Antonio Carlos Fallavena
O texto do cronista Ruy Castro sobre dependência digital aborda um assunto sério, muito sério. Mas não incluiu o aspecto pior de todos, em relação a ele: as crianças e os adolescentes que hoje vivem com o celular nas mãos, totalmente dependentes dele.
Que o adulto se vicie, vá lá: já tem noção do que faz e deve se responsabilizar pelos resultados. Mas quando é com a criança e o adolescente, torna-se um crime.
Pais/mães, mais recentemente definidos por mim como “fazedores de crianças”, no afã de se verem livres de cuidados e para poder ter seu tempo disponível, presenteiam crianças, a partir de 2 ou 3 anos, com aparelhos celulares e tablets. E eles se distraem com os brinquedos.
Mais tarde, com ar de sabedoria e sapiência, professoras afirmam, e com convicção, que as crianças estão cada vez mais inteligentes. Mentira! Mas isto é outro tema a ser enfrentado.
Crianças e adolescentes, aos milhões, já são dependentes destes equipamentos. Ao negligenciarem essa realidade, pais e a sociedade em geral ajudam na construção de uma bomba de futuros doentes com distúrbios e vícios.
Quem tem coragem de desqualificar e/ou questionar a opinião de professores a respeito dessa situação? Eu tenho e já comecei, faz algum tempo!