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quarta-feira, setembro 07, 2022

'Com eleição, traremos todos para as quatro linhas', diz Bolsonaro

 

Em discurso, presidente fez uma pausa para que apoiadores vaiassem o STF e complementou que 'a voz do povo é a voz de Deus'

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Por O Tempo BrasíliaPublicado em 7 de setembro de 2022 | 11h52 - Atualizado em 7 de setembro de 2022 | 17h14
Jair Bolsonaro participa de evento de 7 de Setembro - Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil
Jair Bolsonaro participa de evento de 7 de Setembro — Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil


presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), afirmou a apoiadores, durante a manifestação de 7 de Setembro, em Brasília, que usará a eleição para trazer "todos" para jogar dentro das quatro linhas da Constituição, em referência aos demais Poderes. A declaração foi dada em trio elétrico após o desfile que celebravam o Bicentenário da Independência, enquanto manifestantes vaiavam o Supremo Tribunal Federal (STF)

"É obrigação de todos jogarem dentro das quatro linhas da nossa Constituição. Como a eleição, nós traremos para dentro dessas quatro linhas todos aqueles que ousam ficar fora dela. Tenho certeza! Nesta Esplanada, onde é a origem das leis que mudam o nosso país, fico muito feliz em ajudar a chegar a vocês a verdade e também demostrar que o conhecimento também liberta. Hoje todos sabem o que é o poder Executivo. Hoje todos sabem o que é a Câmara dos Deputados, todos sabem o que é o Senado Federal e também todos sabem o que é o Supremo Tribunal Federal", disse Bolsonaro, dando uma pausa para que os manifestantes xingassem o STF.

Na sequência, ele complementou que "a voz do povo é a voz de Deus" e disse que "todos nós mudamos, todos nós nos aperfeiçoamos e todos nós podemos ser melhores no futuro". 

O presidente elogiou a participação dos manifestantes e afirmou que 
nunca viu um ato tão grande com as cores verde e amarela na Esplanada, embora a manifestação de 2021, da qual Bolsonaro também participou, registrou muito mais público.

"Aqui não tem a mentirosa Datafolha, aqui é o nosso 'datapovo'. Aqui está a verdade e a vontade de um povo honesto, livre e trabalhador", disse Bolsonaro, em referência às pesquisas de intenção de voto.

https://www.otempo.com.br/

Revista 'Lancet' publica editorial contra reeleição de Bolsonaro

 Foto: Epa

Credit...Foto: Epa

A mundialmente prestigiosa revista científica The Lancet publicou em sua última edição um editorial em que afirma que o Brasil precisa de uma "mudança urgente" nas eleições de outubro.

"As apostas são altas para as próximas eleições presidenciais no Brasil", destaca o texto da Lancet, publicação fundada em 1823 e que é uma das mais renomadas revistas científicas do mundo.

O editorial diz que o presidente Jair Bolsonaro é "conhecido por sua volatilidade e por suas incitações indiretas à violência" e já "criticou o sistema eletrônico de votação do Brasil na presença de embaixadores estrangeiros".

Além disso, a revista menciona as recentes pesquisas de intenção de voto, que são unânimes em apontar uma vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro ou no segundo turno.

 


Na sequência, lista uma série de feitos de Bolsonaro, como a "gestão desastrosa da pandemia de Covid-19 e o seu desrespeito pelas mulheres, minorias étnicas e povos indígenas", o corte de recursos para medidas de proteção social, o aumento expressivo da pobreza e da desigualdade e a volta do Brasil ao mapa da fome da ONU.

O Brasil precisa de uma mudança urgente. Se as projeções para as eleições estiverem corretas, o Brasil vai se juntar a outros países latino-americanos onde há uma esperança renovada de mudanças sociais progressivas", diz a Lancet, citando como exemplos as recentes vitórias dos esquerdistas Gustavo Petro na Colômbia e Gabriel Boric no Chile.

"Existe uma oportunidade sem precedentes para novos começos na América Latina; uma ocasião para fazer mudanças positivas para aliviar as profundas negligência, desigualdade e violência. Esperamos que o Brasil escolha aproveitar essa oportunidade", conclui o editorial. (com agência Ansa)

https://www.jb.com.b

No 7 de Setembro, o 'imbrochável' Bolsonaro desafia STF e desfila abraçado com empresário investigado

 

reprodução
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Victor Dias - O presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu desafiar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes, e desfilou abraçado com Luciano Hang, dono das lojas Havan, em ato do 7 de setembro, em Brasília.

Bolsonaro chegou ao local do desfile no Rolls-Royce presidencial de 1952, utilizado pela primeira vez em 1953, pelo então presidente Getúlio Vargas.

No carro, ele estava acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e de crianças. Depois, Bolsonaro caminhou – acompanhado por assessores e pelo empresário bolsonarista Luciano Hang – pela avenida em que o evento acontece, cumprimentando o público presente nas arquibancadas.

Hang foi alvo há pouco tempo de uma ação da Polícia Federal, autorizada por Moraes, por participar de um grupo de WhatsApp no qual outros empresários defendiam um golpe de Estado em caso de vitória do ex-presidente Lula (PT) na eleição.

Mais cedo, Hang esteve no café da manhã convocado pelo presidente. O encontro, que também reuniu ministros de Estado e comandantes das Forças Armadas, aconteceu no Palácio da Alvorada, residência oficial. Após a refeição, as autoridades e o chefe do Executivo federal seguiram para o desfile, que ocorre nesta manhã, na Esplanada dos Ministérios.

https://www.jb.com.br/

7 de Setembro: Lula tem 44% e Bolsonaro, 34%, diz pesquisa Genial/Quaest


Ciro Gomes (PDT) variou um ponto para baixo e hoje tem 7%. Simone Tebet (MDB) flutuou um ponto para cima e tem 4%. Felipe D´Avila (Novo) e Soraia Thronicke (União Brasil), que não pontuaram no último levantamento, agora têm 1%

Foto: Alan Santos/Presidência da República
Credit...Foto: Alan Santos/Presidência da República



Pesquisa Genial/Quaest, divulgada na madrugada desta quarta-feira (7), mostra que Lula segue consolidado em 1º lugar na corrida presidencial, com 44% contra 34% de Bolsonaro. Na simulação de segundo turno, o petista tem 51%, contra 39% do atual ocupante do Palácio do Planalto.

É a primeira pesquisa do instituto realizada após o debate entre os principais candidatos e o início do pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil.

Ciro Gomes (PDT) variou um ponto para baixo e hoje tem 7%. Simone Tebet (MDB) flutuou um ponto para cima e tem 4%. Felipe D´Avila (Novo) e Soraia Thronicke (União Brasil), que não pontuaram no último levantamento, agora têm 1%.

O número de indecisos, que eram 10%, caiu para 5% nessa nova rodada, enquanto brancos ou nulos somam 4%, oscilação negativa de um ponto. Os demais candidatos não pontuaram na pesquisa, que é financiada pela corretora de investimentos digital Genial Investimentos, controlada pelo banco Genial.

Lula (PT) - 44%

Bolsonaro (PL) - 34%

Ciro Gomes (PDT) - 7%

Simone Tebet (MDB) - 4%

Felipe D´Avila (Novo) - 1%

Soraia Thronicke (União Brasil) - 1%

Indecisos - 5%

Branco/nulo 4%

Questionados sobre quem seu candidato deveria apoiar num eventual segundo turno, 56% dos eleitores de Ciro citam Lula, 17%, Bolsonaro, e 22%, nenhum dos dois. Entre os eleitores de Tebet, o petista cai para 41%, o presidente sobe para 22%, e a terceira alternativa atinge 35%.

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Chapa de Lula vai ao TSE contra Bolsonaro por abuso de poder no 7 de Setembro

 


Bolsonaro participa de ato eleitoral em Brasília

Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - A área jurídica da chapa presidencial encabeçada pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva anunciou no final da tarde desta quarta-feira que vai entrar com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, por abuso de poder econômico e político diante pelo uso dos eventos do Bicentenário da Independência como um megacomício eleitoral.

Os advogados vão entrar com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra Bolsonaro. Esse tipo de ação pode levar até a inelegibilidade do candidato ou cassação do mandato, em caso de condenação.

"Bolsonaro fez uso indiscutível de um evento oficial para discursar como candidato. Há abuso de poder econômico e político acachapante, com o uso de recursos públicos, de uma grande estrutura pública, para fazer campanha. Os discursos desse comício escancarado foram transmitidos ao vivo para toda a nação, inclusive por meio da TV Brasil, uma TV estatal", afirmaram os advogados da chapa, em comunicado.

Desde a manhã, por ocasião dos festejos do 7 de Setembro, o presidente participou em Brasília e no Rio de Janeiro de eventos oficiais e atos de campanha, que ocorreram a pequenas distâncias uns dos outros.

YAHOO

Bolsonaro alivia ataque ao STF, critica Lula duramente e parece ter desistido do golpe

Publicado em 7 de setembro de 2022 por Tribuna da Internet

Brazil's President Jair Bolsonaro (C) greets supporters during the celebration for Brazil's 200th anniversary of independence, in Copacabana, Rio de Janeiro, Brazil, on September 7, 2022. (Photo by ANDRE BORGES / AFP)

Bolsonaro confraterniza com apoiadores em Copacabana

Ricardo Ferraz, Maiá Menezes, Duda Monteiro de Barros
Revista Veja

Do alto de um carro de som, levado à orla de Copacabana por apoiadores do governo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) moderou o tom das críticas ao Judiciário apenas repetiu as mesmas declarações que havia feito em Brasília.  Mais uma vez, o mandatário se conteve ao falar do Supremo Tribunal Federal.

“O outro lado que assina cartinhas não defende a Constituição. Nosso mandato fez ressurgir o patriotismo. O nosso governo não permite qualquer controle das mídias sociais. É a nossa libertação. Hoje, vocês sabem como funciona o Supremo Tribunal Federal.” disse. No momento, a multidão de apoiadores vaiou o STF, como aconteceu em Brasília

AUTOCRÍTICA – Em sua fala inicial, lembrou também a facada da qual foi vitima em 2018: “Obrigado a Deus pela minha segunda vida”.

Em tom de sinceridade, o presidente arrancou aplausos ao dizer que não é muito bem educado e fala muitos palavrões. “Mas não sou ladrão”, atacou, em recado a seu principal oponente, Luiz Inácio Lula da Silva, a quem chamou de “quadrilheiro de nove dedos, que merece ser extirpado da vida pública”.

Bolsonaro também tratou de justificar o desempenho do governo durante a pandemia, um dos pontos que têm merecido mais críticas de seus opositores: “Problemas não faltaram para o mundo todo, em especial para a economia. Lamentamos todas as mortes, mas na economia nosso governo deu exemplo”, disse.

GOVERNO CRISTÃO – Em claro recado ao público evangélico, o presidente também tratou de religião: “Nos somos o governo que sabemos que o Estado é laico, mas o seu presidente é cristão”, afirmou, completando que sua administração “não aceita sequer discutir a legalização das drogas”.

Antes do discurso, os presentes rezaram um Pai Nosso. E o candidato a vice na chapa do presidente, Braga Netto, atacou os governos anteriores, do PT:

“O jeito nocivo de governar trouxe para o nosso país corrupção e bandidagem. O governo Bolsonaro defende os direitos da vítima””, afirmou, comparando as administrações anteriores aos governos da Venezuela, Colômbia e Argentina, atualmente comandados por partidos de esquerda.

MOTOCIATA – O presidente chegou ao Rio de Janeiro para participar dos atos oficiais em comemoração aos 200 anos da Independência do Brasil por volta de 14hs desta quarta-feira.

Entre outros apoiadores, ele estava acompanhado do filho, Flávio Bolsonaro (PL), senador pelo Rio, pelo ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pelo seu candidato a vice-presidente Braga Netto e pelo governador do estado, Claudio Castro.

Antes, Bolsonaro participou de uma motociata que saiu do Aeroporto Santos Dummont, no Flamengo em direção à praia de Copacabana. Bolsonaro quebrou o protocolo e foi confraternizar com apoiadores.

FESTA MILITAR – Pela manhã, houve um desfile de navios da Marinha. A cada hora, os canhões do Forte disparam tiros em comemoração ao bicentenário. A Esquadrilha da Fumaça deu mais uma exibição espetacular. Paraquedistas pousaram na praia. A banda do exército desfilou em uma curta passarela isolada da praia diante do palanque do presidente.

No Dia da Independência do ano passado, Bolsonaro foi bem mais agressivo e chegou a fazer ataques pessoais aos ministros do STF, afirmando que não acataria as ordens de Alexandre de Moraes e de Luis Roberto Barroso.

Na ocasião, o presidente chegou a dizer que Moraes era um “canalha”. Desta vez, moderou o tom.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Bem, como perguntaria Machado de Assis, mudou o Natal, a situação se alterou ou foi Bolsonaro que mudou? Agora, depois do segundo discurso, pode-se dizer, em medo de errar, que a situação se alterou e que Bolsonaro mudou. Não sonha mais com golpes, vai disputar a eleição bonitinho e quem tiver mais votos ganha quatro anos no eixo Alvorada-Planalto. E o resto é folclore, como diz Sebastião Nery. (C.N.)

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