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domingo, janeiro 17, 2010
Zilda e a política
Uma das grandes vantagens de ser jornalista é poder conhecer certas pessoas que, de outro jeito, você talvez não tivesse oportunidade. Tive a chance, por exemplo, de entrevistar mais de uma vez a doutora Zilda Arns. Apenas uma delas foi mais longa, ao vivo, na própria sede da pastoral. Objetiva, inteligente, em pouco tempo ela passava mensagens importantes. E logo passava para a próxima tarefa.
Na profissão também tive a chance de conhecer bons jornalistas, como o grande colega Franco Iacomini Júnior. Esperto em leitura de balanços, ele mostrou nesta semana como funciona o financiamento da Pastoral da Criança. E revelou que, além dos repasses do governo federal e das doações de grandes empresas, entra muito dinheiro de pequenos doadores. Na verdade, enquanto as empresas vêm diminuindo suas doações, as pessoas que dão R$ 5 ou mais em suas contas de energia doam cada vez mais para a pastoral.
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Isso pode revelar uma melhoria na renda dos brasileiros. Mas, certamente, não é só isso. Afinal, as pessoas estão endividadas e reclamam frequentemente quando têm de dar dinheiro a algo que não lhes dá retorno imediato. Não criaram até um impostômetro, para medir quanto damos anualmente a todos os níveis de governos? E, no entanto, para a pastoral as doações aumentam.
O fato é que as pessoas não reclamam propriamente do fato de ter de pagar impostos. O que as irrita é não ver uma contrapartida por parte do governo. Ou seja: elas veem o dinheiro sair e não conseguem perceber aquilo se transformando em benefícios para elas ou para alguém. Às vezes, pode ser um sentimento injusto. Mas, em geral, parece ser senso comum: recebemos pouco pelo muito que pagamos.
E eis o porquê de as pessoas se sentirem à vontade para doar cada vez mais dinheiro para a pastoral. É que os resultados aparecem, são nítidos e tremendamente importantes. Onde a pastoral chega, a desnutrição cai, crianças sobrevivem, os índices de mortalidade caem. E ninguém se nega a dar um pouco de dinheiro para isso.
E as pessoas não dão apenas dinheiro para a pastoral. Dão seu tempo, dão suas vidas. Enquanto os governos sofrem com a desconfiança de todos os lados e mal mobilizam as pessoas para ir às urnas uma vez a cada dois anos, a pastoral tira mães de família diariamente para prestar um serviço que elas não têm nenhuma obrigação de fazer.
A experiência da doutora Zilda Arns mostra que não são as pessoas que se desinteressaram da vida pública, da ideia de fazer algo pelo próximo. Não desistiram de sua comunidade nem ficaram mesquinhas. Se elas desistiram de alguma coisa foi de acreditar nos políticos profissionais.
A lição que fica da pastoral para quem acredita na política como forma de transformar uma sociedade é, principalmente, essa: que se alguém mostra que está realmente fazendo algo pelos demais, que seu trabalho é inteligente, sério, que não desperdiça dinheiro e acha soluções importantes para os problemas da gente, conseguirá sem dúvida atrair gente para suas fileiras.
O problema não está na sociedade, provou a grande doutora Zilda. Está nas suas lideranças. Se elas forem mais parecidas, um pouco que seja, com a fundadora da pastoral, terão inclusive mais eleitores e mais prestígio. Resta alguém fazer a tentativa.
Fonte: Gazeta do Povo
A mídia demoniza os direitos humanos por interesses eleitoreiros
A gritaria atual, além do puro interesse eleitoral, é capitaneada por políticos do baixo clero, incapazes de enfrentar o debate aberto nas conferências, e também por setores militares de pijama, viúvas da ditadura. Eles encontram respaldo dos tais formadores de opinião, geralmente jornalistas que vendem seus serviços através de “assessorias de imprensa”. É o money. É claro que tem também a participação ideológica de gente como Bóris Casoy, um integrante do terrorista Comando de Caça aos Comunistas nos anos de chumbo.
Li um artigo da procuradora do Estado de São Paulo, Flávia Piovesan, professora de Direitos Humanos e membro do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana. Ela lembra que são 521 ações programáticas sistematizadas em seis eixos orientadores: Interação democrática entre Estado e sociedade civil; desenvolvimento e direitos humanos; universalização dos direitos humanos num contexto de desigualdades; segurança pública, acesso à justiça e combate à violência; educação e cultura em direitos humanos; direito à memória e à verdade.
O 3º Plano Nacional de Direitos Humanos faz parte da história dos Direitos Humanos. Contém os temas da agenda contemporânea e reflete a complexidade da realidade brasileira. Há temas que são pré-republicanos, como o combate ao trabalho escravo. Há temas da pós-modernidade, como as tecnologias socialmente inclusivas. Há temas que foram crescendo com a democracia, como meio-ambiente, desenvolvimento sustentável, direito à verdade, livre orientação sexual.
Há dois assuntos polêmicos importantes:
A criação da Comissão Nacional da Verdade e a descriminalização do aborto. Como explica Flávia Piovesan, a Comissão Nacional da Verdade se destina a examinar violações de direitos humanos praticadas por agentes da repressão durante a ditadura militar. Leis de anistia, segundo a jurisprudência internacional, não podem desconhecer obrigações no campo dos direitos humanos. Leis de anistia não podem perpetuar a impunidade nem impedir o acesso à justiça de vítimas e familiares, que têm o direito de saber a verdade e exigir reparação.
“Quanto ao aborto, o PNDH-3 endossa a aprovação de projeto de lei que descriminaliza o aborto, em respeito à autonomia das mulheres. A ordem internacional recomenda aos Estados que assumam o aborto ilegal como uma questão prioritária e sejam revisadas as legislações punitivas em relação ao aborto, considerado um grave problema de saúde pública”. Assim esclarece Flávia Piovesan.
Há outros temas importantes, como a união homoafetiva, a liberdade religiosa, o estado laico. Mas destaco as questões do aborto, por causa da pregação fundamentalista de várias igrejas, e da Comissão Nacional da Verdade, por causa da pregação militarista de torturadores aposentados e reformados.
O Brasil está precisando de uma outra mídia.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato
Trave cai e mata goleiro em partida de futebol no interior de São Paulo
Um homem morreu após a trave de um gol cair em cima dele durante uma partida de futebol na noite de sexta-feira (15) em Jaboticabal, a 344 km de São Paulo.
A vítima, de 66 anos, era o goleiro do time e teria se pendurado na trave. Como ela não estava chumbada no chão, se soltou e caiu sobre o abdômen dele.
O Corpo de Bombeiros socorreu o aposentado, mas ele morreu no Pronto Socorro da cidade. O enterro será realizado neste sábado no cemitério municipal de Jaboticabal. As informações são do G1.
Fonte: Correio da Bahia
PF apreende documentos e complica situação de Arruda
Documentos apreendidos pela Polícia Federal (PF) na Operação Caixa de Pandora, divulgados pela edição desta semana da revista Época, complicam a já conturbada situação do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), investigado por supostamente ter montado um esquema de corrupção no governo.
Entre os papéis, estão uma agenda apreendida na casa de Fábio Simão, chefe de gabinete de Arruda, presidente da Federação Brasiliense de Futebol e, até descoberto o escândalo, coordenador dos preparativos na cidade para a Copa do Mundo de 2014. Dentre as anotações, uma refere-se diretamente ao governo e data de 22 de janeiro de 2007: "R$ 17.700 Arruda".
Em outro documento, apreendido na residência oficial do governo em Águas Claras, guardado num envelope que seria destinado a Fábio Simão, com data de 23 de novembro de 2009, anotações que tratariam de partilha de recursos: "1 - chefão 400, 2 - Dep Charles 100, 3 - Pesque Pague 800 e 4 - Brazlândia 1500".
De acordo com a reportagem, na casa e no gabinete de outro auxiliar de Arruda, Domingos Lamoglia, conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal, afastado depois de revelado o escândalo, a PF apreendeu um livro-caixa, agendas e papéis com nomes e iniciais de políticos sempre com números anotados ao lado, que seriam valores da suposta propina.
Os pagamentos foram separados em dois grupos: "Pessoais" e "Política". Na coluna "Pessoais" está, por exemplo, a anotação "Severo = 450". Seria uma referência a Severo de Araújo Dias, dono do haras Sparta. A PF investiga se o real proprietário desse haras é José Roberto Arruda.
Em depoimento à subprocuradora-geral da República Raquel Dodge, Durval Barbosa, ex-secretário do governo e pivô do escândalo, afirmou que o haras foi comprado pelo governador para presentear a mulher, Flávia Arruda.
Os papeis em posse da PF indicam ainda, conforme a reportagem, a existência de dossiês feitos pelos secretários de Arruda para serem usados em eventuais disputas internas no governo do DF. Os relatórios descreveriam casos de corrupção em várias secretarias e estatais. Em um deles, apreendido na casa de Lamoglia, há a informação de que a Polícia Civil fazia grampos para monitorar simpatizantes do ex-governador Joaquim Roriz com cargos na administração Arruda.
O autor do dossiê apócrifo recomenda, no documento, cuidado às autoridades, pois Arruda e o vice-governador, Paulo Octávio (DEM), teriam sido flagrados nesses grampos em conversas sobre a concessão de lotes a empresas.
Fonte: A Tarde
Haiti: além de diplomata, localizado corpo de chefe da ONU
Além do corpo do representante-adjunto das Nações Unidas no Haiti, o diplomata brasileiro Luiz Carlos da Costa, as equipes de resgate também localizaram ontem os restos da principal autoridade da ONU no Haiti, o tunisiano Hedi Annabi, e do canadense Doug Coates, chefe da força policial internacional no Haiti, nos escombros da sede da ONU, que funcionava no Hotel Christopher, informaram fontes militares em Porto Príncipe.
Logo após o anúncio do resgate dos corpos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, emitiu uma nota oficial confirmando as mortes. O diplomata brasileiro estava com os documentos na roupa. O corpo seria levado para o Hospital Argentino.
Costa estava desaparecido desde o terremoto de terça-feira, quando a sede da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) em Porto Príncipe desabou após o terremoto de 7 graus na escala Richter que atingiu o país.
O brasileiro foi designado representante especial adjunto na ONU no Haiti em novembro de 2006, depois de missões na reconstrução de países como Libéria e Camboja. Entre suas atribuições está a integração entre as forças civis, militares e policiais.
Ele começou a trabalhar na sede da ONU em 1969, como mensageiro. Tornou-se um dos mais importantes funcionários das Nações Unidas, onde conheceu e tornou-se amigo do alto comissário Sérgio Vieira de Mello, morto em agosto de 2003, durante atentado terrorista no Iraque.
"Não temos a menor dúvida de que este é o pior golpe sofrido pela ONU em todos os tempos", disse o italiano Giancarlo Summa, diretor do Centro de Informações das Nações Unidas no Brasil. "À medida que o tempo passa, as chances de encontrar sobreviventes vão se reduzindo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: A Tarde
Sucesso de lei que amplia oferta e baixa preço de aluguéis depende da Justiça
O mercado de locação de imóveis espera ansioso pela chegada do dia 25 de janeiro, quando entram em vigor as novas regras da Lei do Inquilinato, nº 12.112/09. Com elas, a legislação enrijece as punições aos maus pagadores e agiliza ações de despejo. Segundo especialistas, a medida pode aumentar a oferta de imóveis no mercado, estabilizar ou baixar o preço do aluguel, favorecendo proprietários e inquilinos que pagam em dia. Especialistas, contudo, afirmam que as mudanças só vão chegar ao mercado a depender da celeridade da Justiça no julgamento e execução das ações de despejo contra inquilinos maus pagadores.
Não há levantamento oficial sobre número de imóveis ociosos em Salvador. Mas o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Bahia (Creci-BA), Samuel Prado, afirma que “muitos proprietários de imóveis deixam de investir em aluguel pela fragilidade da atual legislação”.
O cerco a maus inquilinos previsto na nova lei leva o vice-presidente do Creci-Bahia, José Alberto Vasconcelos a estimar que no Estado a oferta de locação de imóveis pode crescer, no mínimo, 10%. “Esta não é uma estimativa oficial, mas é a expectativa do setor”, diz.
Vasconcelos espera que a lei provoque a adesão de pessoas como o advogado Luiz Augusto B. Martins, que diz preferir manter quatro imóveis desocupados a disponibilizá-los para o aluguel. “Hoje, a lei protege demais o inquilino inadimplente”, argumenta Martins.
Com a nova lei, o prazo para a desocupação de um imóvel nas ações de despejo é reduzido de seis meses depois do trânsito e julgado para 30 dias após a notificação inicial. “Com os recursos previstos na legislação anterior, a desocupação de um imóvel poderia levar mais de um ano”, comentam os advogados Marcos Prado e Ulisses Penachio. Além disso, antes do início da ação de despejo, a lei atual permite que o inquilino atrase por até duas vezes o pagamento do aluguel, no período de um ano. Com a nova lei, este recurso é reduzido para uma vez a cada dois anos. “Todas as alterações têm como objetivo dar segurança aos proprietários”, completa Prado.
A expectativa do setor é que com a rigidez da lei os proprietários passem, também, a exigir menos garantias nos contratos de aluguel, podendo baratear os custos para quem pretende alugar um imóvel. “Com mais imóveis disponíveis para o aluguel e menos garantias, a tendência é que os preços abaixem ou que os índices de correção não incidam tão forte neste ano como foram no ano passado”, completou Prado.
A redução na exigência das garantias beneficia pessoas como a cabeleireira Aloisiane Queiroz. Há sete anos morando em Salvador, ela divide apartamento com uma amiga, que foi quem deu todas as garantias do contrato de aluguel. “Dividimos as despesas e nunca atrasamos uma prestação”, diz orgulhosa.
Justiça - Mais que o conteúdo, é a viabilidade da nova lei a preocupação dos especialistas. “Os benefícios só vão chegar até o mercado se esta lei pegar. Se regras e, principalmente, prazos forem cumpridos”, comenta José Alberto.
O advogado Umberto Bresolin é um a questionar a efetividade da lei. “Não adianta termos uma ótima lei se a estrutura do Judiciário não acompanha esta eficiência”, disse. Para ele, a morosidade do Judiciário vai além dos prazos estabelecidos em lei. “Quando a lei protege mal o proprietário, imóveis saem do mercado. Se não houver efetividade nestas alterações, não haverá a volta, como esperado”, avalia.
Fonte: A Tarde
sábado, janeiro 16, 2010
Se Jeremoabo não entrou nessa, bateu na trave e cometeu pênalti ...
Comecei a fazer um comparativo da matéria do Jornal A tarde intitulada: Ministério Público acusa mais de mil ex-gestores baianos,
Como não consta o nome dos artistas que cometeram as maracutaias, apelei para a analogia com o (des)governo tista de deda, então vamos lá:
Por meio de nota, o MPF informou que, no ano passado, foram 365 processos judiciais por desvio de verbas federais. Explicou que todos os réus citados cometeram desde desvios de verba por meio de notas fiscais frias até utilização de empresas “fantasmas” ou de “fachada”, expedição de notas superfaturadas, licitações fraudulentas ou direcionadas, ausência de prestação de contas e inexecução ou execução parcial do que foi firmado em contratos com entidades federais.
1) – O (des)governo tista de deda emitiu notas frias para a construção da Câmara frigorífica, quanto a reparos nas escolas, nem quente nem fria, apenas o dinheiro tomou doril, - sumiu -, com o dinheiro do PETI,( ai a coisa foi grossa), só um grande economista para calcular o estrago; para aquisição de combustível, (além dos superfaturamentos, usou um posto fantasma e ao memso tempo de fachada, o desativado Posto de Malhada Nova, Posto esse da sogra e da esposa), merenda escolar, (os alunos só conheciam através propaganda de alimentos na TV), transporte escolar, mais apropriado para o transporte de animais que o proprietário não zela.
Portanto, no item, acima, o (des)governo tista de deda, caprichou, tirou a nota millllll.
“Tal malversação de verbas federais, mediante a apropriação de valores ou desvio em proveito próprio e de terceiros, demonstra que uma grande parcela do orçamento municipal é desviado em favor do prefeito, assim como do grupo que assume o poder municipal”, disse a procuradora da República, Melina Montoya Flores.
2) Neste item também o rapazinho é de uma capacidade fora de série, tanto se fez, como deu uma mãozinha ao grupo, é tipo da galinha, que come ciscando.
Grande parte dos desvios provém de recursos da educação e da saúde. Destacam-se verbas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) e Programa de Educação de Jovens e Adultos (Peja); além do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e o de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef).
Na saúde, os maiores desvios são com os programas de Saúde da Família (PSF), de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), de Combate a Endemias, além de outros vinculados à Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e ao Fundo Nacional de Saúde (FNS).
3) Garoto inteligente, neste item também conseguiu nota máxima. Acreditamos que devido essa demonstração de inteligência e capacitação, foi que conseguiu um passaporte para assumir novamente o cargo de prefeito.
Porém, o seu PhD( é a sigla da expressão inglesa "Philosophy Doctor",), encontra-se andando a passos quase que parados no TJ/BA, que são mais de 100(CEM) processos de improbidades, e execução fiscal.
PNDH
Itália já se conforma com a confirmação do asilo de Battisti
Os perseguidores do escritor já nem se preocupam mais em pressionar o governo brasileiro, pois sabem que será inútil. A decisão soberana que, em seu nome, o ministro da Justiça Tarso Genro tomou há um ano vai ser confirmada.
Agora, os italianos pedem apenas que a derrota não seja apresentada de forma humilhante para eles; e negociam com as nossas autoridades a melhor maneira de se dourar a pílula.
Eis os principais trechos da notícia de Eliana Cantanhêde:
"O governo italiano mandou um recado para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva: seria 'agressivo e deselegante' se ele acatasse a sugestão do Ministério da Justiça de fundamentar a não extradição do terrorista Cesare Battisti no temor de que ele ficaria sujeito a 'perseguição política' no seu país.
"Na avaliação italiana, isso seria mal visto pelo governo, pela Justiça e pela opinião pública da Itália...
"Sendo assim, a argumentação de Lula deverá evitar qualquer tipo de ataque ou suspeição sobre três aspectos: a lei, as instituições e o Estado Democrático italianos. Deve, portanto, se concentrar no interesse brasileiro e/ou em 'questões humanitárias'.
"Outro item que já vem negociado entre os governos dos dois países, para reduzir o impacto e os atritos com a não extradição de Battisti, é de ordem prática: o governo italiano pede que o anúncio oficial da decisão não seja feito de um mês antes até um mês depois da visita a Brasília do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, prevista para 18 de fevereiro.
"Isso joga o anúncio para a segunda quinzena de março e sinaliza a disposição de Lula de manter Battisti no Brasil. Se ele quisesse extraditá-lo, o melhor momento para dar 'a boa notícia' ao governo italiano seria imediatamente antes da viagem de Berlusconi ao Brasil.
"O objetivo da exigência, portanto, é evitar que a não extradição provoque constrangimentos em Berlusconi, que seria compelido a reagir e reclamar publicamente da posição de Lula, para atender às pressões de setores internos italianos que exigem a extradição".
Email:: naufrago-da-utopia@uol.com.br
URL:: http://naufrago-da-utopia.blogspot.com
Show de tortura em programa do SBT desmoraliza a raça humana
Silvio Santos é o maior comunicador da TV brasileira em todos os tempos. Tão bom que, aos 80 anos, é dono de uma emissora e continua na ativa, abocanhando com seus programas retrô uma fatia considerável da audiência. Mas, quando se trata de baixar o nível, ele também é um fenômeno, basta lembrar para quem abriu espaço em seu canal nos últimos anos: O Povo na TV, O Homem do Sapato Branco, Ratinho, Wagner Montes, Flavio Cavalcante, Sergio Mallandro, Marcia Goldshmidt.
E mais uma prova foi dada anteontem à noite, quando o SBT colocou no ar o reality show Solitários, a coisa mais asquerosa a que eu assisti na televisão em 46 anos.
Trata-se de uma sessão de tortura de fazer inveja aos carrascos da ditadura militar. Nove voluntários passam 20 dias trancados em cubículos de decoração cafona (ou não seria o SBT), onde são vilipendiados de uma forma nunca vista diante das câmeras.
O programa de estréia foi de dar náusea. Participantes mantidos acordados por mais de 50 horas e impedidos de dormir – no chão duro, claro – por ruídos ensurdecedores de latidos, choro de bebê e tiros. Além disso, dois deles disputaram uma prova de resistência que durou cinco horas, em que tinham que mover cem tijolos de uma mesa para outra incessantemente até conseguirem decorar um texto de 43 palavras. Como se vê, Joseph Mengele, o verdugo nazista, era um santo perto dos roteiristas de Solitários.
O programa manda às favas os subterfúgios usados por outros reality shows – como Big Brother Brasil e A fazenda – para esconderem o objetivo primordial, que é fazer o participante sofrer, estressar-se e esgotar-se física e mentalmente. Em Solitários, não há a figura do apresentador boa praça em contraste com o diretor cruel. Uma voz feminina em off anuncia a próxima sacanagem. A convivência foi abolida. Cada participante está só em seu calvário.
O tempo passa, mas o ser humano não muda. Durante 21 anos de ditadura militar, as pessoas eram torturadas no Brasil por suas convicções políticas ou até por usar uma camisa vermelha na hora errada. Hoje, mortas as ideologias, infelizes anônimos endividados topam agonizar diante das câmeras na esperança de ganhar R$ 50 mil em barras de ouro. Sim, para achincalhar ainda mais a condição humana, esse programa dá como prêmio uma micharia perto do R$ 1,5 milhão do Big Brother.
Leitores já disseram que eu deveria abordar outros temas neste espaço, acham que TV é uma banalidade. Discordo. Presente em 98% dos lares, é ela que dita boa parte do que vai pelo inconsciente coletivo. Subestimar o poder da televisão é esquecer, entre outras coisas, da vitória de Fernando Collor de Mello em 1989. O mais grave é que tudo que aparece na TV é de certa forma entendido como legal, aceitável por milhôes de pessoas. Crianças, jovens e até muitos adultos têm seu caráter formado com base no que assistem, posto que educação decente não lhes deram, nem em casa, nem na escola.
Tem muita gente por aí achando que fazer alguém sofrer é interessante.
Em um país decente, seria proibido torturar pessoas na televisão, mas estamos no Brasil, onde é quase um crime pronunciar a palavra censura (desmoralizada pelos vários governos totalitários que tivemos ao longo da nossa história), e as emissoras de TV fazem o que querem, realimentando preconceitos e formando novas gerações de pervertidos.
O pior é que isso só vai acabar quando alguém morrer num desses programas. Aí vai ter CPI no Congresso, passeata nas ruas, medida provisória, OAB protestando...
Mas ainda falta um cadáver.
http://www.jblog.com.br/rioacima.php,
Esta é para os que defendem a pena de morte
Um homem que passou 35 anos em uma prisão da Flórida por estuprar uma criança foi declarado inocente nesta quinta-feira por um juiz americano, depois que um exame de DNA mostrou que ele não cometeu o crime pelo qual foi condenado. James Bain tinha 19 anos em 1974, quando foi sentenciado à prisão perpétua por violar um menino de 9 anos de idade e por sequestro e roubo.
Um juiz da cidade de Bartow, na Flórida, esperou a confirmação dos exames de DNA e finalmente declarou a inocência de Bain, que é negro e hoje está com 54 anos.
Quando esse homem foi preso, claro que os defensores da pena de morte se apressaram em dizer que o "monstro" deveria ser executado, porque quem comete um crime desses contra um menino de 9 anos não merece viver.
Disseram que ele ficaria preso dando despesa ao Estado e aos contribuintes e que, se saísse um dia na cadeia, certamente cometeria tal atrocidade novamente, porque, segundo essa turma que adora mostrar os dentes, um crimonoso assim não se regenera.
Pois bem, agora ficou provado, cientificamente, que James Bain é inocente.
Esse é um dos problemas da pena de morte (um entre vários): ela não pode ser reparada. Sabemos que a Justiça muitas vezes erra e como voltar atrás se a pessoa mais prejudicada pelo erro judicial foi morta numa cadeira elétrica ou com uma injeção de veneno?
Mais vale manter presos pelo resto da vida mil criminosos cruéis do que matar um inocente que seja por erro judicial.
E se James Bain tivesse sido executado como pediram aqueles que querem ser tão selvagens quanto os piores criminosos?
Certamente, ele não poderia gozar seu final de vida ao lado da família.
Preso aos 19 anos e solto aos 54, James incrivelmente não demonstrou revolta ao deixar a prisão.
"Quero ir para casa com a minha mãe", foi tudo que disse.
Veja mais motivos para ser contra a pena de morte em:
http://www.jblog.com.br/rioacima.php?itemid=13648
CADA POVO TEM O BORIS CASOY QUE MERECE
Cônsul diz frases infelizes antes de gravar entrevista para a TV
Sem saber que estava sendo gravado, George Antoine soltou comentários sobre o terrmoto no Haiti
Ricardo Valota, da Central de Notícias
Com microfone de lapela e aparentemente sem saber que o áudio já estava sendo gravado, Antoine virou-se para um funcionário da representação diplomática e disse: "A desgraça de lá tá sendo uma boa para a gente aqui ficar conhecido (...) Aquele povo africano acho que de tanto mexer com macumba, não sei o que á aquilo (...) O africano em si tem maldição. Todo lugar em que tem africano tá f..."
Após saber que o microfone de lapela estava ligado, o cônsul, já durante a entrevista, segurou um terço nas mãos, e disse estar abalado com o que ocorreu no Haiti. "Esse terço nós usamos pois nos dá uma energia positiva que acalma a pessoa. Como eu estou muito tenso e deprimido com o negócio do Haiti, a gente fica mexendo com vários para se acalmar".
Fonte: Língua de Trapo
PSDB DIZ QUE COMERCIAL DA CAIXA É ELEITOREIRO
Nem bem foi ao ar e já está causando polêmica o comercial de 150 anos da Caixa Econômica Federal (CEF). Prova disso é que na volta do recesso parlamentar, em 1º de fevereiro, o PSDB encaminhará um pedido de informação à Caixa sobre o comercial de comemoração. Como o aniversário da instituição será ainda em 2011, visto que a empresa foi criada em 1861, os tucanos alegam que a antecipação das comemorações tem “interesses eleitoreiros”. A vinheta tem direção do designer gráfico Hans Donner e ressalta o papel da Caixa Econômica como o principal banco financiador de habitação no Brasil. Com informações da Agência Estado. Fonte: Sudoeste Hoje |
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