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quarta-feira, dezembro 13, 2023

Poluição sonora de carros de som incomoda moradores de Jeremoabo


13 de dezembro de 2023

A poluição sonora causada por carros de som de comerciantes tem sido um problema constante em Jeremoabo, na Bahia. Os veículos, que geralmente são usados para divulgar promoções e eventos, costumam ultrapassar o volume máximo permitido por lei, causando transtornos para os moradores da cidade.

De acordo com o decreto municipal 024/2020, o nível de ruído máximo permitido em Jeremoabo é de 65 decibéis durante o dia e 50 decibéis à noite. No entanto, os carros de som frequentemente ultrapassam esses limites, chegando a atingir 80 decibéis ou mais.

O alto volume dos carros de som é especialmente perturbador para os moradores que moram no centro da cidade. As pessoas que trabalham ou estudam em casa durante o dia ou à noite têm dificuldade de se concentrar por causa do barulho.

Além disso, o barulho dos carros de som também prejudica a saúde dos moradores. A exposição prolongada a ruídos acima de 80 decibéis pode causar problemas auditivos, como perda de audição, além de estresse, ansiedade e insônia.

A Secretaria de Meio Ambiente de Jeremoabo é responsável por fiscalizar o cumprimento do decreto municipal sobre poluição sonora. No entanto, a secretaria não tem sido efetiva em cumprir essa função. De acordo com relatos de moradores, as denúncias de poluição sonora geralmente não são atendidas.

O prefeito de Jeremoabo, Derisvaldo José dos Santos, disse que a prefeitura está trabalhando para melhorar a fiscalização da poluição sonora. No entanto, ele também afirmou que a prefeitura precisa encontrar um equilíbrio entre o direito dos comerciantes de divulgar seus produtos e o direito dos moradores de ter sossego.

Exemplo positivo

Um exemplo positivo de como a poluição sonora pode ser combatida é o município de Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. Em Luís Eduardo Magalhães, a Guarda Municipal atua de forma ostensiva para combater a perturbação do sossego.

A Guarda Municipal de Luís Eduardo Magalhães já apreendeu diversos carros de som que estavam emitindo ruídos acima do limite permitido. Além disso, a guarda também aplica multas aos infratores.

A atuação da Guarda Municipal de Luís Eduardo Magalhães tem sido elogiada por moradores e comerciantes da cidade. O exemplo de Luís Eduardo Magalhães mostra que é possível combater a poluição sonora de forma eficaz, sem prejudicar o direito dos comerciantes de divulgar seus produtos.

O que fazer?

Os moradores de Jeremoabo que se incomodam com a poluição sonora podem tomar algumas medidas para tentar resolver o problema. Uma opção é fazer uma denúncia à Secretaria de Meio Ambiente.

Os moradores também podem pressionar o prefeito de Jeremoabo para que a prefeitura tome medidas mais tome medidas mais efetivas para combater a poluição sonora.

Nota da redação deste Blog - Onde o prefeito é competente e tem responsabilidade a coisa funciona assim:


Guarda Municipal de Luís Eduardo Magalhães atua em diversas frentes para garantir segurança e tranquilidade.



Agentes da Guarda Municipal de Luís Eduardo Magalhães em ação, demonstrando compromisso e dedicação à segurança da comunidade | Foto: Divulgação

Na última semana, a Guarda Municipal de Luís Eduardo Magalhães (GCM) demonstrou seu comprometimento com a segurança e bem-estar dos cidadãos de Luís Eduardo Magalhães. Com uma atuação destacada em diversos setores, a GCM lidou com uma variedade de ocorrências, garantindo a tranquilidade da comunidade luiseduardense.

https://falabarreiras.com/lem/guarda-municipal-de-luis-eduardo-magalhaes-atua-em-diversas-frentes-para-garantir-seguranca-e-tranquilidade/


terça-feira, dezembro 12, 2023

Lula faz balanço do governo | Homem chega misteriosamente nos EUA | Preta Gil comemora

 

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CPI da Braskem no Senado vai trazer a Odebrecht como personagem principal

Publicado em 12 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Tribuna da Internet | Odebrecht avalia desprezar a decisão de Toffoli e  respeitar o acordo da leniência

Fotocharge (Arquivo Google)

Aline Brito
Correio Braziliense

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar os responsáveis pelo afundamento das minas de sal-gema da Braskem na área urbana de Maceió será instalada nesta quarta-feira (13/12), às 9h. A informação foi confirmada ao Correio pela assessoria do senador Otto Alencar (PSD-BA).

O início da CPI estava marcado para esta terça-feira (12), às 15h, mas foi adiado pelo senador baiano, que vai presidir a sessão de instalação.

RENAN RELATOR – O senador Renan Calheiros (MDB), que deve ser o relator da CPI, tinha convocado a instalação para hoje, mas Otto Alencar entrou como membro do Colegiado e, automaticamente, passou a ser o integrante mais velho. Regimentalmente, a condução dos trabalhos de instalação de uma CPI cabe ao parlamentar de mais idade.

Para que a comissão seja instalada, é necessário ter, pelo menos, sete parlamentares presentes, mas, de acordo com Alencar, ele não foi procurado por “nenhum senador” para abrir a sessão.

Com isso, Otto alegou que não teria tempo hábil nesta tarde para instalar a CPI e informou que a reunião de abertura do Colegiado será amanhã de manhã.

HAVIA INCERTEZA – Até o início desta tarde, a CPI da Braskem era considerada uma incerteza nos corredores do Senado. Isso porque o governo estava resistente à instalação da comissão.

Como adiantou a Coluna BSB-DF, do Correio, a reunião desta terça-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu todos os principais atores políticos interessados na investigação.

Estiveram presentes, no Palácio do Planalto, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); o senador Renan Calheiros (MDB-AL); o ministro dos Transportes, Renan Filho; o governador de Alagoas, Paulo Dantas; e o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, conhecido como JHC. Se houvesse algum meio de segurar a CPI, a saída sairia desse encontro. Entretanto, o senador Otto Alencar afirmou que a instalação da comissão parlamentar é “irreversível” e que não passará de quarta-feira.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Depois de ter sido “inocentada” pelo diligente ministro Dias Toffoli, as sujeiras da Odebrecht estão voltando às manchetes dos jornais. Desta vez, além da poluição e do afundamento de parte de Maceió, a megaempresa terá de explicar por que tem “fabricado” lucros quando o balanço está no vermelho. Vai ser sensacional. (C.N.)

Prefeito de Jeremoabo além de dançador é beijoqueiro.

.
Eleições faz milagres, as eleições prsetes a chegar, o prefeito Deri do Paloma está dando uma de beijoqueiro e ensinando o seu pupilo a seguir a sua demagogia e engodo.
Analisando esse video lembrei-me uma matéria que li, onde em certo meio dizia o seguinte: 
Há muito tempo a  política deixou de ser tratada  como algo   sério  e passou a ser  dominada pela  ardilosidade e  a mentira. Na política, a derrogação da verdade pela aceitação da mentira tornou-se uma prática tão comum  e eficaz  que  passou  a ser  uma metodologia  generalizada. Como essa prática  nociva  se  constrói  mentiras   e as lança nos  ouvidos    incautos que  pela  sua credulidade e ignorância  costumam  "emprenhar pelos ouvidos" e aceitá-las como  verdadeiras. Recorrendo a metáforas do reino animal, Maquiavel aponta que o príncipe precisa ter, ao mesmo tempo, no exercício realista do poder, a força do leão e a astúcia ardilosa da raposa. A  Raposa,  o leão, e outros  animais  como camaleão, serpente, polvo... são utilizados frequentemente  como metáforas na descrição dos políticos ,que  utilizam  a   simulação e  a mentira  que  é a pior forma de roubo,  porque   é roubada   a consciência de  pessoas  ou  de toda uma  população.  "Existem várias  classes de ladrões e pior delas  e aquela composta  pelos  que roubam a mente de seus semelhantes através de palavras mentirosas." O padre Antônio Vieira afirmou que a verdade é filha da justiça, porque a justiça dá a cada um o que é seu, ao contrário da mentira, porque esta "ou vos tira o que tendes ou vos dá o que não tendes".(Acentelha)

Corte de ministérios em ritmo de tango, na Argentina, renovada por Milei

Publicado em 12 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Em primeiro decreto, Milei cortou pela metade número de ministérios

Pedro do Coutto

O presidente Javier Milei assumiu o governo da Argentina anunciando o corte de ministérios e cortes de gastos, lembrando que o período inicial de seu governo será destinado à recuperação da economia.  No domingo, poucas horas depois de tomar posse como presidente, em Buenos Aires, Milei assinou o seu primeiro decreto na Casa Rosada, reduzindo o número de ministérios de 18 para nove.

De acordo com o texto, “é necessário adaptar as disposições da Lei de Ministérios e os objetivos estabelecidos com o objetivo de racionalizar e tornar mais eficientes as ações do Estado Nacional”. O caminho é difícil, pois se o simples corte de ministérios resolvesse problemas econômicos não haveria dificuldades no mundo, bastando enxugar a máquina pública.

REUNIÃO – Nesta segunda-feira, estava prevista a primeira reunião ministerial convocada por Milei e de acordo com a assessoria do novo governo, todos os ministros participariam do encontro.

As pastas que funcionarão a partir de agora são Segurança, a cargo da terceira colocada no pleito, Patricia Bullrich; Justiça, chefiado por Mariano Cuneo Libarona; Economia, sob comando de Luiz Caputo; Relações Exteriores, com Diana Mondino à frente; Interior, chefiado por Guillermo Francos; Saúde, de Mario Russo; e Defesa, sob domínio de Luís Petri. E os recém-criados: Capital Humano, liderado por Sandra Pettovello, e Infraestrutura, de Guillermo Ferraro.

PENDÊNCIAS – Já por aqui, o ano se aproxima do final e problemas continuam existindo entre o governo e o Congresso. Reportagem de Vitória Abel e Geralda Doca, O Globo, anuncia a intensificação das articulações do ministro Fernando Haddad para aprovar medidas que elevam receita em R$ 47 bilhões. Haddad conta com isso para alcançar o seu objetivo de zerar o déficit público no próximo ano.

O governo continua refém do Centrão e não há no país o que é essencial, o avanço da economia, única forma capaz de produzir recursos financeiros. Os problemas ainda se avolumam e notamos, além disso, a questão da insegurança pública que atemoriza a todos, em diversas cidades, influenciando o ânimo da população.

O governo Lula tem que se ajustar às realizações de obras concretas de interesse da população, essenciais para o desenvolvimento social e para o avanço econômico de modo geral. De outra forma, tanto no Brasil quanto na Argentina, não terá ajuste fiscal que dará jeito. Temos um quadro desafiador na passagem do tempo de um exercício para o outro.


Datafolha reforça a ação do Congresso para tirar “superpoderes” do Supremo

De olho no STF? Veja charges do Tacho sobre a Justiça - Entretenimento - Jornal NH

Charge do Tacho (Jornal NH)

Matheus Leitão
Veja

Nova pesquisa Datafolha, divulgada neste domingo, dia 10, revela que o Supremo Tribunal Federal tem perdido apoio popular em meio à nova crise institucional com o Senado.

A desaprovação do trabalho dos ministros subiu de 31% para 38%, enquanto a aprovação caiu de 31% para 27%. É uma alteração bastante significativa e que chega em um momento de fragilidade da corte.

PAUTA ADVERSA – O Senado passou a priorizar uma pauta contrária ao STF, como a proposta de emenda constitucional que limitou decisões monocráticas dos ministros, priorizando o plenário.

Outras medidas, como a que impõe um mandato para os membros do tribunal, terão a tramitação acelerada em breve.

No STF, esses avanços dos senadores estão sendo vistos como afrontas e intimidação ao poder judiciário. E a pesquisa, com a impopularidade crescente do STF, dá mais um importante empurrão ao Senado no avanço contra a corte.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Desde o célebre banho de banheira do genial matemático e filósofo grego Arquimedes, que séculos
 depois veio a influenciar a segunda lei de Isaac Newton, a humanidade sabe que toda ação gera uma reação. O Supremo, descumprindo a lei, resolveu assumir o trabalho legislativo do Supremo. Obviamente, essa bagaça não poderia dar certo, diria o comentarista Délcio Lima. Agora, o STF tem de aturar a reação do STF. Se não gostar, que então se queixe a Pitágoras ou a Newton. (C.N.)

Governo e Congresso estão empurrando conta de luz bilionária para o consumidor

Publicado em 12 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Eletrobras (ELET3)(ELET6): qual a projeção da Genial após escolha de novo  CFO? - SpaceMoney

Privatizar a Eletrobras foi um erro colossal de Bolsonaro

Johanns Eller
O Globo

A conta dos jabutis inseridos no projeto de lei das eólicas offshore para beneficiar uma série de empresários ligados ao setor, como Carlos Suarez (grupo OAS), conhecido como rei do gás, já circula nos bastidores do Ministério da Fazenda. E é bilionária. A estimativa dos técnicos do governo Lula, obtida com exclusividade pela equipe da coluna, é de que a manobra que revelamos no blog no final de novembro vá custar pelo menos R$ 33,8 bilhões ao consumidor brasileiro – que já paga uma conta alta, mesmo sem risco de apagão ou crise no abastecimento.

É praticamente o mesmo valor – até um pouco mais – que a Fazenda pretende arrecadar com a taxação dos fundos exclusivos e offshore até 2025 (R$ 30,5 bilhões).

SUBSÍDIOS DIVERSOS – O dinheiro vai ser consumido com a ampliação, a criação ou a prorrogação de subsídios variados, das térmicas a gás (R$13,2 bilhões) à usinas a carvão (R$ 2,2 bilhões) e outras modalidades de geração de energia que hoje já são mais baratas e competitivas – como as pequenas centrais hidrelétricas (R$ 8,6 bilhões).

O período de concessão dos benefícios varia conforme o subsídio e pode chegar até 20 anos. E a despesa será toda transferida ao consumidor, como alerta um técnico do governo.

“Essa é a tragédia do setor elétrico. Acharam um jeito de fazer benesses sem passar pelo orçamento. Vai do bolso do consumidor para o do empresário. O impacto na distribuição de renda é péssimo, pois a conta de luz é um item muito importante no orçamento das famílias de mais baixa renda”.

DERRUBAR O PROJETO – Preocupada com os efeitos na economia, uma ala do governo, mais ligada à Fazenda, vai trabalhar para tentar derrubar o projeto no Senado.

Mas devem enfrentar dificuldades, porque os jabutis incluídos no projeto aprovado na Câmara contemplam uma série de interesses e empresários poderosos – como o próprio Suarez, que tem vários defensores no Congresso.

O projeto, de autoria do ex-senador Fernando Collor (PTB-AL) e relatado pelo deputado federal Zé Vitor (PL-MG), chegou na última sexta-feira (dia 8) à Secretaria Legislativa do Senado Federal. Até o fechamento desta reportagem, aguardava despacho da mesa diretora da Casa para entrar na pauta.

JABUTI ESTRATÉGICO – No jargão político de Brasília, jabutis são dispositivos ou trechos incluídos na redação de leis ou medidas provisórias sem relação direta com o tema em discussão com o objetivo de serem aprovados sem alarde.

Apesar de o objetivo do PL em tese ser o de estabelecer um marco regulatório para eólicas offshore (parques eólicos em alto mar), um jabuti que atende aos interesses de Suarez foi incluído no texto pelo relator Zé Vitor no último dia 22.

No novo artigo costurado pelo MME, o custo do transporte do gás deixa de ser incluído no preço do megawatt a ser oferecido nos leilões pelas partes interessadas na construção das usinas – que, por sua vez, contratariam o transporte a partir de uma chamada pública feita pelo governo estadual junto com as distribuidoras regionais de gás.

MAIS FAVORECIMENTO – Outra medida que beneficia diretamente Suarez é a prorrogação dos subsídios a pequenas centrais hidrelétricas, conhecidas como PCHs, por mais 20 anos no chamado Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) – ao custo de R$ 2 bilhões por ano. Além de ser forte no ramo da distribuição de gás, o empresário baiano tem uma participação relevante no mercado de PCHs.

Os outros bilhões estão espalhados por outros jabutis inseridos no texto pelos articuladores do lobby pró-Suarez para dirimir as resistências de setores à obrigatoriedade das usinas térmicas – um dos pontos mais controversos da lei de privatização da Eletrobras – e viabilizar um texto consensual para ser aprovado pelas duas Casas do Congresso.

Isso porque a lei da Eletrobras obrigava o governo a contratar o fornecimento de 8 mil megawatts de térmicas no Nordeste, Norte, Centro-Oeste e Sudeste a partir de 2026. Suarez, dono da Termogás, seria o principal favorecido por ser o dono das concessões para o fornecimento de gás às usinas previstas nas três primeiras regiões, mas não dispõe de gasodutos.

CUSTO DO TRANSPORTE – Porém, como o jabuti patrocinado pelo MME estabelece que o custo do transporte não será computado no preço a ser oferecido no leilão das térmicas, mas apenas após a construção das usinas, a conta do transporte ficaria na conta do consumidor – já que não há outra forma de transportar o gás senão construindo os gasodutos.

Para aplacar a controvérsia, o texto final diminuiu a quantidade de usinas a serem licitadas de 8 mil megawatts para 4.250 MW e redirecionou parte do potencial energético previsto para outras fontes energéticas que não eram condicionantes da lei que privatizou a Eletrobras.

É o caso, por exemplo, das usinas de hidrogênio líquido e as termelétricas movidas a carvão mineral – uma das fontes energéticas mais poluentes. A intenção dos congressistas é aprovar o PL antes do recesso, previsto para começar no dia 23. Pelo visto, tanto o governo Lula quanto os congressistas parecem empenhados em garantir a Carlos Suarez um inesquecível presente de Natal.

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