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quinta-feira, dezembro 14, 2023

Papa deseja ser enterrado em uma basílica fora do Vaticano




Papa Francisco disse que sentia uma "ligação especial" com Santa Maria Maggiore a

O papa Francisco revelou que deseja ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, e não no Vaticano, anunciou uma viagem à Bélgica em 2024 e disse que tem "pendente" uma visita à Argentina e outra à Polinésia, em entrevista exibida nesta quarta-feira (13).

"O local já está preparado. Quero ser sepultado em Santa Maria Maggiore", revelou o pontífice argentino, que completa 87 anos neste domingo, em entrevista à televisão mexicana N+.

Jorge Bergoglio, que frequentava este templo aos domingos antes da sua eleição em 2013, afirmou que sente uma "ligação muito grande" com esta basílica situada no centro da capital italiana, onde repousam sete papas, segundo o Vatican News.

O jesuíta argentino tem o costume de rezar neste local antes e depois de cada viagem ao exterior. Ele também compareceu à basílica em junho, depois de deixar o hospital, após passar por uma cirurgia no abdômen.

O papa Francisco disse também que já preparou os detalhes do seu enterro e que simplificou o rito, que é particularmente longo.

Na mesma entrevista, prestou homenagem ao seu antecessor, Bento XVI, por ter tido "a coragem" de renunciar ao cargo.

Em 2013, o teólogo alemão tornou-se o primeiro papa desde a Idade Média a renunciar. Faleceu em 31 de dezembro de 2022 e foi sepultado na Basílica de São Pedro, como João Paulo II.

Francisco, que afirma sentir-se "bem", sempre afirmou que estaria disposto a renunciar ao cargo caso não pudesse mais exercer as suas funções, ao mesmo tempo que destacou que isso não deveria virar "moda".

O chefe da Igreja Católica anunciou ainda que visitará a Bélgica em 2024, sem especificar data, e disse que tem viagens "pendentes" à Argentina e à Polinésia.

Em 2023, o papa fez cinco viagens, mas teve que cancelar a sua participação na cúpula do clima COP28, em Dubai, devido a uma bronquite.

AFP / SWI

***

Ministros japoneses renunciam após escândalo de subornos

Três ministros japoneses renunciaram nesta quinta-feira (14) devido a um escândalo de subornos no partido do governo, anunciou a imprensa local.

Os Ministros da Economia e Indústria (Yasutoshi Nishimura), do Interior (Junji Suzuki) e da Agricultura (Ichiro Miyashita) deixaram seus cargos durante a manhã. Segundo a imprensa japonesa, espera-se que o secretário chefe do gabinete, Hirokazu Matsuno, também renuncie nesta quinta, além de cinco vice-ministros envolvidos no caso.

O escândalo eclodiu devido a denúncias de que US$ 3,4 milhões (R$ 17 milhões) em subornos foram pagos a membros do Partido Liberal Democrático, que governa o Japão de forma quase ininterrupta desde meados do século XX.

Reuters / SWI

Argentinos encaram plano 'motosserra' de Milei




Governo argentino alertou que situação irá pioar antes de melhorar 

María Mamani caminha por um supermercado em Buenos Aires carregada com adesivos com novos preços para remarcar produtos, um dia depois de o presidente ultraliberal Javier Milei anunciar as primeiras medidas de um plano de choque para tentar conter a crise argentina.

"Estamos aumentando os preços", disse Mamani à AFP, enquanto a inflação em 12 meses atinge 160,9%. "Muitas coisas estão começando a disparar, e lamentavelmente isso pode durar até 6 ou 12 meses a mais".

Em uma loja próxima, a situação é a mesma: os preços subiram entre 20% e 60%.

"Você tem que repassar (o aumento) para o cliente, não tem escolha", explicou o gerente de outro comércio, Miguel, que preferiu não dar seu sobrenome. "Na semana que vem, tudo vai aumentar novamente".

Três dias após assumir o poder, Milei, um economista de 53 anos que durante a campanha empunhava uma motosserra para simbolizar sua ideia de cortar os gastos públicos, iniciou o tratamento de "choque" que acredita que tirará a Argentina da crise.

Ele propõe realizar um ajuste fiscal equivalente a 5% do Produto Interno Bruto (PIB). O governo não esconde o fato de que a situação do país irá piorar antes de ver melhorias.

"Não deixaram para este governo um paciente com dor de dente, encontramos um paciente em cuidados intensivos prestes a morrer. Não estamos dispostos a deixá-lo morrer", reiterou nesta quarta-feira o porta-voz do governo, Manuel Adorni.

Os cortes vão desde uma desvalorização de 50% do peso até um corte nos generosos subsídios ao transporte, energia e combustível, e a suspensão da obra pública.

O objetivo é cortar cerca de US$ 25 bilhões (R$ 124 bilhões) em gastos públicos, 5% do PIB do país, na tentativa de reverter um déficit fiscal crônico na terceira maior economia da América Latina.

- "Meses difíceis" -

Embora preocupados, muitos argentinos nas ruas estão resignados, conscientes de que Milei venceu por suas promessas de ajustes.

"Será complicado para todos porque mal conseguimos chegar ao final do mês", lamentou Camila Heig, uma estudante de 18 anos que se vira com três empregos. "Para ver uma mudança positiva na Argentina, teremos que suportar alguns meses difíceis".

Em um ponto de ônibus movimentado da capital, os passageiros aguardam, sob um forte calor, para embarcar em um trajeto subsidiado que atualmente custa a eles 52 pesos, apenas 6 centavos de dólar (30 centavos de real) na taxa de câmbio atual.

A Argentina possui uma vasta e eficiente rede de transporte público, com ônibus, metrô e trens suburbanos, e os usuários estão se preparando para o impacto em seus bolsos à medida que o governo reduza os subsídios a partir de janeiro.

"Fiquei chateado com o aumento, mas era algo que tinha que acontecer", disse Sebastián Medina, um trabalhador de 48 anos do correio, enquanto esperava pelo ônibus.

Outro passageiro, Ryan Jimenez, vendedor de carros de 27 anos, disse temer o impacto do aumento, embora apoie as medidas. "Se algo não acontecer, nada vai mudar", afirmou.

- "O povo paga" -

Milei venceu as eleições em novembro, capitalizando uma raiva acumulada ao longo de décadas de crises econômicas recorrentes com alta dívida, inflação e déficit fiscal.

Seu novo governo repete incansavelmente que o país está à beira da hiperinflação como resultado da má gestão de seus antecessores, e também insiste que "não há dinheiro".

Ele disse, no entanto, que o Estado contemplará gastos em assistência social "aos caídos", e nessa linha, o ministro da Economia, Luis Caputo, anunciou que os planos sociais de trabalho serão mantidos e que os benefícios econômicos recebidos pelos mais desfavorecidos serão fortalecidos.

Embora o Fundo Monetário Internacional (FMI) tenha recebido positivamente o plano, a principal central sindical CGT criticou que as medidas são "pagas pelo povo".

O plano de austeridade "colocará milhões de argentinos em uma situação socioeconômica desesperadora" e "derrubará o poder de compra dos salários".

Milei enfrenta seu primeiro desafio nas ruas na próxima semana, com duas manifestações previstas para homenagear cerca de 40 mortos pela repressão policial durante distúrbios e saques em protestos pela crise econômica de 2001.

AFP / SWI

Comissão do Senado aprova Flávio Dino para o STF: confira os pontos polêmicos da sabatina




Após aprovação na CCJ, indicação de Flávio Dino ao STF será votada no plenário do Senado

Por Mariana Schreiber

Após cerca de dez horas de sabatina, a Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado aprovou por 17 votos a 10 a indicação de Flávio Dino para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

A decisão final, porém, cabe ao plenário do Senado. A previsão é que essa votação ocorra ainda na noite desta quarta-feira (13/12).

Apoiadores de Dino contam com ao menos 53 votos a favor de sua indicação — a aprovação depende do apoio de ao menos 41 dos 81 senadores.

Já o indicado para a vaga de Procurador Geral-República, Paulo Gonet, foi aprovado na CCJ por margem ainda maior. Recebeu 23 votos favoráveis e 4 contrários. Seu nome também será submetido ao plenário.

Ambos foram indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conforme prevê a Constituição.

A indicação de Dino sofre maior resistência junto à oposição devido à sua trajetória política no campo da esquerda e forte antagonismo com o bolsonarismo à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública, cargo que assumiu em janeiro.

Ciente dessas críticas, o indicado ao STF prometeu na sabatina atuar com "imparcialidade", caso seja aprovado para a Corte. Ele enfatizou que, antes de se tornar político, Dino foi juiz federal por 12 anos.

"A prática de juiz ensina um valor fundamental da legitimação da função judicante, qual seja, a imparcialidade, a equidistância em relação aos valores em conflito."

Dino reforçou na comissão que sabe a diferença entre o papel dos políticos e dos juízes e argumentou que não seria correto prever sua atuação como ministro do STF, caso seja aprovado, a partir de sua trajetória na política. Antes de integrar o governo Lula, Dino foi parlamentar e governador do Maranhão.

Apesar da sua fala inicial se comprometendo com a imparcialidade caso aprovado para o STF, o assunto esteve no centro da sabatina.

Líder da oposição, o senador Rogério Marinho (PL-RN) perguntou a Dino sobre seu antagonismo com Jair Bolsonaro (PL), lembrando que o indicado já chamou o ex-presidente de serial killer e de "o próprio demônio".

E perguntou diretamente: "O senhor se sentiria impedido de julgar o seu inimigo declarado que é o Jair Bolsonaro como ministro?".

Dino, porém, não respondeu, optando por reforçar sua trajetória anterior como juiz.

"Eu não conheço político que não seja combativo, mas claro que, quando você muda seu local de atuação institucional, evidentemente as características também se alteram", respondeu.

"Lembro novamente que fui juiz 12 anos. A minha prática concreta nesses 12 anos ilustram bem que eu distingo muito bem a ética de cada profissão".

Durante a sabatina, Dino também citou suas experiência como parlamentar e governador do Maranhão para firmar o compromisso de respeitar as decisões dos poderes Legislativo e Executivo na sua futura atuação no STF.

Ele afirmou que leis e atos administrativos só devem ser declarados inconstitucionais pelo STF "excepcionalmente", "quando não houver dúvida acima de qualquer critério razoável".

Além disso, se colocou contra decisões individuais de ministros que anulem leis aprovadas no Congresso. Foi um aceno à recente decisão do Senado de aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) — que ainda será analisada na Câmara — proibindo ministros do STF de derrubar leis com decisões individuais.

"Se uma lei é aprovada de forma colegiada, o desfazimento, salvo situações excepcionalíssimas, não pode se dar por decisões monocráticas", disse.

O atual ministro da Justiça e Segurança Pública também reforçou seu respeito pela política. Destacou que em seu cargo atual recebeu 425 políticos de diferentes legendas e disse que manterá esse diálogo, caso se torne integrante do STF.

"Não terei nenhum medo, nenhum receio e nenhum preconceito de receber políticos e políticas do Brasil, porque vossas excelências são delegatários da soberania popular", afirmou.

"Independentemente das cores partidárias, terão idêntico respeito, como assim fiz na minha vida inteira."

A sabatina é o momento em que senadores questionam o indicado sobre sua trajetória e pensamento jurídico, antes de votarem.

Esse processo, explica o professor de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Wallace Corbo, garante que o Legislativo também participe da escolha dos integrantes do STF junto com o Executivo.

No entanto, ressalta o professor, "historicamente, a sabatina no Senado tem funcionado muito mais como uma etapa formal de aprovação do nome indicado pelo presidente do que realmente como uma análise profunda dos candidatos".

Confira a seguir outros destaques da sabatina, em que Dino respondeu também sobre sua atuação no 8 de janeiro, regulação das redes sociais, crise da segurança pública, aborto e drogas.

Omissão no 8 de janeiro?

Um ponto central do embate entre Dino e a oposição explorado na sabatina é sua atuação - ou suposta omissão - na reação aos ataques de 8 de janeiro.

Sem apresentar provas efetivas, parte da oposição tem acusado o ministro da Justiça de ter intencionalmente falhado na proteção da Praça dos Três Poderes, com objetivo de facilitar a depredação dos edifícios públicos, para desgastar o campo bolsonarista.

Um relatório alternativo apresentado pela oposição ao final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigou o 8 de janeiro recomendou, inclusive, que Dino fosse indiciado criminalmente por essa suposta omissão.

Para fundamentar as acusações de omissão no 8 de janeiro, o campo bolsonarista cita, por exemplo, o fato de o Ministério da Justiça não ter acionado a Força Nacional de Segurança para proteger as sedes dos Três Poderes.

A questão foi trazida já no início da sabatina pelo senador Esperidião Amin (PP-SC). Dino respondeu que não poderia usar a Força Nacional sem prévia solicitação do governador do Distrito Federal, Ibanês Rocha.

"Eu não poderia promover uma intervenção federal porque, como eu disse, a forma federativa de Estado é cláusula pétrea, e não existe intervenção preventiva à luz do artigo 34 da Constituição, você só pode promover intervenção federal para reestabelecer a ordem pública. E, nesse caso, foi o que ocorreu", argumentou.

"De modo que não houve inação, pelo contrário, eu me orgulho muito daquelas 12 horas. Foram 12 horas bastante intensas, em que de pé tomei as decisões possíveis embasada sempre na lei. Porque se eu não assim agisse estaria respondendo por abuso de autoridade, talvez nem aqui estivesse", disse ainda.

Primeiro senador de oposição a questionar Dino, o senador Rogério Marinho perguntou ao indicado sobre o Ministério da Justiça não ter disponibilizado à CPMI todas as imagens registradas pelas de segurança da pasta no dia 8 de janeiro.

"Mais de 200 câmeras, apenas quatro foram apresentadas. E vossa excelência, de uma forma jocosa, disse que não era o autor, o condutor ou o gerente daquele contrato, então não tinha como apresentá-las", criticou Marinho.

"Não obstante, vossa excelência foi o primeiro, no dia 8 de janeiro ainda, a fazer julgamento prévio sobre aquele evento, de que as pessoas que haviam depredado e barbarizado eram terroristas e precisavam ser combatidas como tal", acrescentou.

Em sua resposta, Dino repetiu o que já vem respondendo sobre esse ponto. Disse que o contrato do sistema de segurança não prevê a preservação automáticas das imagens por longo período. Dessa forma, continuou, apenas as imagens das câmeras externas do ministério foram preservadas porque foram solicitadas pela Polícia Federal logo após os atos de depredação.

"As imagens externas foram todas entregues. Eu não sei de onde surgiu a ideia de que faltam imagens. Não, sobram imagens, inclusive as do Ministério da Justiça. Estão lá 160 horas mais ou menos de filmagens", respondeu.

"Eu lembro que o Ministério da Justiça não foi invadido em nenhum momento (no 8 de janeiro). Grande parte das câmeras são por movimento. A PF considerou desnecessário (preservar as imagens internar) porque eram corredores vazios", acrescentou.

'Oposição aproveitou sabatina para desgastar Dino, mesmo que expectativa fosse de fácil aprovação'

Segurança pública

A atuação de Dino na área de Segurança Pública também foi abordada pela oposição na sabatina.

A área é sensível para o governo - segundo pesquisa do instituto Datafolha do início de dezembro, 50% da população avaliam como ruim e péssima a gestão do governo Lula neste campo, enquanto 29% consideram regular e 20%, ótima ou boa.

Rogério Marinho questionou a ida de Dino ao Complexo da Maré, conjunto de favelas no Rio de Janeiro, afirmando que o ministro teria entrado em uma área dominada pelo crime organizado sem segurança.

O ministro contestou essa fala, mostrando ofícios que enviou a diferentes órgãos de segurança comunicando sua ida ao Complexa da Maré, como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Civil do Rio de Janeiro.

"Dizem que eu subi o morro. Não, não havia morro. Houve um ingresso em 15 metros, a partir da Avenida Brasil, atendendo a um convite, e eu tenho aqui os ofícios. Estão aqui", mostrou.

"É claro que ali compareci e considero que é dever do cargo atender a todos os convites que venham da sociedade. Assim como me reúno com empresários, é claro que eu atendo a convites das pessoas mais pobres também e fiz isso a minha vida inteira e fiz com total segurança à minha integridade física", disse ainda.

Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) questionou Dino sobre a falta de posicionamento do ministro da Justiça sobre o problema das narcomilícias no Rio de Janeiro, ou seja, "traficantes se aliando a milicianos, um poder paralelo inadmissível".

Segundo o filho do ex-presidente, Dino não teria se manifestado sobre esse problema em outra ocasião que foi questionado por ele.

"E gostaria, de verdade, de ter ouvido naquele momento, do ministro da Justiça e Segurança Pública, uma resposta que levasse algum alento para os cariocas e fluminenses, que estão sofrendo muito por isso, e o senhor, lamentavelmente, me respondeu fazendo uma espécie de sinalização de que eu teria algum envolvimento com milícia, o que é uma grande fake news", disse Flávio Bolsonaro.

Na resposta, Dino defendeu as ações que sua pasta adotou contra o crime organizado no Rio de Janeiro, como a operação Garantia da Lei e da Ordem nos portos de Itaguaí e do Rio e no aeroporto do Galeão, para combater tráfico de armas e drogas.

"Com relação ao Rio de Janeiro, a resposta que nós demos, senador, foi prática, e não uma resposta retórica. É um estado a que nós temos dedicado muita atenção, e o governador do Rio de Janeiro, que é do PL, tem reconhecido isso publicamente", ressaltou.

Regulação das redes sociais

A posição de Dino a favor da regulação das redes sociais foi alvo de alguns questionamentos na sabatina.

"O senhor defende um controle dessas mídias que assusta os usuários, assusta quem vive, quem ganha o pão, ao divulgar conteúdos em redes sociais. E muitos estão até hoje, por decisão monocrática, sem ter o seu ganha-pão, com medo de postar alguma coisa”, criticou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), ao sabatinar Dino.

“O sintoma de que a democracia não está numa situação de normalidade, Senador Flávio Dino, são Parlamentares que têm que medir as palavras - da tribuna do Senado, da tribuna da Câmara dos Deputados - por receio de virarem réus, por receio de serem caçados, por receio de serem presos, como aconteceu com Daniel Silveira”, acrescentou o filho do ex-presidente.

Na resposta, Dino defendeu que qualquer negócio deve estar suheito à regulação.

"Ora, se você tem uma atividade empresarial qualquer destinada ao lucro, qual não é regulada? Se alguém estabelece um comércio num shopping, tem regulação; se alguém abre uma farmácia, tem regulação; uma indústria também tem", disse.

Para o indicado ao STF a regulação das redes sociais tem objetivo de prevenir crimes, como o uso abusivo de inteligência artifical para interferir em eleições ou inicitar suicídios entre os jovens.

"Então, é realmente um debate de vanguarda. E, veja, considero que é o debate jurídico mais importante do século XXI, porque nós estamos no limiar do perecimento das condições de se realizar eleições com o abuso da inteligência artificial", sustentou.

"Eu vi (nas redes sociais) jovens chantageando outros jovens, eu vi meninos chantageando meninas para praticarem atos de vilipêndio sexual. (…) Isto é ditatorial, tratar disto? Ou é preservar os valores mais sagrados que a civilização humana conseguiu erigir: o da vida, o da integridade física?", reforçou.

Uso das redes sociais por Dino

'Moro questionou se Dino continuaria usando as redes sociais caso seja aprovado para ocupar uma cadeira no STF'

Muito criticado por Dino por sua atuação da Lava jato, o senador Sergio Moro (União - PR) fez questionamentos em tom cordial ao sabatinado, sem revelar se votaria a favor ou contra sua indicação.

Um dos pontos levantados por Moro foi o uso das redes sociais por Dino, caso se torne ministro do Supremo.

"Se vossa excelência for aprovado e se tornar, então, Flávio Dino ministro do Supremo, não mais Flávio Dino político, vossa excelência coloca que abandonaria esse jogo político", disse.

"Como ficam as suas redes sociais, o seu Twitter, por exemplo? Vossa excelência também deixaria de atuar nas redes sociais?"

Dino respondeu que sabe os "sacrifícios" que terá que fazer em relação a sua vida política, caso aprovado para a Corte, se comprometendo a não fazer comentários políticos nas redes sociais.

"Em merecendo a aprovação aqui na CCJ e também no plenário, é claro que eu deixo a vida política em todas as dimensões, inclusive nas redes sociais", respondeu.

"Evidentemente, não opinarei politicamente sobre temas políticos, porque realmente isso é absolutamente incompatível."

Dino acrescentou que pode vir a manter suas redes sociais.

"Nunca pensei nisso, porque cada dia tem a sua agonia, mas, a princípio, acho que temas jurídicos são bem-vindos, assim como também eu preciso de algum lugar para falar do Botafogo e do Sampaio Corrêa."

Em sua fala, Sergio Moro também criticou Lula por não ter indicado uma mulher para a vaga de Rosa Weber, lembrando que o STF passou a ter apenas uma ministra, Cármen Lúcia.

"Sabemos do seu currículo, sabemos das suas qualidades, sabemos também que a sua indicação gera controvérsias e gera polêmicas, mas uma delas diz respeito à diminuição do número de mulheres no Supremo Tribunal Federal, e por parte de um presidente que sempre se colocou, pelo menos se dizia, preocupado com a diversidade de gênero", disse Moro.

Dino, porém, não fez um questionamento direto a Dino, que optou por não comentar o tema.

Conservador sobre aborto e drogas?

Questionado sobre sua posição em temas controversos como drogas e aborto, Dino reforçou seu posicionamento contra decisões do Supremo nesse campo. Na sua visão, é o Congresso que deve tratar desses temas.

"Há pelo menos uma década, há entrevistas minhas declarando posição contrária às drogas, contrária ao aborto. Há reiteradas entrevistas, não de agora, não de hoje, não de ontem, há oito anos, em vários momentos esse tema surgiu", disse, ao responder o senador Efraim Filho (União Brasil-PB).

O STF tem uma ação em andamento que discute a descriminalização ampla do aborto, prática que hoje é permitida no país apenas em caso de estupro, risco de vida para a mãe e quando o feto é anencefálico.

Ao responder o senador Magno Malta (PL-ES), Dino ressaltou que não poderá decidir nessa ação sobre aborto, porque a ministra Rosa Weber - única a se manifestar até o momento - já votou pela ampla liberação.

"Como o senhor sabe, é claro que esse processo já foi votado pela ministra Rosa, e, evidentemente, eu não posso, eventualmente, rever o voto que ela proferiu, respeitável, não há dúvida, mas desconforme com aquilo que, particularmente, eu penso", disse na sabatina.

Por outro lado, ele poderá julgar outras ações que costumam chegar ao STF discutindo casos particulares, como ações criminais contra suspeitos de realizar abortos ilegais ou pedidos de gestantes para abortar, como, por exemplo, em casos de fetos diagnosticados com problemas que impedem sua vida após o parto (casos similares ao da anencefalia, mas que não são permitidos nas regras atuais).

'Articulação da senadora evangélica Eliziane Gama não foi suficiente para atrair apoio da bancada religiosa'

Já na questão das drogas, há outro julgamento em andamento no STF que discute descriminalizar o porte de maconha para consumo e fixar parâmetros que diferenciem qual a quantidade liberada para usuário e qual a quantidade que enquadraria o portador como traficante.

A princípio, Dino também não se manifestará no mérito principal dessa ação, caso seja aprovado para a Corte, porque Rosa Weber já votou.

Mas, como o julgamento está em curso, pode ser que o próximo ministro precise se manifestar em alguma etapa do caso.

Aliada de Dino e evangélica, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) tentou mediar uma aproximação do indicado ao STF com a bancada religiosa do Senado.

No entanto, a postura mais conservadora do ministro na pauta de costumes não foi capaz de compensar a resistência ao seu nome devido à sua trajetória política no campo oposto ao bolsonarismo.

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, senador Carlos Viana (Podemos-MG), se manteve como um das principais vozes críticas a sua aprovação.

BBC Brasil

Congresso dos EUA de maioria republicana abre formalmente investigação sobre possível destituição de Biden




O processo praticamente não tem chances de sucesso, mas representa um estorvo para a Casa Branca antes das eleições presidenciais de novembro de 2024, em que Joe Biden tentará a reeleição 

O Congresso dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (13) a abertura formal de uma investigação sobre uma eventual destituição do presidente Joe Biden devido aos negócios nebulosos do seu filho no exterior.

O processo praticamente não tem chances de sucesso, mas representa um estorvo para a Casa Branca antes das eleições presidenciais de novembro de 2024, em que Joe Biden tentará a reeleição.

Os conservadores, que têm maioria na Câmara dos Representantes desde janeiro, acusam o líder democrata de ter usado a sua influência quando era vice-presidente de Barack Obama (2009-2017) para permitir que seu filho Hunter fizesse negócios na China e na Ucrânia.

"Joe Biden mentiu repetidamente ao povo americano", acusou o chefe do comitê de investigação da Câmara dos Representantes, James Comer.

A resposta do presidente foi imediata: "Em vez de fazerem seu trabalho, decidem perder tempo com essa artimanha política infundada que até os republicanos no Congresso reconhecem que não é apoiada por fatos", reagiu Biden, minutos após a votação.

Horas antes, Hunter deu uma entrevista coletiva em que negou as acusações contra seu pai. "Permitam-me dizer o mais claramente possível: meu pai não participou financeiramente dos meus negócios", enfatizou, perante o Congresso.

Hunter admitiu que cometeu erros, mas acusou "os trumpistas" (apoiadores do ex-presidente republicano Donald Trump) de tentarem "desumanizá-lo" para "prejudicar" seu pai.

AFP / SWI

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Biden chama inquérito de impeachment contra ele de “golpe político infundado”

Republicanos investigam possível ganho financeiro de Biden com negócios no exterior da família

Por Samantha Waldenberg

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chamou a abertura de inquérito de impeachment contra ele como um “golpe político infundado”. A Câmara dos EUA aprovou a formalização do inquérito por 221 a 212 nesta quarta-feira (13).

“Em vez de fazerem qualquer coisa para ajudar a melhorar a vida dos americanos, eles estão concentrados em me atacar com mentiras”, comentou Biden.

“Em vez de fazerem o seu trabalho no tema urgente que precisa ser abordado, eles estão optando por perder tempo com esse golpe político infundado que até mesmo os republicanos no Congresso admitem não ser apoiado por fatos”, afirmou.

O presidente citou questões como a economia, a fronteira sul dos EUA, a Ucrânia e Israel e ressaltou que “os republicanos no Congresso não agirão para ajudar”.

Ele também falou sobre o recesso dos Republicanos antes que tenham agido para progredir em qualquer uma dessas questões.

“Há muito trabalho a ser feito. Mas depois de perder semanas tentando encontrar um novo presidente da Câmara e tendo que expulsar seus próprios membros, os republicanos no Congresso estão saindo por um mês [recesso] sem fazer nada para enfrentar esses desafios urgentes”, pontuou.

CNN

NATAL NA PRAÇA DO JARDIM O RETORNO

 NATAL NA PRAÇA DO JARDIM


O RETORNO

Fonte: JV PORTAL / JEREMOABO TV


Neste mês de dezembro de 2023, a tradicional celebração natalina voltou ao seu berço inicial. 

A celebração natalina em família na praça do jardim era mais do que uma simples reunião; era um encontro ansiado por muitos, mas que, por um tempo, esteve subjugado às regras estabelecidas. Por determinação do padre local a tempos atrás, colocou um véu sobre essa tradicional festividade. No entanto, a luz da esperança e da união nunca cessou de brilhar nos corações daqueles que ansiavam por reviver tal momento especial.

Relata a professora Helenita, o Natal em família existe a mais de 40 anos. Com a chegada da saudosa D. Lina de Salvador a Jeremoabo, juntamente com a professora criaram uma média de 4 a 5 grupos para a celebração das novenas em nove ruas da cidade durante o período de  6 anos.  Com a ajuda da Irmã Teresa Vasconcelos que tinha uma certa influência na catequese, o grupo aumentava consideravelmente. Com a partida da Irmã Teresa Vasconcelos D. Helenita entendeu que na praça Cel Antônio Lourenço ou como é chamada Praça do Jardim, seria o local ideal. Contando com a ajuda do Sargento Mário que era homem bastante religioso, o entusiasmo do grupo foi renovado.

D. Helenita tendo feito uma viagem à Capital Sergipana Aracajú, foi surpreendida pelo o grupo que a procurou, informando que a novena no jardim havia acabado por determinação do pároco Ramos. Com isso, a professora e corajosa mulher, disse a todos que a novena não acabaria, transferiu para a Igreja da Rosa Mística. Mas, segundo a coordenadora, viu que faltava algo para o brilhantismo. O coração ainda encontrava-se fechado diante da tristeza por ter acabado a celebração na praça.

Não dando certo na Igreja da Rosa Mística, o grupo foi transferido para a Praça da Rodoviária, mais um fracasso. Seguindo em frente, o grupo foi deslocado mais uma vez, vindo para a Praça José Almeida de Castro, conhecido por todos, como praça de Renato e Liberato, sendo bem acolhidas, mas no entanto, o grupo sentiu que os comerciantes ficaram impossibilitados de gerar qualquer som durante a celebração ou mesmo de colocar às mesas na praça para atendimento dos clientes. Tristeza para todos. Deu-se uma trégua.

Neste mês de dezembro de 2023, a tradicional celebração natalina voltou ao seu berço inicial.  D. Helenita juntamente com o grupo de incansáveis entusiastas que ergueram a bandeira da tradição, da união e do espírito natalino, estão festejando com muita alegria, determinação e perseverança. Todos uniram esforços para trazer de volta essa celebração tão querida, que significava tanto para a comunidade.

A novena conta com dois temas: um sobre a Paz e, o outro sobre o Evangelho propício do dia.

Seu exemplo ecoará por muito tempo, inspirando outros a preservarem o verdadeiro espírito do Natal: o amor, a união e a partilha entre todos.

Deve-se registrar, que autoridade eclesiástica nenhuma, seja ela do maior ao menor grau, pode interferir ou mesmo acabar com os costumes e tradição de um povo. Pode até melhorar, mas acabar, jamais.

Que este ato cometido pelo o pároco anos atrás, seja extinto do nosso seio e, que o povo tenha a coragem de repudiar e, não acolher tais determinações desastrosas. Caso contrário, podemos afirmar, que Jeremoabo é a cidade do já teve, do já foi ou mesmo do já era.

Doações colocadas nos pés de Maria
Que esta tradição perdure por gerações, lembrando-nos sempre que, mesmo diante das adversidades, a união e o amor podem restaurar o mais profundo significado do Natal.


Nota da redação deste Blog - Mesmo embelezando uma das principais praças de Jeremoabo falar em cultura, costumes e tradição em Jeremoabo durante o governo do pai Deri é uma temeridade. O prefeito tem demonstrado uma clara falta de interesse e respeito pela cultura local.

A demolição do Juazeiro Centenário, uma árvore centenária que era um símbolo da cidade, é um exemplo claro dessa falta de sensibilidade. A árvore era um ponto de encontro para a população e um local de preservação da memória local. Sua destruição foi um ato de vandalismo que feriu o sentimento de identidade dos moradores de Jeremoabo.

A demolição do Parque de Exposição também é um exemplo da falta de interesse do prefeito pela cultura. O parque era um espaço importante para a realização de eventos culturais e sociais. Sua demolição foi um golpe para a cultura local, que já vem sofrendo com a falta de apoio do governo municipal, aliás os Parque de Exposição só foi demolido graças a covardia e omissão dos veraedores. Parque esse que lembrava o nome do filho dessa grande mulher de coração Jeremoabense, todavia o prefeito ignorou a simbologia que aquilo representava para essa ilustre cidadã .

Além disso, o prefeito tem negligenciado a manutenção de praças, escolas e unidades de saúde. As praças estão abandonadas e tomadas pelo mato, as escolas estão caindo aos pedaços e a saúde pública está em estado crítico.

O governo do pai Deri tem sido um desastre para a cultura e a tradição de Jeremoabo. O prefeito tem mostrado uma clara falta de compromisso com a cidade e com seus moradores.

Enquanto isso o prefeito já está treinando para quando for dançar a VALSA DA DESPEDIDA; isso porque a lei do retorno está prestes a chegar.


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