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sábado, novembro 09, 2024

STF tem maioria para manter condenação de Fernando Collor na Lava Jato

 

STF tem maioria para manter condenação de Fernando Collor na Lava Jato
Foto: Marcelo Camargo / EBC

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (8) maioria de votos para manter a condenação do ex-presidente Fernando Collor a oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um dos processos da Operação Lava Jato.

 

Até o momento, o plenário virtual da Corte tem placar de 6 votos a 2 para rejeitar um recurso da defesa contra a condenação.

 

O placar foi obtido com voto do relator, ministro Alexandre de Moraes. Para o ministro, não há irregularidades na decisão que condenou Collor.

 

"A decisão recorrida analisou com exatidão a integralidade da pretensão jurídica deduzida, de modo que, no presente caso, não se constata a existência de nenhuma dessas deficiências", argumentou o ministro.

 

Além de Moraes, votaram para manter a condenação os ministros Edson Fachin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux.

 

Dias Toffoli e Gilmar Mendes votaram pela redução da pena de Collor para quatro anos por entenderem que houve erro na dosimetria da pena. Cristiano Zanin se declarou impedido para julgar o caso.

 

Em maio do ano passado, o tribunal entendeu que Collor, como antigo dirigente do PTB,  foi responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras, e recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas em contratos da empresa. Segundo a denúncia, os crimes ocorreram entre 2010 e 2014.

 

Dois ex-assessores de Collor também foram condenados, mas poderão substituir as penas por prestação de serviços à comunidade.

 

O julgamento virtual está previsto para terminar na segunda-feira (11).

Quem é Antônio Gritzbach, empresário ameaçado pelo PCC morto no aeroporto de Guarulhos

 

Quem é Antônio Gritzbach, empresário ameaçado pelo PCC morto no aeroporto de Guarulhos

Por Bruno Lucca e Túlio Kruse | Folhapress

Quem é Antônio Gritzbach, empresário ameaçado pelo PCC morto no aeroporto de Guarulhos
Foto: Reprodução

O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, 38, foi assassinado a tiros na tarde desta sexta-feira (8), no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Ele era jurado de morte pelo PCC (Primeiro Comando da Capital). Gritzbach, ligado à facção criminosa, teria se envolvido numa série de problemas com o grupo.

 

Ele já havia escapado de um atentado do PCC no Natal do ano passado, enquanto celebrava a data com a família na sacada de seu apartamento na zona leste de São Paulo. O ataque aconteceu no início da noite do dia 25 de dezembro. Gritzbach estava na sacada de um prédio no Jardim Anália Franco, bairro nobre da zona leste. Ele disse à polícia que estava distraído quando foi surpreendido por um disparo de arma de fogo feito em sua direção. Ninguém foi atingido.

 

Primeiro em 2021, acusado de ser o mandante do homicídio de dois homens ligados ao PCC: Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue. Por isso, ele ficou preso até 7 de junho de 2023, quando ganhou liberdade condicional e passou a usar tornozeleira eletrônica.
 

Conforme denúncia do Ministério Público, a morte ocorreu "em razão de desavenças financeiras". Policiais do DHPP (departamento de homicídios) afirmaram, em 2022, que Cara Preta teria passado US$ 100 milhões a Gritzbach para que ele, com um comparsa, investisse o valor em criptomoedas. O dinheiro, no entanto, sumiu, e Anselmo foi morto ao lado de Sem Sangue, seu motorista.
 

No final de 2023, o empresário sofreu um atentado em um imóvel no Tatuapé, zona leste de São Paulo. Policiais chegaram a afirmar para a Folha, à época, que a morte dele era uma das missões repassadas aos integrantes da facção criminosa.
 

Ainda no ano passado, Gritzbach entrou novamente na mira da Justiça, sendo denunciado sob acusação de lavagem de dinheiro e financiamento de organização criminosa. Ele teria usado dinheiro do PCC para comprar imóveis no condomínio Riviera de São Lourenço, em Bertioga, no litoral paulista.
 

A investigação da Promotoria diz que o dinheiro usado na compra dos imóveis era de Cláudio Marcos de Almeida, o Django, "notório integrante da facção criminosa armada e transnacional denominada Primeiro Comando da Capital", segundo a denúncia.
 

Em março deste ano, Gritzbach assinou um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público e entregou supostos esquemas do PCC.
 

Contratos, comprovantes de pagamento e registros de tela de conversas no WhatsApp entregues pelo empresário indicam uma suposta participação dos criminosos na contratação de jogadores da elite do futebol brasileiro e mundial.
 

A principal suspeita dos promotores é de lavagem de dinheiro do tráfico na aquisição dos atletas, por meio de empresas agenciadoras de jogadores de futebol.
 

O ataque que culminou na morte de Gritzbach aconteceu na entrada do terminal 2 do aeroporto de Guarulhos. O carro suspeito de ter sido usado no ataque foi encontrado abandonado na cidade. Equipes do DHPP e de batalhões de Choque, como a Rota, foram direcionadas para o aeroporto.

Novos investimentos fazem de Sergipe o estado mais seguro do Nordeste

 em 8 nov, 2024 14:00


Novos investimentos fazem de Sergipe o estado mais seguro do Nordeste (Foto: Erick O’Hara)

Sergipe é considerado o estado mais seguro da Região Nordeste, segundo estudo divulgado pelo Ministério da Justiça em 2023. Para chegar a este patamar, a tendência de redução dos registros de mortes decorrentes de homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte deve ser mantida, segundo dados obtidos e validados pelo Monitor da Violência.

O estado apresentou queda de 22,6% dos crimes, numa comparação entre 2022 e 2023, e a marca inspira confiança de que as forças de segurança estão presentes e disponíveis para a garantir a tranquilidade e o bem-estar da população.

Outros estudos que asseguram a boa conjuntura e desenvolvimento sergipanos foram divulgados este ano pela Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal (Ceacrim), da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP). Segundo o levantamento, Sergipe registrou o menor número de crimes violentos em 21 anos. Apenas nos homicídios, a redução foi de 29,8% entre os meses de janeiro e setembro de 2003.

No recorte da capital, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes reduziu em 70% em oito anos, saindo de 48,63 para 14,31. No interior, o destaque foi para o município de Itabaiana, que registrou queda de 87% na taxa de homicídios por 100 mil habitantes, saindo de 78,4, em 2016, para 9,67, em 2024. Os dados são referentes ao período entre janeiro e setembro e foram mapeados pela Ceacrim.

O turista Antônio Oliveira disse que ficou surpreso com a segurança e as belezas do estado (Foto: Erick O’Hara)

Os números da Secretaria de Segurança Pública foram corroborados por turistas que vieram curtir o calendário festivo em Sergipe, como o casal Antônio Oliveira e Etiene Soares, que passou férias em fevereiro deste ano na praia do Abaís, no município de Estância, litoral sul, e se surpreendeu com a segurança local.

“Em Vitória [ES] não dá para ficar assim à vontade. É o tempo todo vigilante, com medo de alguém roubar nossa bolsa ou celular. Há muito tempo meu marido tenta me convencer a mudar para cá. Depois desta última experiência estou realmente considerando vir definitivamente”, declarou a funcionária pública, a respeito de trocar o estado capixaba por Sergipe, após sua experiência no Réveillon e Verão Sergipe, na praia do Abaís. “A sensação que dá é de que o Estado está com a gente”, completou.

Para assegurar a boa posição no país, Sergipe reforçou a presença das instituições da segurança pública em todo o território sergipano (Foto: Erick O’Hara)

De acordo com o governo estadual, para assegurar a boa posição no país, Sergipe reforçou a presença das instituições da segurança pública em todo o território sergipano. As quatro instituições que formam a SSP (polícias Civil, Militar e Científica e o Corpo de Bombeiros), juntas, já somam mais de 300 novos servidores convocados – foram empossados novos peritos para a Polícia Científica, mais soldados para o Corpo de Bombeiros e novos oficiais investigadores da Polícia Civil.

Além disso, atualmente estão em andamento os trâmites legais para mais um concurso público em Sergipe. O novo certame já está autorizado para provimento de 300 vagas de soldado na Polícia Militar, além de 30 oficiais e cinco oficiais médicos para a corporação.

INFONET

Com superpoderes, Trump vive ‘profecia’ e testará a democracia americana

Publicado em 8 de novembro de 2024 por Tribuna da Internet

Donald Trump se convierte por segunda vez en presidente

Trump é um ameaça ou mais um presidente fora da validade?

Jamil Chade
do UOL

Quando Donald Trump assumir o poder em 2025, ele retornará à Casa Branca não apenas com um mandato reforçado por uma ampla vitória do voto popular. Mas também com o controle do Senado americano e, possivelmente, com uma maioria na Câmara de Deputados.

Sua presidência, portanto, testará a própria democracia e a capacidade das instituições de barrar uma concentração de poder que ameace o Estado de direito e a república. Não por acaso, em seu discurso reconhecendo a derrota, Kamala Harris fez um apelo aos americanos a manter a lealdade à constituição americana, e não a um presidente.

INIMIGO DE DENTRO – Acusado de ser um “fascista” por parte dos democratas, Trump alertou que poderia usar as forças armadas contra manifestantes e que lutaria contra o “inimigo de dentro”, num recado a dissidentes americanos.

Trump ainda avisou: colocaria seus inimigos políticos na cadeia e, se necessário, seria um “ditador por um dia”.

Desde a eclosão de seus resultados, na madrugada entre terça-feira e quarta-feira, os analistas políticos dos EUA constatam que, apesar de suas aberrações, Trump mostrou que não foi um ponto fora da curva na eleição de 2016. Alimentado por um sistema de desinformação, ele ganhou agora com um movimento de massa, não com uma campanha de propostas políticas.

DIAS MELHORES – Usou a situação econômica e prometeu dias melhores para milhões de americanos abandonados pelo país. Para a surpresa das alas progressistas, Trump conseguiu atrair uma parcela dos votos de latinos e afro-americanos, tradicionais eleitores dos democratas.

Para o senador Bernie Sanders, não há motivo para que o partido de Harris se surpreenda com o abandono de seu eleitorado da classe trabalhadora. Para ele, foi o partido que se distanciou de sua base. As urnas foram as consequências disso.

Sanders não foi o único a denunciar que o rei estava nu. Sua declaração reabriu o debate nos EUA sobre o papel dos movimentos políticos e sua relação com os trabalhadores. Movimentos sociais e ativistas também trocaram acusações, enquanto a autópsia da derrota era realizada.

UM ALERTA – Nada, porém, é exatamente novo. No final dos anos 90, Richard Rorty constatou que, “os membros de sindicatos e os trabalhadores não qualificados não organizados perceberão, mais cedo ou mais tarde, que o governo não está nem tentando impedir que os salários afundem ou que os empregos sejam exportados”.

“Na mesma época, eles perceberão que os trabalhadores de colarinho branco dos subúrbios – eles próprios desesperadamente temerosos de serem reduzidos – não permitirão que sejam tributados para fornecer benefícios sociais a ninguém mais”, disse, numa referência à obra do escritor Edward Luttwak.

“Nesse momento, algo vai acontecer”, alertou. “

HOMEM FORTE – O eleitorado não suburbano decidirá que o sistema fracassou e começará a procurar um homem forte em quem votar – alguém disposto a garantir que, uma vez eleito, os burocratas presunçosos, os advogados complicados, os vendedores de títulos superpagos e os professores pós-modernistas não estarão mais dando as ordens”, disse.

Ele lembrou como estudos apontavam para o risco de que democracias industrializadas caminhassem para um período semelhante ao de Weimar, no qual os movimentos populistas provavelmente derrubarão governos constitucionais. O fascismo, assim, poderia ser o futuro americano.

As transformações iriam além. Segundo ele, os ganhos obtidos nos últimos quarenta anos pelos americanos negros e pelos homossexuais seriam eliminados. “O desprezo jocoso pelas mulheres voltará à moda. As palavras “nigger” voltarão a ser ouvidas no local de trabalho. Todo o sadismo que a esquerda acadêmica tentou tornar inaceitável para seus alunos voltará com força total”, disse. “Todo o ressentimento que os americanos mal educados sentem por terem suas maneiras ditadas por graduados universitários encontrará uma saída”, sentenciou. Resta saber se a democracia sobreviverá.


Piada do Ano! Lula confirma que aceitará ser candidato em 2026

Publicado em 8 de novembro de 2024 por Tribuna da Internet

Lula diz que “justiça divina“ julgará ministros do STF que atuaram contra ele | CNN Brasil

Lula deu entrevista à CNN e confirmou candidatura em 2026

Caio Spechoto
Broadcast

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista à CNN dos Estados Unidos que poderá disputar a reeleição em 2026 contra um candidato de extrema direita, mas que espera não ser necessário. Ele afirmou que essa deve ser uma decisão dos partidos que o apoiam.

“Se chegar na hora [em 2026] e os partidos entenderem que não tem outro candidato para enfrentar uma pessoa de extrema direita, que seja negacionista, que não acredite na medicina, que não acredite na ciência, obviamente eu estarei pronto para enfrentar. Mas eu espero que não seja necessário. Espero que a gente tenha outros candidatos e que a gente possa fazer uma grande renovação política no País e no mundo”, declarou ele.

COM TRUMP – Lula também afirmou que ele e o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, precisam ter uma convivência “civilizada”. Segundo ele, divergências entre chefes de Estado são superadas pelos interesses de Estado.

Além disso, o petista defendeu a taxação dos super-ricos. Lula afirmou esperar que o bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter) trate os países com respeito.

E também criticou Israel por seus ataques ao território palestino depois dos atentados do Hamas.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Está fechada a equação para 2026. Se a direita apresentar um candidato forte, e a esquerda não tiver outro nome, Lula e Janja “aceitam” concorrer. Como a direita tem dois fortes candidatos (Bolsonaro e Tarcísio), Lula e Janja “aceitam” duplamente. E a vaga mais disputada será de vice de Lula. Uma brigalhada mais dura do que o Ultimate Fighter, e o neosocialista Geraldo Alckmin, que já esperou tanto, estará proibido de concorrer. (C.N.)

Musk e sobrinho de Kennedy devem assumir cargos no governo Trump

Publicado em 8 de novembro de 2024 por Tribuna da Internet

Who is Susie Wiles, Donald Trump's new White House chief of staff? - 6abc  Philadelphia

Suzie Wiles será a chefe do Gabinete de Donald Trump

Deu no R7

Ao vivo de Washington, o correspondente José Luiz Filho comentou, nesta sexta-feira (8), sobre os primeiros movimentos de Donald Trump após ser eleito presidente dos Estados Unidos. Segundo José Luiz Filho, Trump já começa a pensar em nomes para compor seu governo a partir de janeiro de 2025 e procura aliados de campanha para assumir os cargos.

Apoiadores como o empresário Elon Musk e o candidato independente Robert F. Kennedy Jr., que desistiu de sua campanha para declarar apoio ao republicano, são dois dos nomes cogitados para integrar o gabinete de Trump.

CHEFE DE GABINETE – Até o momento, Trump anunciou Susie Wiles, sua gerente de campanha, como chefe de gabinete — cargo semelhante ao de Ministro da Casa Civil. Susie é a primeira mulher a assumir este cargo nos Estados Unidos.

Paulo Velasco, professor de política internacional da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), disse no programa Conexão Record News desta sexta-feira (8) que a escolha de Wiles já era esperada, e que a tendência é que Trump se cerque de “pessoas confiáveis” nesse novo governo.

“Susie Wiles é um desses nomes. Ela teve um papel crucial na vitória eleitoral dele em 2016 e ajudou a blindá-lo, de certa forma, após o episódio do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021”, explicou Velasco.

ESTRATEGISTA – “Além disso, nesta campanha, ela foi fundamental como uma das principais estrategistas. Podemos atribuir em parte a ela a vitória esmagadora de Trump”, assinalou.

Quanto à possibilidade de o presidente Trump, após tomar posse, decidir perdoar os envolvidos no ataque ao Capitólio, isso significará o fortalecimento da impunidade nos EUA, podendo provocar grave crise político-institucional, diz o especialista.

Por fim, destacou que a vitória ampla de Trump deixa evidente a imprecisão das pesquisas eleitorais nos EUA.

Bolsonaro posa como “amigo do rei” e demonstra estar superconfiante


Eufóricos, aliados de Bolsonaro dizem que STF não resistirá a "vento  contra" de Trump e deixará ex-presidente disputar as eleições de 2026

Bolsonaro sonha em reencontrar Donald Trump na América

Bruno Boghossian
Folha

Depois do tropeço nas urnas há algumas semanas, Jair Bolsonaro tentou tirar uma casquinha da vitória de Donald Trump. O brasileiro fez propaganda da relação com o republicano, disse que a eleição americana é um “passo importantíssimo” para sua volta ao poder e especulou: “Tenho certeza de que ele gostaria que eu viesse candidato”.

Bolsonaro não explicou o que Trump ganharia. Talvez o americano tenha interesse num governante que, no passado, esteve tão enamorado que ofereceu aos EUA mais benefícios do que receberia. Também é possível que o republicano queira apenas mais um bajulador. “Fui o último chefe de Estado a reconhecer a vitória do Biden, ele não esquece isso”, orgulha-se o brasileiro.

AVALIAÇÃO – Em entrevista à Folha, Bolsonaro fez uma avaliação ambiciosa do impacto da eleição americana sobre sua situação particular.

Deu voz à campanha que conecta a vitória do republicano à reversão de sua inelegibilidade e sugeriu que Alexandre de Moraes deveria liberá-lo para ir à posse de Trump: “Ele vai falar ‘não’ para o cara mais poderoso do mundo?”.

A mensagem tem poucas chances de ressoar no STF, mas o ex-presidente também está interessado em deixar um recado dentro da direita. Nas tensões internas desse campo, Bolsonaro recorre à pose de “amigo do rei” para tentar impressionar colegas e exibir prestígio num momento de questionamentos à sua liderança.

SUPERCONFIANTE – Bolsonaro precisa parecer um político influente e competitivo para que a direita (que inclui o centrão no Congresso) não se acostume com sua saída de cena e trabalhe para reabilitá-lo. Ostentar uma relação direta com o presidente americano passa por aí. Além disso, a vitória de um Trump praticamente sem freios abastece a ideia de que é possível eleger um radical novamente, reduzindo a urgência de fabricação de uma versão moderada.

Exagerando na confiança sobre o retorno às urnas, Bolsonaro chegou a citar a possibilidade de formar uma chapa com Michel Temer.

O emedebista negou os rumores (“achei esquisitíssimo”), disse que a eleição de Trump não muda nada e ainda afirmou que Moraes acertou ao condenar os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro. 

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