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quinta-feira, dezembro 21, 2023

Cláudio Castro investigado | Reforma Tributária aprovada | Polêmica Rico Melquiades

 

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Capacidade de mediação do Brasil na disputa de Venezuela e Guiana é zero

Publicado em 20 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ditador venezulano Nicolás Maduro

Lula perde pontos no exterior por apoiar o ditador Maduro

Carlos Alberto Sardenberg
O Globo

Vamos imaginar que o governo brasileiro decidisse convocar um plebiscito para saber se a população apoia a anexação do Uruguai. Há precedente histórico. O Uruguai era a Província Cisplatina do Império do Brasil até 1825.

O Uruguai não tem petróleo, mas tem pecuária avançada, produção de vinhos melhores que os nossos, uma economia equilibrada. Supondo uma votação livre, difícil saber a escolha dos brasileiros. Digamos que seja “sim”. E que o governo brasileiro inclua a Cisplatina no nosso mapa, nomeie um dirigente do PT como interventor, substituindo o governo de centro-direita deles, e Fernando Diniz convoque Luis Suárez para a Seleção Brasileira (seria, aliás, nossa maior conquista).

ATO DE AGRESSÃO – Grossa provocação, não é mesmo? Nem precisaria haver movimentação de tropas, jatos voando sobre o território uruguaio, digo, da Cisplatina. O plebiscito já seria um ato de agressão.

O que faria o Uruguai? Chamaria os Estados Unidos, claro, já que brigar com o Brasil estaria fora de cogitação.

Agora, a Venezuela. Um plebiscito fajuto, e Maduro declara que a região do Essequibo é território venezuelano e que vai anexá-la. Sim, há precedentes, lá de trás, de disputa da região. Cavando na História, até as Coroas espanhola e britânica, dá para arranjar qualquer argumento. Só que a situação está pacificada há tempos. A Guiana tornou-se independente, formou uma nação de ampla diversidade, ocupou Essequibo com sua população, estava quieta no seu canto.

AGRESSOR E VÍTIMA – O modo de dizer importa muito em diplomacia. Falar em conflito entre os dois países é dar um desconto para Maduro. Do mesmo modo, o presidente Lula tergiversa quando diz não querer “confusão” na América do Sul. Deveria dizer diretamente a Maduro que ele precisa ficar nos seus limites em vez de agredir o vizinho.

Lula é amigo de Maduro. Quando assumiu a presidência temporária do Mercosul, em julho deste ano, disse que era seu objetivo trazer de volta a Venezuela, suspensa por descumprimento das regras democráticas. Para ele, não tem ditadura na Venezuela.

O presidente da Guiana, Irfaan Ali, declarou confiar na liderança e na maturidade do Brasil. Diplomático. Ele sabe que Lula tem lado. Por isso chamou os Estados Unidos, que enviaram caças para sobrevoar o Essequibo. Porta-voz da Casa Branca advertiu a Venezuela.

REAÇÃO NEGATIVA – Nos meios políticos e diplomáticos de Brasília, ouviram-se comentários negativos: a Guiana trouxe os Estados Unidos para nossa América do Sul. E isso traria para cá o conflito Estados Unidos x Rússia.

Ora, quem trouxe a Rússia para cá, há muito tempo, foi a Venezuela, armada com jatos russos de primeira linha, além de farto material militar terrestre. Aliás, Maduro acaba de marcar reunião com Putin.

Falemos francamente: a capacidade de mediação do governo brasileiro é zero. A menos que exerça pressão incisiva que leve Maduro a simplesmente voltar atrás. Sim, voltar atrás, anular o plebiscito fajuto e conversar nas Cortes internacionais. Lula não deu sinais de que pensa nisso. Ao contrário, parece se encaminhar naquela direção de considerar igualmente responsáveis o agressor e o agredido. Venezuela é Rússia, Guiana é Ucrânia.

PELO MUNDO – Só falta botar a culpa de tudo nos Estados Unidos. Falta? Lula dedicou seu primeiro ano a buscar protagonismo internacional. Meteu-se na questão da Ucrânia, no Oriente Médio, apresentou-se como líder do combate ao aquecimento global.

Falou muito, colecionou nada. Atuação zero nas guerras. Teve de pedir aos Estados Unidos e ao Catar para tirar brasileiros de Gaza. Aqui, prometeu fechar o acordo Mercosul-União Europeia. Não conseguiu. Culpa deles, claro.

Também não conseguiu reintegrar a Venezuela ao Mercosul. Os sócios não deixaram.

MEMBRO DA OPEP – Foi liderar a COP28 contra os combustíveis fósseis e voltou de lá com o Brasil integrante da Opep, aspirante a tornar-se um gigante da exploração de petróleo.

Enquanto isso, não faltaram problemas brasileiros que mereciam maior atenção do governo.

E mais uma palavrinha sobre Essequibo: não seria razoável perguntar a seus habitantes onde querem ficar?


Haddad ganhou o primeiro round, mas a luta contra Lula será longa e inglória


Eu sou Haddad. Eu sou Lula. Por Pataxó

Charge do Pataxó (Portal DCM)

Carlos Newton

Neste final de ano, Fernando Haddad ganhou uma força extraordinária, ao conseguir aprovar o esboço da reforma tributária, que veio se somar à façanha anterior de instituir o arcabouço fiscal. Nesse ponto, é interessante notar que o ministro da Fazenda vem atuando na contramão do presidente Lula da Silva desde o início do governo, quando se dedicou à preparação do projeto do arcabouço, em parceria com a ministra do Planejamento, Simone Tebet.

Na época, Lula pretendia apenas que o Congresso aprovasse o arrombamento do teto de gastos proposto e aprovado na gestão de Michel Temer. Ou melhor, na gestão de Henrique Meirelles, então ministro da Fazenda, que tirou o Brasil de sua mais longa recessão após a tragédia de Dilma Rousseff, agora escolhida como Economista do Ano pelos petistas luláticos do Conselho Nacional de Economia, numa das maiores piadas institucionais da História Republicana.

LULA NÃO GOSTOU – É claro que Lula não gostou da desobediência de Haddad e Tebet, sua resposta foi colocar os dois no freezer e seguir em frente rumo à reeleição, que passou a ser sua maior meta, ainda no primeiro ano de governo.

A primeira vingança de Lula foi nomear o ultrapetista Marcio Pochmann para manipular as estatísticas do IBGE, passando por cima de Simone Tebet, que foi obrigada a ficar na dela, sem reação. A primeira façanha de Pochmann foi acabar com o desemprego no Brasil, de uma hora para outra, num passe de contorcionismo estatístico, e ele é mestre nisso.

O caso de Haddad é mais difícil. Lula tentou desestabilizá-lo, criticando abertamente a política defensiva da Fazenda, que tem como mentor o experiente Bernardo Appy, que comandou a Secretaria de Política Econômica no primeiro governo Lula e é especialista em reforma tributária.

NA MUDA – Haddad e Appy imitaram Simone Tebet e não reagiram. Ficaram na muda, negociando direto com o Congresso, enquanto Lula e petistas como Gleisi Hoffmann, o namorado Lindbergh Farias e o líder José Guimarães, conhecido com o deputado dos dólares na cueca, vociferavam contra a atual  política econômica.

Em meio a esses embates, o Congresso aprovou o esboço da reforma tributária e a dupla Haddad/Appy ganhou um belíssimo presente de Natal, concretizado pelo apoio irrestrito do mercado interno e externo, com a Bolsa batendo recorde, enquanto o dólar e o risco Brasil caíam.

Neste final de ano, o ministro da Fazenda ganhou uma força enorme, ficou indemissível e Lula se viu obrigado a homenageá-lo na última reunião ministerial, nesta quarta-feira, vejam a que ponto chegam a desfaçatez e o cinismo na política.

SEGUNDO TURNO – Agora, vem a trégua de Natal e no Brasil tudo se interrompe, para voltar após o carnaval, quando começa o segundo turno da reforma tributária, é a hora da verdade para Haddad e Appy, a fase mais importante.

Neste ano, o Congresso já se vendeu por 30 dinheiros e prorrogou as desonerações que quebraram a Previdência. Depois do Carnaval, vai votar o que é mais importante do que a reforma – as alíquotas dos impostos.

Haddad e Appy terão de se virar para impedir a volúpia arrecadatória de Lula, que precisa de receita adicional para pavimentar seu percurso rumo à reeleição, embora ainda sinta dores nos quadris, conforme revelou esta semana, e esse desconforto pode até se tornar permanente.

P.S. – Bem, este é o quadro atual, que irá sendo alterado à medida que se aproxime a data da sucessão, em 2026.  No momento, Lula já conseguiu neutralizar dois importantes concorrentes – Flávio Dino, que ficará encarcerado no Supremo, e Simone Tebet, que está aprisionada no Ministério do Planejamento. Falta se livrar de Haddad, que está saindo melhor do que a encomenda, conforme se dizia antigamente. Lula vai tentar destruí-lo de todas as formas. Será uma briga de cachorro grande, e já comprei pipocas para assistir. (C.N.)


Cristãos de esquerda tentam promover, durante a guerra, um “Natal antissemita”

Publicado em 21 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Charge do Latuff (Brasil 247)

Luiz Felipe Pondé
Folha

Sempre existiu no cristianismo aqueles que afirmavam que “os judeus mataram Cristo”. Pois bem, essa forma de antissemitismo está de volta, carregada no colo pela esquerda, e não passará despercebida. O pessimismo é um desafio num mundo à deriva como o nosso. Há um motivo para ele ser um desafio nesse Natal. O Natal antissemita está de volta. Aparentemente, esse fenômeno tinha sido deixado para trás pela teologia cristã. Graças a Deus.

Mas os recentes eventos do conflito israelo-palestino trazem à luz o fato que persiste no fundo do poço de alguns luminares cristãos, um resto do velho antissemitismo de “os judeus mataram Cristo”.

CASOS ESPECÍFICOS – Disclaimer: refiro-me a casos específicos, óbvio, mas significativos, quando vêm regados à credibilidade do combate histórico pela liberdade e pelo bem político e social.

O que era esse antissemitismo cristão? Explico para os iniciantes. Durante muito tempo, muita gente dizia que “os judeus mataram Cristo”. Essa afirmação corria boca a boca por séculos. Graças aos esforços de muitos teólogos e líderes do cristianismo e do judaísmo, essa afirmação mentirosa perdeu força no Ocidente e, hoje, a imensa maioria dos cristãos apoia o direito de Israel se defender do terrorismo. Mas persiste na alma de alguns essa ideia antijudaica, ainda que velada. Vejamos.

Se alguém afirma que nesse Natal, o Cristo é uma criança palestina morta por Israel – entendo a metáfora teológica de longo alcance –, essa pessoa comete um pecado típico dos antissemitas cristãos do passado quando, inclusive, ignoravam a “nacionalidade” do Jesus de Nazaré.

ARAFAT JÁ DIZIA  – Por isso, essa metáfora não é inocente e deixa transparecer que Jesus seria palestino e não judeu. Arafat tentou dar esse golpe de marketing em 2000 quando defendia que Jesus fora o primeiro palestino perseguido por um estado judeu.

Lembremos: Jesus de Nazaré era tão judeu quanto Barrabás, Bibi Netanyahu, Golda Meir, Yitzhak Rabin , Einstein, Marx, Freud. Ser judeu não é garantia de caráter, óbvio, como tampouco o é ser de esquerda – de direita, todo mundo está cansado de saber que não é.

Tampouco, Jesus ser de qualquer “nacionalidade”, incluindo palestinos ou brasileiros. Se Jesus vivesse na Europa da primeira metade do século 20, teria sido fritado na cara de todo mundo.

COMO METÁFORA – Nesse sentido, seria mais historicamente fundamentado dizer, no plano das metáforas, que as crianças mortas intencionalmente e as mulheres estupradas e arrastadas pelos cabelos pelo Hamas são o Cristo nesse Natal – já que Jesus de Nazaré era tão judeu quanto elas, não?

Mas o atávico antissemitismo em setores da esquerda religiosa é mais forte. Ou, se fôssemos ser mais “inclusivos”, deveríamos, talvez, dizer, metaforicamente, que nesse Natal, todas as crianças que são mortas no mundo são o Cristo – inclusive, as que morrem no nosso quintal aqui no Brasil, mas não dão ibope. Quando se diz que apenas as crianças de Gaza são o Cristo, a hipótese que a precede – atenção! – é que os judeus estão matando o Cristo de novo.

O que os antissemitas ainda não perceberam é que o odor que eles exalam, hoje, é reconhecido imediatamente. Um caso gritante é o das universidades progressistas de ricos nos EUA.

LICENÇA PARA MATAR – A simples possibilidade de ver um judeu armado, que também pode matar, e que os enfrentam, causa horror, não? Judeus agora podem matar, tanto quanto aqueles que os matam. Durmam com um barulho desse.

Outro argumento do antissemitismo atávico de alguns cristãos é o que dizia que Jesus de Nazaré havia sido recusado, além de morto, pelo seu próprio povo. A metáfora de que, nesse Natal, apenas as crianças mortas em Gaza seriam o Cristo – e, portanto, Ele estaria sendo, de novo, recusado e morto pelo seu próprio povo – faria qualquer antissemita do passado se sentir em casa, não? Esse é o tipo de gente que ama a humanidade, mas detesta judeus.

Espero que aqueles entre nós que afirmam que o Hamas é resistência anticolonial adotem um terrorista para si. Levem-no para casa nesse Natal. O antissemitismo de esquerda disfarçado de amor a humanidade grassa no mundo das ciências humanas.

No Rio, empreiteiras constróem e milícias se beneficiam, antes e depois das obras

Publicado em 21 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Charge do Quinho (Arquivo do Google)

Marcelo Copelli

Por meio de informações provenientes da Operação Dinastia, o Ministério Público do Rio de Janeiro revelou que empreiteiras envolvidas em construções na Zona Oeste da Cidade estão sendo alvo de extorsão por parte de milicianos, liderados, inclusive, por um criminoso de estreita ligação com parlamentares da Casas Legislativas do Rio. Os alvos da criminalidade foram não somente as obras realizadas por empresas privadas, mas também, e a que ponto chegamos, as da alçada da própria Prefeitura.

E não foi difícil encontrar o caminho das pedras da atuação da marginalidade, até porque são casos de notório conhecimento da sociedade. Somente as autoridades  (ir) responsáveis aparentam não saber. Através da quebra de sigilo de indivíduos ligados ao bando que acharcava os empreiteiros, os investigadores conseguiram acessar as tabelas de controle da “taxa de segurança”. Uma velha prática que se aproveita da insegurança da Cidade , a exemplo de tantas outras, para tornar o medo uma moeda rentável.

FONTE DE RENDA – De acordo com os documentos obtidos, algumas empresas chegam a desembolsar aproximadamente R$ 13 mil mensais para os criminosos. Mas não para por aí. A fonte de renda, agora, é que começa a produzir “lucros” fantásticos, pois após a conclusão das obras, a extorsão passa a ser direcionada aos condomínios, que repassam os valores aos moradores. As tabelas de controle da milícia contêm informações detalhadas sobre as datas de pagamento e os montantes recebidos.

Tudo organizado no crime e desorganizado na atuação do poder público. O desvio tornou-se espaço comum nos noticiários e na aceitação da população que protagoniza apenas o papel de eleitor dos que nada fazem e de vítimas da própria inoperância governamental. Isso em todos os planos do poder.

“TAXA DE SEGURANÇA” – Somente em fevereiro, o MPRJ constatou que a milícia atuante na Zona Oeste arrecadou mais de R$ 308 mil advindos com as cobranças das “taxas de segurança” às construtoras. E a Prefeitura do Rio ? Bem, essa afirmou estar ciente das intimidações perpetradas tanto pelo tráfico quanto pela milícia, orientando as empresas a denunciarem tais práticas. Piada de fim de ano ? De denúncias a sociedade está transbordando. Falta é solução concreta.

E, para fechar o pacote, para quem não se recorda, em agosto, funcionários que trabalhavam nas obras do Bairro Maravilha Sandá, em Bangu, foram agredidos por criminosos, sendo o incidente registrado na delegacia. A Prefeitura declarou ter adotado medidas, como a retirada do valor investido das placas de obras. Ou seja, traído, o marido vendeu o sofá. Problema resolvido. Ou não.

O dinheiro que o prefeito Deri do Paloma gastou com Safadão, deveria usar em diárias com deslocamento até a cidade de Coronel João Sá, para aprender com o prefeito Carlinhos Sobral como administrar e falar em rádio.

 

Não conheço pessoalmente o prefeito de Coronel João Sá  Carlinhos Sobral no entanto, a sua entrevista através emissora local de rádio em Jeremoabo o prefeito de Coronel João Sá, Carlinhos Sobral, foi muito positiva e demonstrou que ele é um gestor comprometido com o desenvolvimento da sua cidade. Ele falou sobre os investimentos que tem realizado em infraestrutura, educação, saúde, segurança e desenvolvimento, e também sobre a importância da democracia.

Já a entrevista do prefeito de Jeremoabo, Deri do Paloma, sempre é muito decepcionante. Ele usa o nome de Deus em vão, se autoproclama "prefeito dançarino e comedor de gente", e faz propaganda enganosa sobre a saúde. Além disso, implantou na sua administração vergonhosamente o nepotismo, a promoção pessoal e o desrespeito à Constituição.

É triste ver que Jeremoabo elegeu um representante pela paixão e não pela razão. Deri do Paloma é um prefeito que não tem compromisso com o desenvolvimento da cidade, e que só pensa em si mesmo e nos seus interesses pessoais.

Espero que os eleitores de Jeremoabo tenham a oportunidade de corrigir o seu erro nas próximas eleições.


quarta-feira, dezembro 20, 2023

O prefeito de Jeremoabo errou de profissão, deveria ter saido candidato a dançarino ou palhaço, desculpem-me os dançarinos e os palhaços.

 

O prefeito de Jeremoabo, Deri do Paloma, errou de profissão. Ele deveria ter se candidatado a dançarino ou mesmo a palhaço. Os palhaços, apesar de serem engraçados, são profissionais que precisam de muita disciplina e concentração para fazer o seu trabalho. Já os dançarinos, além de disciplina, também precisam de muita técnica e talento, desculpem-me os palhaços e os dançarinos.

O prefeito Deri do Paloma, por outro lado, não tem compostura. Em todo local que chega, ele está dançando com as calças caindo. Isso é uma falta de respeito para com os cidadãos de Jeremoabo e também para com a função de prefeito.

O prefeito deveria se concentrar em governar a cidade, e não em fazer espetáculos públicos. Ele deveria se preocupar com as necessidades dos cidadãos, e não com a sua própria imagem.

Espero que o prefeito Deri do Paloma tome consciência do seu comportamento e se comporte de forma mais profissional no futuro.

Kassio manda governo Lula e Eletrobras renegociarem o poder de voto da União

Publicado em 20 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Nunes Marques comanda uma espécie de arbitragem

José Marques
Folha

O ministro Kassio Nunes Marques, do STF (Supremo Tribunal Federal), enviou para conciliação nesta terça-feira (19) o processo no qual o presidente Lula (PT) pede que a corte declare inconstitucional parte da lei de desestatização da Eletrobras para que a União tenha voto proporcional à sua participação societária na empresa. Relator do processo, Kassio deu um prazo de 90 dias para que a União e a Eletrobras cheguem a um acordo a respeito da disputa.

Ao decidir, ele mandou os autos para a CCAF (Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal), braço da AGU (Advocacia-Geral da União) que trabalha com tentativas de soluções amigáveis para controvérsias.

EXTREMA RELEVÂNCIA – Em sua decisão, o ministro cita a relevância estratégica da Eletrobras para o sistema elétrico nacional e o elevado investimento público em jogo, por se tratar da maior empresa de geração elétrica da América Latina.

“Ante a envergadura dos preceitos fundamentais ao Estado de Direito em jogo, a solução há de preservar, de um lado, a indisponibilidade do interesse público, o direito à propriedade e os princípios que regem a Administração Pública”, diz o ministro.

“Bem como, de outro, a segurança jurídica, a proteção da confiança e a legítima expectativa dos acionistas minoritários que, ao longo de todo o processo de desestatização, tinham ciência do modelo de gestão em discussão.”

RECURSO DE LULA – Lula ingressou em maio no Supremo contra a Eletrobras, por meio da AGU. A intenção era derrubar o trecho da lei que proíbe que acionista ou grupo de acionistas exerçam votos em número superior a 10% da quantidade de ações em que se dividir o capital votante da companhia — entendimento que valeria apenas para acionistas com essa posição antes da privatização.

A lei é de 2021 e a Eletrobras foi privatizada em 2022, na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A ação da AGU afirma que a União manteve 43% das ações ordinárias da companhia, considerando o controle direto e outras formas de participação, mas teve o seu poder de voto reduzido a menos de 10% do capital votante após a lei.

“A regra veio apenas a malferir os direitos políticos da União em favor dos demais acionistas minoritários da companhia”, dizia o pedido encaminhado ao Supremo.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Como diz o ditado francês, “rei morto, rei posto”. A renegociação é uma decisão a favor de Lula, sem a menor dúvida. Nunes Marques está contornando o alambrado, diria Leonel Brizola. Por isso, vamos aguardar os acontecimentos(C.N.)


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