Brasileiro está 'anestesiado' diante da corrupção, diz promotor
Os sucessivos escândalos de corrupção envolvendo políticos e
empresários no país fizeram com que o brasileiro ficasse "anestesiado" e
"perdesse a capacidade de indignação". A avaliação é do promotor de
Justiça de São Paulo Roberto Livianu, vice-presidente do Movimento do
Ministério Público Democrático (MPD), entidade não-governamental que
reúne promotores e procuradores e que lança nesta semana uma campanha de
comunicação com o objetivo tentar "chacoalhar" a sociedade.
"Infelizmente, o Brasil virou uma referência quando se fala em escândalos de corrupção. E, por isso, parece que as pessoas vivem anestesiadas. O que nós queremos é que os brasileiros não percam a capacidade de se indignar, por isso a campanha traz vídeos fortes que mostram a capacidade de devastação da corrupção, porque ela está acabando com o país", avalia o promotor.
Apesar de a apresentação da campanha, marcada para esta quinta-feira, concidir com um momento em que o Congresso realiza uma CPI para investigar a ligação de políticos com o suposto bicheiro Carlinhos Cachoeira, o promotor esclarece que a ideia da iniciativa é combater a "cultura da corrução" enraigada no famoso "jeitinho brasileiro".
Não por acaso, uma das peças publicitária trará um número de telefone para quem está interessado em receber propina, mas, ao telefonar, a pessoa receberá um "esculacho" do narrador do outro lado da linha. Além disso, o MPD lançará um hotsite com o contato dos responsáveis, dentro dos Ministérios Públicos de todas as unidades federativas brasileiras, por receber e apurar denúncias de corrupção em órgãos públicos e empresas privadas.
"Fala-se muito de corrupção de agentes públicos, mas se esquece da figura do corruptor. Corrupção não é só lavagem de dinheiro, é o sujeito que paga propina para o garçom para furar a fila de um restaurante, por exemplo. A ideia é tentar chacoalhar as pessoas para essa cultura de levar vantagem em tudo", diz Livianu.
As peças da campanha Não Aceito Corrupção foram desenvolvida pela agência Flag e produzidas pela O2 Filmes, e serão veiculadas por um mês em todo o país. Foram produzidos materiais para TV, rádio, mídia impressa e internet, além de mídia aeroportuária e filmes para veiculação em cinemas. A campanha com o apoio de Terra, e de parceiros como a Jukebox, Rede Globo e o Grupo Folha, entre outros. (Fonte: Terra)
"Infelizmente, o Brasil virou uma referência quando se fala em escândalos de corrupção. E, por isso, parece que as pessoas vivem anestesiadas. O que nós queremos é que os brasileiros não percam a capacidade de se indignar, por isso a campanha traz vídeos fortes que mostram a capacidade de devastação da corrupção, porque ela está acabando com o país", avalia o promotor.
Apesar de a apresentação da campanha, marcada para esta quinta-feira, concidir com um momento em que o Congresso realiza uma CPI para investigar a ligação de políticos com o suposto bicheiro Carlinhos Cachoeira, o promotor esclarece que a ideia da iniciativa é combater a "cultura da corrução" enraigada no famoso "jeitinho brasileiro".
Não por acaso, uma das peças publicitária trará um número de telefone para quem está interessado em receber propina, mas, ao telefonar, a pessoa receberá um "esculacho" do narrador do outro lado da linha. Além disso, o MPD lançará um hotsite com o contato dos responsáveis, dentro dos Ministérios Públicos de todas as unidades federativas brasileiras, por receber e apurar denúncias de corrupção em órgãos públicos e empresas privadas.
"Fala-se muito de corrupção de agentes públicos, mas se esquece da figura do corruptor. Corrupção não é só lavagem de dinheiro, é o sujeito que paga propina para o garçom para furar a fila de um restaurante, por exemplo. A ideia é tentar chacoalhar as pessoas para essa cultura de levar vantagem em tudo", diz Livianu.
As peças da campanha Não Aceito Corrupção foram desenvolvida pela agência Flag e produzidas pela O2 Filmes, e serão veiculadas por um mês em todo o país. Foram produzidos materiais para TV, rádio, mídia impressa e internet, além de mídia aeroportuária e filmes para veiculação em cinemas. A campanha com o apoio de Terra, e de parceiros como a Jukebox, Rede Globo e o Grupo Folha, entre outros. (Fonte: Terra)