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quarta-feira, março 19, 2025

PF investiga presidente da UPB e esposa por suspeita de compra de votos e uso irregular de recursos

 Foto: Redes Sociais/Arquivo

O presidente da UPB, Quinho (PSD) e a sua esposa, a vereadora de Vitória da Conquista, Léia Meira (PSD)19 de março de 2025 | 17:49

PF investiga presidente da UPB e esposa por suspeita de compra de votos e uso irregular de recursos

bahia

A Polícia Federal (PF) conduz uma investigação sobre o presidente da União dos Prefeitos da Bahia (UPB), Quinho (PSD), e esposa, a vereadora de Vitória da Conquista, Léia Meira (PSD), por supostas irregularidades na eleição de 2024. As acusações incluem compra de votos, uso indevido de recursos eleitorais e manipulação de candidaturas para acesso ao fundo partidário.

Conforme documentos obtidos pelo site Aratu On, aproximadamente R$ 1 milhão pode ter sido movimentado em um esquema que envolvia pagamentos diretos a eleitores, além do uso de motoristas de aplicativo para propaganda eleitoral e transferência irregular de domicílio eleitoral. Segundo as investigações, parte desses recursos teria sido utilizada na compra de votos, com eleitores recebendo entre R$ 100 e R$ 150 para escolher Léia Meira nas urnas. O comitê da candidata seria um dos locais onde os pagamentos ocorriam. Com 4.272 votos, ela garantiu uma das posições mais bem votadas do município.

A PF também apura a contratação de motoristas de aplicativo, que teriam recebido até R$ 400 para adesivar seus veículos com material de campanha. Outra linha de investigação foca na suposta transferência irregular de mais de dois mil eleitores de Belo Campo para Vitória da Conquista, o que teria beneficiado diretamente a candidatura de Léia. Durante o período em questão, Quinho ocupava o cargo de prefeito de Belo Campo, e ela atuava como primeira-dama do município.

A Polícia Federal também investiga o possível uso de seis candidaturas femininas fictícias para justificar repasses do fundo partidário.

Conversas extraídas de grupos de WhatsApp sugerem a negociação de valores em troca de votos e participação em eventos de campanha. Além disso, depoimentos apontam que um homem identificado como Dai teria atuado na captação de votos no distrito de Inhobim. Ele teria recebido um carro como pagamento pelo serviço, com a promessa de que, caso Léia fosse eleita, o veículo ficaria em sua posse de forma definitiva. A defesa do ex-prefeito ainda não se pronunciou sobre o caso.

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