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segunda-feira, julho 29, 2024

Ex-presidente argentino cobra posição de Lula sobre as eleições na Venezuela

Publicado em 29 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

Justiça argentina decreta falência do carro-chefe das empresas da família  Macri | Internacional | EL PAÍS Brasil

Todos esperam um posicionamento de Lula, diz Macri

Anna Bustamante
O Globo

Após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) reconhecer, na madrugada desta segunda-feira, a reeleição de Nicolás Maduro à presidência, com 51% dos votos, líderes mundiais se posicionaram acerca da falta de transparência na contagem de votos, e da virada extraordinária do chavista em cima da oposição de Edmundo González.

No entanto, o silêncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o assunto chamou a atenção de figuras importantes, como o ex-presidente da Argentina, Maurício Macri, que cobrou que Lula “não fique calado”:

DISSE MACRI – “Espero que o Presidente Lula, que considero um democrata, apesar das nossas diferenças ideológicas, não fique calado”, disse Macri, na rede social X.

A vitória questionável de Maduro nas eleições venezuelanas despertou uma segunda-feira de críticas e posicionamentos. Nas redes sociais, alguns internautas se incomodam com o silêncio do governo federal e cobram a fala de Lula a respeito dos resultados das urnas, fortemente rejeitados pela oposição, que denuncia uma fraude na contagem de votos, visto que pesquisas anteriores previam vitória avassaladora de González Urrutia.

No Brasil, a falta de posicionamento também é criticada. O deputado federal Mario Frias (PL-SP), ex-secretário especial da Cultura no governo de Jair Bolsonaro, disse no X, que Lula endossou a fraude eleitoral da Venezuela.

ENDOSSO DE LULA – Para muitos, o posicionamento de Lula sobre a reeleição do chavista, além de dizer muito sobre como o presidente enxerga o pleito, também colocará sua credibilidade em jogo, visto que não questionar o suposto “golpe” contra a democracia pode manchar sua imagem. E Maduro, na reta final, disse que as eleições no Brasil eram inauditáveis, aderindo à tese do ex-presidente Bolsonaro.

“Se Lula validar Maduro, irá contrariar todo o seu discurso de ‘defensor da democracia’, e será oficialmente um mentiroso antidemocrático. Se ele condenar a farsa, Maduro fala o que sabe sobre as eleições brasileiras e muito mais”, expressou a usuária @AndreiaPrate, no X.


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Venda de sentenças na BA volta a ser alvo do STJ, e CNJ reativa pente-fino em corte

Foto: Nei Pinto/TJBA/Divulgação/Arquivo
Fachada do Tribunal de Justiça da Bahia29 de julho de 2024 | 13:47

Venda de sentenças na BA volta a ser alvo do STJ, e CNJ reativa pente-fino em corte

brasil

Quase cinco anos após a primeira fase da Faroeste, a maior operação contra venda de decisões judiciais do Brasil, o Tribunal de Justiça da Bahia continua na mira do STJ (Superior Tribunal de Justiça), do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e da Polícia Federal.

Nos últimos meses, duas desembargadores baianas se tornaram rés (uma delas pela segunda vez) no âmbito da operação, juízes do sul do estado foram afastados sob suspeita de irregularidades em questão fundiária e um magistrado da região oeste disse sofrer ameaças por julgar casos relacionados a grilagem.

No início deste mês, a Corregedoria Nacional de Justiça decidiu fazer uma investigação diante de nova suspeita de irregularidades no tribunal, com convocação de testemunhas e análise de equipamentos eletrônicos.

Ao mesmo tempo, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, determinou uma apuração profunda sobre o tribunal, em decorrência de “gravíssimos achados”.

Entre eles, estão problemas na vara de Salvador encarregada de analisar casos de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Há relatos de atrasos dos juízes em audiências, ineficiência e servidores da vara com temor de represálias de magistrados.

O TJ-BA foi procurado, por meio da assessoria, para comentar a inspeção do CNJ. O órgão disse que só se manifestará após o encerramento dos trabalhos.

Reservadamente, interlocutores da corte baiana suspeitam da possibilidade de as investigações revelarem o uso das estruturas institucionais para intimidação, inclusive por meio de coleta de dados clandestina.

Um dos órgãos analisados pelo CNJ, o Gabinete de Segurança Institucional, foi um dos principais alvos de investigações relacionadas à Operação Faroeste.

Para autoridades que acompanham o caso, é necessário “tentar moralizar” a Justiça da Bahia e elaborar um plano de gestão para a correção dos problemas.

No mesmo dia em que a investigação do CNJ foi aberta, a Polícia Federal deflagrou nova fase de um desdobramento da Faroeste e mirou o advogado Rui Barata Filho, filho de uma desembargadora afastada e apontado por delatores como um dos operadores de vendas de sentenças.

Procurada, a defesa de Barata diz que “recebeu com estranheza” a busca e apreensão.

O advogado Marcelo Leal afirma que, em todas as oportunidades em que foi chamada, a defesa se colocou à disposição e prestou os esclarecimentos devidos e que não teve acesso aos fundamentos da decisão.

“A Operação Faroeste teve início há mais de quatro anos, nada justificando uma medida como essa no presente momento processual”, afirmou.

“Por outro lado, os fatos que se busca apurar já foram esclarecidos e não constituem crime. Prova disso é que nada foi encontrado nos endereços de Rui Barata que pudesse servir de prova ao inquérito.”

Em abril, a Corte Especial do STJ recebeu, em votação unânime, uma denúncia do Ministério Público Federal e tornou rés a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago e outras pessoas. Ela é acusada de corrupção e lavagem de dinheiro.

Maria do Socorro é ex-presidente do tribunal e foi acusada de favorecer em suas decisões o empresário Adailton Maturino, conhecido como “falso cônsul” da Guiné-Bissau, em uma disputa de terras. A magistrada já tinha se tornado ré em outra ação da operação, em 2020.

Um mês depois, em maio deste ano, a desembargadora Maria da Graça Osório Pimentel Leal também se tornou ré. A Procuradoria acusa a magistrada de ter recebido propina, por meio da sobrinha, para decidir a favor de Maturino.

Procurado, o advogado de Maria do Socorro, Bruno Espiñeira Lemos, diz que há um “verdadeiro overcharging” [acusação excessiva] contra a sua cliente.

“Os assuntos são circulares, ou seja, nada novo. Não tem uma prova concreta contra a minha cliente, só uma narrativa construída lá atrás e que vem sendo cuidadosamente desconstruída nos autos”, afirma Espiñeira.

O advogado de Maria da Graça e da sobrinha, Gamil Föppel, diz que a acusação contra elas é “uma coleção invulgar de sofismas, que não se sustentarão na instrução processual”.

A defesa diz confiar que, durante a tramitação processual, com respeito ao contraditório e igualdade de condições entre acusação e defesa, “serão infirmadas as premissas acusatórias e, ao final, será proferida decisão de absolvição, reconhecendo-se a inocência” das duas.

As duas desembargadoras estão afastadas de suas atividades.

Nos dois processos, Maturino também foi acusado e se tornou réu. Sua defesa sempre negou que ele tivesse cometido irregularidades.

Em junho, três juízes de Porto Seguro, no sul do estado, foram afastados também sob suspeita de estarem relacionados a um caso de grilagem de terras.

No mesmo mês, em um despacho sobre disputa de terras na região de Coribe, no oeste do estado, o juiz Thiago Borges Rodrigues disse, antes de fundamentar sua decisão, que “não se sentirá intimidado por quem quer que seja”.

“Fica o registro de que as tentativas de intimidações a este magistrado serão interpretadas não como ataques pessoais, mas como vilipêndio à magistratura e ao Poder Judiciário como um todo, pois é de bom alvedrio rememorar que o magistrado, por si só, é um órgão em si e, portanto, o próprio Poder Judiciário”, afirmou.

O juiz decidia em um dos casos relativos a um empresário do agronegócio alvo de ações há mais de duas décadas, em que ele é acusado de atuar com funcionários armados com o objetivo de grilar terras na região. Mais de uma dezena de juízes já desistiu de julgar seus processos.

José Marques, Folhapress

PoliticaLivre 

Justiça dá prazo de 10 dias para Município de Juazeiro se manifestar, e Isaac Carvalho vai para convenção inelegível

 Foto: Divulgação/Arquivo

Ex-prefeito Isaac Carvalho (PT)29 de julho de 2024 | 13:58

Justiça dá prazo de 10 dias para Município de Juazeiro se manifestar, e Isaac Carvalho vai para convenção inelegível

interior

O juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública de Juazeiro, José Goes Silva Filho, determinou que a gestão municipal apresente, no prazo de dez dias, uma manifestação sobre o acordo de não persecução civil firmado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e o ex-prefeito Isaac Carvalho (PT).

“Tendo em vista ser um assunto de alta indagação, intime-se o Município de Juazeiro, via sistema PJE, pelo prazo de 10 (dez) dias para que ofereça sua manifestação acerca do ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO CIVIL”, diz o despacho assinado pelo magistrado nesta segunda-feira (29).

“Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, retornem os autos conclusos para deliberação.
P. Cumpra-se com urgência”, completa.

Inelegível, Isaac Carvalho costurou um acordo com o Ministério Público para pagar multa e recassir os cofres públicos no âmbito da sua condenação por improbidade administrativa, tendo em troca o direito de participar das eleições municipais. O acerto ainda precisa ser homologado pela Justiça.

O prazo de dez dias, dado nesta segunda para o município de Juazeiro, todavia, se encerra após a data limite para a realização das convenções partidárias, que é 5 de agosto, dia em que Isaac planeja formalizar a candidatura a prefeito.

PoliticaLivre

Codevasf e Dnocs cobram devolução de milhões sob suspeita bancados por emendas de deputados baianos; veja quem são

 Foto: Cássio Moreira/Arquivo/Codevasf

Sede da Codevasf em Brasília29 de julho de 2024 | 11:04

Codevasf e Dnocs cobram devolução de milhões sob suspeita bancados por emendas de deputados baianos; veja quem são

bahia

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), controlados pelo Centrão, começaram a cobrar de construtoras e prefeituras a devolução de valores devido a indícios de irregularidades apontados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria-Geral da União (CGU). No total, os dois órgãos iniciaram 35 processos judiciais ou administrativos por obras supostamente superfaturadas em oito estados, com valores cobrados que ultrapassam R$ 40 milhões, provenientes de emendas parlamentares. A informação é do jornal “O Globo”.

Um dos casos que resultou em pedido de ressarcimento começou com a destinação de recursos feita pelo deputado Elmar Nascimento (União-BA) para a 6ª Superintendência da Codevasf, unidade na Bahia sob o comando do grupo político do parlamentar. Nesse caso, R$ 10,4 milhões foram destinados ao asfaltamento, contratando uma empresa que, segundo a CGU, executou uma obra com superfaturamento de R$ 733 mil.

O órgão aponta irregularidades relacionadas à qualidade dos serviços executados e aos valores medidos e pagos. “Foram evidenciadas falhas de atuação que podem ter comprometido a qualidade, resistência e vida útil dos pavimentos executados. A autorização para o início dos serviços sem a existência de projeto executivo acarreta o risco da execução de obras com custos elevados, sobrepreço e superfaturamento”, destaca o relatório da CGU. Procurado diretamente e via assessoria, Elmar não se manifestou.

Outro contrato com indícios de superfaturamento foi financiado com R$ 1 milhão, indicado pela ex-deputada Dayane Pimentel (União-BA). Esse valor foi destinado à pavimentação de municípios baianos, e uma auditoria da CGU identificou irregularidades no projeto. “A gente queria a obra realizada. A comunidade chegou a me chamar de mentirosa porque a obra não chegava. Defendo que a Codevasf cobre, dê resposta, até para eu explicar o que aconteceu”, afirma Dayane Pimentel.

Também na Bahia, a Codevasf ingressou com uma ação para cobrar o ressarcimento de valores superfaturados em uma obra realizada no interior de uma fazenda gerida pela Igreja Universal do Reino de Deus. Em maio do ano passado, o jornal “O Globo” revelou que a estatal usou dinheiro público para pavimentar um conjunto de ruas dentro de uma fazenda privada ligada à igreja. A obra, concluída em abril de 2022, custou R$ 2,3 milhões.

Os recursos foram enviados a pedido do deputado Márcio Marinho (Republicanos-BA), que é bispo da igreja, por meio de uma emenda da bancada da Bahia destinada à estatal. O parlamentar afirmou à época que fez o pedido diretamente à presidência da estatal e alegou que não tem envolvimento com as contratações. Na ocasião, a igreja disse que apoia o projeto, mas não é responsável pela fazenda.

PoliticaLivre

Transparência nos olhos dos outros é refresco e Lula exagera nos cem anos

Publicado em 29 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

Tribuna da Internet | Lula prometeu acabar com o sigilo de 100 anos e muita gente acreditou…

Charge do Duke (O Tempo)

Bernardo Mello Franco
O Globo

Tema de debate na última eleição presidencial, o sigilo de cem anos voltou ao noticiário. Desta vez, é o governo Lula que insiste em esconder documentos oficiais, porque transparência nos olhos dos outros é refresco.

O Executivo negou acesso à Declaração de Conflito de Interesses do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O ofício precisa ser entregue antes da posse de cada ocupante do primeiro escalão.

NA CASA CIVIL – A decisão pelo segredo foi da Comissão Mista de Reavaliação de Informações, chefiada pela Casa Civil. No início do mês, o órgão alegou ao UOL que a declaração de Silveira conteria dados de acesso restrito, “que se referem a aspectos da vida privada e intimidade do titular e, portanto, não publicizáveis”.

A conversa repete um artifício muito usado pelo governo de Jair Bolsonaro: usar a Lei de Acesso à Informação para dificultar o acesso à informação.

De acordo com a lei, o Estado deve preservar informações pessoais que envolvam “a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem” dos cidadãos. Nesses casos, é previsto o sigilo máximo de cem anos. A regra foi estabelecida para valer em situações excepcionais. Numa interpretação distorcida, virou arma para encobrir o que deveria ser revelado.

NORMA AVILTADA – A transparência deve ser a norma no serviço público. Quem aceita virar ministro precisa estar pronto para ser submetido a escrutínio. É o que prevê a Lei de Conflitos de Interesses, sancionada em 2013 pela então presidente Dilma Rousseff. O texto afirma que os ocupantes de altos cargos na administração pública devem informar patrimônio, participações societárias, atividades econômicas e profissionais. Se Silveira preencheu o questionário para virar ministro, não há por que esconder essas informações da sociedade.

No início do governo, Lula bateu bumbo para a derrubada de sigilos impostos por Bolsonaro. É no mínimo incoerente repetir a prática que condenava na gestão passada.

OUTROS CASOS – A aversão à transparência é suprapartidária. Na última semana, o governo de São Paulo impôs cem anos de sigilo a processos disciplinares contra o coronel Mello Araújo, ex-comandante da Rota. O policial será candidato a vice-prefeito na chapa de Ricardo Nunes, que concorre à reeleição na capital paulista. A decisão de esconder os documentos beneficia o prefeito, aliado do governador Tarcísio de Freitas.

Ao tratar informações corriqueiras como segredos de Estado, governantes também se arriscam a cair no ridículo. Na quarta-feira, a Casa Rosada se negou a fornecer informações sobre os cachorros do presidente da Argentina, Javier Milei. Alegou que os dados seriam “de natureza privada e familiar”.

Desde que o dono da matilha tomou posse, a imprensa pede informações sobre os cães, que ele chama de “filhos de quatro patas”. Uma das excentricidades de Milei é que ele acredita se comunicar por telepatia com seu primeiro mastim inglês, morto anos atrás. Os repórteres tinham perguntas mais simples: quanto se gasta em ração, quem cuida dos animais, quanto custou a construção de canis na residência oficial de Olivos.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Em tradução simultânea, fica claro que, em determinados países, a transparência é do tipo vacina que não pega, muito usada em campanhas eleitorais, De resto, não serve para nada(C.N.)


Entenda que a fraude de Maduro deve ter ocorrido na recontagem do voto impresso

Publicado em 29 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, durante coletiva de imprensa em Caracas, Venezuela

Elvis Amoroso, do Conselho Eleitoral, anunciou o resultado

Deu na CNN

O problema na eleição venezuelana foi na recontagem do voto impresso. É exatamente nesta etapa que a oposição venezuelana afirma ter havido uma fraude. O grupo liderado por María Corina Machado diz que não pôde ter acesso aos votos em papel em grande parte dos colégios eleitorais, o que teria impedido a auditoria efetiva do pleito, ainda segundo a oposição.

Na madrugada desta segunda-feira (29), as autoridades eleitorais venezuelanas se apressaram em confirmar a vitória de Nicolás Maduro na disputa pelo Palácio de Miraflores, sede do governo do país. A decisão estava cercada de polêmica e não foi reconhecida por boa parte da comunidade internacional. Mas, afinal, como funciona a eleição na Venezuela?

O VOTO IMPRESSO – Assim como no Brasil, o sistema de votação do país conta com uma urna eletrônica. O mecanismo, no entanto, possui algumas diferenças do aparelho utilizado nacionalmente, assim como o processo de votação.

Na Venezuela, ao chegar no local de votação, o eleitor deve apresentar sua identidade e realizar o reconhecimento biométrico através da impressão digital. Em seguida, vai até a urna eletrônica para computar seu voto.

Efetuado o voto, a urna realiza uma impressão em papel da escolha feita pelo eleitor, que pode confirmar se as informações estão corretas. Após a checagem, ele se dirige para uma outra urna, na qual deposita o voto impresso.

TOTALIZAÇÃO – Os votos computados eletronicamente são enviados para uma central que totaliza os resultados. O sistema que faz o envio é próprio, como o brasileiro, e não possui conexão com a internet.

Em seguida, é feita uma verificação, por amostragem, para saber se os votos enviados pela urna eletrônica são os mesmos depositados, em papel, na urna que fica ao lado da máquina.

É exatamente nesta etapa que a oposição venezuelana afirma ter havido uma fraude. O grupo liderado por María Corina Machado diz que seus fiscais não puderam ter acesso aos votos em papel em grande parte dos colégios eleitorais, o que teria impedido a auditoria efetiva do pleito, ainda segundo a oposição.

O Poder Eleitoral é responsável por organizar e fiscalizar as eleições para cargos públicos no país, através do sufrágio universal, direto e secreto, segundo o seu órgão de governo, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O sistema eleitoral da Venezuela é melhor do que o brasileiro e deveria ser adotado por nós. A fraude só pode ocorrer na recontagem do sistema do voto impresso, na urna em separado. No final da votação, quando os pontos eleitorais foram fechando, a Oposição já tinha denunciado que os fiscais não conseguiram entrar, embora o acesso tivesse de lhes ser garantido ainda durante o período da votação. Agora já era, e o mais curioso é o resultado de 51,21%, para mostrar que Maduro tem maioria absoluta. Outro detalhe: o resultado foi anunciado quando ainda faltava contar 20% dos votos, numa pressa que evidenciou o serviço sujo que manterá Maduro por mais quatro anos
(C.N.)


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