Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

domingo, janeiro 07, 2024

Gleisi é apenas boneca do ventríloquo Lula na guerra com Fernando Haddad


Em vídeo à rede Al Jazeera, Gleisi Hoffmann pede apoio por liberdade de Lula | O Popular

Gleisi está sempre à disposição, para atacar Haddad,

Mario Sabino
Metrópoles

Gleisi Hoffmann trocou de alvo: sai Roberto Campos Neto, o presidente do Banco Central, entra Fernando Haddad, que a presidente do PT acha que se converteu ao neoliberalismo, que é como petista chama a racionalidade econômica capitalista. Ela e a sua turma acusam o ministro da Fazenda de cometer “austericídio”, por sua austeridade fiscal.

A presidente do PT quer que o governo gaste ainda mais para encher pobre de esmola governamental e levar remediado a fazer um monte de carnezinho gostoso, assim como aconteceu no primeiro mandato de Lula, quando se inventou que o Brasil tinha uma “nova classe C”. Crescimento econômico bom, para Gleisi Hoffmann, é crescimento baseado em consumo insustentável.

SEM MEDIDAS – Não basta que o déficit primário do governo, em 2023, deva ter chegado a 177 bilhões de reais, sem contar os 95 bilhões de reais para pagamento de precatórios que o STF permitiu que ficassem fora da meta fiscal. Não basta a sanha arrecadatória para depenar os pagadores de impostos na miragem (ou lorota) de ter déficit zero em 2024. Gleisi quer arrombar de vez os cofres públicos para Lula ser reeleito em 2026.

Fernando Haddad está magoado com o bombardeio de Gleisi Hoffmann et caterva. Em entrevista ao jornalista Alvaro Gribel, ele disse:

“Olha, é curioso ver os cards que estão sendo divulgados pelos meus críticos sobre a economia, agora por ocasião do Natal. O meu nome não aparece. O que aparece é assim: ‘A inflação caiu, o emprego subiu. Viva Lula!’ E o Haddad é um austericida. Então, ou está tudo errado ou está tudo certo. Tem uma questão que precisa ser resolvida, que não sou eu que preciso resolver. Não dá para celebrar Bolsa, juros, câmbio, emprego, risco-país, PIB que passou o Canadá, essas coisas todas, e simultaneamente ter a resolução que fala ‘está tudo errado, tem que mudar tudo’.”

MENTIRA É MATO – Depois da entrevista, o namorado de Gleisi Hoffmann, o deputado Lindbergh Farias, disse que não era bem assim e coisa e tal, que Fernando Haddad entendeu errado, mas mentira é mato no PT.

O meu colega de Metrópoles, Rodrigo Rangel, publicou ontem que Gleisi Hoffmann anda dizendo que o ministro da Fazenda tem “prazo de validade”.

Segundo Rodrigo Rangel, “o veneno parte de um raciocínio segundo o qual, a partir de 2026, Lula terá de se livrar da austeridade do ministro na economia se quiser ampliar as chances do PT na corrida presidencial e que, para isso, será preciso substituí-lo por alguém mais talhado para essa missão”.

SERVIÇAL DE LULA – O que ninguém está dizendo, mas eu digo aqui (aliás, repito) é que Gleisi Hoffmann é boneca do ventríloquo Lula nessa exigência de o governo ter de estourar os cofres públicos. Por meio de Gleisi, Lula avisa Fernando Haddad de que ele não vai durar no cargo se continuar com essa história de responsabilidade fiscal (que já não existe).

Como a hipocrisia é a senhora da política, Lula não vai demorar a fazer um afago público no ministro da Fazenda, dizer que ele está realizando um ótimo trabalho etc. É o padrão.

Mas Fernando Haddad vai acabar fazendo tudo o que o seu mestre mandar. É outro padrão. Acima do interesse do país, está o interesse do chefão petista.


Piada do Ano! Múcio apoia a punição de militares pela tentativa de golpe


Entrevista: 'Precisamos achar os culpados para tirar essa nuvem de  desconfiança sobre Forças Armadas', diz José Múcio - Agenda Capital

Múcio acha que a prisão de envolvidos relaxaria o clima

Vera Rosa
Estadão

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, quer que as investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro cheguem ao fim o mais rápido possível. Um ano depois dos ataques às sedes do Planalto, do Congresso e do Supremo, os mentores e financiadores da tentativa de golpe ainda não foram totalmente descobertos e, de lá para cá, a imagem dos militares sofreu muito desgaste.

“Precisamos achar os culpados para tirar essa nuvem de desconfiança sobre as Forças Armadas”, disse Múcio ao Estadão. Em entrevista concedida na quinta-feira, 4, em seu gabinete na Defesa, o ministro parecia medir cada palavra ao ser questionado sobre o envolvimento de militares na tentativa de solapar a democracia.

O governo vai fazer um ato para marcar um ano da tentativa de golpe em 8 de janeiro. Mas aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro prometem organizar protestos. O senhor não teme novos ataques?
O verbo não é temer. Eu torço para que nada aconteça. Acredito que nada será como foi o dia 8 de janeiro de 2023. Não vai acontecer nunca mais aquilo. Ficamos sempre de orelha em pé.

O senhor propôs, à época, que o presidente Lula recorresse a um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e foi muito criticado.
Eu não propus, embora não ache que teria havido problema. O presidente disse assim: “É bom botar o Exército na rua”. Alguém atrás de mim falou: “O Exército só pode ir para a rua com GLO”. Aí o presidente respondeu: “Com GLO, não!”. Algumas pessoas achavam que a GLO daria condições a quem queria dar um golpe. Mas eu defendo a tese de que quem quer dar golpe não precisa de GLO. Golpe não tem regra. O golpista é um infrator.

Imagens do Planalto mostram o ministro da Justiça, Flávio Dino, hoje prestes a assumir uma cadeira no Supremo, discutindo com o senhor. O que ele disse?
Não estávamos discutindo. Quem estava ali eram os ministros Rui Costa (Casa Civil), Waldez Góes (Integração), o senador Randolfe Rodrigues (líder do governo no Congresso) e eu. Flávio Dino estava dizendo para nós que tinha de punir, tinha de prender. Durante a explanação que fazia, ele balançava os braços, mas não era para mim.

O senhor chegou a dizer que os acampamentos de bolsonaristas em frente aos quartéis eram manifestações democráticas. Não era possível prever ali um risco iminente de ataque?

Não. Até o dia 8 de janeiro eram manifestações democráticas, tanto que em momento nenhum a Justiça mandou tirar as pessoas de lá. Foi muito melhor eu dizer que tinha parentes bolsonaristas nos acampamentos do Recife do que mentir e dizer que não tinha. Em Brasília também havia familiares de gente do Exército. Acho até que aquilo foi a forma encontrada pelo Exército para conviver com as partes contrárias que havia intramuros. Eu admito que havia algumas pessoas ali de dentro que torciam pelo golpe. Mas a instituição, o Exército, não queria o golpe.

E quem queria o golpe?
Sei de muita gente que desejava, mas não apareceu o líder. No momento em que o então presidente da República (Jair Bolsonaro) tomou um avião e foi embora, ficou todo mundo órfão.

O tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, disse à Polícia Federal que o então presidente se reuniu com a cúpula das Forças Armadas, após ter perdido as eleições, e discutiu detalhes de um plano para tomar o poder. O sr. falou com Mauro Cid?
Eu nunca falei com Mauro Cid. Toda a investigação é presidida pelo ministro Alexandre de Moraes. Não tive acesso nem às pessoas com as quais o hacker (Walter Delgatti Neto) disse ter falado no Ministério da Defesa. Eu solicitei por escrito e não obtive.

Qual foi o momento mais difícil naquele 8 de janeiro?
O mais difícil foi que nós amanhecemos no dia 9 sob a égide da suspeição e contrariando todos os lados. A esquerda, contrariada, porque achava que as Forças Armadas tinham interesse no golpe. E a direita, muito zangada, porque as Forças Armadas não deram o golpe. Eu não tinha nem com quem conversar.

E por que o comandante do Exército caiu, menos de duas semanas depois?
Se você me perguntar qual o dia mais importante, digo que foi o 21 de janeiro de 2023, um sábado, quando nós substituímos o comandante do Exército (general Júlio César de Arruda). Ele foi substituído porque o clima de confiança do presidente com o comando do Exército tinha acabado. Houve uma fratura.

O mal-estar entre o presidente e as Forças Armadas foi superado?
Sim. O presidente, hoje, tem uma relação estreita com os comandantes. São próximos, se telefonam, resolvem as coisas de forma direta. Não precisam mais de intermediário. Precisamos apenas achar os culpados para tirar de vez essa nuvem de desconfiança sobre as Forças Armadas.

O PT nunca teve boa relação com as Forças Armadas. Quando o senhor assumiu, qual foi o pedido que o presidente lhe fez?
Quando ele disse “Olha, Múcio, eu preciso que você vá para a Defesa”, eu não entendi, porque não sou homem ligado à área militar. Minha área sempre foi a política. Passei a entender depois, porque no governo anterior se misturou muito o militar e o político. Todos os ministérios estavam ocupados por militares da reserva. Ali havia um interesse na manutenção do status quo. Foi quando nós começamos a negociar para acabar com essa história de militar fazer política, ser candidato. Pode fazer fora de lá, não dentro das Forças Armadas. Foi a partir daí que se começou o trabalho de saneamento.

Não são poucos os petistas que querem a sua saída do ministério. Como o senhor enfrenta essa hostilidade do PT?
O cargo é do presidente Lula. A decisão é dele e eu estar aqui, ou não, jamais vai interferir na nossa relação de afeto e amizade.

Quando houve a CPMI dos atos golpistas, o senhor tentou evitar a convocação de generais. Tinha algum receio?
Tínhamos a CPMI no Congresso e as investigações do ministro Moraes no Supremo. Ninguém está livre de ser investigado. Mas você conhece muito bem como são as CPIs. Ali tem um pouco da política, da emoção. Eu estava preocupado.

O senhor estava preocupado com a desmoralização das Forças Armadas?
De quem não tinha culpa. Naquele momento, para quem você apontasse já era culpado.

Então, o senhor queria blindar os militares…
Eu não estava querendo blindar. Estava querendo apenas que não houvesse uma desmoralização, uma provocação, porque a gente, quando mexe com um, está mexendo com não sei quantos. Não estou protegendo nada, mas não quero condenar inocentes. Quero punir culpados.

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) diz que o senhor é o ministro da defesa dos militares. Como rebate isso?
Não rebato. Eu sou ministro do governo Lula e ao governo Lula interessa que os militares estejam pacificados. O mundo militar e o mundo político são completamente diferentes. O meu papel aqui é conciliar, pacificar. Eu sou o ministro do “deixa-disso”. A gente tem que fazer com que todo mundo toque o Brasil para frente.

O senhor sempre disse que os ataques golpistas são página virada. Não acha que essa página somente será virada depois da punição de todos, incluindo militares?
Principalmente os militares, no meu caso. A pior coisa do mundo é você trabalhar sob suspeição. Interessa às Forças Armadas legalistas que tudo seja absolutamente esclarecido e os culpados, punidos. Ninguém quer mais a punição do que as Forças Armadas.

Embora executores da tentativa de golpe tenham sido condenados, ainda não está claro quem foram os financiadores e os autores intelectuais desses atos…
Eu continuo achando que aquilo foi uma grande baderna. Um bando de vândalos que foi arrebanhado por empresários irresponsáveis, alguém pagou os ônibus (e disse): ‘Vamos para Brasília’.

Não é o que diz o ministro Alexandre de Moraes. Encontraram uma minuta do golpe na casa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e secretário da Segurança do Distrito Federal, e foram descobertas mensagens sobre isso no celular de Mauro Cid. Isso não é tentativa de golpe?
Olha, não foi por parte dos militares nem das instituições. Havia pessoas que desejavam o golpe, mas o Exército, a Marinha e Aeronáutica, não. Como são os golpes no mundo? Vai a Força e o povo vem apoiando atrás. Aqui, o povo foi na frente. Não tinha um líder. Se eles (Forças Armadas) quisessem golpe, era um conforto. Eu via daqui da janela (do Ministério da Defesa). Era gente correndo para todo canto. Não apareceu esse coordenador.

Se houver a participação da cúpula militar na montagem desse plano, o que será feito?
Se for comprovado, serão punidos.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Múcio gosta de fazer piada. Nenhum militar envolvido no golpe será punido. Serão condenados apenas os pés-de-chinelo que estavam no 8 de Janeiro. É o primeiro golpe de estado na História Universal sem líderes, sem militares e sem armamentos, tipo Piada do Ano. (C.N,)

Reação ao ato contra os golpistas exibe a força dos bolsonaristas


Moraes transfere julgamento de réu por atos do 8 de janeiro após suposto  erro na condenação - Brasil 247

Moraes decidiu julgar os 1.404 “terroristas” no Supremo

Vinicius Torres Freire
Folha

O “Democracia Inabalada”, o ato de repúdio à intentona golpista do 8 de Janeiro, terá muita ausência notória e previsível. É uma cerimônia para rememorar um grande ataque contra a República. Muitas lideranças políticas não querem que se recorde o vandalismo, pois apoiavam o governo que insuflou a baderna subversiva.

Também não querem que fique na memória que participaram de um protesto contra uma tentativa de derrubada do regime democrático, ainda menos de um ato liderado por Luiz Inácio Lula da Silva e por ministros do Supremo, alvos de ódio do bolsonarismo e da extrema-direita.

MANTER A FAMA – Eles têm de manter a fama de maus, o prestígio com o eleitorado extremista, com as falanges bolsonaristas. Precisam de votos, de recursos e propaganda nas redes; precisam manter viva a mobilização antidemocrática.

É verdade que algumas lideranças políticas estão mesmo de férias ou são relapsas; dado o seu eleitorado, calculam que não valeria a pena interromper a folga e pagar o jatinho. Outras, porém, fazem questão de recusar o convite para o ato com uma defesa dos golpistas.

Trata-se, por exemplo, do manifesto de 30 senadores a respeito do “Democracia Inabalada”. Espalhados entre elogios cínicos à democracia e críticas da violência, aparecem ataques ao Supremo, a tentativa de atribuir a este governo a responsabilidade pelo 8 de janeiro e a defesa dos vândalos, que estariam sendo condenados a penas muito duras.

CÚMPLICES OU COMPARSAS – Quase todos os líderes e signatários do manifesto foram ministros de Jair Bolsonaro ou são militantes da causa. Logo, são cúmplices ou comparsas do projeto golpista, de mentiras criminosas de fraude eleitoral e das tantas promessas de que não haveria eleição e de que decisões do Supremo não seriam cumpridas.

São cúmplices de um idiota necrófilo, que fez campanha homicida contra medidas sanitárias na epidemia, que diz ser adepto do estupro, da tortura e do assassinato como instrumento político. São também cúmplices governadores, deputados, empresários, líderes religiosos e militares.

Os autores do manifesto são cínicos a ponto de escreverem tal coisa: “…ressaltamos como pilar de atuação a lealdade à democracia brasileira e apelamos novamente aos chefes dos Poderes da República a voltarem a atuar dentro dos ditames constitucionais com a consequente volta à normalidade democrática”.

NORMALIDADE DEMOCRÁTICA – Agora é que temos problemas com a “normalidade democrática”? De fato, temos. Um deles, dos maiores, foi a campanha autoritária articulada em torno de Bolsonaro.

O bolsonarismo tem voto, parte dele repulsa a Lula, ao PT, à esquerda, à expansão de direitos civis e sociais e ao Estado. Parte é de adeptos do autoritarismo ou coisa pior.

Parte relevante da elite econômica e social do país não teve problema algum de adotar Bolsonaro como um instrumento político capaz de implantar o “liberalismo”, de acabar com impostos, de sufocar a esquerda, de reprimir o reconhecimento da diversidade humana e seus direitos e de largar os mais pobres à própria sorte.

PINOCHETADAS – É como aquela gente que elogia o ditador assassino Pinochet por ter “colocado a economia do Chile no rumo certo”, como já disseram tanto economista e empresário que andam por aí a falar de déficit e reformas.

Podendo-se matar e torturar gente por tempo suficiente, muito programa econômico pode dar certo, por tentativa e erro sob terror.

Parte da elite se engajou nisso. Quase deu certo, plano prejudicado também por parte menor da elite, mais civilizada, que se levantou, enfim, em agosto de 2022. Mas a ideia do vale tudo está viva, forte e sacudida, esperando para ressuscitar. Vide a reação ao 8 de Janeiro.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Uma pergunta que não quer calar. Será que não dava para enfrentar os golpistas respeitando a Constituição? Como se sabe, os vândalos tinham direito de serem processados na primeira instância, sem cumprimento antecipado da pena e com todas as garantias que os demais réus têm no Direito Brasíleiro, Por que o Supremo (leia-se: Moraes) atropelou a Constituição e ninguém diz nada? (C.N.)


Chega 2024 e surgem especulações sobre campos floridos em pleno verão do nordeste baiano...


Mesmo não sabendo quem disse, ouve-se dizer que alguém disse que a terceira via em Jeremoabo é fato, enquanto desconhecem causa e efeito, já que essas manifestações especulativas, não passam da vontade de uns poucos que veem nessa utopia, a realizações de suas sutis intenções, as quais sequer, possuem alinhamento com a visão dos pretensos candidatos ao Cargo de Chefe do Poder Executivo local, são como dizem: Flor do Recesso que se cultiva nos jardins das especulações, sem que haja um prévio preparo do solo que possa mitigar as possíveis adversidades desse cultivo, ambiente esse que não há regra definida para que se possa garantir antecipadamente a colheita daquilo que se tenha plantado, que neste caso, a florada corresponde a conquista de adeptos e a aceitação popular da maioria entre um e um 50% + 1, ou ainda, obter 33,34% entre 3 concorrentes, isso em uma divisão com igualdade, já que caberiam apenas 33,33% a cada um dos outros dois, possibilidade improvável, tendo em vista que a terceira via, neste momento, dificilmente obterá acesso a 20% do bolo, deixando a estimativa para o vitorioso, em um patamar que beira os 45% dos votos válidos.

Não se busca aqui profetizar um resultado, mas fazer uma mera previsão, diante daquilo que estamos vendo ser plantado precipitadamente, sem a devida análise do solo pisado, acreditando apenas no disse-me-disse de alguns doutores do ouvi dizer, mas que jamais pleitearam fazer essa caminhada, agindo esses, como sendo típicos empreendedores, que iniciam um negócio, acreditando dar certo, apenas por ouvirem comentários de que outros fizeram e obtiveram sucesso, enquanto desconhecem quem são ou possam vir a serem seus clientes, ao considerarmos que nada entendem do “mercado” que visam ingressar.

Não basta que acreditemos na necessidade de mudanças, é imprescindível que se conheça o que se defina o que quer mudar e saber como mudar, este é um conceito da Gestão de Qualidade Total, o qual se aplica a qualquer ramo de atividade, não sendo diferente no meio político, considerando que em qualquer situação que envolva uma atividade, estratégias e metas só serão alcançadas se forem estruturadas em ferramentas que permitam nortear os objetivos almejados, caso contrário, aplica-se o velho conceito que diz: QUALQUER LUGAR SERVE, PARA AQUELE QUE NÃO SE SABE AONDE QUER CHEGAR. É o verdadeiro Maria vai com as outras, deixando-se levar pela influência daqueles que defendem a causa, mas nela não investem, pois nem eles acreditam, mas que importa se o provável fracasso apenas afetará ao derrotado, restando-lhe dizer: “eu fiz a minha parte”, como se apenas defender o objetivo, venha a ser o suficiente para obter vitória em um pleito eleitoral.

É certo que mudar é preciso, mas é impossível querer mudanças repetindo os mesmos feitos, ou seja, aquele que vive da mesmice jamais promoverá mudança em alguma coisa, conceito que equipara aos que vivem confortáveis na Zona de Conforto, ausentes da preocupação com o sofrimento do vizinho ao lado, pois veem como sendo infortúnio do outro, logo, não lhe dizendo respeito, entretanto, quando chegado o momento de se faz presente aos excluídos, que até são chamados de parentes, distribuem: apertos de mãos, abraços e a palavra AMIGO, que formam um tripé básico do candidato enganador, o qual, não raro, traz até o café, o açúcar e o biscoito para o visitado, objetivando melhorar a conversa; camuflando a rejeição que sempre teve pelo visitado.

Que venham as convenções...para que possamos conhecer a realidade!

Por: José Mário Varjão, em 07/01/2024

Nota da redação deste Blog - Diante do acima exposto, sinto-me na obrigação de citar:  " A estupidez  é infinitamente mais fascinante do que a inteligência. A inteligência tem seus limites, a estupidez não. (anônimo)."

Sim, eu concordo com você. Falar em terceira via nas próximas eleições para prefeito de Jeremoabo sem uma reforma intelectual e moral é querer espaço para demagogia, populismo e coisas piores.

A política é uma atividade complexa que exige conhecimento, experiência e, principalmente, sabedoria. Não basta querer ser prefeito, é preciso ter as qualificações necessárias para o cargo.

Uma reforma intelectual e moral é essencial para preparar os cidadãos de Jeremoabo para um processo eleitoral mais consciente e responsável. Essa reforma deve promover o desenvolvimento do pensamento crítico, o respeito às diferenças e a cultura do diálogo.

A Ética de Nicômaco, de Aristóteles, é um texto clássico que aborda a importância da ética na política. Segundo Aristóteles, a política é uma atividade que visa o bem comum. Para alcançar esse objetivo, é necessário que os governantes sejam pessoas virtuosas, que possuam disciplina, temperança, vontade, maturidade e bom senso.

Se Jeremoabo quer superar o atual cenário de crise política, é preciso promover uma reforma intelectual e moral que prepare os cidadãos para um processo eleitoral mais qualificado.

Aqui estão algumas ações que poderiam ser tomadas para promover essa reforma:

  • Investimento na educação, para formar cidadãos mais conscientes e críticos.
  • Promoção de debates e discussões sobre temas políticos, para estimular o pensamento crítico.
  • Valorização da cultura do diálogo, para promover o respeito às diferenças.

Essas ações ajudariam a criar um ambiente mais propício para o surgimento de políticos mais qualificados e comprometidos com o bem comum.


8 de janeiro: os ataques contra a democracia e a defesa da legalidade

 

Publicado em 7 de janeiro de 2024 por Tribuna da Internet

Atentados contra a democracia não deverão nunca mais se repetir

Marcelo Copelli

Na próxima segunda-feira, o Congresso Nacional sediará um ato com representantes dos Três Poderes e centenas de convidados para marcar um ano dos ataques golpistas de 8 de janeiro, promovidos por bolsonaristas inconformados e que não aceitaram o resultado das urnas, promovendo a depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. Um atentado contra a democracia e a vontade da maioria da população refletida nas urnas de 2022.  

O ato, denominado de “Democracia Inabalável”, terá a participação do presidente da República, Lula da Silva, dos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco (PSD), e do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso. Além de Lula, Lira, Pacheco e Barroso, também deve falar durante o evento o ministro Alexandre de Moraes, responsável pelas investigações contra os envolvidos nos ataques e por determinar as prisões dos manifestantes.

Ao mesmo tempo, o Supremo Tribunal Federal promoverá em seu edifício-sede no mesmo dia a mostra “Após 8 de janeiro: Reconstrução, memória e democracia”, que reunirá cenas que simbolizam tanto a resistência do Supremo na retomada de suas atividades, quanto os esforços das equipes envolvidas na reconstrução e restauração do patrimônio do STF.

A “Democracia inabalável”  marcará o primeiro ano desde o inaceitável  ataque às instituições do regime democrático. Nada justifica a tentativa de golpe orquestrada por algumas centenas de falsos patriotas, patrocinadores das ações de selvageria e de políticos derrotados nas urnas.  É fundamental que a data não seja esquecida.

Pelo contrário, deverá ser eternizada na memória da nação para nunca mais voltar a se repetir. Independentemente da variação das representações no poder, é imperativo que a vontade da maior parte dos eleitores, sob as determinações democráticas, sejam sempre respeitadas. Pelo bem da saúde institucional, pela preservação do Estado de Direito, pelo efetivo cumprimento das garantias constitucionais. A legalidade deverá ser sempre inabalável, para o bem de todos.


Falatório não reduz criminalidade - Editorial




Com incurável mania de grandeza e confusão entre comunicação pública e governamental, o PT combate um problema real e uma insatisfação da população com campanha publicitária

Eis uma certeza nos métodos de gestão lulopetistas: resultados modestos em áreas centrais, dificuldades em programas governamentais, questionamentos da população, tudo isso se resolve com uma boa campanha publicitária. Nada de dar prioridade ao necessário ajuste, a partir de métricas e avaliação das políticas implementadas. Nada de fazer uma correção incremental de rumos, algo natural na boa gestão pública. Nada de concentrar recursos para campanhas de utilidade pública e prestação de serviços. A bala de prata petista, mais eficiente segundo tal lógica, é a chamada “disputa de narrativa”, capaz de difundir o discurso triunfalista, governista e partidário.

A nova evidência dessa deformação de propósitos é a informação de que uma das primeiras campanhas de 2024 será destinada à segurança pública. Com o mote “Brasil unido contra o crime”, o governo promete exaltar suas ações no combate ao crime organizado e às milícias. As cabeças pensantes do Palácio do Planalto e suas agências de publicidade tentarão mostrar ao distinto público o que vêm fazendo a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e as Forças Armadas nas fronteiras, portos e aeroportos, e o combate aos crimes na internet, à violência contra as mulheres e à pedofilia, além de celebrar as parcerias firmadas com Estados e municípios.

Há duas peças que estão no ar e têm muito a ver com a prometida campanha da segurança pública: uma sobre a cultura de paz nas escolas e outra sobre o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), adotada pelo governo federal para reforçar a fiscalização em portos e aeroportos do País. O governo poderia concentrar seus esforços em tratar os temas como informação de interesse público, ajudando a população a promover uma cultura de paz nas escolas, por exemplo, ou entender melhor a natureza da ação da chamada GLO. Mas com sua incurável mania de grandeza, especialmente diante de resultados nem tão celebráveis assim, o presidente Lula da Silva e seus bajuladores acham insuficiente. É preciso mais.

A escolha do tema é providencial. Em dezembro, pesquisa da Quaest/UFMG mostrou que a sensação de insegurança havia crescido. Oito em cada dez brasileiros enxergaram agravamento da violência em 2023. A mesma fatia (81%) acha que a segurança pública e o crime organizado são problemas nacionais, enquanto 83% consideram que as facções criminosas têm ganhado força. Mais: 43% acham que Lula vai melhor do que o antecessor; 43% consideram que seu desempenho é pior. Também em dezembro, o Datafolha mostrou a segurança pública como o segundo principal problema apontado pela população.

Embora seja prerrogativa concentrada nos governos estaduais, a segurança pública divide a conta entre governadores e o presidente. E, para além das percepções, o governo federal tem seu papel fundamental de indução das políticas dos Estados e do direcionamento dos recursos distribuídos no Plano Nacional de Segurança Pública. O que se viu no primeiro ano, porém, foi a soma de algumas boas iniciativas com muita espuma retórica e lacradora, um estado de campanha permanente na mídia e nas redes sociais que contamina as ações num terreno em que a técnica, as evidências e a despolitização devem prevalecer. Para agravar, a iminente saída do ministro Flávio Dino para o STF e o esforço um tanto constrangedor do seu secretário executivo, Ricardo Capelli, para se manter no cargo geram mais ações erráticas.

Para reagir a esses problemas, o governo se protege com seu habitual desvio de entendimento sobre o papel da comunicação pública. Com campanha publicitária ou uso desmedido do aparelho estatal, sobretudo a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), prevalecem narrativas fiéis à visão de mundo do PT e seus aliados. “Pública”, no caso, resultaria em algo menos partidário, menos governista e mais independente. Evidentemente tal promessa nunca se cumpriu. Nem com Lula, Dilma Rousseff, Michel Temer ou Jair Bolsonaro – em todos, em maior ou menor grau, a balança editorial pendeu invariavelmente para os pontos de vista convenientes ao governo de ocasião. À esquerda ou à direita, o dano é o mesmo: uma comunicação pública que se confunde com a governamental e se converte num megafone de adulação de autoridades e projetos partidários.

O Estado de São Paulo

Em destaque

Sem Bolsonaro na disputa, Tarcísio é o mais cotado para enfrentar Lula

Publicado em 11 de janeiro de 2025 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Por enquanto, Tarcísio ainda nem fala em candidat...

Mais visitadas