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sábado, outubro 28, 2006

Se Lula for reeleito, 'dia seguinte tem crise', diz líder do PSDB no Senado

Da Agência Estado

27/10/2006
17h09 - O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), previu um cenário negativo para o país caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja reeleito. "No dia seguinte tem crise", disse. Na sua avaliação, se derrotado, o presidente vai responder "aos milhares de processos na Justiça e terá problemas pessoais". Em caso de vitória do petista, o tucano disse que "esses problemas públicos que ele criou, que poderiam virar problemas pessoais, serão problemas da Nação inteira".

Ao vincular Lula à crise, o líder do PSDB sugeriu que o presidente troque o nome para "Luiz Inácio Lula Crise da Silva". "Lula é o nome da crise, uma fonte permanente de crise", observou, para realçar como deverá ser o tom da oposição, deixando claro que não dá para passar "uma esponja" nos escândalos. "Volto a dizer: o cerco está se fechando. Não tem nada que se diga assim: agora vamos passar uma esponja. Não tem esponja nenhuma", disparou.

O tucano citou notas na imprensa dando conta que o presidente teria sido arrolado como réu em ação popular na 2ª Vara Federal de Brasília, juntamente com outras 20 pessoas e empresas, acusadas de desvio de R$ 12,5 milhões destinados à produção de cartilhas da Secretaria de Comunicação do governo (Secom). A irregularidade está sendo investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Ele levantou a suspeita sobre a confecção das cartilhas e, ao mesmo tempo, citou que esse é mais um escândalo envolvendo Lula. "É a máxima do governo Lula: um escândalo novo para abafar o anterior. Tem sido essa a tônica lamentável." O líder insistiu, em discurso na tribuna, que com os escândalos surgem "laranjas" envolvidos na compra do dossiê Vedoin.

Laranjal

"O governo teria de realizar uma obra de cunho eminentemente prático, que seria construir um pomar, um laranjal, algo assim. Não é com um laranja aqui e outro acolá que eles conseguirão dar conta de tanta corrupção e tanto desmando. Um pomar, talvez, e com cuidado de não exportar esses laranjas. Teremos problemas diplomáticos se começarmos a exportar gente desse tipo para países amigos, que são nossos tradicionais clientes e compradores das laranjas produzidas no Brasil", ironizou.

Em duas horas de sessão e um plenário vazio, Virgílio revezou os discursos com o senador Heráclito Fortes (PFL-PI). Enquanto um presidia, o outro discursava e vice-versa. Sentado, em sua cadeira, o senador José Jorge (PFL-PE), companheiro de chapa do tucano Geraldo Alckmin, se limitou a ouvir os colegas.

Na mesma linha do líder do PSDB, Fortes disse que os atos de corrupção cometidos pelo governo são "pautados na certeza da impunidade". E caso Lula seja reeleito, previu também um cenário "sombrio" para o País. "O que mais me impressiona neste governo é a capacidade de repetir os mesmos erros. E a certeza da impunidade faz com que as pessoas tenham segurança em repetir esse fatos que nos revoltam e chocam", disse o pefelista.

SOMENTE UM NEGRO NO STF: O QUE HÁ POR TRÁS DISSO?

Por Julia Carneiro Silva 25/10/2006 às 20:03


A tão pouca participação dos negros nos altos cargos políticos acaba por trazer trágicas conseqüências para estes que por ventura, ficam excluídos dos benefícios sociais. Neste contexto, o presente texto tem como objetivo discutir a origem e, conseqüentemente, abordar as principais causas e conseqüências desse problema. Fato estarrecedor como este denota a necessidade de haver uma mudança no contexto de discriminação racial, que consiste num problema não somente ético, mas sim estrutural do Brasil.

Palavras-chave: Negro, política, Supremo Tribunal Federal.





Após três séculos de escravidão, a Lei Áurea promulgada em 13 de maio de 1888, vem para libertar os milhares de escravos existentes no período colonial brasileiro. Todavia, esse regime foi demagogo, e em pleno século XXI, com a Revolução Técnico ? Científica, as suas trágicas conseqüências ficam evidentes, até porque, a libertação não ocorreu na prática.

Vivemos numa sociedade patriarcal, branca, européia, que domina a política; justamente por isso, não estamos acostumados a ver negros ocupando altos cargos: não porque não lutem, mas porque a sociedade sempre desfez da capacidade que esse povo tem, pois os brancos sempre se ?entenderam? como melhores.

Como exemplo de coragem e de superação contra o preconceito racial, podemos destacar o novo ministro do Supremo Tribunal Federal(STF); o primeiro negro a fazer parte da mais alta corte do país.

Vindo de família humilde, com sete irmãos, filho de pedreiro e doméstica, Joaquim Benedito Barbosa Gomes, corajoso desde a adolescência, saiu de uma cidade pobre de Minas Gerais, para seguir vida estudantil em Belo Horizonte; passou no vestibular para Direito na Universidade de Brasília; trabalhava 7 horas por dia, dormia tarde e estudava durante 4h. Formou-se, fez concurso público, conseguiu fazer mestrado e doutorado na Universidade de Paris. Assim, após muito esforço e conduta, o Excelentíssimo Sr. Dr. Joaquim Benedito Barbosa Gomes foi nomeado, no dia 7 de maio de 2003, pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, para ocupar a mais alta corte no país. Detalhe: Desde a sua criação, o STF nunca tivera um negro num cargo tão importante como esse.

Abrimos aqui um parênteses, para elucidar que: o Supremo é composto por 11 ministros, indicados pelo Presidente e escolhidos pelo Senado, em meio a cidadãos brasileiros natos entre 35 a 65 anos.

Essa Instituição originou-se na vinda da Casa Real portuguesa para o Brasil, por ocasião da invasão das tropas de Napoleão Bonaparte, não podendo continuar os trabalhos da Casa da Suplicação de Lisboa, o Príncipe Regente Dom João VI decidiu transformar a relação do Rio de Janeiro em Casa de Suplicação do Brasil.

Após a Independência, a Constituição de 1824 determinou que existisse na Capital do Império no Rio de Janeiro, além da relação, uma Suprema Corte. Assim, chamaram esse tribunal de Supremo Tribunal Federal, competindo-lhe, dentre outras tarefas, julgar as causas em que esteja em jogo uma alegada violação da Constituição Federal, apreciando uma ação direta de inconstitucionalidade ou um recurso contra decisão que, alegadamente, violou dispositivo da Constituição. Seus princípios fundamentais são: a igualdade de todos, independente do sexo, raça, cor ou credo.

Mas perguntamos: se a própia Constituição Federal prega a não desigualdade, por que temos tão poucos negros nos altos poderes políticos? Para ampliar o debate, destacamos que: vivemos numa sociedade instituída pela prepotência e ignorância, em que o ?branco é honesto? e o ?negro desonesto?. Dados apontam que no Brasil há um aprofundamento do fosso social e econômico entre a população negra e branca, no qual 22 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha de pobreza extrema ou indigência, e que 70% são negros e ainda, entre os 53 milhões de pobres, 63% deste são negros. E enquanto a renda per capta média dos negros era de R$ 162,84 em 2000, a dos brancos atingia R$ 406,77.

Uma outra causa que está ligada a pouca participação de negros nos poderes é comprovada pelos dados de 2001, que dizem ser a população ocupada de 25 anos ou mais de idade, 41,1% das pessoas brancas que trabalhavam ocupavam empregos formais (com carteira assinada). No entanto, esse era o caso de apenas 33,1% dos negros. Dos empregados sem carteira assinada, 12,3% são de empregados brancos, contra 17,3% de negros. Finalmente, notamos que os empregadores brancos totalizavam 7,1%, enquanto os negros apenas 2,8%.

E assim, nós percebemos a quantidade ínfima de negros nos poderes ditos ?importantes?, a exemplo da diretoria, cargos ocupados por brancos em 94% das empresas.

Ainda assim, os empreendedores negros representam 22% do total de empregadores brasileiros (contra 76% de empresários brancos).

Outras pesquisas foram feitas e revelam que 51% dos negros declararam já ter sofrido discriminação por parte da polícia. Entre pessoas que se declararam da cor branca, esse número cai para 15%. A Fundação Perseu Abramo avaliou com 5003 entrevistas, a discriminação racial e o preconceito de cor nos quesitos institucionais: polícia, escola, trabalho, saúde e lazer. O índice de discriminação por parte da polícia é o maior de todos.

Soma-se isso ao fato de que o analfabetismo ainda toma conta de muitos negros; nos dados coletados em 1999, compravam que 26,4% dos brancos são analfabetos funcionais, enquanto os negros são de 46,9%.

No sistema neoliberal em que vivemos, ainda que sempre se privilegia um com os avanços técnico-científicos, prejudicam outros. Um mapa da Exclusão Digital de 2001 revela que entre os brasileiros que têm computador, 79,77% são brancos, 15,32% são pardos e 2,42% negros, o que significa que, para cada negro/pardo com acesso à informatização, existem 3,5 brancos.

No intuito de discutir essas relações, enviei o seguinte e-mail ao Sr. Ministro Joaquim Barbosa:

?Excelentíssimo Joaquim Barbosa.

Sou estudante do primeiro ano do Ensino Médio, na escola IASC-Pitágoras na Bahia. E estou escrevendo um Ensaio, cujo tema é ?Por que há tão poucos negros no STF??.
Portanto, decidi citar o Senhor como exceção do meio comandado exclusivamente pelos brancos no qual nós vivemos.
Todavia, precisarei que o Sr. responda-me algumas perguntas pendentes, são elas:
- O que acha da pouca participação do negro na política?
- Será que isso ocorre em virtude do racismo?
- Como se sente sendo primeiro negro a ocupar cargo de tão alta corte no país?
Ficarei muito grata se me responder!?

Atenciosamente: Julia Carneiro Silva



E ele responde:

Prezada Julia,

O Ministro Joaquim Barbosa respondeu o seguinte:

"A baixa participação de negros na política brasileira constitui apenas um aspecto de um problema estrutural maior da sociedade brasileira. Com isso quero dizer que há poucos negros não apenas na política, mas também na mídia, nas posições de mando das empresas, na diplomacia, nas posições de prestígio da Administração, em suma, em todas as esferas que simbolizam o poder. Como eu disse, trata-se de um problema "estrutural" do Brasil, que deriva do longo período de escravidão, do racismo persistente dela derivado e do conservadorismo da sociedade brasileira, que nunca teve a coragem de enfrentar para valer esses problemas. Sempre procurou adiar a busca de soluções. O Brasil paga e pagará cada vez mais caro por isso, à medida em que o país for adquirindo o status de potência relevante na cena internacional. Eu me sinto muito honrado de ser o primeiro negro a ascender ao posto de ministro do Supremo Tribunal Federal. Joaquim B. Barbosa Gomes "



Está carta serve para mostrar a você leitor, que não vale a pena nós lutarmos para uma igualitária participação dos negros com os brancos no poder se nós mesmos adiamos essa busca. Todos nós brasileiros que lutamos insignificantemente para uma melhor participação do negro nos poderes, temos que acreditar no potencial que esse povo tem, temos de dar novas chances em que esse povo mostre as suas grandes capacidades. Temos que acabar com a utopia criada pela sociedade dominante de que os negros são sempre os incapazes, indecisos e desonestos.

Desde o século XIX, deixamos de viver num apartheid tradicional, para viver em um cultural e intelectual; de um lado os ideais dos brancos que lutam pela monopolização do poder ficam de um lado; em contraponto, aos negros que lutam pelos direitos iguais, politicos e econômicos do seu ser na sociedade neoliberal.

Diante desta situação que leva a extrema desigualdade entre negros e brancos, acreditamos que com a chegada do Sr. Ministro Joaquim Benedito Barbosa Gomes, vá melhorar um pouco a situação do negro no país, pois quem sabe nós não possamos mudar de ?fita? os comandantes desta nação!



Email:: julia.csilva@bol.com.br


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É livre a reprodução para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

Integrando a Rádio Web no Ensino à Distância

Por Marcelo Mendonça Teixeira 25/10/2006 às 20:33


Com o surgimento e a difusão da internet, foi possível a utilização do rádio desempenhando atividades de ensino à distância. Ressalta-se que esta é uma ferramenta de baixo custo, produzida por uma equipe de profissionais reduzida, e a partir de um sistema de transmissor ou de sua interação à internet, é possível assistir a uma aula de forma instantânea, podendo atingir grandes contingentes de pessoas dispersas geograficamente.


Integrando a Rádio Web no Ensino à Distância Por Marcelo Mendonça Teixeira Sociólogo O constante fluxo de informações deve ser assegurado pelos diversos atores que formam a sociedade da informação, com o intuito de possibilitar a geração de novos conhecimentos e tomada de decisão nos vários níveis societais. Para a construção de uma sociedade da informação, uma vez que esta pode ser referenciada como uma oportunidade no que tange ao uso dos novos métodos e técnicas voltados ao processamento da informação, torna-se fundamental a canalização de recursos financeiros para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a fim de que o conhecimento produzido seja direcionado à melhoria da qualidade de vida de cada população; bem como a capacitação dos recursos humanos por meio da escolarização. O ensino on-line desafia pesquisadores das áreas de tecnologia, informática e educação, na busca constante por inovações economicamente viáveis e de qualidade, sendo uma realidade hoje em franca expansão no Brasil, pois os métodos tradicionais de ensino já não atendem às necessidades urgentes da população por escolarização. As principais razões para tal afirmação, apoiam-se no fato que as novas tecnologias aplicadas à educação resolveria os problemas de deslocamento, tempo, distância geográfica, entre outros, associados ao ensino presencial. Palavras como; ambiente multimídia; e-learning; chat; fórum; ambientes virtuais...; tornaram-se comuns, e já fazem parte do vocabulário escolar do nível básico ao superior de ensino. Nos termos de Castro Neves (1998), essa modalidade de ensino não é modismo: é parte de um amplo e contínuo processo de mudança, que inclui não só a democratização do acesso a níveis crescentes de escolaridade e atualização permanente como também a adoção de novos paradigmas educacionais, em cuja base estão os conceitos de totalidade, de aprendizagem como fenômeno pessoal e social, de formação de sujeitos autônomos, capazes de buscar, de criar, de aprender ao longo de toda a vida e de intervir no mundo em que vivem. A Ferramenta Rádio Web Estudos sobre Rádio como ferramenta de ensino on-line no Brasil são quase inexistentes, e mesmo integrado às mídias em ambientes virtuais. Atualmente, a Universidade Federal Rural de Pernambuco em parceria com a Universidade Estadual da Bahia, está utilizando Rádio Web como ferramenta auxiliar no curso de Licenciatura em Física à Distância, com grande êxito no processo educativo. Com o surgimento e a difusão da internet, foi possível a utilização do rádio desempenhando atividades de ensino à distância. Ressalta-se que esta é uma ferramenta de baixo custo, produzida por uma equipe de profissionais reduzida, e a partir de um sistema de transmissor ou de sua interação à internet, é possível assistir a uma aula de forma instantânea, podendo atingir grandes contingentes de pessoas dispersas geograficamente. Uma rádio-web não é radiodifusão e tampouco tem a recepção aberta e diversificada quanto à do rádio tradicional. Ela utiliza-se de características do rádio convencional e da internet, mas é um novo meio de comunicação, com suas peculiaridades, características, recursos tecnológicos e aplicações, Wikipédia(2006). O desenvolvimento e evolução das novas tecnologias de informação e comunicação contribuem para composição de novas práticas de ensino, considerando-se a universalização do conhecimento, das ferramentas de hipermídia e multimídia integradas com outras ferramentas de ensino à distância, produzindo inovações qualitativas na realidade virtual. Os novos espaços de comunicação proporcionados pela internet interligados às TICs mais recentes, exigem novas relações entre aluno e professor. Desta forma, a Rádio Web torna-se fundamental dentro do conceito de ensino à distância, uma vez que é um instrumento multidisciplinar de ensino-aprendizagem que integra as mais diversas áreas do conhecimento. É necessário no Brasil a divulgação de boas práticas e dos progressos realizados no domínio do uso das TIC na educação, no sentido de estimular o interesse público e privado pelo desenvolvimento científico-tecnológico, de forma a agregar conhecimento e a produção de uma sociedade da informação. Referências Bibliográficas [1] Castro Neves, Carmen Moreira de. 1998. Critérios de Qualidade para a Educação a Distância. In: Tecnologia Educacional, Rio de Janeiro, v. 26, no. 141. [2] Wikipedia? A Enciclopédia Livre da Internet. 2006. [on-line]. Disponível em: [3] Dowbor, Ladislau. Tecnologias do Conhecimento. 2001. Os desafios da Educação. Rio de Janeiro, ed. Vozes.

Email:: marcelounited@gmail.com


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As Novas Vias do Ensino On-Line

Por Marcelo Mendonça Teixeira 26/10/2006 às 00:13


As novas tecnologias aplicadas à educação constituem-se em uma oportunidade para as instituições de ensino superior modernizarem-se quanto às suas práticas de transmissão de conhecimento, em meio a um cenário de crescente competitividade, tanto em nível nacional como internacional, que implica uma maior diferenciação institucional por meio da elaboração e do uso de novos instrumentos de aprendizagem.



As Novas Vias do Ensino On-Line


O constante fluxo de informações deve ser assegurado pelos diversos atores que formam a sociedade da informação, com o intuito de possibilitar a geração de novos conhecimentos e tomada de decisão nos vários níveis societais.


Para a construção de uma sociedade da informação, uma vez que esta pode ser referenciada como uma oportunidade no que tange ao uso dos novos métodos e técnicas voltados ao processamento da informação, torna-se fundamental a canalização de recursos financeiros para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a fim de que o conhecimento produzido seja direcionado à melhoria da qualidade de vida de cada população; bem como a capacitação dos recursos humanos por meio da escolarização.


O ensino on-line desafia pesquisadores das áreas de tecnologia, informática e educação, na busca constante por inovações economicamente viáveis e de qualidade, sendo uma realidade hoje em franca expansão no Brasil, pois os métodos tradicionais de ensino já não atendem às necessidades urgentes da população por escolarização. As principais razões para tal afirmação, apoiam-se no fato que as novas tecnologias aplicadas à educação resolveria os problemas de deslocamento, tempo, distância geográfica, entre outros, associados ao ensino presencial. Palavras como; ambiente multimídia; e-learning; chat; fórum; ambientes virtuais...; tornaram-se comuns, e já fazem parte do vocabulário escolar do nível básico ao superior de ensino.


Nos termos de Castro Neves (1998), essa modalidade de ensino não é modismo: é parte de um amplo e contínuo processo de mudança, que inclui não só a democratização do acesso a níveis crescentes de escolaridade e atualização permanente como também a adoção de novos paradigmas educacionais, em cuja base estão os conceitos de totalidade, de aprendizagem como fenômeno pessoal e social, de formação de sujeitos autônomos, capazes de buscar, de criar, de aprender ao longo de toda a vida e de intervir no mundo em que vivem.



A Ferramenta Rádio Web


Estudos sobre Rádio como ferramenta de ensino on-line no Brasil são quase inexistentes, e mesmo integrado às mídias em ambientes virtuais. Atualmente, a Universidade Federal Rural de Pernambuco em parceria com a Universidade Estadual da Bahia, está utilizando Rádio Web como ferramenta auxiliar no curso de Licenciatura em Física à Distância, com grande êxito no processo educativo.
Com o surgimento e a difusão da internet, foi possível a utilização do rádio desempenhando atividades de ensino à distância. Ressalta-se que esta é uma ferramenta de baixo custo, produzida por uma equipe de profissionais reduzida, e a partir de um sistema de transmissor ou de sua interação à internet, é possível assistir a uma aula de forma instantânea, podendo atingir grandes contingentes de pessoas dispersas geograficamente.


Uma rádio-web não é radiodifusão e tampouco tem a recepção aberta e diversificada quanto à do rádio tradicional. Ela utiliza-se de características do rádio convencional e da internet, mas é um novo meio de comunicação, com suas peculiaridades, características, recursos tecnológicos e aplicações, Wikipédia(2006).
O desenvolvimento e evolução das novas tecnologias de informação e comunicação contribuem para composição de novas práticas de ensino, considerando-se a universalização do conhecimento, das ferramentas de hipermídia e multimídia integradas com outras ferramentas de ensino à distância, produzindo inovações qualitativas na realidade virtual.


Os novos espaços de comunicação proporcionados pela internet interligados às TICs mais recentes, exigem novas relações entre aluno e professor. Desta forma, a Rádio Web torna-se fundamental dentro do conceito de ensino à distância, uma vez que é um instrumento multidisciplinar de ensino-aprendizagem que integra as mais diversas áreas do conhecimento.


É necessário no Brasil a divulgação de boas práticas e dos progressos realizados no domínio do uso das TIC na educação, no sentido de estimular o interesse público e privado pelo desenvolvimento científico-tecnológico, de forma a agregar conhecimento e a produção de uma sociedade da informação.




Referências Bibliográficas

[1] Castro Neves, Carmen Moreira de. 1998. Critérios de Qualidade para a Educação a Distância. In: Tecnologia Educacional, Rio de Janeiro, v. 26, no. 141.

[2] Wikipedia? A Enciclopédia Livre da Internet. 2006. [on-line].
Disponível em:

[3] Dowbor, Ladislau. Tecnologias do Conhecimento. 2001. Os desafios da Educação. Rio de Janeiro, ed. Vozes.


Email:: marcelounited@gmail.com

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terça-feira, outubro 24, 2006

Dados sigilosos do dossiêgate são sonegados à CPI

O presidente da CPI das Sanguessugas, Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), festejou na manhã desta terça-feira a chegada a Brasília de um lote de documentos relativos ao dossiêgate. Disse que acabara de receber, além do relatório com as conclusões parciais da Polícia Federal, todos os seus anexos. Não é bem assim.



Foram sonegados à CPI os dados mais relevantes do inquérito da Polícia Federal: quebras de sigilos fiscal, bancário e telefônico; áudios e transcrições de escutas telefônicas; e as imagens do circuito interno de TV do Hotel Íbis, onde a PF apreendeu, em 15 de setembro, R$ 1,7 milhão com os aloprados Gedimar Passos e Valdebran Padilha.



O juiz Jefferson Jefferson Schneider, da 2a Vara Federal de Cuiabá, enviou a Biscaia apenas papéis que já são de domínio público: o relatório do delegado Diógenes Curado, que preside o inquérito do dossiê, e depoimentos dos envolvidos. Os documentos foram catalogados pela assessoria da CPI e enfurnados num cofre. Só depois da eleição de domingo Biscaia permitirá que sejam analisados pelos demais membros da comissão.



"Queremos que a CPI cumpra o seu papel de investigar. Não se pode produzir fato na reta final das eleições", disse o presidente da CPI na manhã desta terça, depois de recolher pessoalmente, no aeroporto de Brasília, os documentos remetidos pela Justiça Federal de Cuiabá. O que Biscaia desconhecia no instante em que fez a declaração era o fato de que não há em meio ao papelório que acabara de receber nenhum dado capaz ce “produzir fato na reta final das eleições”. A insinuação eleitoral embutida nas manifestações de Biscaia rachou a CPI.



De resto, a ausência das informações sigilosas só seria percebida mais tarde, no instante em que a assessoria da comissão catalogou e numerou os documentos, antes de mandá-los ao cofre. O núcleo de congressistas que conduz os trabalhos da CPI, alguns deles realmente interessados em “produzir” um fato capaz de auxiliar o tucano Geraldo Alckmin, está intrigado com a resistência da Justiça e da PF em repassar dados à comissão.



As manobras de ocultação vêm se repetindo desde a semana passada. Na noite de quinta-feira, Biscaia enviara a Cuiabá o secretário-executivo da CPI, Augusto Panisset. Tinha a missão exclusiva de buscar o relatório do delegado Diógenes Curado e seus anexos, inclusive os sigilosos. Tomou um chá de cadeira na ante-sala do juiz Schneider na tarde de sexta. Enquanto aguardava, emissoras de TV divulgavam o teor do relatório da PF. Panisset retornou a Brasília na manhã de sábado, de mãos vazias.



Diante da chiadeira de integrantes da CPI, Biscaia fez contato com o juiz de Cuiabá. Combinou-se que o papelório seria remetido por avião nesta terça. Mas, de novo, os dados mais relevantes não vieram. O jogo de esconde-esconde estimula a suspeita de que possa haver no material recolhido durante a investigação da PF dados mais comprometedores do que aqueles que o delegado Diógenes Curado expôs em seu relatório parcial.



O incômodo com o sigilo não é exclusivo da CPI. Na semana passada, também o procurador da República Mário Lúcio de Avelar, que acompanha o dossiêgate pelo Ministério Público, protocolou no Tribunal Regional Federal de Brasília um mandado de segurança no qual requer que lhe seja assegurado o direito de amplo acesso ao inquérito da PF.



PS.: Em Cuiabá, o juiz Schneider autorizou a prorrogação do inquérito por mais 30 dias.

Escrito por Josias de Souza às 16h49

Fonte: Folha Online

Militares encontram caixa de gravação de voz do Boeing que caiu em MT

Folha Online

Militares que trabalham na área de Mato Grosso onde caiu o Boeing da Gol, no dia 29 do mês passado, encontraram nesta terça a caixa de gravação de voz do avião, considerada peça importante nas investigações do acidente.

Segundo a FAB (Força Aérea Brasileira), o equipamento foi encontrado com ajuda de detectores de metal utilizados pelos militares do Batalhão-Escola de Engenharia do Exército e estava a cerca de 20 centímetros da superfície.

O Ministério da Defesa informou, em nota, que o equipamento não apresenta danos aparentes e será levado, no próximo sábado, para a Organização Internacional de Aviação Civil, com sede no Canadá, como foi feito com a outra caixa-preta do Boeing e as do jato Legacy --também envolvido no acidente.

O transporte deve ser feito por três coronéis da Aeronáutica, e a expectativa é que a caixa seja aberta na segunda-feira (30).

O acidente --o maior da história do país-- resultou na morte dos 154 ocupantes do Boeing. O Legacy, que teria colidido com o avião da Gol, conseguiu pousar, apesar de danos na asa e os sete ocupantes --seis deles americanos-- nada sofreram.

De acordo com informações do ministério, militares permanecem na área de mata fechada onde caiu o Boeing, na tentativa de localizar o último corpo das vítimas do acidente. As equipes também mantêm os esforços "na tentativa de encontrar partes do avião que ainda não foram localizadas e que podem ser importantes para as investigações sobre as causas do acidente", afirma a nota.

Investigação

O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) negou à PF (Polícia Federal) acesso aos conteúdos das caixas-pretas do avião da Gol e do Legacy.

Para justificar a decisão, a Aeronáutica afirma que a legislação militar não permite que as informações sejam usadas em processos que tenham como objetivo punir envolvidos em acidentes aéreos.

O delegado Renato Sayão, que investiga o acidente pela PF, pediu à Justiça Federal que determine à Aeronáutica o envio dos dados.

Nesta terça-feira, Sayão recebeu as transcrições dos contatos das torres de controle de Brasília, de Manaus e de São José dos Campos, com conversas de todas as aeronaves que voavam no momento do acidente. Recebeu também fotos das telas de radares e os nomes de 17 pessoas --entre controladores de tráfego aéreo e supervisores-- que trabalharam no dia do acidente --dez deles são de Brasília, quatro de Manaus e três de São José dos Campos. Todos serão intimados a depor --data e local não foram confirmados.

Análises

No último dia 20, Sérgio Mauro Costa, diretor do Departamento de Ensaios da Embraer --fabricante do Legacy-- disse em depoimento à PF que o jato funcionava normalmente e passou por sete testes --sendo três vôos de aceitação-- antes de ser entregue à proprietária, a empresa de táxi aéreo americana ExcelAire.

Segundo a assessoria de imprensa da PF, o representante da Embraer afirmou que não houve qualquer falha durante os testes, e equipamentos como o transponder, TCAS --o sistema anticolisão-- e o sistema de radiocomunicação funcionaram normalmente.

O depoimento ao delegado Renato Sayão durou aproximadamente uma hora e meia. O delegado queria informações sobre a revisão dos equipamentos do Legacy e a elaboração do plano de vôo da aeronave.

Qual a origem do "extremismo"?

Por Humam al-Hamzah 24/10/2006 às 14:56


O Newsletter "Oriente Médio Vivo", fundado em 20 de fevereiro de 2006, tem como um de seus principais objetivos oferecer informações justas e corretas sobre os atuais conflitos no Oriente Médio.

Acesse: www.geocities.com/orientemediovivo


Qual a origem do "extremismo"?

A Questão Palestina representa o tema de maior risco em relação à paz mundial nos dias atuais. Até o massacre indiscriminado no Iraque não é tão importante quanto essa questão. Se a tão falada ?guerra contra o terrorismo? de fato existe, deveria ter sido iniciada a partir do território da Palestina, devido à situação em que se encontra. Se existe algo que influencia tanto o tal ?extremismo? e ?terrorismo?, é a atual situação de vida dos inocentes palestinos. Os assassinatos, as torturas e a humilhação sofrida por eles, diariamente, por mais de cinco décadas, representam um fato único no curso da história.

Crianças inocentes são assassinadas, como Mohammad al-Durrah, que morreu com tiros à queima-roupa nos braços de seu pai. Líderes populares são indiscriminadamente mortos, como Sheikh Yasin. Casas são demolidas, com ou sem os ocupantes dentro, sem que eles mesmos saibam o que fizeram de errado. Pais de família e jovens são presos e torturados, sem chance de julgamento, em função de crimes que não cometeram. Massacres ocorrem em massa, como as decisões de Israel em Sabra e Shatila, e o mais recente, no Líbano, em julho desse ano. O mandante de todo esse sofrimento, ironicamente, é o Estado com o maior número de crimes quanto à Lei Internacional: Israel, impune pelo apoio incondicional dos Estados Unidos.

Com a impunidade quanto a todos esses crimes, é justo culpar os jovens muçulmanos quando se unem ao tão falado ?extremismo?? Nascidos em meio a esse caos, vivenciando a destruição durante todos os dias de suas vidas, não é difícil de imaginar que esses jovens se unam contra o inimigo comum, o causador de todo o sofrimento. Mas países como os Estados Unidos e alguns de seus aliados insistem em apoiar o crime e a destruição, ignorando o valor da vida humana e da justiça. O fato é que, por mais de cinco décadas, Israel seqüestra a paz mundial em função de sua agenda racista. Não há dúvidas de que o Sionismo é um tipo de racismo, e o que acontece na Palestina não é nada menos do que um apartheid.

A questão envolve duas comunidades, os judeus e os palestinos. Esses últimos são formados por muçulmanos e cristãos. Os judeus afirmam que, religiosamente, a Palestina lhes pertence. Os palestinos, por sua vez, afirmam que viveram naquela terra por mais de mil anos, e foram expulsos à força em pleno século XX, através de práticas imperialistas e políticas ilegais perante a Lei Internacional.

Jerusalém é a cidade sagrada das três religiões envolvidas no conflito. Israel, porém, controla Jerusalém mesmo contra resoluções da ONU que colocam a cidade sagrada como ?território internacional?, de todos nós. Por mais de cinco décadas, judeus de todas as partes do mundo migram para Israel, expulsando palestinos de seus lares. Esses judeus possuem cidadania de diversos outros países do mundo, enquanto os palestinos simplesmente ficam sem seus lares, sem cidadania, vivendo como indigentes em sua própria terra. Hoje, esses palestinos esquecidos são mais de 5 milhões de pessoas.

É correto exilar palestinos de seus lares para acomodar judeus que vêm em procura de uma vida melhor? Muitos conseguem justificar tal crime usando como pretexto o Holocausto. Mas o fato é que o Holocausto aconteceu na Europa, e não no Oriente Médio. Porque então que os palestinos atualmente pagam pelos crimes cometidos pelos europeus?

A solução para o problema pode ser atingida através da justiça. Inicialmente, é necessário que todos concordem que homens nascem iguais, independentemente de sua religião ou etnia e, portanto, têm direitos iguais. Uma solução duradoura deverá reconhecer o direito dos palestinos exilados, o dos palestinos que vivem sob ocupação israelense e o dos palestinos que vivem nos territórios controlados pela Autoridade Palestina.

Para não ser feito aos judeus o que se fez com os palestinos, uma solução seria uma democracia plural, em que judeus e palestinos têm direitos iguais. Os palestinos expulsos terão direito a retornar, e a migração de judeus deverá terminar. Prisioneiros políticos deverão ser soltos; pontos de controle, grades e muros ilegais deverão ser abatidos. Os armamentos que possibilitam a existência desse apartheid deverão ser desmantelados.

Esse parece ser o único caminho para a verdadeira paz mundial ? obviamente, o caminho atual com a ?guerra contra o terrorismo? se provou um tiro pela culatra. Quanto mais rápido o mundo perceber isso, menos sangue de inocentes será derramado. Enquanto isso, continuamos escutando dia após dia as propagandas políticas contra os ?extremistas?, ?radicais? e ?terroristas?.

FONTE:
Matéria tirada do Newsletter Oriente Médio Vivo?[ www.geocities.com/orientemediovivo ], Edição nº 32[ www.geocities.com/orientemediovivo/edicao32.html ].

Para download da Edição nº32, acesse:
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Eis o Brasil da impunidade/corrupção

Por julio cavalcante fortes 24/10/2006 às 08:02


Ex-Diretor da ENRON (setor de energia), é condenado nos Estados Unidos a 24 anos de prisão. Os motivos estão arrolados na matéria publicada no Jornal " Folha de São Paulo" ( abaixo).No Brasil, caso relativamente identico, acaba numa bela " pizza".É uma vergonha nacional.




Por que nos Estados Unidos quem falsifica documentos públicos e comete outros crimes é condenado e colocado na cadeia e, aqui no Brasil, em casos quase que semelhantes, seus autores permanecem soltos, imunes e ás vezes tem até a PROTEÇÃO DO GOVERNO FEDERAL ( falta de fiscalização/investigação) ?

A matéria abaixo, de autoria da " Folha de São Paulo", edição de 23.10.2006 (abaixo), relata que um Ex-Diretor da empresa -ENRON ( de energia), por haver feito uma série de falcatruas, falsificado documentos, etc, foi condenado pela JUSTIÇA AMERICANA a 24 anos anos de prisão.
São 24 anos de prisão em regime fechado. Não há essa moleza do cidadão responder ou cumprir a pena em liberdade. Não é sem razão que os Estados Unidos é a maior potencia mundial. É evidente que aquele País envolve-se em problemas de outras nações, o que tem gerado insatisfações em todo o mundo. Mas isso é questão de política internacional e, por não ser um especialista no assunto, recuso-me a tecer comentários a esse respeito. Pois bem. Aqui no nosso Brasil aconteceu um caso semelhante a ENRON ( Estados Unidos). A empresa - CEM/TRACTEBEL foi autorizada pelo Governo Brasileiro a construir a BARRAGEM DE CANA BRAVA, que atingiu cerca de 114.000 mil hectares de terras particulares em 02 municípios do Estado de Goias. Ficou obrigada a : reassentar cerca de 1.000 famílias; desmatar cerca de 14.000 mil hectares de mata virgem, a fim de evitar a contaminação do lago; construir a rede de esgoto da cidade de minaçu; retirar algo próximo a 250 corpos/cadaveres que encontravam-se sepultados em 02 cemitérios do Município de Cavalcante, Estado de Goias.
Das 1.000 famílias que deveriam ser reassentadas, apenas 100 foi contempladas com esse benefício. Isso significa dizer que a TRACTEBEL ENERGIA ( que recebeu recursos públicos Federais para a construção da obra), fez uma ecomomia de algo próximo a R$. 90.000.000,00 em NÃO cumprir/realizar o restante dos reassentamentos. E O QUE É MAIS GRAVE: Para eximir-se desse encargo, falsificou/fez a inserção de DECLARAÇÃO FALSA EM CERCA DE 250 ESCRITURAS PÚBLICAS DE NEGOCIAÇÃO AMIGÁVEL ( arts. 299 , c.c o 171 do Código Penal Brasileiro).Vou ser mais claro: FALSIFICOU DOCUMENTOS PÚBLICOS PARA NÃO PAGAR O QUE DEVIA.
Trata-se, e isso já foi dito aqui no CMI, de uma obra do Governo Federal ( construída, repito), com ( parte) dos recursos liberados pelo Governo Central. Então, o processo de FISCALIZAÇÃO/APURAÇÃO DE QUALQUER IRREGULARIADE(CRIME) TAMBÉM COMPETE AO MESMO GOVERNO.
Detectei ( e as PROVAS ESTÃO EM MEU PODER), todas essas irregularidades/crimes ( inclusive ambientais) e remeti cerca de 06 denúncias para a PRESIDENCIA DA REPÚBLICA. Passados mais de 03 anos, não se tem conhecimento de que o Governo Federal tenha autorizado/mandado os órgãos comepetentes empreenderem FISCALIZAÇÃO/INVESTIGAÇÃO em torno desses descasos/danos/ações criminosas.
Respeitadas as devidas proporções, não se tem a menor dúvida que os danos/crimes praticados pela ENRON( empresa Americana) são semalhantes aos praticados/cometidos pela -CEM/TRACTEBEL.
A costumeira pergunta que se faz é a seguinte: Se o Governo Federal, Ministérios de Minas e Energia e de Justiça foram INFORMADOS desses descasos/danos/violação de contrato público/ações criminosas(INCLUSIVE VIOLAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS/INUNDAÇÃO DE CERCA DE 250 CADAVARES), quais as razões que se fundaram ( as autoridades) para não DETERMINAR FOSSEM FEITAS APURAÇÕES /INVESTIGAÇÕES ?
Quem levou/recebeu alguma vantagem para que tudo isso acabasse numa bela " pizza" ?
Eis a diferença entre um País do primeiro(Estados Unidos) e Terceiro mundo ( Brasil).
Enquanto o Ex-Diretor da ENRON ( empresa do setor de energia/que cometeu crimes semelhantes) passará seus próximos 24 anos na Cadeia, o Presidente da TRACTEBEL ENERGIA, MANOEL ZARONI TORRES, ( que deu garida/respaldou os danos e ações criminosas acima relatadas/ e seus Diretores),são objeto de notícias ( diárias) em toda grande mídia brasileira, como se fosse(m) um grande empreendedor.
Já temos certeza ( embora o Presidente da República ) tenha dirigido a mim uma comunicação afirmando o contrário), que esses R$. 90 milhões de reais retirados/roubados das populações atingidas em face da obra - Barragem de Cana Brava, os crimes cometidos ( arts. 299, 171, 288, todos do CP Brasileiro), FICARÃO NA COMPLETA IMPUNIDADE, até por uma questão de tradição Brasileira.
Dá a JUSTIÇA AMERICANA um exemplo de que não se deve " mexer" /brincar/roubar os bens públicos americanos e/ou cometer crimes em detrimento daquela Nação.
Dá o BRASIL a velha e mesma demonstração: O CRIME NO BRASIL, SEM DÚVIDA ALGUMA, sobretudo em determinados casos, é COMPENSÁVEL.
Não vou comentar o caso que está sendo investigado no PERU ( a TRACTEBEL ENERGIA está sendo acusada de dar uma propina de 10 milhões de dolares para o Ex-Presidente - FUJIMORI) para adquirir 02 empresas de energia elétrica por que não disponho das devidas informações. Mas quem pretender adentrar no caso, basta comunicar-se com a imprensa e Ministério Público Estadual e Federal daquele País/PERU que certamente terão maiores informações.

Abaixo, matéria publicada hoje - 23.10.06 - Jornal " folha de São Paulo".

por JÚLIO CAVALCANTE FORTES

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"23/10/2006 - 18h10

Jeffrey Skilling, ex-Enron, é condenado a 24 anos e quatro meses de prisão
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VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online

O ex-presidente e executivo-chefe da gigante americana do setor de energia Enron (que quebrou em 2001), Jeffrey Skilling, 52, foi condenado nesta segunda-feira a 24 anos e quatro meses de prisão, por seu envolvimento na falência da empresa.

Antes de ouvir a sentença, Skilling manteve a alegação de inocência. "Meritíssimo, sou inocente nessas acusações", afirmou. "Sou inocente em cada uma dessas acusações. Vamos [Skilling e sua defesa] continuar a buscar meus direitos constitucionais (...) Estou convencido disso e quero que meus amigos e minha família saibam disso."

Ele negou as alegações de que não sente remorso por seu envolvimento nas fraudes que causaram a quebra da empresa. "Tem sido muito duro para mim, mas, provavelmente, e mais importante, incrivelmente duro para minha família, para os funcionários da Enron, meus amigos e para a comunidade."

Em maio, Skilling foi julgado culpado em 19 acusações de conspiração, fraude, prestação de declarações de resultados falsos e por vazar informações privilegiadas. Foi considerado inocente em outras oito acusações de vazamento de informações

Ainda não se sabe se Skilling será preso imediatamente ou se aguardará em liberdade o julgamento de sua apelação.

Durante as audiências do processo, Skilling chegou a dizer que "lutaria contra as acusações até o dia sua morte".

O fundador da Enron, Kenneth Lay, morreu em julho. Ele foi julgado culpado em todas as dez acusações de fraude bancária, incluindo uma de declarações falsas que pesava contra ele em um caso separado, relacionado a suas finanças pessoais.

Em um outro julgamento, o juiz distrital da corte de Houston (Texas), Sim Lake, considerou Lay culpado em quatro acusações de fraude e declarações falsas.

O juiz Lake cancelou as condenações por fraude e declarações falsas contra o fundador e ex-presidente da Enron, Kenneth Lay --morto em julho deste ano--, pela impossibilidade de apelação no caso. A decisão do juiz Lake encerra o caso criminal contra Lay e também anula os efeitos sobre seu patrimônio, deixado para sua mulher, Linda. Lay morreu aos 64 anos devido a problemas cardíacos.

A pena de Skilling foi a maior das já pronunciadas contra ex-executivos da Enron. O ex-diretor-financeiro da Enron, Andrew Fastow, 44, foi condenado no mês passado a seis anos de prisão e dois anos de serviços comunitários. O ex-chefe dos corretores da divisão de venda de energia no atacado, David Delainey, foi condenado a dois anos e meio de prisão. A ex-vice-chefe do setor de relações com investidores, Paula Rieker, teve sua pena reduzida para dois anos e meio de liberdade condicional --de um máximo de 10 anos de prisão.

Ainda restam por ser pronunciadas as sentenças do ex-diretor-financeiro da divisão de comércio de banda larga da empresa, Kevin Howard, o que deve acontecer ainda neste mês, e do principal contador da empresa, Richard Causey, marcada para novembro.

Quebra da Enron

A Enron quebrou em dezembro de 2001, após ter sido alvo de uma série denúncias de fraudes contábeis e fiscais. O lucro e os contratos da Enron foram inflados artificialmente. A investigação indicou que ex-executivos, contadores, instituições financeiras e escritórios de advocacia foram responsáveis direta ou indiretamente pelo colapso da empresa.

O governo americano abriu dezenas de investigações criminais contra executivos da Enron e da Andersen. Além disso, pessoas lesadas pela Enron também moveram processos.

Após o colapso da Enron vieram as da WorldCom, da Global Crossing e da Adelphia. Envolvida em escândalo financeiro também esteve a Tyco: o ex-executivo-chefe da gigante americana Tyco International, Dennis Kozlowski, foi condenado em setembro do ano passado a até 25 anos de prisão por sua participação no desvio de US$ 600 milhões da empresa.

A onda de fraudes levou à aprovação da Lei Sarbanes-Oxley, que visa coibir crimes fiscais e práticas ilícitas de corporações americanas."

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segunda-feira, outubro 23, 2006

O operador: Mídia omitiu a gênese do valerioduto

Por Paulo Lima 23/10/2006 às 18:44


As coisas que a grande mídia não diz.



O operador: Mídia omitiu a gênese do valerioduto
Por Paulo Lima, do Observatório de Imprensa
No início dos anos 1980, Marcos Valério Fernandes de Souza era um modesto escriturário do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), porém ambição e determinação não lhe faltavam. Tanto que em breve chegaria a gerente e integrante do seleto conselho da instituição. Com o know-how obtido, e depois de uma passagem pelo Banco Central até hoje envolta em mistério, Marcos Valério se reinventaria e se transformaria no principal vilão do "mensalão", o escândalo que revelou o caixa dois do PT e manchou a reputação do partido que se considerava a reserva ética da política brasileira. A história de Marcos Valério e os bastidores das negociatas que conduziram à crise é o tema do livro recém-lançado O operador, de Lucas Figueiredo, repórter especial do jornal Estado de Minas. Este é o terceiro livro do autor, que escreveu ainda Morcegos negros (2000) e Ministério do silêncio (2005). Neste novo relato, a narrativa começa com o cenário que levou ao flagrante de corrupção do diretor dos Correios, Maurício Marinho. A partir daí o leitor é fisgado graças à habilidade do autor em impor um ritmo quase que de thriller policial a um imbróglio que tinha tudo para soar bocejante, de tão explorado pela mídia. A base do livro é a trajetória sinuosa de Marcos Valério, sua infância humilde, seus dramas familiares ? como a perda de um filho de 2 anos, golpe do qual ele e a mulher Renilda jamais se recuperaram ?, a tenacidade para vencer na vida, as parcerias oportunistas, o jogo duplo, o enriquecimento meteórico e por fim o desmascaramento. Mas, para além do mero foco biográfico, o leitor tem em mãos o relato detalhado de um dos momentos mais dramáticos da política contemporânea no Brasil. No livro Lucas Figueiredo revela, entre outras coisas, a gênese do valerioduto, criação do PSDB mineiro. "Nos cinco anos em que operou para o PSDB, o patrimônio visível de Valério aumentou de R$ 230 mil para R$ 3,8 milhões, um acréscimo de mais de 1.500%. Isso a imprensa nunca disse", conta Lucas nesta entrevista concedida por e-mail. Quando passou a operar para o PT, já conhecia o caminho das pedras. Valendo-se de sua condição de sócio das agências de publicidade SMP&B e DNA, levantou empréstimos bancários de alto risco para ajudar partidos a transformar dinheiro em votos. É vasto o elenco de personagens suspeitosos que se move por essa história, expondo situações já familiares ao leitor. Neste sentido, nada haveria de novo no front, não fossem as dimensões da tragédia. Afinal, foi um esquema de caixa dois, embora infinitamente menor, que provocou o impeachment de Fernando Collor de Melo. "A história do valerioduto é a continuação da história do esquema PC", afirma Lucas Figueiredo. "Enquanto o país não atacar os grandes corruptores, a corrupção será um dos grandes males nacionais".

***
Você teve retorno dos personagens citados no livro, após sua publicação?
Lucas Figueiredo ? Sei que o livro incomodou muita gente, recebi várias mensagens. O engraçado é que os personagens se acusam mutuamente, achando que um deu informações sobre o outro. Um deles me procurou para "queimar" um antigo desafeto, também personagem do livro.
Como foi o processo de levantamento das informações sobre Marcos Valério? Você manteve contato pessoal com ele?
L. F. ? Durante meses, tentei falar com Marcos Valério, mas ele se recusou a falar. Ele tomou a decisão de não contar o que sabe e, assim, assumir sozinho a posição de vilão da história. Uma pena! Mas falei com muita gente do entorno dele, aproximadamente umas 30 pessoas, que contaram muitos segredos.
Que obstáculos você enfrentou para realizar esse novo trabalho?
L. F. ? Fazer com que as pessoas falassem. Algumas fontes só toparam falar depois de cinco ou seis encontros. A turma tem muito medo.
A história do valerioduto apresenta ainda pontos obscuros, entre eles o verdadeiro papel da ex-secretária da SMP&B, Fernanda Karina Sommagio. Ela foi apenas uma empregada astuta na questão?
L. F. ? Durante algum tempo, Marcos Valério acreditou que ela tivesse sido uma espiã "plantada" na SMP&B ou uma informante "colhida". A PF chegou a investigar essa possibilidade, mas nada foi provado. Agora, que é estranho ela saber de tantas coisas, isso é.
Qual foi de fato o papel da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) nessa crise do "mensalão"?
L. F. ? Um ex-araponga da Abin, que mantinha laços com a direção da Abin, participou da operação que produziu o vídeo em que um funcionário dos Correios, Maurício Marinho, aparece recebendo uma propina de R$ 3 mil. Na mesma época, a Abin estava investigando os Correios. Coincidência demais, não acha?
Após a eclosão da crise, uma dúvida jamais foi esclarecida, se o presidente Lula sabia ou não de todo o imbróglio. Qual a sua opinião?
L. F. ? Ele podia não saber do varejo, mas é impossível ignorar o atacado. É difícil imaginar que as bandas podre do PTB, do PL e do PP davam seus votos para o governo no Congresso a troco de nada. Lula até podia não saber como a base aliada era corrompida, mas, que sabia que ela era corrompida, isso sabia.
O fato de Marcos Valério operar impunemente, por tanto tempo, significa mais habilidade da parte dele, ou falta de rigidez nos controles das autoridades monetárias?
L. F. ? Há centenas de Marcos Valério operando, ele não é um ser especial. A corrupção grassa no Brasil, e isso não nasceu com o PT nem com Marcos Valério. O país parece estar anestesiado, pois, ano após ano, os escândalos se repetem e nada muda.
Que análise você faz do papel da imprensa na cobertura desse escândalo?
L. F. ? Com honrosas exceções, a imprensa ignorou que o PSDB "inventou" o valerioduto. Foram os tucanos que armaram o sistema de caixa dois de campanha eleitoral e desvio de dinheiro por meio da SMP&B. Foram os tucanos que "inventaram" os estranhos empréstimos do Banco Rural para encobrir o caixa dois. Foram os tucanos que pinçaram um ex-bancário muito criativo, chamado Marcos Valério, para gerir o esquema. Quando Marcos Valério começou a operar para os tucanos, ele não era rico. Nos cinco anos em que operou para o PSDB, o patrimônio visível de Valério aumentou de R$ 230 mil para R$ 3,8 milhões, um acréscimo de mais de 1.500%. Isso a imprensa nunca disse.
Num dos capítulos, você mostra que as CPIs criadas para investigar os fatos deixaram muitas perguntas sem respostas. Você acredita que essas questões ainda possam ser respondidas, ou prevalecerá o jogo do poder?
L. F. ? O Brasil é um país que vive sem heróis, mas não vive sem vilões. Como aconteceu antes com PC Farias, Marcos Valério saiu como o grande vilão da história, a fim de que os grandes corruptores (os mesmos, aliás, da época de PC) continuassem freqüentando as colunas sociais e sendo chamados de doutor. Valério e PC foram meros bois de piranha.
Que paralelos você nota entre o caso de Marcos Valério e o de PC Farias, alvo do seu livro Morcegos negros?
L. F. ? A história do valerioduto é a continuação da história do esquema PC: grandes corruptores dando dinheiro aos bem-posicionados no poder a fim de conseguir benesses do Estado. A novidade é que o PT, outrora bastião da ética na política, chafurdou com gosto na lama da corrupção.
Por causa da investigação sobre PC Farias, você foi alvo de processo movido por um juiz de Alagoas. Que precauções tomou para evitar que a situação se repita nessa empreitada sobre Marcos Valério?
L. F. ? Para fazer uma denúncia, sempre é preciso estar munido de provas, e isso eu estou. No caso de Alagoas, fui vítima de um processo kafkiano movido por um juiz, no qual não consegui me defender. Um documento protocolado por mim no Tribunal de Justiça de Alagoas simplesmente desapareceu do processo. E uma decisão do mesmo tribunal tomada contra mim foi publicada de forma errada, fazendo com que eu não tomasse conhecimento dela. Conclusão: enquanto nenhum dos corruptores do caso PC foi condenado, eu fui.
Por ter sido lançado às vésperas da eleição presidencial, você teve receio de que seu trabalho pudesse utilizado com fins partidários?
L. F. ? Meu objetivo é deixar um registro para a história. Ou seja, daqui a cinco, 10, 50 anos, alguém que ler o livro saberá o que aconteceu. Não acho que um livro tenha força para interferir numa eleição, nem era esse meu objetivo.
Suponha que Roberto Jefferson jamais tivesse aberto a boca, e Fernanda Karina Sommagio não tivesse entrado na história. O projeto de permanecer 20 anos no poder do PT poderia se viabilizar?
L. F. ? Acho que não. O PT estava tirando dinheiro da elite financeira que sempre criticara para corromper a elite política que sempre combatera. E o esquema que utilizava tinha sido "inventado" pelo PSDB, um adversário mortal do PT. Óbvio que um dia a casa ia cair, só o PT não via isso.
Há lições a serem extraídas de uma crise tão grandiosa? O país pode estar mais imune ao surgimento de novos Marcos Valérios?
L. F. ? O problema não são os Marcos Valério. Eles são peixe pequeno. O verdadeiro problema são os grandes corruptores. Enquanto o país não atacar os grandes corruptores, a corrupção será um dos grandes males nacionais.


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Pobres x Ricos

Por Júlio César Montenegro 23/10/2006 às 18:38


Agora os tucanos estão dando bicadas em quem estaria dividindo o Brasil entre pobres e ricos. Mas é ceninha pra platéia. Há muito que quando há realmente disputa entre pobres e ricos, esses são campeões. Mesmo jogando na retranca de suas mansões muradas e carrões blindados.


A última (?) da tucanagem é acusar Lula e nós seus eleitores de estarmos dividindo o Brasil em pobres x ricos. Não fossem as confusões das eleições isso não passaria de uma piada de mau gosto. Basta ver o que se faz NA PRÁTICA para AFASTAR os pobres pra bem longe dos ricos. Não é Sr. senador, ex-governador e presidente do PSDB, Tasso Jereissati do alto da mansão nas dunas ou do quarteirão com muro alto (agora todo pintado de Alckim) da sede da sua roldingue?

Na teoria, a divisão começou com a campanha de desrespeito ao presidente considerado indigno de se sobrepor a nossa elite. Afinal como um "apedeuta", uma pobre pessoa sem instrução, pode ser respeitada por gente de tradição, com gostos refinados, rica, viajada, bebedora de whisky, leitora de The Economist e New York Times, culta que até fala inglês? (Claro que isso é absolutamente teórico.)

Depois das pesquisas desfavoráveis aos anti-Lula, foi a vez dos escolados estenderem o manto da ignorância sobre nós eleitores, toda a escumalha ignorante, pobre, dependente de esmolas, nordestina, como explicação para o voto "burro".

A esperança, baseada em séculos de rica arrogância, era que até nisso os "pobres" ficassem com inveja e copiassem os "ricos". Do mesmo jeito que os ricos daqui sempre macaquearam os ricos de fora. Inclusive usando nas cerimoniais com cerimonialistas, mesmo sob 40°C, longos com mantos e ternos, coletes e gravatas.

Mas, como diria Chico, "o tempo passou na janela e só Carolina não viu". A festa caipira do presidente escandalizou a etiquetada Danuza Leão. E é justamente uma festa de arromba pro povão... Desprezada pelos uisqueiros, a cachacinha é o bom da caipirinha. Apreciada (gente fina acha isso um must) ATÉ POR ESTRANGEIROS! Nossa!

Pois é, negada, o Brasil dos conscientes eleitores de Lula está menos invejoso e mais curtidor do que temos por aqui. Se quiserem saber como é bom, tratem de descobrir. Ou então peguem o seu candidato fino e vão se esbaldar nas mesmas mansões fortificadas e nos carros blindados que só os "embaraça" em tempo de eleição. Antes e depois é só proteção... contra os pobres, quer dizer, o restante da POPULAÇÃO.

Aliás é fácil determinar de onde vem essa mania de dividir para reinar: dos que sempre reinaram. Pra e$$e$ a divisão volta a valer... DEPOIS da eleição. E se ganharem então...sai da frente!

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Dinheiro da VALE não é usado para comprar roupa e relógio/blog diário

Por Thiago Brandão (Repórter da Agência Brasil) 23/10/2006 às 17:22


Notícias da COMPANHIA DO VALE DO RIO DOCE


GRUMIN/REDE DE COMUNICAÇÃO INDÍGENA Dinheiro da Vale não é usado para comprar roupa e relógio, diz associação indígena Thiago Brandão (Repórter da Agência Brasil) Brasília - Os quase mil índios Xikrin que vivem na terra Catete, no Pará, recebem anualmente da Companhia Vale do Rio Doce R$ 9 milhões. Os recursos são administrados por duas associações indígenas, ligadas a cada uma das duas aldeias localizadas nos 420 mil hectares vizinhos de uma mina de ferro explorada pela empresa. As aldeias Catete e Djudjekô ficam distantes 16 quilômetros uma da outra. Nesta semana, os índios ocuparam as instalações da Vale em Marabá (PA) para reivindicar uma discussão sobre o reajuste dos repasses que, segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), estava prevista desde maio. O gerente da Associação Indígena Kakarekré (ligada à aldeia Djudjekô), Francisco de Oliveira Ramos, afirmou em entrevista à Agência Brasil que ?o dinheiro não é usado para comprar roupa e relógio, como algumas pessoas pensam?. E explicou que ?esse dinheiro é usado em transporte, em atividades produtivas, em educação, na compra de combustível para geração de energia, na vigilância da terra, na promoção da saúde, da subsistência dos índios?. De acordo com Ramos, a última discussão sobre os repasses ocorreu em 2004. Ele defendeu a definição de um índice ? ?o de inflação, talvez? ? que reajustasse o valor ?sem que fosse necessário esse desgaste, que acontece todo ano?. Neste ano, informou, ?construímos seis casas na aldeia Djudjekô, casas de 130 metros quadrados, em que vivem às vezes três famílias ? há um déficit de moradia?. Ramos afirmou que a cidade de referência dos índios Xikrin para necessidades hospitalares, por exemplo, é Marabá, distante 450 quilômetros da terra Catete. ?Dentro de toda a terra há apenas 137 quilômetros de estrada. São estradas feitas com cuidado, sem devastação da mata, quase trilhas, e precisamos fazer a manutenção delas constantemente. Depois de todo inverno, quando chove, as pequenas pontes ficam danificadas, as estradas ficam obstruídas. Isso tem um custo?. O gerente da associação também disse que a escola ?de quatro salas? da comunidade foi construída com recursos repassados pela Vale. Segundo ele, três professores e uma merendeira da escola são pagos pelo município de Paraupebas (PA) e a associação fornece uma ajuda de um salário mínimo aos funcionários. Um quarto professor, índio, tem o salário pago integralmente pela associação, acrescentou. ?Os bancos, as instituições financeiras, que financiaram o empreendimento da Vale exigiram contrapartidas da empresa em benefício dos índios da região. Não é caridade?, avaliou. A Companhia Vale do Rio Doce, uma das maiores empresas de mineração e metais do mundo, atua em 14 estados brasileiros e em cinco continentes. A produção diária da empresa em Carajás é de 250 mil toneladas de minério de ferro. Os Xikrin ainda aguardam que a empresa confirme presença na reunião marcada para o próximo dia 26, na sede da Funai em Brasília, para discutir o reajuste dos repasses. Arquivado sob:Questão Indígena | Comentários (0) | Link desta publicação

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Aldo diz que oposição insiste no tema "dossiê" por ausência de propostas

GABRIELA GUERREIRO
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PC do B-SP), acusou a oposição nesta segunda-feira de insistir nas discussões sobre o dossiegate por não ter propostas concretas para apresentar ao país. "Se a oposição não pode discutir economia, a questão social, a política externa, a política econômica, financeira, as pessoas vão exigir o quê? Que ela não discuta nada? Que seja uma não oposição? Então, a oposição tem que ter algum tema, nem que seja uma bóia de urtiga para se agarrar e ir atrás. O tema que restou para ela é esse", criticou.

Aldo considerou natural a oposição acirrar o debate eleitoral. Mas disse acreditar que o PSDB e o PFL não se negarão ao diálogo em prol da governabilidade do país caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja reeleito. Nos bastidores, Aldo se tornou um dos emissários do presidente Lula no diálogo com membros da oposição para discutir a governabilidade do próximo presidente.

"Eu nunca vi a oposição se negar ao diálogo. A oposição cumpre o seu papel, critica, em certos momentos pode até acirrar mais disputa, mas a tradição que eu conheço no Brasil é da negociação", disse.

Para o presidente da Câmara, a "união de forças" entre o governo e oposição será essencial ao próximo presidente da República. "Qualquer que seja o presidente eleito, e em qualquer circunstância, o país precisa da união de forças políticas, sociais, econômicas, intelectuais, para superar os obstáculos ao seu crescimento, a justiça social. Não é necessidade de um governo A ou B", enfatizou.

Aldo afirmou, no entanto, que espera da oposição na última semana antes do segundo turno um tom mais ameno nas críticas. "Não creio que haverá agressividade e ironia além do limite da disputa."

Reeleição

Aldo negou que esteja articulando, nos bastidores, a sua reeleição para a presidência da Câmara. Ele também disse não ter recebido qualquer sinal do Palácio do Planalto favorável à sua reeleição, mas admitiu que no futuro pode vir a negociar o cargo. "Não tenho candidatura nem pretensão à reeleição, mesmo porque isso é um assunto dos partidos e dos deputados. Eu nem estou discutindo essa hipótese, ainda", afirmou.

Fonte: Folha Online

Fiesp condiciona apoio ao novo governo a política de crescimento

Assimina Vlahou
de Roma





O presidente da Fiesp considera a inflação uma 'página virada'
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, declarou que a entidade vai apoiar o novo governo se for implementada uma política voltada para o crescimento econômico e prometeu limitar este apoio se não houver medidas neste sentido.
“Vamos dar todo o apoio, seja qual for o vencedor, até no Congresso, para que as coisas possam acontecer. Mas se ao longo do proximo ano as coisas novamente começarem a não acontecer, vamos diminuir o apoio e aumentar a pressão”, disse Paulo Skaf em entrevista à BBC Brasil.

O presidente da Fiesp, que está de passagem por Roma chefiando uma delegação de 250 empresários brasileiros em missão comercial na Itália, garante que a entidade não tem preferência por um ou outro candidato.

“O melhor candidato é o que o povo brasileiro escolher”, sugere o empresário que disse ter encontrado os dois candidatos oferecendo propostas.

'Página virada'

Na avaliação de Paulo Skaf, a sociedade brasileira não aceita mais a atual politica econômica e exige mudança. Ele diz que é necessária uma política econômica que não deixe os juros nos atuais patamares e estimule o crescimento. A política dos últimos anos, “que só pensa no combate à inflação”, justificava-se, a seu ver, 15 anos atrás.

O presidente da Fiesp considera a inflação uma “página virada” e o índice de 3%, previsto para 2006, mais uma demonstração de que este problema está sob controle.

“Hoje você tem uma inflação de 3% ao ano e não de 84% ao mês, então a política tem que ser outra, não pode ter mais receio de demandas, esse episódio é passado, acabou.”

O crescimento deve ser uma “obsessão”, de acordo com a análise do presidente da Fiesp, da mesma forma que 20 anos atrás houve a obsessão pelo combate à inflação. Para atingir esta meta, ele considera necessárias reformas estruturais e tributárias, além da reforma das leis trabalhistas e de uma política de desburocratização e agilização.

Segundo Paulo Skaf, o novo governo, antes de mais nada, vai ter que começar cortando gastos e não procurar arrecadar mais para suprir “desperdícios”.

“É preciso ter a obsessão por certas reformas, combater o desperdício e reduzir os gastos públicos. Este é o primeiro caminho, não pode ter outro".

O Brasil tem condições de crescer acima das médias mundiais, na opinião do líder dos empresários brasileiros. “Mas não é isso que temos observado ao longo desses anos”, segundo ele, com um crescimento de 2,3% no ano passado enquanto a média registrada no mundo foi de 5% e dos países emergentes de quase 7%.

“O foco continuou nessa questão da inflação e da política de juros altos, câmbio baixo, se preocupando com um fantasma que não existe mais”.

Essa política econômica, de acordo com Paulo Skaf, levou o governo a pagar R$ 160 bilhões de juros no ano passado.

Privatizações

Quanto às privatizações, Paulo Skaf acredita que, de modo geral, não foram nocivas ao país, mas que o assunto esquenta só em período eleitoral.

“Quando chega o calor das vésperas das eleições as coisas começam a tomar uma forma, depois das eleições viram fumaça”, em sua opinião.

O que já foi privatizado nem deve ser mais discutido, na avaliação do presidente da Fiesp, é “leite derramado”. Com relação ao futuro, ele acha que ainda há setores que podem ser privatizados, como os serviços nos portos. Mas não a Petrobras.

“A Petrobras vai muito bem, está dando um exemplo, fazendo um trabalho magnífico, temos uma situação de autosuficiência de petróleo com uma produção de 1,9 milhão de barris por dia. Ninguém vai pensar em privatizar a Petrobras”, adverte.

Fonte: BBC

Política une adversários

23 de outubro de 2006 - 16:14
Ministro usa carro oficial em campanha política pró-Lula


Luís Carlos Guedes Pinto, ministro da Agricultura, fez diversas críticas ao candidato tucano, Geraldo Alckmin, em encontro com lideranças do interior de São Paulo
Gustavo Porto





CATANDUVA - O ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, participou na manhã desta segunda-feira, 23, de seu primeiro ato político pró-reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Catanduva (SP). No encontro, além das duras críticas feitas ao governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, correligionário do adversário de Lula, Geraldo Alckmin (PSDB), Guedes utilizou como transporte um veículo oficial de sua Pasta.

O ministro se locomoveu para o evento em um Chevrolet Omega de Brasília (DF), utilizado pela Superintendência da Agricultura do Ministério em São Paulo.

A prática pode ferir a Lei 9504/97, que rege a atual eleição. Segundo o inciso I do artigo 73 da lei, "são proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais: ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a realização de convenção partidária".

Indagado se temia algum tipo de questionamento sobre o fato de usar uma estrutura oficial para participar de um ato eleitoral, Guedes minimizou as questões políticas e disse que o encontro tinha caráter técnico, por ter sido realizado com lideranças da região, representantes do setor produtivo e de transformação agrícola.

"Eu acho que faz parte um diálogo com representantes destes setores." Em seguida, reafirmou que, por orientação do presidente Lula, o encontro era um diálogo com os vários segmentos da produção brasileira. "E eu já recebi aqui dezenas de demandas por escrito dos mais variados municípios e acho que o encontro tem um caráter técnico", afirmou.

Além do carro que conduziu Guedes, ao menos cinco outros veículos com representantes dos poderes Executivos das cidades paulistas de Dourado, Mirassolândia, Tanabi, Novaes e Bocaina estavam no estacionamento do local do encontro, que durou cerca de três horas.

Guedes não pediu votos diretamente ao presidente Lula, como fez, por exemplo, o prefeito de São José do Rio Preto, Edinho Araújo (PPS). "Lula 13 no dia 29 será bom para a nossa região e para o Brasil", disse Araújo, que já enfrenta problemas com seu partido, de oposição ao presidente. Mas em um discurso exaltado, Guedes criticou o governo tucano e o comparou com as realizações feitas no atual governo. "As exportações agrícolas dobraram de US$ 20 bilhões no governo anterior, para US$ 40 bilhões no atual governo. Nós reabrimos mais de 60 unidades armazenadoras que estavam fechadas e criamos 28 câmaras setoriais", afirmou o ministro.

As críticas de Guedes extrapolaram até as questões agrícolas e o ministro da Agricultura lembrou que o governo FHC "aumentou a carga tributária, vendeu o patrimônio público e triplicou a dívida como herança (para o atual governo). Além disso, manteve o dólar equilibrado e quebrou o Brasil, precisando ir três vezes ao FMI (Fundo Monetário Internacional), uma delas às vésperas das eleições de 1998", afirmou.

Guedes retrucou ainda o slogan "Lula, a pior praga da agricultura", presente em adesivos de veículos de cidades com base produtiva agrícola no interior do País. "Isso é um engano, fruto de uma divulgação equivocada do que ocorreu nos últimos anos. Nunca houve na história um apoio tão grande à Agricultura quanto o ocorrido no governo Lula. Todos os indicadores mostram isso", explicou, antes de fazer novas comparações.

"O crédito Rural é 150% maior, o apoio à comercialização agrícola multiplicou por cinco, os armazéns são três vezes mais que o do início do governo. Os números são claros, o que evidencia o acerto da política agrícola do governo Lula", explicou o ministro, que atribuiu à seca do ano passado o maior problema do agronegócio. "A seca acarretou enorme queda na produção e na renda do produtor agropecuário. Vincularam o fenômeno climatológico ao governo", concluiu.

Além de Guedes, que estava acompanhado pelo secretário de Produção e Agronergia do Ministério da Agricultura, Linneu Carlos da Costa Lima, cerca de 250 pessoas, estiveram no ato político, um café da manhã organizado pelo Partido dos Trabalhadores de Catanduva, conforme afirmou a deputada estadual Beth Sahão (PT), anfitriã do encontro.

Entre os presentes estavam políticos, prefeitos e empresários, como o presidente da Copersucar, Hermelindo Ruete de Oliveira, cujas usinas associadas formam o maior grupo produtor e exportador de açúcar e álcool do Brasil, além do presidente do Grupo Cerradinho, o também usineiro Luciano Fernandes.

Ambos elogiaram abertamente a política de Lula para o setor sucrocoalcooleiro e aproveitaram para pedir o aumento de 20% para 25% na mistura do álcool anidro à gasolina. Fernandes questionou ainda os estudos feitos pelo governo que criam índices de produtividade como padrão para desapropriação de terras, pediu a extensão do futuro alcoolduto até a região de Catanduva e o término do Rodoanel em São Paulo.

Juntamente com críticas pelo aumento dos custos de produção rurais, esses foram os pleitos do setor agrícola apresentados pelos presentes no encontro. No restante, políticos se incumbiram de elogiar o presidente Lula e criticar Alckmin.

Pãozinho francês, a partir de agora, somente a peso

Os estabelecimentos comercias tiveram quatro meses para se adequarem ao novo regulamento como determina a Portaria Inmetro 146, de 20 de junho deste ano. A Portaria tem abrangência nacional, portanto, não há legislação municipal ou estadual que determine outra forma de comércio do pão francês. O estabelecimento que não cumprir a nova regra será passível das sanções, que podem variar de uma notificação até multas pecuniárias.

Os consumidores vão continuar comprando o número de unidades desejado, que será pesado no momento da compra. A balança a ser utilizada, pelo estabelecimento comercial, deverá possuir, no mínimo, divisão igual ou menor que 5g (cinco gramas), indicação de massa medida (peso) e do preço a pagar.

A indicação do preço a pagar pelo quilograma do pão francês, ou de sal, deverá ser grafada com dígitos de dimensão mínima de 5 centímetros de altura e afixada próxima ao balcão de venda e em local de fácil visualização pelo consumidor.

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