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terça-feira, julho 12, 2011

Paraná teve 56 ataques a caixas e agências em 2011

Vida e Cidadania

Terça-feira, 12/07/2011

Arquivo/ Gazeta do Povo

Arquivo/ Gazeta do Povo / Agência de Bocaiuva do Sul, na Grande Curitiba, foi explodida por ladrões: 24 roubos a bancos ocorreram no Paraná em 2011 Agência de Bocaiuva do Sul, na Grande Curitiba, foi explodida por ladrões: 24 roubos a bancos ocorreram no Paraná em 2011
SEGURANÇA

Paraná teve 56 ataques a caixas e agências em 2011

Estado é o terceiro colocado no ranking nacional dessa modalidade de crime. Segundo estatísticas, tendência é de aumento

Publicado em 12/07/2011 | Osny Tavares


O Paraná é o terceiro estado brasileiro com mais ataques a bancos e caixas eletrônicos. Ao longo do primeiro semestre de 2011, ocorreram 56 crimes desse tipo. Em todo o Brasil, no mesmo período, foram 838 ataques, que resultaram em 20 mortes (ne­­nhuma no Paraná). O dado integra a Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, elaborada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e pela Con­federação Nacional dos Tra­balhadores do Ramo Financeiro (Contraf).

O levantamento foi feito a partir de informações das secretarias de segurança dos estados, notícias da imprensa e relatórios de sindicatos de bancários e vigilantes. Foram computados assaltos à mão armada (durante o horário de funcionamento dos bancos) e arrombamentos de caixas eletrônicos. Tentativas de roubo frustradas também foram computadas, porém a modalidade “saidinha”, em que o cliente é assaltado na rua logo após sacar dinheiro, não faz parte do levantamento.

Bancos

Febraban contesta a pesquisa

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) contesta os dados divulgados na pesquisa. Segundo a entidade, o número de assaltos caiu 82% ao longo de uma década, passando de 1.903 ocorrências em 2000 para 337 em 2010.

Em nota, a entidade afirma investir valores expressivos em segurança. “Anualmente, R$ 9,4 bilhões são gastos pelas instituições financeiras tanto em sistemas de segurança física quanto em segurança eletrônica, com o objetivo de garantir a integridade de seus clientes e colaboradores”, informa o texto.

Usuários

Aos usuários, a federação dos bancos recomenda evitar saques em quantias elevadas, optando por usar transferências eletrônicas, cheque, cartões de crédito e débito e serviços por telefone ou internet.

Metodologia

Como esta é a primeira vez que a pesquisa é realizada, não é possível detectar se houve aumento ou diminuição no número de roubos. Entretanto, dados com metodologia e recorte semelhantes sugerem um crescimento nos ataques. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em 2010 ocorreram 369 assaltos, número que representa mais de 80% do acumulado nos seis primeiros meses de 2011. O Paraná também aponta crescimento: em todo o ano ano passado foram registradas 29 ocorrências desse gênero, segundo o sindicato dos vigilantes, apenas cinco a mais que o acumulado no primeiro semestre deste ano.

O aparente aumento no número de ataques a banco coincide com a adoção de duas amplas medidas de segurança: a proibição ao uso de celulares nas agências e a colocação de biombos entre os caixas e a sala de espera. “A proibição de celulares é paliativa. Os bancos querem transferir a responsabilidade pela segurança aos usuários”, critica João Soares, presidente do Sindicato dos Vigi­­lantes de Curitiba e Região. No entanto, ele avalia como positiva a implantação de biombos. “Mas, infelizemente, não são todas as agências que instalaram”, ressalta.

Os vigilantes e bancários propõem aos bancos instalar portas giratórias recuadas em relação à calçada e disponibilizar guarda-volumes para os clientes. Tam­­bém sugerem a colocação de vidros blindados na fachada das agências, dificultando as tentativas de arrombamento de caixas eletrônicos. “Somente no primeiro trimestre deste ano, os bancos lucraram R$ 12 bilhões. Queremos que parte desse dinheiro seja investido em segurança”, defende Ademir Wie­der­kehr, coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária. Os grupos sindicais também de­­fendem que as tarifas para transferência eletrônica de valores sejam reduzidas. Com isso, os clientes evitariam sacar grandes somas em dinheiro vivo, tornando-se menos visados.

Essas reivindicações fazem parte de uma mesa temática permanente reunindo o sindicato dos vigilantes, representantes dos bancários e a Febraban. Mas, com a data-base marcada para 1.º de setembro, a tendência é que as sugestões se tornem exigências para o fechamento do acordo coletivo.

Fonte: Gazeta do Povo

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