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sexta-feira, outubro 29, 2010

‘A história nos julgará’, afirma Peluso sobre o Ficha Limpa

Por Redação, de Brasília
Cezar Peluso

Peluso é o presidente do STF

Ao perceber que um novo empate no Supremo Tribunal Federal, a Corte de Justiça mais alta do país, havia se estabelecido diante do julgamento de recurso do senador eleito Jader Barbalho (PMDB-PA) contra a aplicação Lei da Ficha Limpa, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, percebeu que o prestígio do tribunal e de sua presidência estavam irremediavelmente comprometidos e, para evitar uma catástrofe política, preferiu evitar o impasse e aderiu à proposta do ministro Celso de Mello.

– Contra as minhas mais profundas convicções, contra decisões que repugnam a minha consciência, eu tenho que me submeter à decisão da maioria, aos interesses superiores das instituições e, sobretudo, do Supremo Tribunal Federal. Vou aderir, a despeito da minha opinião pessoal, à solução proposta pelo ministro Celso de Mello – afirmou.

Esta alternativa, segundo Peluso, trata-se apenas de “uma decisão artificial”. Melhor, no entanto, do que a incapacidade de o STF decidir. A expectativa é que, no futuro, a corte seja reconhecida.

– A história nos julgará, se acertamos ou não – sentenciou Peluso.

O julgamento

Depois de muita discussão, até o final da noite passada, a maioria dos ministros do STF votou por seguir a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que negou a candidatura de Jader Barbalho (PMDB-PA) ao Senado. Isso significa que a Lei da Ficha Limpa foi considerada constitucional e válida para a eleição deste ano. Depois de empate em cinco votos sobre o recurso de Barbalho, os ministros decidiram por 7 votos a 3 pela conclusão do debate ainda nesta quarta-feira. Isso posto, 7 dos 10 ministros optaram por seguir o entendimento do TSE. Apenas três foram contrários.

Nesta quarta, foi julgado recurso extraordinário de Barbalho, cujo registro de candidatura permaneceu negado. O relator foi o ministro Joaquim Barbosa, que votou a favor da lei na primeira votação. Seguiram seu voto Carmen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Carlos Ayres Britto e Ellen Gracie. Foram contrários os ministros Marco Aurélio Mello, José Antônio Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Cezar Peluzo.

– Cabia aos partidos políticos, durante as convenções, fazer recair a indicação dos pleiteantes a cargos eletivos sobre aqueles que preenchessem os requisitos legais. Não houve desestabilização do processo eleitoral porque este sequer havia se iniciado – afirmou Barbosa no plenário do STF.

O ministro Gilmar Mendes foi bastante duro em seu discurso e chegou a dizer que organizações partidárias estavam por trás da coleta de assinaturas para a criação da lei.

“Essa é uma lei odienta e hedionda. Veja que tipo de sandice se pode propor ao Congresso Nacional, em nome de iniciativa popular, em nome dessa chamada higidez moral. Mas aí se pode também fazer seleção nessa sequência de absurdos. A gente pode imaginar, por exemplo, a denúncia contra determinados crimes para selecionar quem deve ser o adversário da maioria nas eleições como ocorreu neste caso específico. É bom que se saiba que aqui se teve esse desenho: lei casuística para ganhar eleição no tapetão”, disse Mendes em seu voto.

Com o empate consolidado, abriu-se nova votação para decidir sobre o recurso de Barbalho ainda nesta quarta-feira. Definido isso, votaram por seguir a decisão do TSE os ministros Celso de Mello, Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Carlos Ayres Britto, Ellen Gracie e Cezar Peluso. Votaram contra Gilmar Mendes, José Antônio Dias Toffoli e Marco Aurélio de Mello.

O TSE negou o registro a Barbalho para que ele concorresse à eleição por ele ter renunciado ao cargo de senador, em 2001, para evitar um processo por quebra de decoro parlamentar que poderia resultar em sua cassação.

Renúncia de Roriz

No final de setembro, os ministros do STF não conseguiram chegar a uma decisão sobre a validade ou não da lei já para estas eleições após um empate. O décimo primeiro ministro, que poderia desempatar a questão, ainda não foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o STF. Na ocasião, estava sendo julgado recurso do então candidato ao governo do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PSC). Ele questionava a decisão do TSE que lhe negou o registro de candidatura por ter renunciado ao mandato de senador para escapar de um processo por quebra de decoro parlamentar, em caso similar ao de Jader.

Como Roriz desistiu de sua candidatura dias depois em detrimento de sua mulher, Weslian Roriz (PSC-DF), o processo foi arquivado e não se chegou a uma solução.

A Lei da Ficha Limpa nasceu de uma iniciativa popular e contou com a assinatura de 1,6 milhão de pessoas antes de ser aprovada pelo Congresso Nacional, em maio. Ela foi sancionada sem vetos pelo presidente Lula no início de junho.

Fonte: Correio do Brasil

A 48 horas das eleições, Ibope indica 13 pontos de diferença entre Dilma e Serra

Por Redação, do Rio de Janeiro
A diferença de votos entre Dilma e Serra está aumentando nos últimos dias da campanha

A diferença de votos entre Dilma e Serra está aumentando nos últimos dias da campanha

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, manteve uma vantagem folgada sobre seu adversário José Serra (PSDB), com os dois candidatos oscilando dentro da margem de erro, mostrou pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira. Dilma tem 52% das intenções de voto contra 39% de Serra, uma vantagem de 13 pontos para a petista, segundo dados divulgados na noite desta quinta-feira.

No levantamento anterior do Ibope, divulgado em 20 de outubro, a petista tinha 51% e o tucano 40%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Os eleitores que pretendem votar em branco ou anular o voto se mantiveram em 5%, enquanto o grupo de indecisos também não sofreu alterações, seguindo em 4%. Considerando-se apenas os votos válidos, que excluem brancos, nulos e indecisos, Dilma tem no Ibope 57% e Serra 43%. Ela concentrava 56% na anterior e ele, 44%.

Há dois dias, o instituto Sensus indicou vantagem de 15,2% para Dilma nas intenções de voto. De acordo com o Vox Populi e o Datafolha, ambos desta semana, são 11 pontos pró-Dilma. A nova pesquisa Ibope foi realizada entre 26 a 28 de outubro junto a 3.010 eleitores.

Sem telemarketing

A pesquisa divulgada pelo Ibope foi realizada entre terça e esta quinta-feira, momento em que o tucano disparou milhões de ligações nos últimos dias, em uma ação classificada pela direção da campanha de Dilma como o “telemarketing da calúnia”. Diante do volume de denúncias levadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra Nancy Andrighi concedeu liminar que suspende imediatamente o serviço de telefonia, realizado pela empresa Transit do Brasil S/A, em favor da candidatura do tucano José Serra. O serviço contratado pelo PSDB divulgava informações caluniosas contra a candidata Dilma Rousseff.

Eleitores e eleitoras de vários Estados receberam, diariamente durante esta semana, ligações telefônicas com propaganda negativa contra a candidata Dilma Rousseff. O “telemarketing da calúnia”, denunciado por jornais mineiros e brazilienses, intensificou-se nos últimos dias. Trata-se de um novo procedimento dos adversários de Dilma, que espalharam uma série de boatos por e-mails e panfletos contra a candidata nos últimos meses.

Segundo o parecer da ministra do TSE, “a medida cautelar é necessária e premente, haja vista que tal propaganda irregular poderá causar estragos sem precedentes sobre a candidatura de Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores”.

Os principais temas tratados na ligação dizem respeito ao aborto e ao caso Erenice Guerra. Segundo os telefonemas caluniosos, a candidata Dilma Rousseff seria a favor de que mulheres façam aborto, corrupta, chefe de quadrilha, outros termos. No site Mulheres com Dilma, a eleitora Juçara relatou, por meio de comentário, que recebeu duas ligações desse telemarketing.

“Agora mesmo recebi 2 ligações, estão se passando por empresa de pesquisa, porém não se identificam. Apenas pedem para o eleitor teclar o número correspondente. O 1 para Serra, 2 para Dilma e 3 se o eleitor pretende votar nulo ou não tem intenção de ir votar?”, escreveu.

Indignada, Juçara reclama: “Ora, que eu saiba o voto é secreto no Brasil, não sou obrigada a declarar, ainda mais para uma gravação que nem se identifica!”

Sem o dispositivo, aliado à propaganda negativa que este fato significa para a campanha tucana, a tendência é de uma nova queda do tucano nas pesquisas que serão divulgadas nas próximas 48 horas.

Fonte: Correio do Brasil

TSE suspende o “telemarketing da calúnia” contratado por Serra (PSDB)

A ministra Nancy Andrighi, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu liminar que suspende IMEDIATAMENTE o serviço de telefonia, realizado pela empresa Transit do Brasil S/A, em favor da candidatura do tucano José Serra.

O serviço de telemarketing, denunciado nos últimos dias por vários eleitores, divulgava informações caluniosas, difamatórias e mentirosas contra a candidata Dilma Rousseff (PT).

Eleitores e eleitoras de vários estados vêm recebendo diariamente ligações telefônicas com propaganda negativa contra a candidata Dilma Rousseff.

O "telemarketing da calúnia" foi denunciado no começo do mês por meio de uma reportagem dos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas. A campanha espalhava boatos por telefone, e-mails e panfletos ilegais.

Segundo o parecer, "a medida cautelar é necessária e premente, haja vista que tal propaganda irregular poderá causar estragos sem precedentes sobre a candidatura de Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores".

Os principais temas tratados na ligação dizem respeito ao aborto e ao caso Erenice Guerra. Segundo os telefonemas caluniosos, a candidata Dilma Rousseff seria a favor de que mulheres façam aborto, corrupta, chefe de quadrilha, baixarias deste tipo.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

O que dirá o candidato Serra (PSDB) a sua mulher sobre as declarações do Papa?

O candidato Serra está com um problemão. O Papa Bento XVI acaba de condenar o aborto e conclama os bispos a orientarem os fiéis católicos. Ele não mencionou diretamente as eleições de domingo no Brasil.

E qual é o problemão do candidato Serra? Ele vai ter que dizer a sua mulher, Mônica Allende Serra, que ela não obedeceu às diretrizes do Papa sobre o aborto. Todo mundo sabe que a mulher do Serra fez um aborto, numa gravidez de quatro meses.

Ou Serra rejeita as declarações do Papa sobre o aborto, ou faz um mea culpa diante do aborto da própria mulher. Serra é capaz de tudo. Vai confessar em segredo de confessionário e vai comungar.

Aborto? Nunca mais.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Tiririca será convocado para realizar testes

Folha de S.Paulo

A Justiça Eleitoral convocará o humorista Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o palhaço Tiririca, para a realização de um ditado e de uma leitura de um texto simples para a verificação da condição dele de alfabetizado.

Segundo o juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Silveira, a medida servirá para "analisar melhor a defesa apresentada pelo humorista na ação penal". O juiz disse que Tiririca poderá se recusar a comparecer à audiência para a realização dos testes ou negar-se a participar deles, pois "a lei penal estabelece que ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo".

Tiririca foi acusado pelo Ministério Público de São Paulo de entregar à Justiça Eleitoral declarações falsas sobre sua alfabetização. A denúncia levou à abertura de uma ação penal eleitoral contra o humorista, que teve 1,3 milhão de votos. Na segunda-feira, Tiririca apresentou defesa em que admitiu ter tido a ajuda da mulher para escrever a declaração de alfabetização entregue à Justiça Eleitoral.

Fonte: Agora

Fotos do dia

Fergie é eleita a Mulher do Ano pela revista "Billboard" Modelo espanhola usa vestido de chocolate em feira em Paris Cerca de 350 mil pessoas passam pela igreja de São Judas Tadeu, na zona sul
Único equipamento de SP para prever chuvas está parado em instituto Caminhão circula na estrada de Itapecirica para fugir de restrição no Morumbi Ex-jogador Maradona, Cristina Kirchner e Evo Morales no velório do ex-presidente da Argentina

Leia Notícias do seu time


Segurado que trabalha pode ter auxílio

Carolina Rangel e Gisele Lobato
do Agora

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) deve pagar o auxílio-doença referente ao período em que o segurado ficou esperando a concessão do benefício na Justiça --mesmo se ele continuou trabalhando. A decisão é da Turma Recursal do Juizado Especial Federal da 4ª Região, que atende os Estados do Sul, e foi publicada no último dia 26.

Para o INSS, o auxílio-doença não deve ser pago a quem continua trabalhando. Por isso, o instituto pediu que fosse descontado da segurada o valor referente a esse período, mesmo que ela estivesse esperando a concessão do benefício na Justiça.

De acordo com o juiz da ação, o segurado precisa garantir a própria subsistência enquanto não tem a concessão do auxílio-doença. Além disso, trabalhar doente prejudica a saúde do segurado.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta sexta,

STF condena ex-deputado a 13 anos de prisão por desvio de verbas

Natan Donadon (PMDB-RO) entregou carta de renúncia à Câmara.
Defesa do ex-parlamentar nega que ele tenha cometido irregularidades.

Débora Santos Do G1, em Brasília

Deputado Natan Donadon (PMDB-RO), em foto de abril passado. Deputado Natan Donadon (PMDB-RO), em foto de
abril (Foto: Rodolfo Stuckert / Agêcia Câmara)

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta quinta-feira (28), por 7 votos a 1, o ex-deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO) a 13 anos, 4 meses e 10 dias de prisão em regime fechado, além de multa, pelos crimes de peculato (crime praticado por funcionário público contra a administração) e formação de quadrilha.

Donadon terá ainda de devolver R$ 1,6 milhão ao governo de Rondônia e ficará com os direitos políticos suspensos pelo mesmo tempo da pena. Não cabe recurso que modifique a condenação, mas a defesa pode pedir que as penas sejam reavalidas. Ele é o quarto parlamentar condenado à prisão pelo STF desde a Constituição de 1988.

Fica patente e evidenciado que a renúncia foi objetivamente operada para se furtar ao julgamento por esta corte. A vontade é continuar no Congresso. Tanto que se lançou candidato e, apesar de não obter registro, entrou com recursos"
Ministro Dias Toffoli, do STF, sobre a renúncia de Natan Donadon (PMDB-RO) para tentar paralisar o julgamento do processo no Supremo

O ex-parlamentar foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por supostamente liderar uma quadrilha que desviava recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia. Os desvios teriam sido feitos entre 1995 e 1998, num total de R$ 8,4 milhões. Segundo o MPF, os valores eram distribuídos a empresas de comunicação do estado com o objetivo de favorecimento político a integrantes da família de Donadon.

A defesa do ex-parlamentar negou as acusações e alegou que Donadon não foi responsabilizado pelas supostas fraudes em licitações que teriam possibilitado os desvios. Segundo o advogado Bruno Rodrigues, o ex-deputado, na função de diretor financeiro da Assembleia Legislativa, apenas limitou-se a assinar cheques. “O que pesa contra o acusado é mera prova indiciatória e o depoimento de outro réu”, disse.

Condenado em primeira instância pelos crimes, ele recorreu ao Tribunal de Justiça de Rondônia, que manteve a decisão. Donadon se candidatou à reeleição nas eleições deste ano, mas foi barrado pela Lei da Ficha Limpa pelo Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia. Ele obteve 43,6 mil votos e, se tivesse o registro liberado, seria eleito novamente deputado federal.

Renúncia na véspera do julgamento
Nesta quarta-feira (27), Donadon apresentou carta de renúncia à Mesa da Câmara dos Deputados e a defesa pediu que o julgamento da ação penal fosse cancelado, pois, deixando de ser deputado, ele deveria ser julgado pela Justiça comum.

Os ministros decidiram que, mesmo diante da renúncia, o ex-parlamentar deveria continuar a ser julgado pelo Supremo. A maioria entendeu que Donadon pretendia adiar o julgamento para se beneficiar da prescrição de um dos crimes, prevista para novembro.

“Fica patente e evidenciado que a renúncia foi objetivamente operada para se furtar ao julgamento por esta corte. A vontade é continuar no Congresso. Tanto que se lançou candidato e, apesar de não obter registro, entrou com recursos”, disse o ministro Dias Toffoli.

O que pesa contra o acusado é mera prova indiciatória e o depoimento de outro réu"
Bruno Rodrigues, advogado de Natan Donadon, na defesa apresentada ao STF

Casos anteriores
O primeiro caso de condenação de parlamentar pelo STF, em 13 de maio passado, foi o do deputado Zé Gerardo (PMDB-CE), por crime de responsabilidade ocorrido quando foi prefeito de Caucaia (CE), entre 1997 e 2000. Ele foi condenado a dois anos e dois meses de prisão em regime aberto, mas a pena foi convertida em pagamento de 50 salários mínimos e prestação de serviços à comunidade.

Uma semana depois, o STF condenou a seis meses de prisão o deputado federal Cássio Taniguchi (DEM-PR) por mau uso de dinheiro público quando ocupava a prefeitura de Curitiba no Paraná, entre 1997 e 2000. Apesar do julgamento do STF, o crime já havia prescrito, razão pela qual o deputado não teve de cumprir pena.

No dia 27 de setembro, o STF condenou, por unanimidade, o deputado federal José Fuscaldi Cesílio (PTB-GO), conhecido como Tatico, a sete anos de prisão por sonegação e apropriação indébita de contribuição previdenciária dos funcionários de um curtume que mantém em sociedade com a filha, Edna Márcia Cesílio.

Nas defesas apresentadas ao STF, os três deputados alegaram não ter cometido irregularidades.
Fonte: G1

Lula chega a Buenos Aires para velório de Kirchner

TJ manda Flamengo depositar pensão para filho de Bruno

Agência Estado

A Justiça do Rio de Janeiro determinou na última segunda-feira (25) que o Clube de Regatas Flamengo deposite em juízo um porcentual do salário do ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza. O depósito deverá ser feito no processo pelo reconhecimento da paternidade e para recebimento de pensão, aberto por Eliza Samudio contra o atleta, quando ela estava grávida, em 2009. Eliza também acusava Bruno de tê-la agredido e tentado fazê-la abortar o bebê.

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), a decisão foi dada pela juíza Maria Cristina de Brito, da 1ª Vara de Família da Barra da Tijuca, que estabeleceu que o clube deve depositar em conta judicial, até o dia 5 de cada mês, o equivalente a 17,5% do valor recebido pelo goleiro, que está suspenso.

Além disso, a juíza também determinou que o laboratório responsável pelo exame de DNA da criança envie o resultado à Justiça, no prazo de cinco dias a partir da publicação do despacho. Eliza está desaparecida desde o início de junho e seu corpo nunca foi encontrado, mas a polícia já a considera morta. Bruno, um dos acusados do crime, está preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG).

FONTE: Gazeta do Povo

Orientações de Bento XVI vão ser divulgadas nas missas

Parte dos bispos brasileiros vai expor aos fiéis a posição do Papa nas celebrações religiosas já antes da eleição. E tevês católicas vão fazer o mesmo

29/10/2010 | 00:23 | Rogerio Waldrigues Galindo

Curitiba, São Paulo, Brasília e Salvador - Bispos católicos que já haviam se posicionado claramente sobre a questão do aborto, orientando os fiéis a evitar candidatos e partidos que pudessem optar pela sua descriminalização, deverão usar o discurso de Bento XVI para reforçar a mensagem. O texto do Papa já foi parar em tevês católicas e deve estar presente em missas até o domingo da eleição.

“Já solicitei que a TV Canção Nova divulgue amplamente a mensagem do Papa”, afirma o bispo de Lorena, em São Paulo, dom Benedito Beni dos Santos. A Canção Nova, ligada à diocese de Lorena, é uma das maiores emissoras católicas do país. “Também pedi a um padre da diocese, que vai à TV Aparecida, que faça o mesmo”, afirmou ontem o bispo.

Orientação

A Gazeta do Povo perguntou ontem aos leitores se eles se deixariam influenciar pela orientação de um sacerdote na hora de votar. Veja algumas das respostas:

“Não. Eu sei o que passo todos os dias; a luta travada pela sobrevivência. Eu decido o que é melhor pra mim sozinha, sem interferências de padres ou bispos.” Rosimeire

“Qualquer pessoa que segue a Bíblia e seja de qualquer religião, católica ou evangélica, já tem uma opinião definida. A aparição na mídia de líderes de diversas religiões só reforça nosso pensamento sobre determinado assunto. Não defendemos nenhum candidato. Mas, quando algum deles confronta nossos princípios, somos obrigados a dar opiniões e orientar as pessoas que não têm informação. Respondendo à pergunta: sim, seguiria a orientação de líderes religiosos. É esse o trabalho deles.” Laedson

“Não, pelo fato de que cada um possui uma opinião, da qual não deve ser dissuadido. A utilização da religião como forma de convencer a pessoa de determinada opinião é um meio esdrúxulo de se conseguir voto. O voto deve ser ganho pela apresentação de projetos e não pela força político-religiosa.” Robson Fraga Ferreira

“Tenho temor ao meu Deus e conheço suas leis e mandamentos. Não preciso que padre, bispo ou pastor me influenciem. Tenho muito carinho pelos padres e bispos, pois sou católica com muito orgulho. Mas acho que é bom eles falarem.” Sandra Porto

“O poder público deve ser isento de dogma de fé. Deve estar preso à ordem democrática e ao estado de direito laico.” Marco Antonio de Moraes Sarmento

“Seguiria apenas se fosse de acordo com minhas ideias.” Vanessa

S.J dos Pinhais: “A Igreja não tem partido”, diz bispo

Nem todos os bispos brasileiros tiveram o mesmo entendimento do discurso do Papa sobre o aborto. O bispo de São José dos Pinhais (PR), dom Ladislau Biernaski, afirmou ontem, por exemplo, que a posição de Bento XVI não é nova e que não quer dizer que os sacerdotes devam orientar os fiéis a votarem ou não em um candidato. “A Igreja não tem um partido. O que tem é uma posição em defesa da vida. É claro que não existe neutralidade, mas isso não quer dizer escolha de candidatos”, resumiu.

Dom Ladislau ressaltou ainda que o aborto não pode ser o único critério de defesa da vida a ser levado em conta pelo cidadão na hora do voto. De acordo com ele, o fato de o candidato defender “honestidade, transparência, a luta pelos direitos humanos e pela justiça” também é fundamental. “O aborto é uma questão importante. Mas há outros grandes temas, também relevantes, que acabaram ficando de fora da discussão nas eleições deste ano”, afirmou o bispo. (RWG, com agências)

Dom Beni, que gravou uma declaração sobre o aborto e as eleições, disponível no YouTube, diz que a palavra do Papa sobre o assunto é “esclarecedora”. Segundo ele, a mensagem papal resolve a questão entre os bispos que preferiram dizer que são a favor da vida sem mencionar nomes de partidos ou candidatos e os que preferiram “apontar o dedo” para os que defendem a descriminalização do aborto.

“O Papa diz que às vezes realmente é preciso apontar o dedo e dizer quem é defensor do aborto”, afirmou. No texto, o Papa ressalta que, quando “os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas”.

“Precisamos ser prudentes. Mas temos de tomar cuidado para que essa prudência não se transforme em covardia”, afirmou o bispo. Dom Beni diz que os sacerdotes serão orientados a ler a mensagem do Papa nas missas neste domingo.

Dom Luiz Gonzaga Bergon­­zini, bispo de Guarulhos que encomendou folhetos anti-Dilma apreendidos pela Polícia Federal, disse sentir-se aliviado pela fala do pontífice: “Essa posição que o Papa assumiu foi, em parte, ao menos, motivada pela situação que nós temos aqui. A situação que estamos vivendo no Brasil, principalmente durante a campanha política”.

O arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Geraldo Majella Agnelo, foi mais comedido. Ele disse que o clamor do Papa deve ser transmitido em missas, mas sem que se façam menções aos nomes de candidatos. “É preciso deixar o eleitor fazer sua opção.”

A disposição de divulgar o pronunciamento de Bento XVI é compartilhada por dom Roberto Francisco Ferreira, bispo auxiliar de Niterói (RJ). “Domingo, eu vou fazer ressoar a fala do Papa. Certamente será uma motivação para pastorais esclarecerem cristãos.”

Bispo de Oliveira, em Minas Gerais, dom Miguel Ângelo Ribeiro foi um dos primeiros a escrever artigos sobre o aborto na atual campanha. Segundo ele, o posicionamento do Papa mostra que a luta contra a legalização do aborto ganhou força. “Não se trata de defender um candidato. O que interessa mais não é o resultado da eleição. E, sim, a defesa da vida.”

Dom Miguel diz que “todos os partidos têm abortistas”. O que levou alguns sacerdotes a citar nominalmente o PT foi o fato de o partido ter incluído a legalização do aborto em suas diretrizes partidárias. “O que me assusta é a posição de uma certa militância que quer excluir a Igreja do processo eleitoral, afirmando que ela não pode se pronunciar no processo”, diz.

O bispo diz, porém, que não vai orientar os sacerdotes a repetir a mensagem do Papa nas missas até domingo, data do segundo turno. “Até porque está muito em cima da hora.” E também afirma que é preciso tomar cuidado para não forçar a consciência de ninguém ao apontar a posição de cada candidato. “A consciência é um sacrário de cada indivíduo, que nós não devemos invadir. Nosso papel é orientar, mostrar os fatos. Indicar que o voto é uma questão de cidadania, mas que deve ser coerente com o mandamento de Deus.”

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) não havia se pronunciado oficialmente sobre o tema até o fechamento desta edição. A reportagem procurou o arcebispo metropolitano de Curitiba, dom Moacyr Vitti, que também é presidente da regional paranaense da CNBB, para ouvir suas declarações sobre o tema, mas ele não concedeu entrevista.

Fonte: Gazeta do Povo

Supremo poderá julgar ainda este ano as ações contra a emenda do “calote” dos precatórios. O relator é o ministro Ayres Britto

Carlos Newton

Poderá chegar ao fim ainda em 2010 o sofrimento de centenas de milhares de brasileiros, que há anos (ou até décadas) aguardam para receber precatórios (dívidas judiciais cujos pagamentos são propositadamente atrasados pela União, os Estados e os Municípios).

Apesar da sobrecarga de trabalho, o relator das Ações Diretas de Inconstitucionalidade, ministro Ayres Britto, vem dando prioridade ao exame desses processos de interesse nacional. Segundo informação prestada por sua assessoria à Tribuna da Imprensa, o julgamento dessa importante matéria poderá ocorrer já nos próximos dois meses.

Para concluir o seu voto, o ministro, que também é vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, estava aguardando parecer do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que já foi juntado aos autos, com manifestação claramente favorável à declaração da inconstitucionalidade da Emenda 62/2009 e à sua perda de eficácia.

A Tribuna da Imprensa já cansou de denunciar a questão do calote dos precatórios, dívidas judiciais que a União, os Estados e os Municípios insistem em retardar ao máximo o seu pagamento, convictos da impunidade propiciada pela emenda 62, criada pelo senador Renan Calheiros, que foi reeleito apesar dos escândalos em que se envolveu.

Segundo o respeitado advogado brasiliense José Carlos Werneck, “a emenda Calheiros, além de inconstitucional, é sobretudo imoral. Significa um calote nos jurisdicionados e DESACREDITA A JUSTIÇA BRASILEIRA”.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Ficha Limpa vale para todos os que renunciaram para fugir da cassação

Priscilla Mazenotti, da Agência Brasil


O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmou hoje (28) que a decisão da Suprema Corte sobre a Lei da Ficha Limpa é válida para todos os casos de políticos que renunciaram ao mandato para fugir de processo de cassação. Ontem (27), ao analisar recurso de Jader Barbalho (PMDB-PA), segundo colocado na eleição para senador no estado, o STF decidiu que a Lei poderá ser aplicada na eleição deste ano.



No entendimento do ministro, o recurso de Barbalho é idêntico ao apresentado em setembro pelo então candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC). Na época, o julgamento do recurso contra a impugnação da candidatura de Roriz terminou empatado em 5 a 5. No início da análise, os ministros aprovaram a repercussão geral sobre o tema, aplicando, com isso, a decisão a todos os outros casos similares.



“A meu ver, a lei vale. No caso Roriz, o tribunal reconheceu a repercussão geral do tema, e a questão julgada ontem foi exatamente idêntica. Todos os demais casos terão essa mesma solução”, disse.



Lewandowski ainda ressaltou que o caso de Valdemar Costa Neto (PP-SP) é diferente do de Jader Barbalho e Joaquim Roriz, apesar de envolver também renúncia de parlamentar. Costa Neto renunciou ao mandato de deputado federal em 2005, depois de ser acusado de envolvimento no caso do mensalão. Entretanto, o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral foi o de que, como Valdemar Costa Neto renunciou antes da abertura de processo ou de representação contra ele, não poderia ser aplicada a Lei da Ficha Limpa nesse caso.

Fonte: A Tarde

Gilmar Mendes defende aplicação da Ficha Limpa apenas para Jader Barbalho

Priscilla Mazenotti, da Agência Brasil


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes defendeu a aplicação da Lei da Ficha Limpa nestas eleições apenas no caso de Jader Barbalho (PMDB-PA), eleito para uma vaga no Senado. Ele teve a candidatura negada depois que o Supremo determinou a validade da lei no pleito deste ano, em julgamento na noite de ontem (27).

O STF, depois de um novo empate ao analisar recurso de Jader, decidiu adotar a interpretação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que a lei vale para estas eleições. Ele recorreu ao STF depois de ter a candidatura impugnada, porque renunciou ao mandato de senador em 2001 para fugir de processo de cassação.

“Vale [para] este caso, tão somente isso. Vamos aguardar agora outros casos”, disse Gilmar Mendes. “Há muita confusão, emoção, e a função do Tribunal é controlar esse tipo de impulso”, completou.

O ministro votou contra a aplicação da Ficha Limpa nestas eleições e entende que a solução adotada pelo Supremo de manter a decisão anterior do TSE é “artificial”. Para Gilmar Mendes, a lei, da forma como foi aprovada no Congresso Nacional, favoreceria o PT do Distrito Federal (DF).

Inicialmente, o candidato petista ao governo do DF, Agnelo Queiroz, concorreria com Joaquim Roriz (PSC), que desistiu da disputa depois que o julgamento de recurso que questionava a impugnação do registro da sua candidatura terminou empatado em 5 a 5, em setembro. Roriz indicou sua mulher, Weslian Roriz (PSC-DF), para concorrer ao cargo.

“A emenda parlamentar foi feita no Congresso por iniciativa do deputado José Eduardo Cardozo [SP], que é do PT. Evidente que a intenção do PT estava nas eleições do Distrito Federal, mas a decisão ricocheteou no Paulo Rocha”, disse Gilmar Mendes, ao se referir ao candidato ao Senado no Pará, que, assim como Jader e Roriz, renunciou ao mandato parlamentar para escapar de um processo de cassação, o que é proibido pela Lei da Ficha Limpa.

Para o ministro, a decisão do Supremo vai permitir o uso “dessa pretensa emenda popular para desenhar o quadro eleitoral, [e decidir] quem devem ser os adversários”.

A Agência Brasil procurou o deputado José Eduardo Cardozo para comentar as declarações de Gilmar Mendes e aguarda o retorno.

Fonte: A Tarde

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