão começar.
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P.S. 1 –
 Falta agora o Congresso Nacional despertar também para o descontrole da dívida pública, que impede o crescimento do país e foi também mencionado pelo ministro Onyx Lorenzoni na entrevista ao Correio. Segundo ele, o governo só tem folego para rolar a dívida por mais quatro anos.
P.S. 2 – Portanto, é hora de discutir a dívida pública, antes que seja tarde demais. Mas quem se interessa? (C.N.)

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