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sábado, novembro 06, 2010

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Obama foi derrotado pelos conservadores

Pedro do Coutto

O presidente Barack Obama foi amplamente derrotado – como ele próprio reconheceu num gesto de grandeza – nas urnas de 2 de novembro, depois de sua vitória espetacular na sucessão de 2009 pela Casa Branca, que comoveu não apenas os Estados Unidos, mas todo o mundo. Multidões foram às ruas de Paris, por exemplo, Itália, Inglaterra, e até em nosso país houve manifestações. O que terá acontecido? – a pergunta é geral. Não há uma razão única, é claro, pois isso não existe em política, mas sim um conjunto de fatos.

A meu ver, entretanto, em síntese, ele foi derrotado pelos conservadores. Estes são a maioria e se encontram localizados por igual tanto no Partido Democrata quanto no Republicano. Ilude-se quem pensa que os democratas são reformistas e os republicanos adeptos do conservadorismo. O pensamento conservador situa-se tanto de um lado quanto de outro. Em questões de política externa, por exemplo, Eisenhower, republicano, foi quem terminou a Guerra da Coreia desencadeada pelo democrata Harry Truman. A guerra do Vietnã foi iniciada por Kennedy, democrata. E terminada por Gerald Ford, republicano, que sucedeu a renúncia de Nixon.

O que abalou Obama não foi apenas o extraordinário montante de ajuda financeira aos bancos, sobretudo os envolvidos no sub prime. Esta iniciativa, como é fácil recordar, foi para cobrir o rombo da administração George Bush. Obama, carismático como é, não teria dificuldade em livrar-se do peso eleitoral que isso possa representar. O que derrotou Obama e o Partido Democrata, no fundo da questão, foi o Plano de Universalização da Saúde, que incluiu 45 milhões de americanos, 15% da população, num sistema social que não existia.

Incrível a omissão no país responsável por um terço do Produto Bruto Universal. Mas para estender a cobertura de serviços médicos aos que não podem pagar planos de saúde, Obama teve que aumentar impostos. E os norte-americanos detestam qualquer elevação tributária. Qualquer elevação capaz de reduzir seus vencimentos e ganhos de capital, toda e qualquer investida que julguem ser contra o seu bolso.

Inclusive há nos EUA uma visão muito clara do que representam os índices de inflação e os aplicados à remuneração de cada um. Milhões de eleitores sentiram-se diminuídos, traduziram a majoração tributária como uma redução dos valores de seu trabalho. Têm uma noção muito nítida de tais valores. Ao contrário de no Brasil, país em que as massas trabalhadoras não percebem direta e claramente cortes que lhes são aplicados.

No momento, por exemplo, o FGTS está sendo atualizado mensalmente a uma taxa de 0,3%. Isso para um índice inflacionário anual de 5,3%, de acordo com o IBGE. Significa perda real de 1,7% em doze meses. A enorme maioria do povo não traduz esta constatação. Mas a grande maioria da sociedade americana traduz. E define seu voto a partir do que podemos chamar de tradução tributária popular. Jimmy Carter foi derrotado por Ronald Reagan no pleito de 80, por larga margem, pelo fato de ter aumentado impostos e ter permitido que em 79 a inflação atingisse 12%. A média lá oscila entre 2 a 3%. Em síntese, a tributação fixada por Obama foi interpretada como uma descapitalização coletiva.

Os que votaram contra o presidente não consideraram que o produto dos novos impostos vai assegurar a vida e a integridade de milhões de seres humanos, que no inverno, não podem sequer ligar a calefação. Em Nova Iorque, para citar um grande estado, a temperatura atinge 10 graus negativos. Portanto, analisando-se bem a questão e o desfecho eleitoral, a vitória foi muito mais conservadora do que republicana. É sempre assim nos pontos centrais de atrito: é difícil vencer o conservadorismo.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Lula na presidência do PT

Carlos Chagas

Há quem se dedique a somar dois e dois e verificar que dá quatro. Feito o preâmbulo, vale registrar o óbvio: o Lula ficará sem mandato a partir do primeiro dia de janeiro, mas anunciou estar disposto a lutar feito um leão para, ano que vem, ser aprovada no Congresso a reforma política. Como lutará? Na condição apenas de ex-presidente fica difícil, Fernando Henrique Cardoso poderá imaginar-se no mesmo patamar. Como ex-deputado poderá freqüentar o plenário da Câmara, mas sem direito à palavra e ao voto irá configurar um corpo estranho.

Resta uma saída para dar ao Lula não a legitimidade, que ele já possui de sobra, mas a liturgia para reunir-se em pé de igualdade formal com líderes partidários: assumir a presidência do PT.

Não haverá quem lhe tire esse direito, fundador e primeiro presidente que foi, além de chefe inconteste do PT durante os últimos oito anos. Basta uma reunião do Diretório Nacional ou uma convenção extraordinária dos companheiros para, por aclamação, em quinze minutos, assumir de direito o que detém de fato. Assim, estaria armado para os embates de toda ordem, ainda mais reforçado pelo apoio incondicional do governo Dilma Rousseff.

Numa palavra, por enquanto taticamente mantida em cone de sombra: o Lula assumirá a presidência do PT, deixando o caminho livre para José Eduardo Dutra ocupar um ministério ou sentar-se numa cadeira no Senado, primeiro suplente que é de Antônio Carlos Valadares, outro candidato a ministro.

Dois e dois continuam dando quatro, apesar de pouca gente ter-se dedicado nos últimos dias a exercitar a aritmética política.

NEM ESPERARAM A POSSE

Não propriamente surpreenderam, os governadores eleitos ou reeleitos. Todo mundo sabia serem muito capazes. Aliás, capazes de tudo. Já se organizaram acima das divergências partidárias para participar da encenação liderada pelo presidente Lula e por sua sucessora, com vistas a dotar o governo de mais alguns bilhões, fazendo ressuscitar o imposto sobre o cheque. A sigla poderá ser outra que a CPMF, mas o objetivo é o mesmo de avançar no bolso do cidadão comum.

Os governadores terão aumentada a arrecadação em seus estados. A presidente Dilma Rousseff terá caído nas boas graças dos governadores, além de um razoável faturamento extra. E o presidente Lula se terá vingado dos senadores de oposição que derrubaram a CPMF.

Excepcional resultado para todos, menos, é claro, para o contribuinte, mas ele é apenas um detalhe. Os governadores valeram-se do voto popular. Venceriam as eleições se tivessem anunciado em praça pública que sua primeira iniciativa seria aumentar impostos? Por isso calaram durante as campanhas. Agora, com pelo menos mais quatro anos de poder garantidos, deixaram cair a máscara. Nem Antônio Anastasia nem Geraldo Alckmin ficaram de fora. Só falta mesmo um deles sugerir que além de um percentual sobre cada cheque passado, a nova CPMF venha a atingir todas as operações praticadas com cartões de crédito ou pela Internet…

O PRIMEIRO EMBATE

Dilma Rousseff embarca segunda-feira à noite para Seul, com passagem por Frankfurt. Com dois ou três assessores, viaja em avião de carreira, aliás, uma boa sugestão para o futuro, depois que o Aerolula virar Aerodilma. Fica muito mais barato.

Na capital da Coréia do Sul, pela reunião do G-20, a presidente eleita será apresentada a um monte de chefes de estado, mas deve estar-se preparando para usar novamente o cenho fechado, áspero e inflexível. Porque estará logo atrás do Lula, balançando a cabeça em sinal de concordância quando nosso presidente formular duras críticas contra os Estados Unidos e a China, empenhados numa batalha cambial que só prejudica os países em desenvolvimento.

A imprensa estrangeira não perderá a oportunidade de provocar Dilma, mas, também, de apresentá-la como uma das mulheres mais influentes do planeta, a partir do primeiro dia de janeiro.

É PRECISO TOMAR CUIDADO

Quando o presidente Lula assumiu, uma de suas metas era elevar o salário mínimo para o equivalente a 100 dólares. Naqueles idos, valia 60 dólares. Agora, no final do segundo mandato, encosta nos 300 dólares.

Um milagre? Nem tanto, apesar dos inegáveis esforços e realizações do governo que agora termina seu mandato. A conquista coincide com a manobra dos Estados Unidos de deixar sua moeda em baixos patamares internacionais, forma de recuperar-se dos efeitos da crise recente. Por conta disso, é bom prestar atenção e tomar cuidado. Washington pretende multiplicar suas exportações às custas do aumento de nossas importações, pela baixa do dólar. Daqui a pouco o cachorro-quente vindo de lá custará menos do que o preparado aqui. E talvez de melhor qualidade…

Fonte: Tribuna da Imprensa

Produção de leite na Bahia é destaque em seminário internacional

A Bahia produz 950 milhões de litros de leite/ano, e consome 1,6 bilhão de litros, registrando o déficit entre a oferta e demanda de 650 milhões de litros. Eliminar esse déficit é o grande desafio da pecuária leiteira baiana, conforme diz o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles. A Bahia possui o terceiro maior rebanho de leiteiro do Brasil, mas ocupa a 23ª posição em produtividade por vaca ordenhada.

Para debater esta questão e aprimorar o diálogo entre os variados públicos envolvidos no segmento agropecuário, a Secretaria da Agricultura, a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), Associação Companheiros das Américas - Comitê Bahia e a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) promovem na próxima semana, seminários técnicos sobre Sistema Integrado da Produção de Leite. A abertura será segunda-feira, (8), às 9h, no auditório da EBDA. Ao longo da semana, o seminário será realizado em Feira de Santana, Conquista, Itapetinga e Itabuna.

O evento contará com a presença do empresário do leite, o americano Richard Waybright, que conseguiu aumentar o índice de produção do leite através do uso da tecnologia, fazendo uso de 6 dos 12 meses do habitat da Pennsylvania. Técnicos da EBDA, Adab, Seagri e Faeb apresentarão na abertura do evento a realidade da produção do leite na Bahia, ao passo em que conhecerão a experiência do americano, que apesar das condições climáticas desfavoráveis, produz leite em larga escala.

O Sistema Integrado implica em “otimizar o uso consciente dos recursos naturais disponíveis na propriedade, que associados a utilização racional de tecnologias no mercado conseguem elevar a produtividade e o alcance da produção sustentável”, defendeu o superintendente de Desenvolvimento Agropecuário, Raimundo Sampaio.

Fonte: Tribuna da Bahia

Política Lula usa rede nacional para parabenizar Dilma

O presidente Lula afirmou ontem que transmitir a faixa à presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), tem “imenso simbolismo”. Em pronunciamento à Nação brasileira, ele destacou que “será motivo de grande satisfação” passar a faixa, no próximo dia 1º de janeiro, à primeira mulher eleita presidente da República.

“Tenho perfeita consciência do imenso simbolismo desse ato”, enfatizou. Lula afirmou que esse ato vai mostrar ao mundo e aos próprios brasileiros que “somos um País com instituições consolidadas, capazes de absorver mudanças e progressos”. “Simbolicamente, estaremos proclamando ainda que ninguém é melhor do que ninguém”, disse.

Ele afirmou ainda que o resultado das eleições deixa claro que, no Brasil, “não importam as diferenças de origem social, de sexo, de sotaque ou de fortuna”. “Somos todos brasileiros”, disse. “E todos devem ter oportunidades iguais, o direito a sonhar com dias melhores e o apoio para melhorar sua vida e a de sua família”, concluiu.

Recado para a oposição

Lula aproveitou também para mandar um recado para a oposição. “Passadas as eleições, quando é compreensível que o calor da disputa gere confrontos mais duros, é importante que governo e oposição, sem abrir mão de suas opiniões, respeitem-se mutuamente e divirjam de forma madura e civilizada”, destacou.

Lula ressaltou que só um debate político qualificado poderá ajudar o Brasil a avançar nos campos econômico e social. “O Brasil vive hoje um momento mágico, de crescimento econômico, inclusão social, forte geração de emprego, distribuição de renda e redução das desigualdades regionais.

Estou convencido de que, nos próximos anos, o Brasil poderá consolidar-se como uma terra de oportunidades e de prosperidade, transformando-se numa nação desenvolvida. Avançaremos mais rapidamente nessa direção, se soubermos qualificar o debate político”, recomendou.

O presidente afirmou também que “está orgulhoso do nosso povo e do nosso País”. Segundo ele, “o povo brasileiro, mais uma vez, deu uma extraordinária demonstração do vigor da nossa democracia”, ressaltando que mais de 106 milhões de eleitores foram às urnas. “E, num ambiente de tranquilidade e entendimento, mas também de paixão e entusiasmo, promoveram uma grandiosa festa democrática em todo o Brasil”.

Ele também parabenizou a Justiça Eleitoral que, segundo ele, “dirigiu com equilíbrio e competência a disputa. Horas depois de encerrado o pleito, graças ao sistema eletrônico de votação e apuração, já conhecíamos os resultados”.

Fonte: Tribuna da Bahia

Serra é interrompido na França por manifestante após criticar governo

O candidato derrotado à Presidência, José Serra (PSDB), acusou o presidente Lula de desindustrializar o país e adotar um “populismo” de direita em matéria econômica. O comentário do tucano foi feito ontem durante um seminário em Biarritz, sul da França, sobre as relações entre a América Latina e União Europeia.

O ex-governador de São Paulo afirmou que o país está “fechado para o exterior” porque passa por um “processo claro de desindustrialização”. Ele criticou os investimentos do governo federal e a alta carga tributária do país.

“É um governo populista de direita na área econômica”, atacou Serra. Para o tucano, o presidente atual exerce um “populismo cambial” e não tem um modelo econômico definido. Segundo Serra, ele não pôde expor essas ideias do jeito que gostaria durante a campanha eleitoral, na qual foi derrotado pela candidata governista, Dilma Rousseff (PT). “A democracia não é apenas ganhar as eleições, é governar democraticamente”, disse.

O sistema de orçamento participativo, uma das marcas das administrações municipais do PT, na qual o contribuinte decide sobre a destinação de parte dos impostos, também foi criticado pelo candidato derrotado.

Serra também comentou as ações brasileiras na política externa. Ele acusou o país de se “unir a ditaduras como o Irã”. Nesse momento, o tucano foi interrompido por um membro da Fundação Zapata, do México, que gritou “por que não te calas?”, provocando um alvoroço na sala. A frase se tornou conhecida depois de o rei Juan Carlos, da Espanha, dirigi-la ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

Fonte: Correio da Bahia

Dilma Rousseff toma banho de mar em Itacaré, no sul da Bahia

Vítor Rocha* | A TARDE

Especial de Itacaré - Depois do suspense causado pelo anonimato dos últimos dias, Dilma Rousseff foi vista na manhã desta sexta-feira, 5, tomando banho de mar e andando de triciclo na Praia do Patizeiro, a 18 km de Itacaré, ao norte de Ilhéus. Agentes da Polícia Federal fazem a segurança da praia onde a futura presidente do Brasil relaxa após quatro meses de campanha eleitoral intensa.

Dilma está hospedada na mansão de luxo do empresário paulista João Paiva, localizada no alto de um mirante cercado por mata atlântica. A propriedade fica ao lado de uma área de proteção ambiental e também nas proximidades do Txai Resort, onde especulou-se que a presidente eleita ficaria nos dias de descanso.

A futura presidente do Brasil desembarcou na última quarta-feira, 3, no Aeroporto Jorge Amado, num jato de inscrição PR-SPR vindo de Brasília. Dilma deve permanecer na região sul da Bahia até domingo, 7, quando embarca para a África com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

*Com redação do A Tarde On Line.

Polícia apreende R$1,5 mil de delegado acusado de extorsão em Iguaí

Juscelino Souza, da Sucursal de Vitória da Conquista

O coordenador regional de polícia civil de Itapetinga, delegado Marcus Vinicius Oliveira, apreendeu R$ 1,5 mil em dinheiro em poder do delegado de Iguaí, Teodoro Sampaio Guimarães Neto, depois de receber denúncia de suposta extorsão do policial a uma vítima na cidade, a 462 km de Salvador.

Toda negociação, ocorrida na tarde dessa quinta-feira, 4, foi gravada em vídeo e testemunhada por dois agentes investigadores da 21ª Coorpin, onde o acusado é lotado. Depois que o policial recebeu o dinheiro, deixou seu gabinete na delegacia e saiu em um veículo, sendo seguido pelo coordenador, que o abordou e apreendeu a quantia.

O delegado, que não esboçou reação, disse ao coordenador que o dinheiro é pagamento de uma dívida, resultante de um empréstimo ao denunciante. Embora mantido na função, o acusado responderá a inquérito regular e processo administrativo, que será concluído no prazo máximo de dois meses.

O nome da suposta vítima da extorsão não foi revelado.

O interrogatório de Teodoro Neto ainda não foi marcado. A equipe de A Tarde tentou falar com acusado, mas ele não foi localizado na delegacia.

MST – O delegado é o mesmo que, em maio deste ano, bateu de frente com o deputado Valmir Assunção (PT), ao negar receber o político em seu gabinete, após manter presos por 15 dias um grupo de oito pessoas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), sob o argumento de porte ilegal de armas.

Em dezembro de 2006, outro episódio de repercussão envolveu o delegado. Acusado de abuso de autoridade e invasão da delegacia local, ele manteve o estudante Jadson Silva Moreno ajoelhado em via pública, por cerca de 15 minutos, sob a mira de um revólver.

O suposto crime de abuso de autoridade ocorreu no município de Santa Cruz da Vitória, sul da Bahia, a 250 quilômetros do local de trabalho do delegado. Testemunhas afirmaram que o policial teria decidido abusar do seu poder de polícia depois que tentou, sem sucesso, fazer uma ultrapassagem no veículo dirigido pelo rapaz.
Fonte: A Tarde

Justiça afasta do cargo mais um prefeito em Alagoas

Agência Estado

Mais um prefeito é afastado do cargo em Alagoas por envolvimento em corrupção. Desta vez foi o prefeito de Colônia Leopoldina, Cássio Alexandre (PDT), afastado hoje do cargo por ordem judicial, após uma ação do Ministério Público Estadual (MPE), ofertada pelo promotor Jorge Bezerra. Alexandre é acusado de desaparecer com cerca de R$ 125 mil dos cofres do município, através de um esquema de "caixa 2", ao esconder o recolhimento destes recursos na contabilidade da cidade.

Três secretários municipais também foram afastados, entre eles, o ex-prefeito Manuilson Andrade (Finanças) - apontado como o homem forte da prefeitura. A decisão de afastá-los dos cargos foi tomada pelo juiz Yuli Rotter Maia. Segundo as investigações do MPE, o esquema consistia no não registro de arrecadação de recursos nos cofres de Colônia Leopoldina. O dinheiro era proveniente de taxas pagas em feira livre e no matadouro da cidade. Os secretários Ubiratan Montenegro (Agricultura) e Gilberto Sobreira (Administração) também foram afastados.

Além do cumprimento da decisão, também foi efetuado um mandado de busca e apreensão na sede da prefeitura. Para o promotor, a fraude vinha prejudicando a vida de milhares de moradores que são as principais vítimas pela falta de recursos no município.
Fonte: A Tarde

Preço médio do voto na Bahia foi de R$ 6,80

Luciano da Matta/Agência A TARDE
Aleluia foi  quem mais gastou por voto.  Perdeu a eleição

Aleluia foi quem mais gastou por voto. Perdeu a eleição
Aguirre Peixoto l A TARDE

Os candidatos baianos mais bem-sucedidos nas urnas gastaram quase R$ 100 milhões em suas campanhas. Dentre os diversos cargos em disputa, foram os 39 deputados federais baianos eleitos que tiveram o mais caro custo de voto por eleitor.

Eles gastaram um valor médio de R$ 6,80 por unidade – no total, R$ 28,5 milhões para os cerca de 4 milhões de votos que os elegeram. Logo depois, foram os candidatos ao governo baiano que tiveram um maior custo médio de voto por eleitor: R$ 6,57. Individualmente, cada voto de Jaques Wagner (PT) custou R$ 6,40; os de Paulo Souto (DEM), R$ 9,20; e os de Geddel Vieira, R$ 4,57.

A campanha ao Senado foi a mais barata de todas na Bahia. O custo médio do voto foi de R$ 1,17, reflexo da baixa arrecadação dos candidatos. No geral, o maior custo por voto foi do candidato José Carlos Aleluia (DEM), de R$ 3,66. Ele gastou R$ 3,4 milhões para conquistar 951 mil votos.

A reforma política, que tramita no Congresso, propõe discutir mudanças na forma de financiamento das campanhas eleitorais.

Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A Tarde deste sábado

sexta-feira, novembro 05, 2010

Aliados já discutem lotes no governo Dilma

Já começou a briga por cargos. PDT quer duas pastas. PSB quer quatro. Partidos menores discutem a formação de um bloco. PMDB força participação no governo de transição

Na coordenação da transição, PMDB de Michel Temer ficará de olho na fome por cargos dos demais partidos parceiros do novo governo

Rudolfo Lago

Já começou a disputa por cargos no governo da presidenta Dilma Russef. O PDT é o primeiro partido a manifestar-se explicitamente por mais espaço. O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, disse hoje (4) que seu partido deseja ter pelo menos dois ministérios no novo governo, ampliando a sua participação atual (o PDT ocupa o Ministério do Trabalho, com Carlos Lupi). "Nós vamos brigar pelo Ministério do Trabalho e por mais um, não sei qual ainda", disse Paulinho. O deputado centrou fogo, então, no principal parceiros dos petistas, o PMDB: "O PMDB já tem demais". Paulinho chegou a fazer uma conta, na qual divide o número de ministérios pelo número de deputados. Pela sua conta, cada 13 deputados do PMDB tem um ministério. E cada senador peemedebista tem dois ministérios e meio. "Nós temos 28 deputados e quatro senadores. Então, temos direito a dois ministérios", concluiu Paulinho, no seu cálculo matemático.

Difícil será para Dilma contentar todas essas pretensões. Internamente, o PSB também fala em aumentar sua participação no governo, uma vez que percentualmente foi o partido que mais cresceu nas eleições. Essa foi a posição defendida pelos líderes socialistas após uma reunião em Brasília. O partido quer manter as atuais pastas que tem e briga por outras duas. O PSB cobiça os ministérios da Integração Nacional (hoje do PMDB) e das cidades (hoje do PP). Atualmente, o PSB tem os Ministérios da Ciência e Tecnologia e Portos.

Parceiro principal do PT na eleição, o PMDB, naturalmente, não aceita perder os espaços que conquistou no governo Lula. Pelo contrário, quis ampliar essa participação. Por isso, reagiu duramente ao ensaio inicial do PT de fazer uma coordenação para a transição apenas com militantes do partido. Imediatamente, Dilma colocou seu vice, Michel Temer, na coordenação da transição. Para que Temer possa ser o coordenador da distribuição dos cargos.

Para não ficarem para trás na distribuição, os parceiros menores da coalizão, PR e PP, planejam formar um bloco no Congresso, para terem mais peso na negociação. E, como política é também cooptação, o PTB, que oficialmente apoiou a candidatura de José Serra, do PSDB, conversa também para fazer parte desse bloco. O poder não descansa ...

Fonte: Congressoemfoco

Atenção motoristas: novos radares na capital

Novos radares na Melício Machado
SN1

Após um mês em testes, os radares instalados ao longo da rodovia Melício Machado começam a funcionar na próxima segunda-feira, 08, de novembro.

São três pontos que vão controlar o excesso de velocidade na rodovia, um radar nas imediações do Tecarmo, no sentido norte/sul, um próximo ao posto policial da CPRV, também no sentido norte/sul e outro na descida da ponte Joel Silveira, sentido sul/norte, para veículos que voltam das praias do litoral sul.

A velocidade máxima permitida na rodovia é de 70 quilômetros todo o trecho foi devidamente sinalizado de forma horizontal e vertical, através de placas e indicações na pista.

De acordo com o diretor de operações do Detran de Sergipe, Aristóteles Fernandes, a medida tem a intenção de evitar acidentes, uma vez que a rodovia estadual está localizada em uma área residencial e de grande fluxo de veículos.
Fonte: Emsergipe.com

A nova história

“Para a nova geografia política da elite paulistana, o Rio e Minas caíram para a segunda divisão: agora situam-se geograficamente na região Nordeste. O país fica assim dividido por região, ou seja, segundo o preconceito racial, além de monetário e social”


Para quem se lembra daquela frase “O Brasil não tem história, só geografia”, comenta-se que agora temos uma “nova geografia”, redesenhada a partir do mapa das eleições deste segundo turno. A sacada é do Paulo Henrique Amorim, diz ele que a “Secretaria de Educação – que paga o salário PSDB, o Pior Salário Do Brasil – do José Serra produziu um livro de Geografia com dois Paraguais. Agora, a Geografia do PIG redesenhou as regiões do Brasil para justificar o racismo. Quem vota na Dilma é pobre, nordestino, semi-analfabeto.”

Para a nova geografia política da elite paulistana, o Rio e Minas caíram para a segunda divisão: agora situam-se geograficamente na região Nordeste. O país fica assim dividido por região, ou seja, segundo o preconceito racial, além de monetário e social. É assim que os freqüentadores do restaurante Fasano dividem o Brasil. Naturalmente, a questão é desqualificar a vitória de Dilma.

Mas a coisa vai mais longe, para além dos óbvios empates técnicos constatados onde pretensamente Zé Pedágio teria vencido (50% a 49% no Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Sul, 51% a 48% no Mato Grosso), sem contar votações expressivas em Sampa (54% a 45%), Paraná (55% a 44%) e Santa Catarina (56% a 43%), existe um fato: a opinião pública no sul e sudeste agora – felizmente - está dividida!

E isto significa que emergiu no interior da própria classe média uma nova consciência política que começa a deslocar a inconsciência despolitizada, consolidada na alienação enganchada na rabeira dos velhíssimos chavões da mídia hegemônica, dos preconceitos dessa mídia não questionadora da realidade - uma vez que realidade é só aquilo que ela edita - mídia, cujas afirmações e acusações feitas num dia, são alteradas ou esquecidas ou negadas no outro, dessa mídia que, em nome da vantagem imediata, dá as costas à História.

E tais classes desinformadas, inconsistentes e sem projeto são facilmente vencidas, uma vez que nada têm por que lutar, nada têm a almejar: é a reedição piorada da não menos arcaica “maioria silenciosa” emparedada em shoppings, filmes dublados, entrincheirada atrás de muros e guaritas, acovardada, imbecilizada – mórbida. Sitiada no interior da própria hipocrisia.

É pouco. Não deu. Realmente, nem Serra, nem Aécio, nem pós e neo-tucanos poderiam contar com tal base eleitoral, neo-nazistas à parte, que estes são o que são, aberrações, minorias.

É verdade que há bem pouco tempo o Brasil voltou a ter orgulho de si,o projeto vitorioso, sobretudo do segundo governo Lula, é recentíssimo, ainda não penetrou em todos os corações e mentes. E é a este projeto que a nova consciência dum Brasil mais politizado começa a responder, atender, em resposta a uma falsa (e velhíssima) geografia alienada, entreguista, separatista.

Porque o Brasil voltou a ter História.

*A escritora paulistana Márcia Denser publicou, entre outros, Tango Fantasma (1977), O Animal dos Motéis (1981), Exercícios para o pecado (1984), Diana caçadora (1986), A Ponte das Estrelas (1990), Toda Prosa (2002 - Esgotado), Diana Caçadora/Tango Fantasma (2003,Ateliê Editorial, reedição), Caim (Record, 2006), Toda Prosa II - Obra Escolhida (Record, 2008). É traduzida na Holanda, Bulgária, Hungria, Estados Unidos, Alemanha, Suiça, Argentina e Espanha (catalão e galaico-português). Dois de seus contos - O Vampiro da Alameda Casabranca e Hell's Angel - foram incluídos nos 100 Melhores Contos Brasileiros do Século, sendo que Hell's Angel está também entre os 100 Melhores Contos Eróticos Universais. Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUCSP, é pesquisadora de literatura, jornalista e curadora de Literatura da Biblioteca Sérgio Milliet em São Paulo.


Outros textos do colunista Márcia Denser*

Fonte: Congressoemfoco

AGU dá a Lula argumentos legais para não extraditar Cesare Battisti

Catarina Alencastro


BRASÍLIA - O presidente Lula deverá manter no país o ex-ativista italiano Cesare Battisti, que está preso no Brasil e é condenado pelo governo da Itália por terrorismo. Nesta quarta-feira, Lula afirmou que vai seguir o que recomendar parecer da Advocacia Geral da União. O texto que está em fase final de redação na AGU dá ao presidente os argumentos legais para não extraditar Battisti e mantê-lo no país.

No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a extradição do italiano, mas reconheceu que a palavra final sobre o caso caberia ao presidente da República. A pedido do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, um técnico da Consultoria Geral da União, órgão ligado à AGU, preparou um parecer que embasaria juridicamente a opção do governo brasileiro de negar o pedido da Itália. O parecer ainda não foi aprovado por Adams, mas demonstra que a AGU já está pronta para auxiliar Lula nesse sentido.

" Se ele me der um parecer, qualquer que seja o parecer, eu vou acatar "

- Eu estou dependendo do advogado-geral da República. Se ele me der um parecer, qualquer que seja o parecer, eu vou acatar, porque ele é o advogado, ele é o orientador do presidente da República. Eu tomarei a decisão - disse Lula.

Se Battisti fosse levado para a Itália, teria que cumprir pena de 30 anos. Lá, ele foi condenado pela participação no assassinato de quatro pessoas nos anos 70. Se o réu não for extraditado, poderá viver no Brasil como refugiado político, condição conferida a ele por Tarso Genro quando era ministro da Justiça.

O ex-ativista está preso no presídio da Papuda, em Brasília, desde 2007. Segundo a agência italiana de notícias Ansa, a presidente eleita Dilma Rousseff já foi assediada por senadores italianos, aliados do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, para que extradite Battisti, caso Lula não se manifeste sobre o caso antes do fim de seu mandato.

Fonte: O Globo

MPF processa quatro militares por assassinato e tortura de presos políticos

04/11/2010 17:04 - Portal Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo ajuizou ação civil pública contra quatro militares reformados. Eles foram acusados de participação na morte e no desaparecimento de, pelo menos, seis pessoas e de torturar 19 presos políticos detidos pela Operação Bandeirante (Oban), montada pelo Exército no final da década de 1960, durante o regime militar.

Três dos acusados, Homero Cesar Machado, Innocencio Fabrício de Mattos Beltrão e Maurício Lopes Lima, são aposentados das Forças Armadas e o outro, o capitão reformado João Thomaz, é da Polícia Militar de São Paulo.

Os seis procuradores que assinam a ação ajuizada na última quarta-feira(3), na Justiça Federal em São Paulo, esperam que os quatro militares sejam considerados responsáveis pelas violações aos direitos humanos.

Além da declaração de responsabilidade, os procuradores pedem que os acusados sejam condenados a ressarcir os cofres públicos pelas indenizações pagas pelo Estado às vítimas e parentes e a pagar uma indenização a título de reparação por dano moral à coletividade. Por último, a ação pede à Justiça que casse as aposentadorias dos quatro acusados. O MPF ainda não sabe informar o valor total das reparações.

Na ação, os procuradores citam 15 episódios que, segundo eles, resultaram na morte de, pelo menos, seis pessoas, entre elas Virgílio Gomes da Silva, o Jonas, apontado como líder do sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, em 1969. Há ainda citações a casos de tortura contra a presidenta eleita Dilma Rousseff, presa e torturada em 1970, e o religioso Frei Tito, que se suicidou em 1974 em decorrência de sequelas das sessões de tortura, segundo depoimentos de pessoas que conviveram com o religioso.


Relatos confirmam atos tortura para obter confissões

O procurador regional da República, Marlon Alberto Weichert, citou o caso de Jonas para exemplificar como os agentes do Estado atuavam para obter confissões. Além de prender um irmão do militante político, os agentes da Oban detiveram a mulher, Ilda, e três dos quatro filhos de Jonas. Ilda não só foi torturada como viu uma das crianças, então com quatro meses, recebendo choques elétricos.

“Temos relatos de torturas e de violações da dignidade da pessoa humana que mostram que esses quatro agentes não estavam apenas cumprindo ordens, mas sim, que se encaixaram perfeitamente nesse esquema repressivo”, disse o procurador. Para Weichert, os acusados também abusavam da violência por vontade própria e, portanto, não podem argumentar que estavam apenas cumprindo ordens de seus superiores.

“Essa foi a justificativa de vários oficiais e soldados nazistas para as barbaridades praticadas durante a 2ª Guerra Mundial. Ainda que houvesse uma ordem superior para torturar, sequestrar e matar, qualquer pessoa sabia que se tratava de uma atitude contrária ao regime jurídico nacional e internacional”, afirmou Weichert.

Desde 2008, esta é a quinta ação ajuizada pelo MPF com o objetivo de obter a responsabilização civil dos envolvidos com violações de direitos humanos durante o regime militar.

Além das demandas contra os acusados, os procuradores também acionam a União e o estado de São Paulo para que sejam obrigados a pedir desculpas formais pelo episódio, além de tornar públicas todas as informações sobre as atividades da Oban. Essa divulgação incluiria os nomes de todas as pessoas presas legal ou ilegalmente pelo órgão e das pessoas físicas ou jurídicas que contribuíram financeiramente com a operação.


Fonte:
Agência Brasil

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