Foto: Reprodução / Paivense
Enquanto o Ministério da Saúde e o Consórcio do Nordeste tentam adquirir insumos da China para reforçar o combate ao coronavírus no Brasil, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, voltou a ofender o país asiático (veja aqui). Em resposta, a Embaixada da China refutou as acusações que associam a Covid-19 ao país e disse que elas prejudicam a relação entre as duas nações.
"Deliberadamente elaboradas, tais declarações são completamente absurdas e desprezíveis, que têm cunho fortemente racista e objetivos indizíveis, tendo causado influências negativas no desenvolvimento saudável das relações bilaterais China-Brasil. O lado chinês manifesta forte indignação e repúdio a esse tipo de atitude", diz o texto publicado nas redes sociais na noite de domingo (5).
A declaração de Weintraub foi feita durante a tarde em uma transmissão ao vivo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e que já tinha ofendido a China anteriormente (veja aqui).
Na ocasião, Weintraub ironizou os chineses com a pronúncia do Cebolinha, da Turma da Mônica, e depois disse que há grande probabilidade de outra epidemia surgiu no país nos próximos 10 anos porque o povo come "tudo que o sol ilumina". "Eu discordo de você que este é o vírus chinês. É um vírus chinês", atacou o ministro para repúdio do governo da China.
Na resposta, o país asiático destaca que a pandemia da Covid-19 está se espalhando globalmente e que o momento é de união. "A maior urgência neste momento é unir todos os países numa proativa cooperação internacional para acabar com a pandemia com a maior brevidade, com vistas a salvaguardar a saúde pública mundial e o bem-estar da humanidade", defendeu.
Imagem: Twitter @EmbaixadaChina
A cada dia, o Brasil tem registrado um alto crescimento de casos diagnosticados e também de mortes por coronavírus. Os dados oficiais indicam que 11.281 pessoas foram contaminadas e 487 morreram em solo brasileiro por complicações com o novo coronavírus.
Bahia Notícias