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quinta-feira, agosto 04, 2022

A ascensão do Ocidente representou a ascensão da liberdade e da opulência




A ascensão do Ocidente significou também a retração da China

Por Robert Higgs 

Ao longo de praticamente todo o período da história humana, privações materiais e insegurança crônica sempre foram a norma. A pobreza, e não a fartura, era o lugar o comum.

Nem mesmo aquelas pessoas que estavam no topo da pirâmide social e do poder político podiam usufruir todos estes confortos básicos (como alimentação, habitação e vestuário) e prazeres consumistas que os "pobres" do mundo ocidental atual veem como naturais e corriqueiros.

Em determinadas épocas, certas populações sobressaíam-se e usufruíam uma qualidade de vida superior — como talvez na Grécia antiga e em Roma, e na China durante a Dinastia Sung (960—1279) —, mas tais casos representavam a exceção.

No final do século XIV, os chineses provavelmente eram o povo que usufruía o mais alto nível de vida dentre todas as grandes populações do mundo. A admiração com que os europeus receberam os relatos de Marco Polo sobre a China no final do século XIII — ainda que, como o próprio Polo havia declarado em seu leito de morte, ele não descrevera nem metade do que havia visto na China[1] — é uma das provas desta superioridade chinesa.

Ao fim da Idade Média, os europeus começaram a apresentar um progresso econômico mais acelerado, ao passo que os chineses entraram em um processo de estagnação econômica. Ainda mais notável foi a alteração ocorrida na energia econômica da Europa, que começou a se distanciar dos grandes centros comerciais do norte da Itália e se moveu em direção à periferia da civilização, no noroeste da Europa. Os bárbaros, aparentemente, haviam de alguma forma descoberto o segredo do progresso econômico.

Dali em diante, apesar de alguns reveses e contratempos, os europeus ocidentais — e, mais tarde, seus primos coloniais na América do Norte — conseguiram progredir de modo contínuo e se distanciar economicamente do resto da humanidade. No século XVIII eles já estavam muito à frente dos chineses, para não mencionar em relação aos povos mais atrasados do mundo.

E, até o presente, essa disparidade de riqueza continua extremamente significativa.

O que houve?

Como foi que o Ocidente teve êxito em gerar esse progresso econômico contínuo?

Historiadores e cientistas sociais já ofereceram várias hipóteses; porém, até o momento, nenhuma explicação única conseguiu ganhar aceitação geral. Ainda assim, certos elementos de uma determinada resposta conseguiram obter um amplo consentimento.

Deirde McCloskey afirma que houve uma mudança radical na mentalidade das pessoas. Houve uma mudança na atitude das pessoas em relação ao empreendedorismo, ao sucesso empresarial e à riqueza em geral. O crescente individualismo da cultura ocidental, arraigado na doutrina cristã, também parece ter contribuído significativamente.[2]

Adicionalmente, a fragmentação política dos povos europeus durante a Baixa Idade Média e o início do período moderno — um pluralismo político com centenas de jurisdições distintas — estimulou um processo de experimentação institucional e tecnológica por meio do qual empreendedores puderam descobrir como tornar a mão-de-obra e o capital mais produtivo.

Fundamental a este dinamismo sustentado foi a importância crescentemente dada aos direitos de propriedade privada. Se as pessoas não confiam que haverá uma razoável chance de colherem os frutos de seus próprios esforços e investimentos, elas terão pouco ou nenhum incentivo para trabalhar duro e acumular capital físico, humano e intelectual. E, sem tal acumulação, é impossível haver um progresso econômico contínuo.

No entanto, estes direitos de propriedade, que se tornaram mais seguros e confiáveis, não simplesmente caíram do céu. Na maioria das vezes, os comerciantes adquiriram a proteção de tais direitos por meio de pagamento de propinas aos barões medievais (nobres déspotas que extorquiam tributos) e aos aspirantes a reis que constituíam a fragmentada elite dominante da Europa ocidental.

No extremo, os comerciantes estabeleceram uma independência política nas cidades-estados onde podiam exercer total controle sobre as instituições legais que davam suporte às suas atividades econômicas.

"O fato de que a civilização europeia passou por uma fase em que foram criadas cidades-estados", de acordo com Sir John Hicks, "é essencial para se entender a divergência entre a história da Europa e a História da Ásia".[3]

No final da era medieval, Veneza, Genova, Pisa e Florença eram as principais cidades de Europa. Mais tarde, Bruges, Antuérpia, Amsterdã e Londres assumiram a liderança. Cada cidade tinha sua própria milícia, a qual estava sempre pronta para defendê-la contra ameaças à sua autonomia político-econômica.

Para facilitar seus negócios, os comerciantes criaram seu próprio sistema jurídico. Com o intuito de fornecer uma rápida, barata e justa resolução para as contendas comerciais, esta Lex mercatoria criou instituições e precedentes que sobrevivem até o presente, e as quais encontram hoje expressão em um vasto sistema de resoluções alternativas (não-estatais) de contendas, como as arbitragens privadas.[4]

Em alguns países, os comerciantes e industriais utilizavam sua influência política para introduzir suas instituições jurídicas consuetudinárias nas leis estatais. Por causa da fragmentação política da Europa, governos que dificultavam excessivamente a vida dos empreendedores tendiam a perder comerciantes e seus negócios — e, por conseguinte, sua base tributária — para jurisdições concorrentes, de modo que a simples ameaça de tais perdas já fazia com que os governantes fossem mais contidos em sua fúria reguladora e tributária, dando aos empreendedores mais liberdade de manobra.[5]

O Grande Enriquecimento começou para valer na Holanda do século XVII. No século XVIII, o fenômeno já havia se espalhado para Inglaterra, Escócia e as colônias americanas. Começou com o pára-raios de Franklin e a máquina a vapor de James Watt. Isso foi expandido, nos anos 1820 (século XIX), para uma nova invenção: as ferrovias com locomotivas a vapor. E então vieram as estradas macadamizadas, assim chamadas em homenagem ao engenheiro escocês John Loudon McAdam. Depois surgiram as ceifadeiras, criadas por Cyrus McCormick, e as siderúrgicas, criadas por Andrew Carnegie. Ambos eram escoceses que viviam nos EUA.

Tudo se intensificaria ainda mais no restante do século XIX e aceleraria fortemente no início do século XX.

Deu-se dignidade e liberdade à classe média pela primeira vez na história da humanidade e esse foi o resultado: o motor a vapor, o tear têxtil automático, a linha de montagem, a orquestra sinfônica, a ferrovia, a empresa, o abolicionismo, a imprensa a vapor, o papel barato, a alfabetização universal, o aço barato, a placa de vidro barata, a universidade moderna, o jornal moderno, a água limpa, o concreto armado, os direitos das mulheres, a luz elétrica, o elevador, o automóvel, o petróleo, as férias, o plástico, meio milhão de novos livros em inglês por ano, o milho híbrido, a penicilina, o avião, o ar urbano limpo, direitos civis, o transplante cardíaco e o computador.

O resultado foi que, pela primeira vez na história, as pessoas comuns e, especialmente os mais pobres, tiveram sua vida melhorada.

A retração da China e do mundo islâmico

Consequentemente, o Ocidente, que durante séculos havia ficado atrás da China e da civilização islâmica, se tornou incrivelmente inovador a partir do século XVIII.

Já a China, que por séculos havia sido a grande potência do mundo, começou um fragoroso processo de retração.

Ao contrário dos comerciantes da Europa e, posteriormente, dos Estados Unidos, que conseguiam jogar um governo contra o outro em sua contínua busca por direitos de propriedade mais confiáveis, os empreendedores da China sofreram implacáveis ataques estatais de seu amplo e abrangente governo imperial.

"Já em 1500, o governo decretou ser pena capital construir um navio com mais de dois mastros; e, em 1525, o governo ordenou a destruição de todas as embarcações construídas para navegação no oceano." Assim, a China, cujo comércio exterior havia sido vasto e abrangente durante séculos, "impôs a si própria uma trajetória que a levaria à pobreza, à derrota e ao declínio".[6]

Dentre várias outras ações adversas, o governo mandarim "interrompeu o desenvolvimento de relógios e de máquinas industriais movidas a água por toda a China".[7]

No mundo islâmico, um governo imperial também esmagou o progresso econômico ao se mostrar incapaz de proteger direitos de propriedade e ao impor regulamentações e impostos arbitrários.[8]

No século XX, o império soviético igualmente adotou a política de inventar e impor uma grande e péssima ideia — planejamento econômico centralizado —, a qual suprimiu totalmente a liberdade econômica necessária para um progresso econômico contínuo e robusto. Infelizmente, os comunistas chineses, os europeus do leste, e vários governos pós-coloniais do Terceiro Mundo seguiram o caminho aberto pela URSS, e foram à ruína econômica.

Hoje

Durante os últimos 20 séculos, as maiores economias do mundo foram China e Índia, exceto nos últimos dois séculos XIX e XX, devido à ascensão do capitalismo no Ocidente. Com a chegada da economia de mercado ao Oriente, o século XXI pode vivenciar a "volta à normalidade", com o retorno da populosa Ásia à liderança — principalmente se as economias ocidentais continuarem demonstrando uma olímpica indiferença aos pilares básicos que permitiram a pujança do Ocidente.

Em pleno século XXI, era de se esperar que, finalmente, as pessoas e os governos já houvessem entendido o elo inquebrantável entre liberdade econômica e crescimento econômico, e apreciassem a importância vital dos direitos de propriedade privada. Porém, e infelizmente, isso parece ainda não ser a realidade.

Em todos os cantos do globo, os governos continuam concedendo privilégios a grupos específicos, atacando empreendedores que genuinamente criam riqueza e impondo restrições que estrangulam a liberdade econômica.

Como a história perfeitamente mostra, os direitos de propriedade privada requerem uma contínua e inflexível defesa — caso contrário, as pré-condições para todo e qualquer progresso econômico serão solapadas e destruídas.

[1] John Hubbard, "Marco Polo's Asia"

[2] Deepak Lal, Unintended Consequences: The Impact of Factor Endowments, Culture, and Politics on Long-Run Economic Performance (Cambridge, Mass.: MIT Press, 1998), pp. 75–97; Michael Novak, "How Christianity Created Capitalism," Wall Street Journal, December 23, 1999.

[3] John Hicks, A Theory of Economic History (London: Oxford University Press, 1969), p. 38.

[4] Ver, por exemplo, a Câmara de Comércio Internacional, "International Court of Arbitration: International Dispute Resolution Services."

[5] Nathan Rosenberg and L. E. Birdzell, Jr., How the West Grew Rich: The Economic Transformation of the Industrial World (New York: Basic Books, 1986), pp. 114–15, 121–23, 136–39.

[6] Nicholas D. Kristof, "1492: The Prequel," New York Times Magazine, June 6, 1999, p. 85.

[7] Jared Diamond, "The Ideal Form of Organization," Wall Street Journal, December 12, 2000.

[8] Lal, pp. 49–67.

Instituto Mises

Taiwan: EUA e China podem entrar em guerra pela ilha?

 



A presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, deixou Taiwan nesta quarta-feira (3/8) após uma visita breve, mas controversa.

Pelosi - a mais importante representante política dos EUA a visitar a ilha em 25 anos - desembarcou em Taiwan na terça-feira e partiu um dia depois, após se encontrar com lideranças locais na capital, Taipei.

A visita, que faz parte de uma turnê mais ampla pela Ásia, provocou a fúria de Pequim, que afirmou ser contra a presença da congressista na ilha.

Em resposta à viagem, o governo chinês anunciou a realização do que chamou de exercícios militares "necessários e justos" em águas localizadas a cerca de 16 quilômetros de Taiwan.

Os exercícios - que começarão na quinta-feira e durarão cinco dias - ocorrerão em algumas das vias navegáveis mais movimentadas do mundo e incluirão "disparos com munição real de longo alcance".

O Ministério da Defesa da China admitiu que alguns exercícios podem invadir as águas territoriais de Taiwan. Nos últimos dias, aviões de guerra chineses avançaram até a linha mediana, a divisão não oficial que separa a China e Taiwan nas águas entre eles.

Acusando os EUA de "violar a soberania da China sob o pretexto da chamada democracia", o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que a viagem era como "brincar com fogo" e "aqueles que brincam com fogo perecerão por ele".

A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, afirmou que o país enfrenta "ameaças militares deliberadamente intensificadas".

Mas, afinal, os EUA e a China estão perto de um conflito militar?

Taiwan, que se considera uma nação soberana, é historicamente reivindicada pela China. Já a China a considera uma Província "rebelde".

Ao mesmo tempo, a ilha tem nos EUA seu maior aliado. Uma lei americana, inclusive, determina que Washington deve ajudar Taiwan a se defender em caso de ataque estrangeiro.

A escalada na tensão entre Pequim e Washington ocorre ainda em um momento em que a China envia cada vez mais aviões de guerra para a zona de defesa aérea de Taiwan, enquanto os EUA deslocam navios de guerra para as águas da ilha.

Reação feroz de Pequim

A visita de Pelosi provocou as reações mais ferozes e agressivas da China em relação a Taiwan em algum tempo.

Além dos exercícios militares, na terça-feira o governo da China convocou o embaixador dos EUA, Nicholas Burns, e fez um "forte protesto" contra a viagem, segundo a agência de notícias chinesa Xinhua.

Ainda de acordo com a agência, o vice-ministro Xie Feng afirmou no encontro que os EUA "pagarão o preço por seus próprios erros", que as consequências "serão extremamente sérias" e que Washington deveria "tomar medidas práticas para desfazer os efeitos adversos causados pela visita de Pelosi a Taiwan".

Pequim ainda anunciou a suspensão de importações vindas de Taiwan, abrangendo produtos como biscoitos, doces, peixes e frutas cítricas.

Executivos de quatro empresas taiwanesas serão proibidos de entrar na China continental e o governo chinês informou que outras medidas poderão ser adotadas, se necessário.

Opiniões distintas nos EUA

Ao mesmo tempo em que não foi bem recebida pela China, a visita de Pelosi dividiu opiniões mesmo dentro dos EUA.

A viagem não foi vista com bons olhos pelo presidente Joe Biden, que afirmou que militares americanos sentiram que a visita "não era uma boa ideia no momento", em meio às tensões crescentes entre os dois países.

Alguns analistas especularam que a visita poderia, inclusive, levar a China a fornecer armas à Rússia para uso na Ucrânia - algo que até agora o país se recusou a fazer.

'Recentes comentários de Biden sobre Taiwan foram vistos por alguns como mudança de tom na política dos EUA'

Mas Pelosi recebeu apoio de alguns setores inesperados em seu país e 26 senadores republicanos escreveram uma carta em apoio à visita.

A carta, cujos signatários incluem o líder da minoria no Senado, Mitch McConnell, dizia que "durante décadas, membros do Congresso dos Estados Unidos, incluindo ex-presidentes da Câmara, viajaram para Taiwan".

A viagem, acrescentou, foi "consistente com a política de 'Uma Só China' dos Estados Unidos, com a qual estamos comprometidos".

Os EUA andam por uma corda bamba diplomática com sua política para Taiwan. Por um lado, seguem o princípio da "Uma Só China", que reconhece apenas um governo chinês e cria laços formais com Pequim, não com Taiwan.

Por outro, mantém uma relação "não oficial robusta" com a ilha, que inclui a venda de armas para a defesa de Taiwan.

Tensões maiores

Um grande temor é que uma guerra comece com a China invadindo Taiwan. O governo de Pequim disse no passado que pode retomar o controle da ilha à força, caso seja necessário.

Mas a maioria dos analistas diz que isso não é provável — pelo menos por enquanto.

Existe um debate entre especialistas sobre se a China tem capacidade militar para conseguir tomar Taiwan. A ilha tem aumentado consideravelmente suas defesas aéreas e marítimas.

Mas muitos concordam que até mesmo Pequim reconhece que essa medida seria cara e desastrosa, não apenas para a China, mas também para o restante do mundo.

'Presidente de Taiwan posou com lançador de foguetes antitanque em foto do governo que viralizou recentemente'

"Há muita retórica, mas os chineses precisam ter muito cuidado se quiserem invadir Taiwan, especialmente neste momento da crise da Ucrânia. A economia chinesa está muito mais interconectada com a economia global do que a da Rússia", afirmou William Choong, do Instituto de Estudos do Sudeste Asiático, um instituto de pesquisas ligado ao governo de Singapura, em uma entrevista concedida à BBC News antes da visita de Pelosi.

A China tem consistentemente dito que busca "reunificação pacífica" com Taiwan e que só agiria caso enfrentasse uma grande provocação.

Um exemplo do que a China pode considerar como provocação seria Taiwan declarar formalmente a sua independência. Mas isso é algo que a presidente Tsai Ing-wen evita com bastante ênfase. Na visão dela, Taiwan já é um Estado soberano.

A maioria dos taiwaneses apoia essa posição — conhecida como "mantendo o status quo" — embora haja quem queira avançar rumo à independência.

Da mesma forma, os EUA estariam relutantes em se envolver em um conflito militar caro na Ásia e repetidamente sinalizaram que não querem a guerra.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, afirmou em um discurso durante o Diálogo Shangri-la — uma cúpula de segurança asiática realizada em Singapura em junho — que os EUA não apoiam a independência de Taiwan, nem querem "uma nova Guerra Fria".

'O presidente chinês, Xi Jinping, diz que a reunificação de Taiwan 'vai acontecer'

"Ambos os lados mantêm suas posições sobre Taiwan. Eles (EUA e China) precisam parecer fortes e não querem ser vistos como se estivessem recuando", diz Collin Koh, pesquisador da Escola S. Rajaratnam de Estudos Internacionais, em Singapura.

"Mas, ao mesmo tempo, eles estão muito cuidadosos sobre entrar em um conflito direto. Estão olhando para a retórica um do outro com olhos bem abertos, e ambos os lados estão tentando medir o risco."

Um encontro entre o ministro da Defesa da China, general Wei Fenghe, e Austin no Diálogo Shangri-la foi visto como um sinal positivo, mostrando que ambos os lados querem mostrar que "ainda estão dispostos a sentar e conversar, chegar a um consenso, e que 'concordam em discordar'", assinala Koh.

Isso, disse o pesquisador, reduziria a possibilidade de erros de cálculo que resultariam em um conflito e a um "revigoramento geral do diálogo" — algo que estava faltando no governo de Donald Trump (2017-2021).

Apesar disso, analistas acreditam que China e EUA continuarão com tensa retórica no futuro próximo.

A China pode até intensificar sua "guerra de sombras" projetada para desgastar as forças militares e a paciência de Taiwan, enviando mais aviões de guerra e criando campanhas de desinformação, disse Ian Chong, especialista em China da Universidade Nacional de Singapura, em entrevista concedida em junho.

No passado, Taiwan acusou a China de criar campanhas de desinformação antes das eleições na ilha. Taiwan realizará importantes eleições no final do ano.

Pelo menos para os EUA e a China, "não há vontade política de mudar de posição" por enquanto, particularmente com eventos significativos no horizonte — as eleições de meio de mandato dos EUA em novembro e o 20º Congresso do Partido Comunista da China na segunda metade do ano, em que se espera que o presidente chinês, Xi Jinping, consolide ainda mais seu poder.

"O lado bom é que nenhuma das partes está disposta a aumentar as tensões", diz Chong.

"Mas a não escalada não significa que chegaremos a um patamar melhor. Portanto, estamos todos presos nessa posição por um tempo."

Por que a China não invade Taiwan?

Provavelmente, só o presidente chinês, Xi Jinping, pode responder de forma definitiva.

Mas, segundo analistas, entre os principais motivos estão a possibilidade de retaliação dos Estados Unidos, as sanções que Pequim sofreria - em um momento em que sua economia perde fôlego - e a liderança mundial de Taiwan na fabricação de chips (e a dependência da China desses componentes).

Entre as razões econômicas para a China pensar duas vezes - apesar do seu poder militar bem superior ao de Taiwan - estão as sanções globais e o chamado "escudo de silício".

O termo se refere à liderança mundial da ilha na fabricação de chips (feitos com silício).

Sem eles e com as prováveis sanções, a economia chinesa - que deve ter o menor crescimento em 30 anos - seria muito abalada.

BBC Brasil

DESPREZADO POR ACM NETO, MARCELO NILO DEVE TENTAR A REELEIÇÃO

 

Embora tenha buscado a vaga de vice-governador na chapa do pré-candidato ACM Neto (UB) de forma obcecada, o deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos) já se convenceu que foi desprezado pelo seu líder político. Em março deste ano, Marcelo Nilo deixou o grupo governista liderado pelo governador Rui Costa (PT) para se viabilizar como opção na chapa majoritária de ACM Neto. Mas, pelo visto, o dissidente vai mesmo tentar a reeleição ou desistir de vez da política porque parte das suas lideranças nos municípios já fizeram acordos políticos com outros candidatos. Segundo um informante que conhece o temperamento emocional e político do veterano político, o mesmo está soltando fogo pelas narinas por conta do desprezo dado pelo seu líder político. Sem prestígio com ACM Neto, Nilo foi deputado estadual por 28 anos, 10 anos consecutivos como presidente da Assembleia Legislativa da Bahia e, por algumas vezes, chegou a sentar na cadeira de governador.

https://blogdoere.com.br/?p=28189

Play Premiado: Aplicativo divulgado por influenciadores aplica 'golpe' em usuários

 Quinta, 04 de Agosto de 2022 - 00:00

por Erem Carla

Play Premiado: Aplicativo divulgado por influenciadores aplica 'golpe' em usuários
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Mais um aplicativo divulgado por influenciadores foi alvo de denúncia dos usuários nesta semana. Após os casos com Leozito e Pigmeu (veja aqui) e com Dum Ice (veja aqui), a plataforma da vez já foi indicada por influenciadores como Sthe Matos, Dayanne Bezerra, Tirulipa, Lucas Guimarães, Dynho Alves e Mirela Janis. 

 

O aplicativo em questão é o Play Premiado, que promete pagar aos usuários que ‘cumprirem as missões’ de assistir vídeos e escutar músicas na plataforma. 

Foto: Reprodução/Instagram

 

Em conversa com o Bahia Notícias, um usuário conta que assinou o aplicativo há três meses após ver o anúncio nos Stories de uma influencer. 

 

“Eles prometeram gerar uma renda de R$ 3 mil por mês, podendo sacar a hora que quiser e na verdade isso não acontece. [O aplicativo] tem uma meta de saque que nunca se completa”, diz o morador de Cuiabá (MG), que prefere não ser identificado. 

Foto: Acervo Pessoal

 

Ele ainda diz que foi bloqueado por um correspondente da plataforma no Whatsapp. “Não consigo falar com ninguém, me bloquearam e o e-mail de suporte não responde”, conta.

 

Além do dinheiro investido no aplicativo, o usuário, que também foi vítima da Sport Investments, recebeu a proposta de comprar um pacote adicional que dava direito a um saque sem necessidade de cumprir as demandas do aplicativo. 

Foto: Acervo Pessoal

 

“Foram R$ 197 com o aplicativo e mais R$ 114,99 para efetuar esses saques diários. Estou perdendo dinheiro ao invés de ganhar”, afirma. 

 

Nas lojas de download do aplicativo no Android e IOS, as avaliações não chegam a 2 pontos de qualidade. Nos comentários, usuários denunciam a ineficácia do aplicativo. 

Foto: Acervo Pessoal

 

Nos vídeos publicados pelos influenciadores além a garantia de retorno financeiro “apenas assistindo os vídeos”, é divulgado o link para o download do aplicativo e dito que existem poucas vagas para adesão da plataforma.

 

No site, ainda ativo do aplicativo, são viabilizados endereços de e-mails para onde devem ser enviados pedidos de reembolso até sete dias após a compra na plataforma. Nas redes sociais, usuários relataram não ter esse retorno e cobraram respostas aos influenciadores. 

 

Até o fechamento desta matéria nen

Quijingue tem maior eleitorado com baixa escolaridade do Nordeste

 Quinta, 04 de Agosto de 2022 - 00:00

por Leonardo Almeida

Quijingue tem maior eleitorado com baixa escolaridade do Nordeste
Foto: Priscila Melo/Bahia Notícias

O município de Quijingue, na região do Sisal da Bahia, tem a maior incidência de pessoas com baixa escolaridade do Nordeste para as eleições deste ano, tendo 77,20% (17.076) dos seus eleitores nesta condição. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Nas últimas eleições gerais, em 2018, a porcentagem de eleitores com baixa escolaridade de Quijingue era ainda maior, atingindo 92,17% (19.086) do eleitorado. Na ocasião o município também liderava o ranking nordestino neste quesito.


O Nordeste é a região com maior número de indivíduos com baixa instrução em seu eleitorado no Brasil, tendo 43,23% de seus eleitores iletrados, somando mais de 18 milhões de pessoas.


Na comparação nacional, Quijingue aparece em 11º colocado, atrás de municípios, principalmente, da região Norte. Em 2018, ele ocupava a 4ª colocação. Entre as 10 primeiras cidades do ranking deste ano, 7 são nortistas, 2 são do Sul e uma é do Sudeste.


Em relação à Bahia, o segundo município com a maior porcentagem entre as pessoas aptas a votar neste ano é Várzea da Roça, na Bacia do Jacuípe, com 66,37% (5.560) de seus eleitores sendo pessoas com baixa escolaridade. 

 

Em terceiro colocado aparece o município de Adustina, na região do Semiárido do Nordeste II, com 65,82% (4.578) do eleitorado com um grau de instrução considerado baixo. Érico Cardoso, da Bacia do Paramirim, também figura na parte de cima do ranking, com 61,14% (5.521).

 

Vale lembrar que o município tem a terceira maior incidência de analfabetos entre as pessoas aptas a votar neste ano (lembre aqui). 

 

A educação pública da Bahia foi “reprovada” no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) que avaliou o Ensino Médio. O estado ficou em último lugar na classificação, dividindo espaço com o Amapá, Pará e o Rio Grande do Norte.

 

METODOLOGIA

O levantamento considerou “baixa escolaridade” a junção das categorias: Analfabeto. Ensino Fundamental Incompleto, Ensino Médio Incompleto e Lê e Escreve. Os dados foram colhidos no site do TSE e organizados pela equipe do Bahia Notícias.

Bahia Notícias

Governo da Bahia publica acordo firmado com Tocantins sobre divisas entre os dois estados

 Quinta, 04 de Agosto de 2022 - 06:40

Governo da Bahia publica acordo firmado com Tocantins sobre divisas entre os dois estados
Foto: Reprodução

O Governo da Bahia publicou na edição desta quinta-feira (4) do Diário Oficial, a atualização do acordo sobre as divisas territoriais com o Estado do Tocantins. Isso ocorre depois da observação, identificação e valorização dos acordos sociais territoriais feitos pelos diferentes atores do processo, buscando propiciar a todos aqueles que vivem nessas faixas fronteiriças o exercício pleno da cidadania e o acesso à segurança jurídica necessária ao desenvolvimento das atividades econômicas na região.

 

O Termo de Acordo Definidor de Divisa Territorial foi celebrado pelos dois estados e o documento assinado pelos governadores da Bahia, Rui Costa, e do Tocantins, Wanderlei Barbosa, em 1º de junho de 2022, durante a Feira Bahia Farm Show, no município de Luiz Eduardo Magalhães. A solenidade contou com a presença de produtores rurais e prefeitos da região. O Termo também foi assinado pelo presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Rios Neto, em evento realizado na presidência do órgão, no Rio de Janeiro, no dia 9 de junho de 2022.

 

O acordo põe fim ao litígio judicial de 37 anos envolvendo limites territoriais estaduais. O pacto operacionaliza e consolida o acordo genérico firmado em 2013 perante o Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Ação Cível Originária - ACO nº 347, constituindo-se num ato de integração entre os dois entes estaduais (relembre aqui).

Bahia Notícias

Operação cumpre mandados contra suspeitos de fraudes na Prefeitura de Euclides da Cunha

 Quinta, 04 de Agosto de 2022 - 07:00

Operação cumpre mandados contra suspeitos de fraudes na Prefeitura de Euclides da Cunha
Foto: Reprodução / Portal de Notícias Net

Uma ação conjunta realizada pelo Ministério Público da Bahia e Polícia Civil, deflagrada na manhã desta quinta-feira (4), busca cumprir 10 mandados de prisão preventiva e 22 de busca e apreensão nos municípios de Euclides da Cunha, Salvador, Monte Santo, Teofilândia, Lauro de Freitas, Araci e Pojuca. Um dos alvos na capital baiana foi um prédio localizado no bairro da Pituba.

 

Batizada de "Operação Graft", a ofensiva busca combater um esquema fraudulento com atuação dentro da Prefeitura de Euclides da Cunha. São apurados crimes de organização criminosa, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, falsidades documentais e frustração do caráter competitivo de licitação.

 

De acordo com as investigações, o esquema consiste em fraudes seriadas e sistêmicas a procedimentos de licitações realizados pela Prefeitura de Euclides da Cunha, através de manipulações das informações nos Diários Oficiais do Município, a fim de afastar possíveis empresas concorrentes. Foram identificadas, ao longo dos anos de 2020 e 2021, pelo menos, 14 procedimentos licitatórios fraudulentos. Além da fraude às licitações da Prefeitura de Euclides da Cunha, as investigações detectaram o envolvimento de agentes públicos lotadas em secretarias municipais, e o superfaturamento em obras de pavimentação asfáltica e locação de máquinas pesadas.

 

As investigações apontam que o esquema funciona há pelo menos dois anos e que os envolvidos manipulam dados do Diário Oficial do Município, inviabilizando a publicidade das licitações e impossibilitando que empresas não envolvidas no esquema tenham conhecimento da realização da sessão de licitação. Somente após realizada a sessão da licitação fraudada, que se inseria, retroativamente, o documento na plataforma dos Diários Oficiais da Prefeitura, forjando-se uma falsa publicidade.

 

Participam da ação o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco).

Bahia Notícias

Bolsonaro deve sancionar piso dos enfermeiros, mas sem reajuste automático

 Quinta, 04 de Agosto de 2022 - 07:20

por Thiago Resende e Marianna Holanda | Folhapress

Bolsonaro deve sancionar piso dos enfermeiros, mas sem reajuste automático
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) deve sancionar, nesta quinta-feira (4), o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiros.
 

A proposta foi aprovada no mês passado pelo Congresso e o governo tem sido pressionado pela bancada da saúde para que o Palácio do Planalto sancione o texto.
 

Bolsonaro, porém, deve vetar o trecho que prevê o reajuste anual automático do piso salarial. O projeto previa que o valor seria corrigido todos os anos pela inflação, medida pelo INPC.
 

A proposta cria um piso mensal de R$ 4.750 para os enfermeiros. Técnicos em enfermagem devem receber 70% desse valor, e auxiliares de enfermagem e parteiras, 50%.
 

O presidente declarou a apoiadores nos últimos dias que a tendência era sancionar o projeto. A medida agrada a maior categoria na área de saúde a menos de dois meses para a eleição.
 

A sanção do projeto deve ocorrer durante cerimônia no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (4).
 

Para aprovar o piso, o Congresso teve que votar dois projetos. Um deles é uma PEC (proposta de emenda à Constituição) cujo objetivo foi deixar claro que um projeto de lei trataria do piso salarial para a categoria.
 

Isso porque, sem a PEC, havia o risco de o projeto ser legalmente questionado, já que poderia dar margem à interpretação de que um Poder avança sobre as prerrogativas de outro ao propor um valor salarial para o piso.
 

Por isso, o texto da PEC determinou que uma lei federal institui os pisos salariais nacionais para os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiros. Ou seja, permite que o projeto de lei aprovado anteriormente tenha condições legais de ser aplicado.
 

Deputados, que analisaram o impacto financeiro dessa mudança, preveem aumento de gasto com pessoal na ordem de R$ 16,31 bilhões ao ano, considerando instituições de saúde públicas e privadas.
 

Apesar dos projetos aprovados pelo Congresso, a proposta foi enviada ao Palácio do Planalto sem apresentar uma solução para financiar os custos do novo piso nacional da enfermagem.
 

Segundo a relatora, deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), os municípios terão até o fim do ano para ajustarem o Orçamento de 2023 com o valor do piso da categoria.
 

Ela se reuniu com o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para pedir apoio à aprovação de propostas que possam elevar a arrecadação e, assim, compensar o aumento das despesas, com a criação do piso.
 

Sobre o possível veto ao reajuste anual do piso salarial, a deputada disse que, se confirmado, irá continuar defendendo a medida, mas que considera a sanção do piso já um avanço. "A vitória pode ser em etapas", afirmou.
 

A CNM (Confederação Nacional dos Municípios), por sua vez, disse ser contra a criação de um piso sem indicação de fonte de custeio. "Além disso, a CNM questiona um piso nacional sem que se considere as realidades locais", afirmou, por nota.
 

A entidade se mobilizou intensamente junto aos parlamentares e a integrantes do governo para tentar barrar a medida, que contraria interesse de gestores municipais.

Bahia Notícias
 

Brasil quer Paz no 7 de Setembro. Desespero do insano presidente

 em 3 ago, 2022 16:17

                                          Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça
                    “O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

 

É incrível a passividade de muitas autoridades e de parte significativa da sociedade organizada no Brasil que já deveriam ter se somado e pedido o impeachment do insano presidente.

Como pode um presidente desacreditar as urnas eletrônicas para o mundo numa semana e na outra convocar seus seguidores para, no 7 de Setembro, ir às ruas “pela última vez”? O que significa “a última vez”? A todo momento ele reafirma que não acatará as decisões do Supremo Tribunal Federal – STF. Agora, transferiu a parada militar, que é realizada tradicionalmente no centro da cidade do Rio de Janeiro, para a praia de Copacabana numa clara demonstração de desespero eleitoral. O insano presidente só pensa em dar um golpe de Estado, dissolver todos os poderes e se perpetuar no poder.

Bolsonaro já deu vários sinais que não aceitará o resultado eleitoral e para isso quer desacreditar as urnas eletrônicas e, em breve, fará uma manobra golpista para tentar suspender as eleições, tendo como apoio uma minoria míope ideológica da extrema-direita. Na terça-feira chamou o ministro chamou Luís Roberto Barroso de “criminoso” por, segundo ele, ter articulado com parlamentares a rejeição ao voto impresso. E quando a maioria da população sabe que o criminoso é ele e já demonstra medo de ficar sem mandato e ser preso.

Tem muita gente que fica dizendo que não passará dos discursos. Não é verdade, pois Bolsonaro sabe que sem o mandato será um mero cidadão sujeito aos diversos processos que tem contra ele e seus filhos. Fala em combate à corrupção e é aliado de Valdemar da Costa Neto, dono do PL e que foi preso como mensaleiro. Fala em Família, mas é o pior exemplo de marido e já constituiu três famílias. Fala em Deus, porém defende armas e mais armas.

Até quando a maioria dos brasileiros assistirá a inércia e a cumplicidade de muitas autoridades que já deveriam ter pedido o impeachment do insano presidente para colocá-lo no devido lugar?

Está claro que Bolsonaro não quer a disputa eleitoral como é hoje. Bolsonaro já cometeu vários crimes. É preciso se antecipar, urgentemente, para defender a democracia e a Paz no Brasil, antes que seja tarde demais e a última cartada dele derrame sangue dos brasileiros…

Atualização blog somente na segunda-feira, 8 Por conta da necessidade de resolver assuntos de ordem pessoal do titular deste espaço, o blog só será atualizado na próxima segunda-feira, 8. Um bom fim de semana para todos.

O que está acontecendo com a UNIT? Parece que a maior instituição particular de ensino do Estado de Sergipe anda sem gestão adequada. É o comentário na cidade, a desorganização de certos setores da universidade, a dificuldade de atendimento está terrível. O setor de comunicação e marketing não respeita o contato com a imprensa; os estudantes reclamam a queda da qualidade nos cursos; profissionais gabaritados deixando a instituição, entre outros problemas. Como está fazendo falta os próprios donos à frente da gestão.

Progressistas realiza convenção nesta quinta-feira, 4 O Partido Progressistas (PP) reúne nesta quinta-feira, 4, a partir das 14h, a executiva estadual, pré-candidatos, filiados e correligionários de partidos aliados para a convenção partidária que será realizada na sede da agremiação, localizada na Rua Riachuelo, n° 455, Bairro São José em Aracaju/SE. Na oportunidade serão oficializadas as candidaturas de Laércio Oliveira para o Senado, deputados federais e estaduais e a indicação para a coligação majoritária.

União Brasil realizará convenção  Amanhã, 5 de agosto, acontecerá a convenção partidária do União Brasil. O ato está previsto para iniciar às 12h (meio-dia) na sede do partido, em Aracaju, situado na rua Dr. Bezerra de Menezes, 51, no bairro Coroa do Meio. Na ocasião, serão discutidos, escolhidos e apresentados os nomes que irão disputar os mandatos de deputados federais e estaduais nas eleições de 2022 em Sergipe.

PSD e PDT unidos Desde a última segunda-feira, 01, a oposição ao pré-candidato Fábio Mitidieri vem plantando notícias de uma possível ida do prefeito Edvaldo Nogueira para o bloco de Rogério Carvalho. Dono de um capital político valioso, já que possui boa avaliação na capital e pontuava em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais, Edvaldo nunca esboçou desconforto na base aliada, nem simpatia pelo projeto do petista. A tentativa de minar Fábio tem fortalecido a aliança PSD/PDT.

Vice do PDT O pré-candidato ao governo do Estado pelo PSD, Fábio Mitidieri, anunciou o deputado estadual Zezinho Sobral, do PDT, como vice na chapa que disputará o pleito em outubro. O nome de Zezinho foi escolhido após reunião com o governador Belivaldo Chagas, o prefeito Edvaldo Nogueira e lideranças governistas.

Experiência Fábio afirmou que Sobral agrega experiência e conhecimento de gestão à chapa que pretende gerar emprego e combater a fome no estado. Líder do governo na Assembleia Legislativa, o agora pré-candidato a vice já atuou como secretário de Saúde, de Trabalho, de Inclusão e de Agricultura. “Não existe pressão para escolher vice porque estamos tratando do futuro de nosso estado. Temos responsabilidade com o projeto que estamos construindo. Não é barganha para enganar eleitor. Zezinho Sobral é um político experiente, líder do governo, foi secretário em várias pastas. Tem muito o que contribuir e estou muito feliz que ele tenha aceitado o convite para fazer Sergipe avançar comigo”, afirmou.

Convenção PSD amanhã, 5 A convenção partidária do Partido Social Democrático (PSD) ocorrerá próxima sexta-feira, dia 5 de agosto, na Assembleia Legislativa de Sergipe. Marcado para as 16 horas, o ato oficializa a candidatura de Fábio Mitidieri ao governo do Estado, que conta com os partidos PSD, PP, Republicanos, PDT, União Brasil na coligação ‘Novo Tempo Pra Sergipe’.

Mais uma vez, Deso deixa Itabaiana na mão Não bastasse a celeuma dos serviços mal acabados que a Companhia de Saneamento Básico de Sergipe (Deso) realiza na cidade de Itabaiana, agora a situação é bem mais crítica. Em várias regiões da cidade faltando água. O município, por sua vez, além de estar fazendo o dever de casa, está suprindo a necessidade dos moradores das áreas atingidas.

15 dias sem água Diversas pessoas, até sem condições físicas apropriadas, estão carregando baldes com água para tomar banho, cozinhar, beber, ou mesmo lavar roupas. “Estamos há mais de 15 dias sem água. A sorte é a prefeitura. Pagamos o talão em dia, inclusive a taxa de esgoto, e estamos passando por isso. É vergonha um governo desse e o que a Deso está fazendo com a gente”, desabafou Maria Góis, de 65 anos, uma das afetadas.

Demanda O secretário de Agricultura do município, Erotildes de Jesus, relatou que a Deso não se manifestou em relação à falta de água, mas que a prefeitura está atendendo a demanda. “É quase uma coisa sem explicação por estarmos num período chuvoso onde os reservatórios deveriam estar com 100% da sua capacidade. O município dispõe de quatro caminhões pipa e estamos atendendo regularmente os povoados como também essas situações”, disse. 

Macambira: Prefeito encaminha projetos de reajuste para conselheiros tutelares e agentes comunitários Na quarta-feira, 03, o prefeito Carivaldo Souza encaminhou à Câmara de Vereadores de Macambira o projeto de lei de reajuste salarial para os conselheiros tutelares do município, assim como, o projeto de lei que concede reajuste de vencimentos dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes Comunitários de Endemias. O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Macambira, João Souza, e o diretor da Federação das Associações Municipais dos Agentes Comunitários de Saúde do Estado de Sergipe – Famacse, Rodrigo Santos, acompanharam o ato e parabenizaram o gestor pela iniciativa histórica.

Salários Após serem aprovados pela Câmara Municipal, o salário dos conselheiros tutelares será fixado no valor de R$ 1.460,00 (um mil quatrocentos e sessenta reais), mensais, concedido a partir de Julho de 2022, representando um aumento de quase 17%. E, o piso salarial dos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias ficará reajustado no valor de R$ 2.424,00 (dois mil quatrocentos e vinte e quatro reais), retroativo a maio, para 40 (quarenta) horas semanais, cumprindo, assim, o piso nacional.

Ineditismo Desde que foi criado o Conselho Tutelar de Macambira, esta é a primeira vez que os conselheiros terão reajuste salarial. Em reunião com a categoria, Carivaldo disse que, além de proporcionar melhores condições de trabalho, o objetivo da iniciativa é que possa ser reflexo para a população quanto ao serviço prestado no município. Tudo que pensamos, buscamos e fazemos é visando, primeiramente, oferecer o melhor para o nosso povo. E, sem dúvida, isso vem através do reconhecimento de que um trabalho de qualidade se faz com profissionais satisfeitos”, comenta. Durante a reunião também estavam presentes o vice-prefeito Toinho do Trator, o secretário de Administração, Breno Souza, a secretária de Gabinete Lenilde Meireles, e o secretário de Assuntos Jurídicos, Wesley Andrade.

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