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quarta-feira, dezembro 20, 2023

Ucrânia precisa do dinheiro e das armas que o Ocidente está enviando para Israel

Publicado em 20 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Zelenski dice que el Ejército le ha pedido "movilizar a entre 450.000 y  500.000 personas más"

Zelenski anuncia que terá de cancelar a eleição presidencial

Igor Gielow
Folha

Em meio às dúvidas acerca do comprometimento do Ocidente com sua resistência à invasão promovida pela Rússia na Ucrânia, o presidente Volodimir Zelenski disse nesta terça-feira (19) não acreditar que será traído pelos aliados, mas admitiu, sem citar nomes, temer a eleição de Donald Trump nos EUA.

“Eu estou certo de que os Estados Unidos não irão nos trair. O apoio financeiro americano e europeu irá continuar”, afirmou, durante uma entrevista coletiva de final de ano em Kiev.

ANO DIFÍCIL – O ucraniano tentou pintar um quadro positivo da situação na guerra, ainda que admita que “foi um ano difícil”. Sua propalada contraofensiva para retomar o sul do país e isolar a Crimeia fracassou, e Moscou teve mais ganhos, ainda que incrementais, do que Kiev no conflito.

O problema de Zelenski começa no Congresso americano, onde a oposição republicana vem vetando a ajuda de R$ 300 bilhões para 2024, proposta pelo governo Joe Biden, e na UE (União Europeia), onde a Hungria lidera a resistência a um pacote equivalente a R$ 250 milhões para os ucranianos.

Nenhuma das questões parece estar próxima de ter uma solução. Zelenski ressaltou que já começa o ano com apoio anunciado de peso da Alemanha, que prometeu algo como R$ 40 bilhões ao longo de 2024, embora os valores não estejam assegurados ainda.

ARMAS E DINHEIRO – “Estamos numa posição mais forte agora”, disse, comparando a realidade militar com a do início da guerra. É fato, mas ele omite que a Ucrânia teve um momento de quase virada de onda no final do ano passado, que os países da Otan [aliança militar ocidental] usaram como argumento para enviar mais armas e dinheiro.

O processo ao longo de 2023 foi confuso, com a contraofensiva sendo atrapalhada pelo que a cúpula militar admitiu ser soberba de planejamento. O ministro da Defesa caiu, além de tudo, em meio à crise e a escândalos de corrupção.

Agora, isso tudo pesa nos debates sobre mais auxílio. A perspectiva de que o vencedor da eleição seja Trump, antecessor e provável rival de Biden na disputa de 2024, turva ainda mais os planos: republicanos correm para denunciar a estratégia do presidente, e os democratas se veem compelidos a modular o discurso.

SEM CITAR TRUMP – O ucraniano foi direto sobre o risco percebido. “Se as políticas do próximo presidente forem diferentes, seja quem for ele ou ela, mais frias, ou mais frugais, eu acho que esses sinais terão um grande impacto no curso da guerra. Porque é assim que o mundo funciona. Se uma parte forte quebra, o mecanismo todo vai junto”, disse, sem citar o nome de Trump.

Sobre a contraofensiva em si, Zelenski disse que “todo mundo estava falando sobre objetivos e discutindo detalhes, o que não podia acontecer desse jeito porque a Rússia ainda tem mais armas”. Disse que mantém uma “relação de trabalho” com o chefe militar do país, Valeri Zalujni, de quem discordou em público.

Zelenski afirmou que as Forças Armadas pediram uma mobilização extra de 450 mil a 500 mil pessoas. Elas tinham quase 200 mil soldados antes da guerra, e o estado de sítio vigente colocou toda a população masculina de 18 a 60 anos à disposição do governo.

AJUDA EXTERNA – O Ministério da Defesa estimava em quase 1 milhão os envolvidos na guerra em meados do ano —a Rússia diz ter 617 mil homens no vizinho. O problema, disse o presidente, é que tal ação implica gastos na casa dos R$ 65 bilhões, o que só pode ser feito com ajuda externa.

Até outubro, o país recebeu ao menos R$ 1,2 trilhão de apoio militar e financeiro, quase o equivalente a seu PIB (Produto Interno Bruto) do ano anterior. “Eles estão quebrados”, alfinetou o ministro da Defesa russo, Serguei Choigu, que participou com o presidente Vladimir Putin de uma reunião sobre metas para o ano que vem.

Nela, ele confirmou que quer ver suas forças fechando 2024 com 1,5 milhão de pessoas em uniforme, ante o 1,1 milhão atual, e confia para isso no recrutamento de soldados profissionais, sob contrato. No mais, fez estimativas impossíveis de aferir sobre as perdas ucranianas na guerra, 200 mil mortos e feridos na contraofensiva para começar.

GUERRA EM GAZA – Zelenski voltou a dizer que “a guerra no Oriente Médio teve impacto na ajuda à Ucrânia”, dada a prioridade do auxílio a Israel na classe política americana e ao impacto do atentado do Hamas de outubro que levou ao conflito com Tel Aviv.

Mas adicionou uma pitada de teoria conspiratória. “Há uma pegada russa lá, o Kremlin teve sucesso nisso”, afirmou, sugerindo relação entre o apoio que Putin dá ao Hamas, que sempre foi paralelo a uma relação estável com Israel, e a origem da crise. Em termos de resultado político concreto, contudo, ele está certo.

No mais, o ucraniano voltou a dizer que não há possibilidade de conduzir eleições presidenciais na Ucrânia, como previsto para 2024, devido ao estado de sítio e à guerra.

Dois a cada três brasileiros apoiam a exploração na Margem Equatorial

Publicado em 20 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Valor Econômico on X: "Entenda o que é a Margem Equatorial, a mais nova  fronteira de exploração de petróleo e gás da Petrobras  https://t.co/ezWi4f0p23" / X

Por ignorância, o Brasil desperdiça excelentes oportunidades

Deu no Poder360

Pesquisa mostra que dois a cada três brasileiros (62,4%) são favoráveis à Petrobras explorar petróleo na Foz do Amazonas. O percentual é referente à soma daqueles que consideram que a estatal deve realizar a exploração só se tiver a licença do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e realizar os estudos do impacto na região, que são 36,3%, e dos outros 26,1% que não veem empecilhos para a iniciativa. Os que se opõem somam 18,3%. Não sabem, 19,3%….

Os dados são do levantamento Atlas/Intel encomendado pela CNN Brasil. A pesquisa ouviu 1.834 pessoas de 4 a 7 de dezembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais com nível de confiança de 95%.

REPROVAÇÃO BAIXA – Entre os entrevistados dos Estados que compõem a Margem Equatorial (Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte), 47,7% concordam com a exploração, desde que com autorização ambiental e com estudos. Já 29,5% apoiam totalmente.

Apenas 15,3% não concordam e 7,6% não souberam responder. Em relação ao risco, 39,5% dos entrevistados disseram acreditar que a exploração pode trazer um alto risco ambiental. 12,2% acreditam em um risco médio e 14.9%, baixo risco. Outros 5,9% não veem risco e 28,1% não souberam responder. 

Já sobre os resultados econômicos, 55,6% disseram acreditar que trará um impacto positivo e 15% pensam o oposto. Os que não souberam são 29,4%.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Não é possível que vá prevalecer a opinião única e ditatorial da princesinha das selvas, que sonha em devolver o Brasil aos índios, para que a gente volte a andar de tanga, flechando onça na Praça da Sé. Enquanto a Guiana avança na exploração do petróleo, o Brasil fica contido pela intransigência irracional. Há décadas a Petrobras explora o litoral no Sul, sem nenhum derramamento, mas isso não significa nada para Marina Silva. É lamentável(C.N.)


Ministério da Justiça se transforma em palco de lobby de políticos e advogados

Publicado em 20 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Nani Humor: Lobistas e Apaniguados

Charge do Nani (nanihumor.com)

Marcela Mattos
Veja

Desde que o nome de Flávio Dino entrou no rol dos cotados para assumir a cadeira de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF), uma ampla lista de sucessores passou a ser ventilada. Nela, há principalmente políticos e advogados que tentam se cacifar para o Ministério da Justiça, uma das mais poderosas pastas na Esplanada, e cujo movimento já vem acompanhado de uma série de intrigas.

Aliados do ministro da Justiça veem nessa enxurrada de nomes uma ação em benefício próprio dos supostos cotados para a sucessão. Isso porque o ministro da Justiça é tradicionalmente consultado pelo presidente da República nas indicações de magistrados para os tribunais superiores.

ESQUEMA MILIONÁRIO – Mas por que tanto interesse no Ministério da Justiça? Uma pessoa próxima a Dino resume a estratégia: “São figuras que se dizem com chance de virar ministros e desde já começam a discutir a indicação do desembargador ‘tal’ para determinado tribunal, e os escritórios deles se relacionam com os desembargadores. Aí depois ficam milionários nesse esquema de lobby”.

Há, ainda, aqueles que se dizem influentes na escolha do próximo ministro – sendo que em Brasília, todos sabem que, ao fim e ao cabo, é apenas Lula quem escolhe.

Por essa avaliação, o interesse desse grupo está concentrado principalmente na Justiça, e não no Ministério da Segurança Pública, hoje responsável pela maior e mais complexa parte das ações da pasta. É uma bandeira do PT a divisão do ministério, de modo a criar uma estrutura especificamente para cuidar da segurança do país.

OS PRETENDENTES – Na bolsa de apostas para assumir a Justiça, já surgiram nomes como o da deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT; de Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União; os advogados Marco Aurélio Carvalho, do Prerrogativas, e Ricardo Lewandowski, ex-ministro do STF; os secretários do MJ Wadih Damous e Ricardo Capelli, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet.

De acordo com a Folha de S. Paulo, nos últimos dias também ganhou força a indicação do secretário especial para assuntos jurídicos da Presidência, Wellington César Lima e Silva.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A que ponto caiu a Justiça, hein? É inacreditável que se faça lobby para indicar ministro com objetivo de enriquecimento ilícito, conforme a reportagem evidencia. É muito triste e desanimador. (C.N.)

Para desmentir o prefeito Deri do Paloma e os vereadores da situação com suas propagandas enganosas em busca de confundir o eleitor menos esclarecido, obrigo-me e reproduzir essa mensagem do Dr. jorge.

 

Cansado de ouvir essas falácias do prefeito de Jeremoabo de que antes dele nunca havia nascido uma criança no hospital de Jeremoabo, resolvi me pronunciar, por ver nas falas do mesmo um desrespeito a todos nós médicos e profissionais da saúde, que no passado prestou serviço a esse povo querido do nosso município, no meu entendimento suas falácias ocorrem por um dos motivos: 

1- por desconhecer a história do município (ser "chegante" ao município)

2 - com a intenção de auferir dividendo politico .

3 - iludir aos jovens que pela idade não conhecem a realidade da saúde do município nos últimos 30 anos e assim possam achá-lo inovador na questão saúde.

4 - enganar aos eleitores chegados ao município após o ano 2002, pois até este ano trabalhei no hospital e sempre prestei às parturientes assistência devida.

5 - dar subsídios para o bate boca entre os apaixonados políticos dos dois gupos que polarizam a política local, principalmente aos seus eleitores que acreditam nas suas alucinações.

6 - ou para aqueles que ouvindo uma mentira ser repetidas várias vezes passam a acreditar ser verdade a mentira contada durante anos


Aos fatos no ano de 1985 fui transferido do 14o Centro de Saúde Professor Mário Andrea localizado em Salvador, onde exercia o cargo de Diretor, para o Hospital de Jeremoabo, nessa ocasião o secretário de saúde do estado era o Professor Nelson Barros, Governador do Estado João Durval Carneiro e o Prefeito de Jeremoabo o senhor José Lourenço de Carvalho (Seu Déda), aqui chegando realizamos treinamento com o pessoal de enfermagem e os habilitamos para a realização de vários procedimentos, partos,  controle de paciente anestesiado, ajuda cirúrgica e instrumentalização cirúrgica, fatos facilmente comprovaveis com o testemunho das pessoas que trabalharam naquela época (poderia citar nomes porém por não ter autorização para tal, me abstenho).


De maio de 1985 até o ano de 1988 jamais deixamos de realizar partos naquela unidade, e eventualmente se realizou cesariana e histerectomia de urgência e as famosas "plásticas vaginais e ligaduras" eram rotina, com a eleição de João Ferreira no ano de 2008, tendo ele trazido mais dois médicos para trabalharem no município e sendo um deles especializado em cirurgia geral, continuamos a realizar os partos naturais e cirúrgicos, acrescido de procedimentos cirúrgico em cirurgia geral eletiva como rotina duas, três vezes por semana, tendo sido realizado no período compreendido de 1988 a 1992, entre cirurgias de superfície e abdômen inferior (ooforectomia, laqueadura, histerectomia) e eventualmente cirurgias de urgência (apendicectomia, cesarianas), mais de 700 intervenções.

Este meu relato tem o objetivo de fazer justiça para aqueles que no passado deram seu suor e perderam seu sono para cuidar da saúde dos jeremoabenses e deixar claro à população de que a 38 anos passados (1985) já nascia criança e se fazia cirurgia no Hospital de Jeremoabo não sendo exclusividade da administração atual a realização de tais procedimentos, torço para que tenhamos continuidade, que o poder público cumpra sempre com o seu dever constitucional, pois " saúde é um direito de todos e dever do estado".

Como dizem que a última mensagem é a que fica quero repetir o transcrito acima não ser verdadeira a informação propalada de que somente a com a assunção ao cargo do atual prefeito é que começaram a nascer crianças no Hospital Geral de Jeremoabo e que a 38 anos (1985) realizavamos sim partos no referido hospital.

"A MENTIRA PODE SALVAR SEU PRESENTE, MAS COM CERTEZA CONDENARÁ SE FUTURO".

Um abraço, Jorge Varjão.



Nota da redação deste Blog -   "Nunca discuta com um idiota. Ele irá arrastá-lo até o seu nível e então o derrotará com a sua vasta experiência." (Frase de Homer Simpson).


A frase de Homer Simpson é muito apropriada para a situação atual em Jeremoabo. O prefeito e os vereadores da situação estão fazendo propaganda enganosa sobre a saúde do município, usando argumentos sem fundamento e distorcendo a realidade.

O autor do texto o Dr. jorge, que foi Médico do Município através da secretaria de saúde na administração do ex-prefeito João Ferreira, cita um exemplo concreto da diferença entre as duas gestões. Na época em que ele estava prestando serviços profissionais, o Hospital de Jeremoabo tinha um quadro de médicos especializados e que residiam no município. Isso significava que os pacientes não precisavam ser transferidos para outros hospitais para receber atendimento.

O autor também afirma que, na época, a gestão da saúde era feita com competência e responsabilidade. Isso contrasta com a atual gestão, que tem sido marcada por denúncias de irregularidades e má gestão.

É importante que a população de Jeremoabo esteja atenta a essa propaganda enganosa. É preciso exigir que o prefeito e os vereadores da situação apresentem documentos oficiais que comprovem as suas afirmações.

Aqui estão alguns pontos específicos que o autor do texto levanta:

  • O prefeito e os vereadores da situação afirmam que a saúde de Jeremoabo era pior na administração anterior. No entanto, o autor do texto cita um exemplo concreto de como a situação era melhor naquela época.
  • O autor do Blog afirma que a atual gestão  é incompetente e irresponsável. Ele cita como exemplo as denúncias de irregularidades e má gestão que têm sido feitas.

É importante que a população de Jeremoabo avalie essas informações com atenção. É preciso que a população exija transparência e accountability da gestão pública.

Eis a relação do timão dos médicos especialistas da época de João Ferreira, que prestavam serviços ao município e residiam em Jeremoabo:

1.José Luiz Santos Carvalho 2. Patrícia Borges Carvalho 3. Petrônio Rizerio de Carvalho 4. Spencer José de Sá Andrade 5. Tereza Cristina Alban 6. Aristóteles Paiva 7. Luiz Carlos Guimarães D'angio 8. Fausto de Aguiar Cardoso 9. Jorge Emanoel Varjão Cardoso


Além do atendimento no Hospital, ainda existia o atendimento ambulatorial em Consultório particular, que perfazia 1.200(um mil e duzentos)atendimentos ambulatoriais mensal.


Gonet escala equipe de procuradores com atuação no mensalão e na Lava Jato

 Foto: Carlos Moura/SCO/STF/Arquivo

Paulo Gonet escala equipe de procuradores com atuação no mensalão e na Lava Jato20 de dezembro de 2023 | 06:35

Gonet escala equipe de procuradores com atuação no mensalão e na Lava Jato

BRASIL

O novo procurador-geral da República, Paulo Gonet, escolheu para atuar em seu gabinete nomes do MPF (Ministério Público Federal) com histórico de atuação em ações de combate à corrupção envolvendo políticos, em especial nos casos do mensalão e da Lava Jato.

As escolhas foram anunciadas pela PGR (Procuradoria-Geral da República) poucas horas depois da participação de Lula (PT) na posse de Gonet, ocasião em que o presidente mandou recados à instituição que à época da Lava Jato conduziu as acusações que o levaram à prisão.

Lula criticou acusações levianas, defendeu políticos e pediu ao escolhido que não permita que denúncias sejam publicizadas antes de se provar a veracidade delas, em uma cobrança para que o modelo da Lava Jato não fosse repetido.

Gonet afirmou em seu discurso inaugural que o momento é de “reviver na instituição os altos valores constitucionais” e que o órgão deve estar atento aos limites da sua atuação. Também afirmou que o Ministério Público não busca “palco nem holofote” e deve agir tecnicamente.

O procurador Alexandre Espinosa foi designado para desempenhar o posto de vice-procurador-geral eleitoral, função ocupada até poucos dias atrás pelo próprio Gonet.

Espinosa auxiliou os ex-PGRs Antonio Fernando de Souza e Raquel Dodge nas investigações tanto do mensalão como da Lava Jato, respectivamente. Ambos os casos atingiram líderes do PT e de partidos aliados.

Ele também representou o MPF junto às CPIs criadas para apurar o mensalão, esquema de compra de votos no Congresso durante o primeiro mandato de Lula e que foi julgado no STF (Supremo Tribunal Federal) em 2012.

Outro nome da equipe do novo chefe da Procuradoria é Raquel Branquinho, também responsável por apurações do mensalão e de propina envolvendo diretores dos Correios. Ela foi escolhida por Gonet para o cargo de diretora-geral da ESPMU (Escola Superior do Ministério Público da União).

Com Michel Temer (MDB) no Palácio do Planalto, Branquinho auxiliou Dodge em matéria penal junto ao STF. O então mandatário foi alvo de denúncias sob a suspeita de envolvimento com esquema de corrupção atribuído pelo MPF aos irmãos Joesley e Wesley Batista, do conglomerado J&F.

A Secretaria de Cooperação Internacional terá Anamara Osório no comando. Ela foi coordenadora da força-tarefa da Lava Jato em São Paulo.

Com uma trajetória jurídica e acadêmica dedicada ao direito constitucional e direitos fundamentais, Gonet vinha oferecendo poucas pistas sobre suas opiniões na área criminal. Os nomes selecionados pelo novo chefe do MPF indicam que ele quer se cercar de profissionais que ampla experiência justamente nessa área.

Procurada pela Folha, a PGR informou nesta terça-feira (19) que o novo procurador-geral avalia como pretende estruturar seu gabinete para cuidar de matéria penal. Compete ao ocupante do cargo investigar e denunciar políticos com foro no STF, incluindo o presidente da República.

Gonet escolheu como vice-procurador-geral, o número 2 da instituição, Hindemburgo Chateaubriand Filho. Em 2019, diálogos no aplicativo Telegram obtidos pelo site The Intercept Brasil e analisados em conjunto com a Folha mostraram que Chateaubriand, quando era corregedor-geral do MPF, criticou informalmente a conduta do então procurador Deltan Dallagnol na divulgação de palestra sobre a Lava Jato, ressaltando a gravidade da situação, mas deixou de abrir apuração oficial sobre o caso.

A gestão anterior na PGR, sob o comando de Augusto Aras, teve uma imagem amplamente difundida de leniência com abusos antidemocráticos de Jair Bolsonaro (PL) e com a resposta errática do ex-presidente à pandemia da Covid-19.

Aras delegou a colegas a responsabilidade pela área criminal junto ao Supremo e, sob cobranças e críticas de omissão, citava a independência funcional de seus designados para dizer que não poderia ser imputada a ele a falta de apurações.

Além das investigações que tramitam no STF contra políticos, há também as apurações relacionadas aos ataques do 8 de janeiro, incluindo as autoridades suspeitas de omissão, como o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

Como mostrou a Folha, a PGR avalia ter elementos para denunciar Bolsonaro por incitação ao crime em decorrência dos ataques golpistas às sedes dos três Poderes.

Faltava uma prova que a Meta, dona do Facebook, afirmou não ter mais disponível. Trata-se de um vídeo produzido por terceiro —e publicado por Bolsonaro em seu perfil dois dias após os atos— em que o autor questionava a lisura das urnas eletrônicas. O ex-presidente apagou o conteúdo pouco depois. A Procuradoria afirmou nesta semana que recuperou o material.

Coordenador do grupo criado por Aras para identificar e responsabilizar os responsáveis pela invasão e depredação às sedes dos três Poderes, Carlos Frederico Santos pediu seu desligamento da função. Gonet agora avalia não delegar essa função a um subordinado para concentrar esses procedimentos criminais em seu gabinete.

As apurações que correm no STF sobre o 8 de janeiro estão sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, um dos fiadores do nome de Gonet.

Na semana passada, os dois trocaram elogios em sessão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O novo chefe do MPF afirmou que a atuação do magistrado servirá de guia para a condução do órgão que chefiará pelos próximos dois anos.

“Se eu tenho uma boa experiência para me servir de guia na Procuradoria-Geral da República, eu recebi essa experiência daqui, da Justiça Eleitoral, especialmente de vossa excelência, ministro-presidente [Moraes]”, afirmou Gonet em sessão do TSE.

Na seara administrativa, Gonet decidiu manter Eliane Torelly à frente da Secretaria-Geral da União. Ela já desempenhava a função na gestão Aras, o que sinaliza que a nova cúpula pretende dar continuidade à gestão interna.

Criticado por seus pares, inclusive com manifestações públicas, por abdicar do papel de investigar as autoridades, o ex-procurador-geral agradou internamente ao abrir espaço no orçamento da instituição para pagar adicionais devidos à categoria, inclusive durante a pandemia.

A gestão Aras ampliou a despesa com o pagamento de verbas indenizatórias, como mostrou a Folha. São penduricalhos não sujeitos a teto constitucional.

Foram quase três meses entre o término do mandato de Aras, concluído no final de setembro, e a posse de Gonet, no início da semana. No período, a PGR foi conduzida por Elizeta Ramos, que assumiu o posto por ser vice-presidente do Conselho Superior do MPF.

Marcelo Rocha/FolhapressPoliticaLivre

BN/Paraná Pesquisas: Salvador é a segunda capital com maior índice de aprovação do governo Lula

 

BN/Paraná Pesquisas: Salvador é a segunda capital com maior índice de aprovação do governo Lula
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

 

Salvador é a segunda capital com o maior índice de aprovação (67,4%) do governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), perdendo apenas para Fortaleza, no Ceará, que possui 68,9% de aprovação da atual gestão. Os dados são do levantamento “Comparativo da Aprovação do Presidente”, elaborado pela Paraná Pesquisas.

 

O detalhe é que, contando com Fortaleza e Salvador, das dez primeiras capitais com a maior taxa de aceitação de Lula, oito ficam no Nordeste. São elas: Teresina, no Piauí (3ª posição com 65,0%); Recife, em Pernambuco (4ª posição com 62,6%); Aracaju, em Sergipe (6ª posição com 58,3%), São Luís, do Maranhão (7ª posição com 57,6%); João Pessoa, na Paraíba (8ª posição com 56,1%) e Natal, no Rio Grande do Norte (9ª posição com 55,3%). 



 

A única capital nordestina que não consta na pesquisa é Maceió, em Alagoas. Mesmo caso de Brasília, no Distrito Federal; Boa Vista, de Roraima; Palmas, no Tocantins e Rio Branco, no Acre. O levantamento foi realizado em 22 capitais entre os dias 4 de abril e 14 de dezembro e entrevistou, ao todo, 17.194. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais para mais ou apara menos.

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Uma Secretária à Beira do Colapso: Alessandra Teixeira Prestes a Acertar Contas com a Justiça Federal e Estadual"

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