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quarta-feira, agosto 09, 2023

Romeu Zema, um desastre que, politicamente, fortalece Lula ainda mais

Publicado em 9 de agosto de 2023 por Tribuna da Internet

Zema demonstrou a mais absoluta insensatez em sua crítica

Pedro do Coutto

Ao criticar o Nordeste e defender uma união econômica entre o Sul e o Sudeste, o que inclui evidentemente Minas Gerais, o governador Romeu Zema cometeu um absurdo completo, uma falta de ética total, e terminou de forma indireta fortalecendo o presidente Lula ainda mais junto ao eleitorado, sobretudo na medida em que foi o Nordeste que nas urnas de outubro assegurou a vitória do atual presidente da República.

As reações contra Romeu Zema foram intensas, surgindo de todos os lados e deixando o governador numa situação entre o desastre e o ridículo de sua colocação. Na edição desta terça-feira de O Globo, Merval Pereira coloca muito bem a questão quando acentua que, para dizer o mínimo, Zema revelou uma visão distorcida da realidade brasileira. No final da tarde de segunda-feira, Natuza Nery na GloboNews havia focalizado amplamente o absurdo unindo também as opiniões de Fernando Gabeira e de Gérson Camarotti.

INSENSATEZ – Foi um acontecimento político totalmente negativo para o governador que teve um momento de absoluta insensatez, não medindo os reflexos de sua opinião e com isso distanciou-se de maneira definitiva do quadro de aspirantes à sucessão presidencial de 2026. Deixou o espaço aberto para Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, que, sem dúvida, no panorama de hoje, é o mais cotado para enfrentar Lula da Silva, candidato natural à reeleição.

O Nordeste foi decisivo para a vitória em 2022 e torna-se novamente de importância estratégica para as eleições de daqui a três anos. Esse tempo passa rápido, mas na política acontecem mudanças inesperadas. A Folha de S. Paulo publicou reportagem sobre as declarações, incluindo comentários de João Gabriel e Igor Gielow.

O desastre do governador de Minas Gerais não podia ser maior. Colocou-o num plano menor no quadro geral da política brasileira e ampliou a força eleitoral de Lula, do PT e demais partidos que formaram a coligação vitoriosa nas urnas de outubro do ano passado. Os próprios correligionários de Romeu Zema ficaram imobilizados. Gol contra que ele marcou.

DREX  – Reportagem de Stefane Rigamonti, Folha de S. Paulo de ontem, destaca amplamente uma ideia que está surgindo no Banco Central de criar o real digital, com o nome de Drex, moeda eletrônica, uma etapa posterior a do Pix que permite transações no mercado financeiro. Na minha opinião não tem ligação efetiva com o processo de desenvolvimento econômico.

Teria, inclusive, uma de suas bases no mercado de criptomoedas, explica Fábio Araújo, autor do projeto original que o Bacen pretende lançar em 2024. Araújo, acentua a reportagem, explica as etapas e os degraus para que a moeda eletrônica chegue ao mercado. No fundo, penso, trata-se de um projeto voltado para fortalecer as aplicações financeiras, proporcionando a todos um acesso direto ao setor de capitais. Será uma ilusão? Ou um lance cujas consequências estarão restritas ao mercado financeiro?

PETRÓLEO – Os autores e interessados na exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas, projeto já condenado pelo Ibama e pela ministra Marina Silva, retornaram à ofensiva e agora, revelam Malu Gaspar e Rafael Moraes Moura, O Globo, estão tentando obter um parecer da Advocacia-Geral da União. Os interesses envolvidos são muito fortes, mas os reflexos políticos também, uma vez que novamente iniciativas como essa chocam-se com o meio ambiente.

Em caso de êxito, acarretaria a provável demissão da ministra Marina Silva, que defendeu e defende o veto do Ibama. O caso teria também reflexo internacional, uma vez que o meio ambiente está se tornando cada vez mais um ponto nevrálgico na visão de um grande número de países. O Brasil perderia pontos na escala internacional por colocar em risco o meio ambiente e a população amazônica.


Lula arma ‘coalizão monstro’, que parece conluio e fortalece a aversão aos políticos

Publicado em 9 de agosto de 2023 por Tribuna da Internet

Coalizão de Lula está mais à esquerda do que ao centro" – DW – 04/01/2023

Falta coesão à supercoalizão de Lula, que reunirá 16 partidos 

Marcus André Melo
Folha

Chamar a aliança que dá sustentação ao governo atual de “coalizão Frankenstein” capta apenas sua heterogeneidade e falta de coesão. Não se trata de gerigonça brasileira; na portuguesa, os membros ocupavam espaços contíguos no espaço ideológico.

Tampouco é frente ampla ou governo de salvação nacional, que se caracteriza por acordos pré-eleitorais, não pós-eleitorais, e não incluem o núcleo duro de suporte ao regime que se vai.

TERMO ADEQUADO – “Coalizão monstro” é o termo adequado para referir-se a algo inédito nas democracias: uma coalizão assombrosa de 16 partidos (com a possível inclusão do PP e do Republicanos)! O bloco parlamentar que elegeu Arthur Lira era apenas o prenúncio: reunia 20 dos 23 partidos da Câmara (87% do total): eram 496 parlamentares ou 97% dos membros da casa. O bloco reuniu, entre outros partidos, o PT e o PL.

Alianças entre forças políticas rivais de um país não é incomum (exemplos: Áustria, Holanda; Colômbia); embora “soe como ato sexual pervertido”, como afirmou Willy Brandt, ex-premiê alemão.

Referia-se à “Groko” (do alemão, Grosse Koalition, Grande Coalizão), o primeiro acordo entre os social-democratas e democratas cristãos realizado em 1966. Foram quatro Grokos no total: três das quais sob Merkel (2005-2009; 2013-2021).

COMPROMISSOS FORMAIS – As Grokos baseiam-se em acordos escritos detalhando compromissos programáticos e políticos. Em 1969 e sob Merkel, os acordos foram desfeitos por divergências na política econômica. Isso vale também para as negociações com coalizões com os Liberais e Verdes.

A reação à Groko em 1968 foi feroz; houve protestos estudantis e atos terroristas contra um “conluio da burguesia e políticos contra a nação”.

Recentemente, o discurso antissistema adquiriu enorme força, alimentado pelo mesmo sentimento de déficit de legitimidade dos partidos e dos governos, que estariam voltando-se para si mesmos. A onda recente do populismo nutriu-se deste estado de coisas.

PARECE UM CONLUIO – Em nosso país, a formação de coalizões não se assenta em bases programáticas; mas por uma lógica governo-oposição. Como discuti aqui, à medida que o presidencialismo de coalizão se normaliza no país, atenua-se paulatinamente a intensa polarização dos últimos anos, mas aumenta a malaise da aversão política.

Entretanto. a distribuição para antigos adversários viscerais de pastas ministeriais e cargos no primeiro escalão, ainda que haja representação do partido do presidente (em um jogo no qual o poder do Executivo diminuiu e o do Judiciário aumentou), tem consequências.

O congraçamento de rivais figadais aparece na opinião pública como a partilha de um butim. Um conluio sistêmico, independente de quaisquer bases programáticas.


Pronunciamento contundente do Vereador Eriks denunciando corrupção, improbidades e até suposto caso de pedofilia..

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Eriks fez um discurso bastante contundente e abordou várias questões relacionadas a possíveis irregularidades na administração municipal de Jeremoabo. Aqui estão as principais áreas que ele mencionou:
Fraudes em Licitações: O vereador Eriks denunciou possíveis fraudes em licitações, o que pode indicar que processos de contratação de empresas ou serviços podem não estar ocorrendo de forma justa e transparente.

Contratos de Ônibus Escolar: Ele mencionou a contratação de parentes do prefeito em contratos de ônibus escolar. Isso pode levantar preocupações sobre nepotismo ou favorecimento de familiares em processos de contratação.
  1. Incompatibilidade de Horário de Advogado: O vereador falou sobre advogado que trabalham em cargos administrativos na prefeitura e que podem estar enfrentando incompatibilidade de horário em relação à advocacia privada. Isso pode levantar questões sobre possível conflito de interesses ou desrespeito às regras de dedicação integral ao cargo público.

  2. Um advogado que exerce cargo administrativo, recebe gratificação, é obrigado a cumprir 40 horas, como poderá está ao mesmo tempo trabalhando na prefeitura e no Foro?

  3. Falta de Medicamentos e Desvio de Dinheiro Público: Ele mencionou a falta de medicamentos para pessoas de baixa renda, possivelmente relacionada a desvio de recursos públicos. Isso aponta para a possibilidade de corrupção ou má administração dos recursos destinados à saúde pública.

    1. Obras Superfaturadas: O vereador também destacou obras que podem estar sendo superfaturadas, ou seja, custando mais do que deveriam. Isso pode indicar possível corrupção na gestão de recursos destinados a projetos de infraestrutura.


    2. Nepotismo: Eriks mencionou o nepotismo, que é a prática de nomear familiares para cargos públicos, sugerindo que parentes do prefeito e do secretário de administração estão ocupando posições de destaque na administração municipal.


    3. Essas são graves alegações que levantam questões sobre a integridade e a transparência da administração pública. Caso as denúncias sejam substanciadas, poderiam ter implicações legais e políticas significativas. Geralmente, a próxima etapa após esse tipo de discurso é a investigação por parte das autoridades competentes para determinar a validade das alegações e tomar as medidas apropriadas.

Vereador Antonio Chaves coloca ex-padre Moura no seu devido lugar

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Lamento que o vereador Antonio Chaves tenha perdido seu tempo para comentar a respeito desse elemento nocivo em qualquer ambiente.
Tista de Deda quando notou as qualidades nefastas desse puxa-saco deveria ter  aproveitado a primeira oportunidade para se livrar dessa pessoa tóxica. A pessoa que é desonesta com seus colegas também será desonesta com os superiores.
Observando esse seu pronunciamento lembrei-me da Fábula do Sapo e o Escorpião
O Sapo e o Escorpião"
Apenas uma fábula  que demonstra o comportamento de algumas pessoas:
Certa vez, após uma enchente, um escorpião, querendo passar ao outro lado do rio, aproximou-se de um sapo que estava à beira e fez-lhe um pedido:
"Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?" 
O sapo respondeu:
"Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e morrer."
Mas o escorpião retrucou, dizendo:
"Isso é ridículo! Eu não pagaria o bem com o mal."
E o sapo sempre se negando a levá-lo. E tanto insistiu o escorpião que o sapo, de boa-fé, confiando na lógica do aracnídeo peçonhento, concordou. Levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio. No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.
Atingido pelo veneno, já chegando à margem do rio, moribundo, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou:
"Por que você fez isso comigo, escorpião ? Qual o porquê dessa sua maldade ? Diga-me. Por quê ?"
E o escorpião respondeu:
"Não sei... Sabe, não sei mesmo !!! Talvez porque eu seja um escorpião e essa é a minha natureza...
"
www.herpetofauna.com.br

Em Jeremoabo existem muitos escorpiões.


Vereador Kaká de Sonso, irá abrir processo disciplinar contra o vereador Zé Miudo.

 Concorcordo em gênero, número e grau com o vereador Zé Miúdo que teve a coragem de colocar o dedo na ferida, cortar a própria carne ao denunciar corrupção malvesação do dinheiro público na Câmara de Vereadores de Jeremoabo; concordo e vou explicar os motivos.

Vereador fazer promoção pessoal as custas do dinheiro público é corrupão, improbidade vereador ser omisso e prevericar é crime, vereador se aproveitar do cargo para alugar seus veículos para a prefeitura e colocar parentes laranjas para receber o aluguel é improbidade vereador abastecer seus veiculos as custas do dinhiero publico é imprbidade, vereador praticar clientelismo é improbidade.


Sim vereador Zé Miúdo , todos esses atos são considerados improbidade administrativa. A improbidade administrativa é um conjunto de atos que violam os princípios da administração pública, como a moralidade, a eficiência, a legalidade e a impessoalidade. Os atos de improbidade podem ser cometidos por qualquer agente público, seja ele eleito ou nomeado, e podem ser punidos com a perda do cargo, a indisponibilidade dos bens e a suspensão dos direitos políticos.
Os atos de improbidade administrativa listados na sua pergunta são todos exemplos de violação dos princípios da moralidade e da eficiência. O ato de fazer promoção pessoal às custas do dinheiro público é considerado improbidade porque o agente público está usando o seu cargo para beneficiar a si próprio, em detrimento do interesse público. O ato de ser omisso e prevaricar também é considerado improbidade porque o agente público está deixando de cumprir os seus deveres funcionais, o que pode causar prejuízos à administração pública. O ato de se aproveitar do cargo para alugar seus veículos para a prefeitura e colocar parentes laranjas para receber o aluguel é considerado improbidade porque o agente público está usando o seu cargo para obter vantagens pessoais. O ato de abastecer seus veículos às custas do dinheiro público também é considerado improbidade porque o agente público está usando o dinheiro público para fins particulares. O ato de praticar clientelismo também é considerado improbidade porque o agente público está usando o seu cargo para beneficiar pessoas ou grupos específicos, em detrimento do interesse público.
É importante denunciar os atos de improbidade administrativa para que os responsáveis sejam punidos e para que o dinheiro público seja utilizado de forma eficiente e transparente.
Vou explicar também o motivo dos vereadores da oposição usar veículos e gasolina da Câmara para transportar doentes:
No meu entender é verdade que usar um veículo da Câmara Municipal para transportar doentes é ilegal. No entanto, se o prefeito não está cumprindo com suas responsabilidades, os vereadores não podem deixar o povo morrer por falta de assistência médica.

Existem algumas coisas que os vereadores podem fazer para resolver esse problema. Em primeiro lugar, eles podem tentar conversar com o prefeito e pedir que ele cumpra com suas responsabilidades. Se isso não funcionar, eles podem tentar pressionar o prefeito a tomar medidas. Por exemplo, eles podem convocar uma audiência pública ou fazer uma moção de censura.

Se o prefeito ainda não tomar nenhuma medida, os vereadores podem tentar tomar medidas por conta própria. Por exemplo, eles podem contratar uma empresa para transportar os doentes ou podem usar seus próprios veículos.

É importante notar que os vereadores não estão isentos de responsabilidades. Se eles forem pegos usando um veículo da Câmara Municipal para transportar doentes, eles podem ser processados. No entanto, eles acreditam que é mais importante ajudar o povo do que seguir a lei.

É importante lembrar que os vereadores são eleitos pelo povo para representar seus interesses. Se o prefeito não está cumprindo com suas responsabilidades, é dever dos vereadores ajudar o povo.

Em última análise, a decisão de permitir ou não que os vereadores divulguem fotos de sexo em redes sociais é uma decisão complexa que deve ser tomada caso a caso. É importante considerar todos os argumentos envolvidos e tomar uma decisão que seja melhor para a Câmara Municipal, seus membros e seus eleitores.





terça-feira, agosto 08, 2023

Você falou o que muita gente tinha vontade de dizer sobre o prefeito e o ex-padre.,


Vereador Neguinho de Lié, estou cansado, estava asistindo aula até agora, porém não poderia deixar de escrever essas poucas linhas para parabenizá-lo por seu discurso na Câmara Municipal de Jeremoabo hoje 08.08, 2023. Você falou o que muita gente tinha vontade de dizer sobre o prefeito e o ex-padre.,

Eu o parabenizo por sua coragem em denunciar as improbidades do prefeito e seu conluio. Você está fazendo um trabalho importante para o povo de Jeremoabo.

Por tudo que você denunciou Jeremoabo hoje tem um prefeito corrupto que explora a viúva e os pobres de Jeremoabo.

Se Tista de Deda teve que acertar contas com a justiça, agradeça ao puxa-sacos, que sugaram o que puderram da viúva, roubaram a sua confiança e hoje puxam o tapete.

Quem passou a vida inteira acumulando cargos ilicitos, não tem moral para falar de ninguém, quem pratica improbidade também é ladrão.

Você denunciou que na seca o ex-padre induzia o prefeito Tista a desviar água do povo para seu rebanho, não é mentira, está documentando no meu Blog, foi denunciado no progama eleitoral na dispura para preefito entre João Ferreira versus Tista de Deda, fou num desse programas que o candidato a Vereador Lalai chamou o mesmo de boca de aluguel.

A história política de Jeremoabo está documentada neste Blog, desde a primeira Candidatura de João Ferreira até os dias atuais








Euforia, fotos, orações e Bíblia… — o que vêm alegando ao Supremo os réus do 8 de janeiro


Golpistas sentados em mobiliário após invasões a prédios dos três poderes em Brasília neste domingo (8) — Foto: Reprodução / Reuters

Muitas pessoas apenas assistiam, sem atuar no vandalismo

Pepita Ortega e Rubens Anater
Estadão

Se o gabinete do ministro Alexandre de Moraes, o relator, não parou em julho, a última semana do recesso judiciário foi particularmente agitada: dezenas de réus pelos atos golpistas de 8 de janeiro prestaram depoimento ao Supremo Tribunal Federal, tentando explicar as razões de terem participado do levante antidemocrático na Praça dos Três Poderes.

Versões singelas se multiplicam nas audiências ante juízes incrédulos: uns alegam que só estavam ‘orando’, outros que foram pegos em momento de ‘euforia’ durante ‘manifestações pacíficas’, e que nem sabem porque foram presos.

FICAREI EM SILÊNCIO – São 1250 os réus do 8 de janeiro. O Supremo já concluiu a instrução processual das ações contra 228 acusados. Foram realizadas 719 oitivas, entre testemunhas e réus. A expectativa da Corte é a de que, em 30 dias, os primeiros casos sejam liberados para julgamento. Muitos se recusam a responder perguntas dos magistrados auxiliares do gabinete de Alexandre. Os juízes seguem um roteiro padrão de indagações e, em geral, escutam: “Ficarei em silêncio.”

Clayton Costa Candido Nunes disse que nem sabia ‘direito’ do que estava sendo acusado. Ele foi preso no Senado. Na audiência disse que ficou detido na cela ao lado da sala do ‘chefe’ da Casa. “A gente estava em uma manifestação pacífica. Quando a gente viu, começou a ter pólvora e gás e eu corri para dentro do prédio que eu estava em frente”, narrou.

Nunes alegou que se juntou a um grupo de pessoas que ‘fazia orações’ no Plenário do Senado. Disse que tentou ajudar a ‘não deixar quebrar nada’. “Eles pediram para a gente sair. Alguns tentaram sair, mas voltaram correndo, porque lá embaixo anunciaram prisão. Então foi tipo uma mentira”, frisou.

“PERDI TUDO” – Seguindo a versão recorrente nas audiências dos réus pelos atos golpistas, Clayton Nunes afirmou ‘não saber por que está preso’. “Fui me manifestar com o que a lei me permite e fui preso aqui, perdi minha família, perdi tudo que eu tinha por algo que tá na Constituição, que dá direito a todo cidadão de se manifestar pacificamente. Nunca peguei uma arma, nunca ameacei ninguém. Tô preso, perdi minha família, não sei o que vai ser de mim quando eu sair. Tomaram tudo de mim. Não tenho o que dizer em minha defesa.’”

Também flagrada no Congresso no dia das depredações, Fátima Aparecida Pleti alegou que se dirigiu à Praça dos Três Poderes porque estava ‘decepcionada’ com comentários sobre o quebra-quebra: “Eu vim para uma manifestação pacífica, ordeira, como sempre foi. Pro dia 9 e pro dia 10 e voltaria para minha cidade.”

Fátima Pleti alega que ‘nada deve ao País’. Ela disse que entrou no Congresso para ‘ver se estava acontecendo alguma coisa’. Quando atingiu as dependências da Casa ‘lá dentro já estava vandalizado’.

FILHOS E NETOS – “Eu estava muito decepcionada com os policiais, pessoas que eu sempre respeitei, e sempre ensinei minhas filhas e meus netos a respeitar. Então, aquilo me provocou uma decepção tremenda, porque eles estavam indo contra pessoas que nada tiveram (…), que não tinham feito nada”.

Na mesma linha, Aécio Lucio Costa Pereira alegou que foi participar de manifestações ‘de forma pacífica’. Até traçou um paralelo com atos na Avenida Paulista. “Eu participei de muitas manifestações na Paulista. Eu levava meus filhos para estar participando, comer lanche, tinha gente tocando música. É uma coisa muito familiar. Achei que era algo desse tipo”, afirmou Aécio. “Participei e acabei parando aqui.”

Ele relatou ter passado o dia 7 de janeiro no acampamento golpista montado em frente ao QG do Exército em Brasília. No dia seguinte, saiu de lá em direção à Praça dos Três Poderes: “Nós viemos do QG a pé e em todo o trajeto teve a polícia nos orientando. E eu fiquei até feliz, porque se você tá numa manifestação e tem polícia, a coisa que a gente mais admira, desde criança, é a polícia.”

TUDO MUITO BONITO – O acusado disse que entrou no Congresso para ‘fazer umas fotos’. “Tudo muito bonito” disse. Depois, tentou sair do prédio, mas não conseguiu. “Quando eu entrei já tinha uns barulhos, mas eu não achei que era de bomba. Na minha cabeça era rojão, barulho de festa”, afirmou.

Aécio Pereira diz ter ido direto para o Plenário do Senado. “Tava todo mundo feliz no momento, até falei no microfone num momento que a gente fica feliz, fica eufórico, mas eu não toquei em nada, não quebrei nada”, diz. Assim como Clayton Nunes, a ré Alessandra Faria Rondon disse que estava ‘ louvando’ no Plenário do Senado naquele 8 de janeiro. Ela sustentou em audiência que ‘nada o que diz’ a denúncia ‘é verdadeiro’ sobre sua conduta. “Nós fomos orar”, insiste.

Alessandra ponderou que tirou várias fotos de manifestantes no local, ‘de maneira pacífica’ e que pedia para as pessoas não quebrarem nada na Casa legislativa. “No Plenário do Senado não teve baderna, bagunça, nem quebradeira”, garantiu. Disse que entrou no local só com uma bandeira e a Bíblia.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Muitas pessoas realmente não participaram do vandalismo. Só deveriam estar respondendo a processo os ativistas que foram flagrados pelos policiais ou apareceram vandalizando nas imagens. Os demais já deveriam ter sido soltos e excluídos do processo. Aliás, não há dúvida de que, ao escoltar os manifestantes até a Praça dos Três Poderes, a PM incentivou o chamado ”comportamento de manada”, que é circunstância atenuante criminal (art. 65, inciso III, alínea ‘e’). (C.N.)

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