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quinta-feira, junho 09, 2022

Projeto Guedes para o diesel perdeu-se no espaço sideral da Eletrobras e da Economia

Publicado em 9 de junho de 2022 por Tribuna da Internet

Ninguém entendeu nada do que Guedes tentou explicar em reunião

Pedro do Coutto

O projeto apresentado pelo ministro Paulo Guedes apresentado ao presidente Jair Bolsonaro para subsidiar o óleo diesel nas bombas está sendo pedido no espaço sideral da Eletrobras e a própria economia nacional. Essa visão, destacada pela reportagem de Manoel Ventura, Bruno Rosa, Bruno Góis e João Sorima Neto, O Globo desta quarta-feira, e também pela reportagem de Douglas Gavras, na Folha de S. aPaulo.

Se na reunião ninguém entendeu nada do que Guedes tentou explicar, na prática a confusão tornou-se ainda maior, sobretudo porque surgiram dados concretos da impossibilidade absoluta de suspender o ICMS dos estados e também o imposto de importação do diesel como forma de baixar o preço do combustível.

SEM EFEITO – Problemas semelhantes referem-se aos preços da gasolina e do gás de cozinha. O fato – Paulo Guedes sempre desconhece os fatos – é que ontem, por exemplo, o óleo diesel teve o seu preço aumentado no mercado internacional na base de 13%, equivalente a R$ 0,60 por litro. O subsídio assim previsto aleatoriamente por Paulo Guedes e endossado pelo governo perderia o efeito diante do avanço do preço.

Matéria de especialistas em economia de petróleo avaliam que a conta não fecha, pois para zerar os efeitos do preço do diesel é preciso conter os preços do mercado internacional, o que é impossível. Além disso, o governo calcula ter que desembolsar R$ 40 bilhões para compensar o ICMS dos estados e do preço do diesel nas bombas.

GRANDE PROCURA – Mas para isso terá que recorrer a R$ 25 bilhões previstos na venda de ações da Eletrobras e seu processo de privatização. A procura das ações tem sido grande, está claro. Se querem obter o comando da Eletrobras por R$ 25 bilhões, revela-se um preço baixíssimo. Na semana passada uma termoelétrica em Sergipe foi negociada por R$ 67 bilhões.

O problema ainda é que o Tesouro, pela ideia de Paulo Guedes, desviaria os recursos da transação da Eletrobras para subsidiar os combustíveis importados. Além disso, calcula-se que o ICMS dos estados custará mais uma parcela de R$ 50 bilhões, o que acarretaria um prejuízo na operação.

LIMINAR DERRUBADA –  Por três votos a dois, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, da qual faz parte o ministro André Mendonça, derrubou a decisão liminar do ministro Nunes Marques que anulava a cassação do deputado Fernando Francischini, que  havia colocado fake news nas redes da internet, manifestando desconfiança contra as urnas eletrônicas.

Na votação virtual da matéria pelo Plenário do STF, Mendonça pediu vista do processo. Mas, na Segunda Turma, ele não fez o mesmo e votou pela manutenção da decisão de Nunes Marques. O caso é o seguinte, ele tinha dúvida ou não tinha? Nunes Marques e André Mendonça esperavam um resultado diferente na Segunda Turma, mas não contavam com os votos de Lewandowski, Gilmar Mendes e Edson Fachin que anularam a liminar.

QUESTIONAMENTO – Às vésperas da Cúpula Americana, reunião convocada para Los Angeles, Gabriel Gulino, O Globo, revela que, mais uma vez, o presidente Bolsonaro questionou a eleição de Joe Biden nas urnas de 2020. Disse que Trump estava bem à frente nas pesquisas (o que não é verdade), e que por isso fica uma sombra que acolhe a suspeita de fraude nos Estados Unidos.

Incrível a falta de sensibilidade de Bolsonaro. Primeiro não é verdadeira a fraude, segundo Biden sempre ficou na frente das pesquisas, além disso, não poderia haver momento mais inadequado para as declarações de Bolsonaro.

GEOGRAFIA DA FOME –  A Geografia da Fome no Brasil tem crescido no país de forma avassaladora. Hoje são 33 milhões de pessoas sem condições de adquirir alimentos de forma sequer regular e 58 milhões que amanhecem sempre em dúvida se conseguirão almoçar.

É uma triste realidade excepcionalmente focalizada pelas repórteres Carolina Nalim e Jéssica Marques, O Globo, e por Fernanda Mena, na Folha de S. Paulo. São trabalhos que devem ser guardados por todos os leitores. Apenas duas páginas completas, mas que trazem consigo uma informação dramática – e cada vez mais –  do problema social brasileiro.

DELFIM NETTO – Ninguém ocupou tantos cargos nos governos da ditadura militar de 1964 a 1985 do que Delfim Netto. Sucedeu Roberto Campos na pasta da Fazenda, no governo Costa e Silva. Permaneceu ao longo de todo o governo Médici. No governo Geisel foi nomeado embaixador em Paris. No governo Figueiredo, ministro da Agricultura e depois do Planejamento.

Como sabia exercer o poder, no governo Figueiredo derrubou Mario Henrique Simonsen da Fazenda através de um atrito. Simonsen não entrava em bola dividida e deixou o cargo. Na gestão, Delfim lançou uma frase: “Primeiro é preciso fazer crescer o bolo para depois dividi-lo”. O bolo cresceu, mas as divisões o povo aguarda até hoje.

quarta-feira, junho 08, 2022

Lula se desculpa com povo brasileiro por “ter errado”

 


Ex-presidente Lula tem priorizado encontros com movimentos sociais e setores produtivos na pré-campanha. Foto: SILVIO AVILA/AFP via Getty Images.
Ex-presidente Lula tem priorizado encontros com movimentos sociais e setores produtivos na pré-campanha. Foto: SILVIO AVILA/AFP via Getty Images.
  • Declaração foi feita em entrevista à rádio mineira

  • Petista fala em distanciamento do povo e má comunicação como falhas de seu governo

  • Lula tem priorizado encontros com movimentos sociais e setores produtivos na pré-campanha

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu desculpas por erros cometidos nos governos petistas, em uma fala nesta quarta-feira (9).

O pré-candidato à Presidência afirmou que quer "tentar corrigir aquilo que nós não fizemos de correto", em uma entrevista a uma rádio de Minas Gerais.

"Nós temos que pedir desculpas ao povo por ter errado. Nós temos que tentar corrigir aquilo que nós não fizemos de correto. Isso não é vergonhoso. A palavra 'desculpa' só é feita por gente grande, com dignidade, moral e caráter. Pessoas pequenas, gente medíocre não têm coragem de utilizar a palavra 'desculpa'", disse o ex-presidente.

Segundo o pré-candidato, é preciso "voltar à rua e à periferia para conversar com o povo". Nas últimas semanas, Lula tem priorizado a conversa com setores produtivos e movimentos sociais. Na entrevista, ele citou o distanciamento do povo e problemas de comunicação com as bases como erros a serem reparados.

"É preciso que a gente tenha uma capacidade de fazer uma autorreflexão para que a gente corrija os erros que a gente cometeu e possa acertar daqui pra frente", disse.

Durante a entrevista, o ex-presidente lembrou as obras realizadas em Minas Gerais pelo governo federal entre 2003 e 2016, durante gestões petistas.

“Como eu sei que o PT fez muita coisa boa na cidade que ele governou, o PT precisa voltar a ser grande. E, para ser grande, a gente precisa conversar com o povo. A gente precisa voltar à porta de fábrica, voltar à porta de comércio, porta de loja. A gente tem que voltar na rua, na periferia. Para conversar com o povo. É assim que se faz um partido, se constrói uma vitória, se governa. E, quando ganhar, não se distanciar do povo. Quando ganhar, voltar para governar junto ao povo”, afirmou.

Recentemente, o pré-candidato tem tido uma agenda cheia de encontros com movimentos sociais. Em São Paulo, se reuniu com jovens de Heliópolis e movimentos feministas de Brasilândia. Também na capital paulista, participou de um grande encontro com lideranças sociais. Nesta segunda-feira (6), falou, de forma remota, durante um evento da Coalizão Negra por Direitos para o lançamento de pré-candidaturas de pessoas negras.

https://br.yahoo.com/

Revoltante! Ensino público permite que alunos passem de ano sem saber ler e escrever


Ciep do Jacarezinho está sem aulas há quase um mês devido ao furto de cabos  - Diário do Rio de Janeiro

CIEP do Jacarezinho não consegue ensinar a ler e escrever

Roberto Nascimento

Assisti a uma reportagem no “Bom Dia Rio”, na semana passada, que demonstra o conhecimento das mães e avós sobre a importância da Educação para o futuro das suas crianças. A reportagem tratava do caso de um furto de cabos do CIEP (Centro Integrado de Escola Pública) Vinicius de Moraes, no bairro do Jacarezinho, uma situação que me deixou revoltado.

Esse furto ocorrera há 30 dias. Desde então, as crianças da escola pública estavam sem aulas. No caso, duas autoridades eleitas no Rio de Janeiro cometeram crime de omissão.

O primeiro omisso foi  o governador, que comanda a Segurança Pública e assiste inerte aos furtos de cabos elétricos de maneira generalizada no Rio de Janeiro. Em segundo, o prefeito Eduardo Paes, que não está nem aí para às crianças sem aulas por longos 30 dias? Por que o prefeito não interveio, diante da omissão do governo e não determinou a imediata regularização da energia elétrica? Será que Eduardo Paes desconhecia o fato? Se sabia, por que quedou-se inerte? Um absurdo inominável.

ANALFABETOS – Infelizmente, ainda havia piores absurdos na sequência da reportagem, quando a repórter perguntou a uma avó, ao lado da neta de 11 anos, o que a idosa achava do fechamento da escola. E a resposta foi inacreditável.

A senhora revelou que a neta estava na quarta série, mas ainda não sabia ler nem escrever. E acrescentou: “Sem aulas, o prejuízo está sendo cada vez maior”. A menina, com olhar de tristeza, disse que queria voltar a estudar, porque tem o sonho de ser enfermeira. Mas como? Se está na quarta série sem saber ler e escrever?

O prefeito Paes, que matrícula seus filhos em escolas privadas caríssimas, deveria ter vergonha de comandar a cidade, com esse quadro dantesco de abandono do ensino público, como ficou demonstrado nesta arrasadora reportagem.

A VISÃO DO POVO – Entrevistada pela equipe, uma das mães protestou, declarando que a Educação tem de ser a base para seus filhos exercerem uma função no mercado de trabalho. No entanto, com a escola fechada, essa condição se torna mais difícil para seus filhos. Vejam bem, o povo tem uma visão social muito precisa em relação à importância da Educação Pública, que infelizmente é desprezada pelo governador Castro e pelo prefeito Paes.

Em relação ao governo federal, o descaso é igual, pois um ex-ministro/pastor, demitido após um escândalo de corrupção em que dois pastores, indicados pelo Planalto e que não saiam do gabinete ministerial, vendiam bíblias com verbas da Educação e atuavam como lobistas para destravar verbas federais para os municípios, justamente, o dinheiro que falta para investimento nas escolas municipais.

O pior da denúncia reside no fato de os alunos passarem de uma série para outra, sem saberem ler e escrever, numa política terrível para o futuro dessas crianças pobres, condenadas a um analfabetismo funcional que as transformará em         cidadãos de terceira classe, privados do acesso a profissões de melhor remuneração.

DISCRIMINAÇÃO – Agora entendo a razão de o pastor/ministro defenestrado do cargo ter declarado que as crianças pobres deveriam aprender apenas, Português e Matemática, porque as outras matérias são inúteis para o mercado de trabalho, só servindo para formar esquerdistas, segundo a cabeça pequena desse tipo de autoridade.

O antigo ministro Milton Ribeiro atuava na mesma linha do ministro Paulo Guedes, que afirmou na televisão achar um absurdo que um filho de porteiro pudesse estudar numa universidade, com financiamento do FIES (Fundo de Investimento do Ensino Superior), através de recursos do governo federal.

Guedes esqueceu haver cursado Economia em Universidade Pública, sem pagar um centavo, mas agora tenta evitar que brasileiros de famílias carentes tenham a mesma sorte.

Que fazer, num mundo como esse?


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PT usa eufemismo em plano de governo para suavizar temas defendidos por Lula

 

 
Quarta, 08 de Junho de 2022 - 19:20

por Catia Seabra e Victoria Azevedo | Folhapress

PT usa eufemismo em plano de governo para suavizar temas defendidos por Lula
Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil

Em um aceno aos setores mais conservadores da sociedade e potenciais aliados ao centro, a prévia do plano de governo da chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), suaviza propostas controversas já defendidas pelo próprio petista e seus aliados.
 

Assuntos como reforma do Judiciário, aborto e taxação de dividendos foram sutilmente mencionados nas diretrizes divulgadas na segunda-feira (6).
 

Algumas dessas propostas constavam, inclusive, no programa de governo apresentado pelo ex-prefeito Fernando Haddad (PT) em 2018 --mas que levavam a assinatura de Lula.
 

Com 90 parágrafos, o documento define os governos petistas como inovadores no combate à corrupção, reforça o papel do Estado na economia, enaltece o Bolsa Família e propõe a revogação do teto de gastos e da reforma trabalhista implementada pelo ex-presidente Michel Temer (MDB), além da revisão do regime fiscal.
 

O texto defende ainda o fortalecimento dos sindicatos sem a volta do imposto sindical, a construção de um novo sistema de negociação coletiva e uma "especial atenção aos trabalhadores informais e de aplicativos".
 

Como mostrou a Folha de S.Paulo, a veiculação do texto preliminar do plano de governo causou mal-estar entre aliados de sua pré-campanha ao Palácio do Planalto.
 

A começar pelo PSB, do ex-governador Alckmin, dirigentes de partidos que integram a aliança se queixaram da exclusão de propostas encaminhadas e do vazamento do documento sem prévio debate.
 

Veja abaixo os eufemismos usados na redação do documento. Ele ainda será submetido a contribuições dos partidos aliados, movimentos sociais, entidades e sociedade civil.
 


 

ABORTO
 

"O Estado deve coordenar uma política pública de cuidados e assegurar às mulheres o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos, políticas essenciais para a construção de uma sociedade mais igual."
 

No trecho destacado, o documento não cita a palavra "aborto", tema considerado polêmico em campanhas eleitorais.
 

No início de abril, o ex-presidente Lula afirmou que o aborto deveria ser um "direito de todo mundo".
 

Diante da repercussão e das críticas, no dia seguinte, o petista tentou contornar as declarações, posicionou-se pessoalmente contra o aborto e defendeu o tratamento para mulheres que realizarem o procedimento na rede pública de saúde.
 

A professora Debora Diniz, da UnB, afirma que o conceito de direitos sexuais e reprodutivos é amplo e não pode ser interpretado restritivamente —ou seja, não faz referência somente ao aborto.
 

Ela diz que ele não representa "só um fragmento da proteção à saúde e aos direitos sexuais e reprodutivos", mas sim "um ecossistema de necessidades e proteções" que vão desde a educação sexual nas escolas e violência contra a mulher até o acesso a contraceptivos, ao aborto e ao cuidado pós-aborto.
 

"Esse não é um conceito que se permite ser lido restritivamente. Tem que ser lido de uma maneira holística e compreensiva, tocando diferentes facetas da vida das mulheres", diz.
 

Debora afirma ainda que acrescentaria à proposta do plano de governo o conceito de racismo. "Ao se falar de machismo e sexismo é muito importante se falar sobre o racismo, que são atravessadores da vida das mulheres."
 


 

RICOS
 

"Proporemos uma reforma tributa?ria solida?ria, justa e sustenta?vel, que simplifique tributos e distribua renda. Essa reforma sera? construi?da na perspectiva do desenvolvimento, "simplificando" e reduzindo a tributac?a?o do consumo, corrigindo a injustic?a tributa?ria ao elevar a taxac?a?o de renda sobre os muito ricos, preservando o financiamento do Estado de bem-estar social."
 

O esqueleto do programa de Lula fala em correção de injustiça tributária, mas não detalha pontos de sua reforma tributária.
 

O plano de governo apresentado em 2018 pelo então candidato Fernando Haddad previa, entre as medidas, a tributac?a?o direta sobre lucros e dividendos e a criac?a?o e implementac?a?o gradual de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) em substituição à atual estrutura de impostos indiretos.
 

"No a?mbito da reforma tributa?ria, o governo Haddad vai criar implantar o imposto de renda justo, que preve? a reestruturac?a?o da tabela do imposto de pessoa fi?sica, para isentar quem ganha ate? cinco sala?rios mi?nimos, condicionado ao aumento das alíquotas para os super ricos", dizia.
 


 

FORÇAS ARMADAS
 

"Cumprindo estritamente o que está definido pela Constituição, as Forças Armadas atuarão na defesa do território nacional, do espaço aéreo e do mar territorial. A partir de diretrizes dos Poderes da República, colaborarão na cooperação com organismos multilaterais e na modernização do complexo industrial e tecnológico da defesa."
 

A prévia do plano de governo de Lula afirma que as Forças Armadas atuarão a partir de diretrizes dos Poderes da República, mas não explicita se repetirá a promessa de nomeação de um civil para o comando da Defesa.
 

Na avaliação de pessoas ligadas à elaboração do documento, o trecho destacado não aprofundou o papel das Forças Armadas. Como a Folha de S.Paulo mostrou, a relação com militares, setor alinhado ao presidente Jair Bolsonaro (PL), ainda é um desafio para a chapa Lula-Alckmin.
 

Mesmo duvidando de uma predisposição para um golpe no caso de vitória de Lula, petistas temem que os militares cruzem os braços diante de um eventual arroubo autoritário de Bolsonaro.
 

Em abril passado, Lula disse que um dos desafios que teria à frente do governo seria o de demitir cerca de 8.000 militares que, segundo ele, estariam em cargos comissionados.
 

"Vamos ter que tirar mais quase 8.000 militares que estão em cargos de pessoas que não prestaram concurso. Isso não pode ser motivo de bravata", disse.
 


 

ARMAS
 

"A integrac?a?o com governos estaduais e municipais, o foco na priorizac?a?o da vida, no controle de armas, em intelige?ncia policial, em tecnologia de ponta e na valorizac?a?o profissional dos policiais norteara?o nossas ac?o?es, que enfrentara?o a viole?ncia, a corrupc?a?o, a lavagem de dinheiro, as movimentac?o?es financeiras e a rede de nego?cios ilegais dos grupos armados organizados".
 

No parágrafo sobre segurança, a minuta do novo plano de governo de Lula promete integração com os governos estaduais e municipais e controle de armas. Mas não explica se essa será a federalização da política de segurança pública já defendida no programa de Haddad.
 

Em 2018, o plano de Haddad dizia que o governo assumiria "suas responsabilidades no enfrentamento da criminalidade", permitindo uma experie?ncia inovadora de atuac?a?o da Poli?cia Federal no ciclo completo na cadeia do crime.
 

O programa de Haddad também propunha aprimoramento do controle de armas e munic?o?es, "reforc?ando seu rastreamento, por meio de rigorosa marcac?a?o, nos termos do estatuto do desarmamento".
 


 

MÍDIA
 

"O direito de acesso a? informac?a?o e aos meios de comunicac?a?o e? essencial numa sociedade democra?tica, orientada pelos direitos humanos e para a soberania. A liberdade de expressa?o na?o pode ser um privile?gio de alguns setores, mas um direito de todos, dentro dos marcos legais previstos na Constituic?a?o, que ate? hoje na?o foram regulamentados, de modo a garantir princi?pios como a pluralidade e a diversidade. Paralelamente, e? dever do Estado universalizar o acesso a? internet e atuar junto a?s plataformas digitais no sentido de efetivar a neutralidade, garantir protec?a?o de dados e coibir a propagac?a?o de mentiras e mensagens antidemocra?ticas ou de o?dio."
 

Professor da ECA-USP e coordenador do grupo Jornalismo Direito e Liberdade, Vitor Blotta afirma que, como redigida, a proposta não se resume à regulação da internet mas também de outros setores da comunicação social, como telecomunicações e radiodifusão.
 

"Isso fica claro quando se fala em falta de regulamentação da constituição e em "paralelamente" a questão da internet".
 

Elaborado em meio à condenação e prisão de Lula, o plano de Haddad era explícito.
 

Previa apresentação, nos seis primeiros meses de governo, uma proposta de novo marco regulatório da comunicação social eletrônica, "a fim de concretizar os princípios da Constituição Federal para democratizar largamente a comunicação social e impedir que beneficiários das concessões públicas e controladores das novas mídias restrinjam o pluralismo e a diversidade".
 

Nesta pré-campanha, Lula já falou sobre o tema, mas de forma confusa, associando suas críticas à imprensa a outras questões, como a concentração de grupos econômicos no setor de radiodifusão, a desinformação nas redes sociais e os critérios do governo para distribuição de verbas de publicidade oficial.
 

Durante os dois governos de Lula, houve várias tentativas de regular os meios de comunicação, mas a maioria não avançou. O petista chegou a propor a criação de um conselho para fiscalizar o exercício da profissão de jornalista, mas desistiu depois que a proposta foi rechaçada pelo Congresso.
 


 

JUSTIÇA
 

"O sistema de justic?a, em todos os seus ni?veis, deve ser aperfeic?oado, com a participac?a?o de todos os poderes da Repu?blica e da sociedade, para promoc?a?o da cidadania, observando a prevale?ncia da soberania democra?tica, a partir de um amplo debate nacional."
 

As diretrizes para o programa de Lula propõem aperfeiçoamento do sistema de Justiça.
 

Quando condenado à prisão pelo então juiz Sergio Moro, Lula avalizou um plano de governo que previa uma reforma do Judiciário, com fixação de mandato para ministros dos tribunais superiores, além de mudanças na forma de escolha.
 

O plano de Haddad previa também redução de férias, fim do auxílio-moradia para magistrados, membros do Ministério Público e demais agentes públicos que possuam casa própria e residam no domicílio ou que usem imóvel funcional, bem como a regulamentação definitiva e segura da aplicação do teto ao funcionalismo público.

Bahia Noticias

“Sofri acusações injustas”, diz médica que cuidava de Paulinha Abelha

 em 8 jun, 2022 19:19



A nutróloga Paula Cavallaro utilizou seu perfil na rede social para se pronunciar sobre a morte de Paulinha Abelha e os boatos que apontaram que os medicamentos prescritos por ela tinham relação com o óbito da cantora. Em um vídeo publicado nesta quarta-feira, 6, a médica aparece ao lado do viúvo da cantora, Clevinho Santos, e lamenta o fato de ter sofrido acusações injustas e que provocaram a interrupção do tratamento de diversos pacientes.

Paula Cavallaro contou no vídeo que apesar dos “julgamentos errados” e “sem provas”, preferiu aguardar o laudo sobre a morte da cantora. Ela relatou ainda que após a divulgação dos resultados, continuou em silêncio e “optou por viver o luto” e que somente agora, ao relembrar os momentos felizes com a cantora, sentiu-se em paz para comentar o ocorrido.

“Hoje eu resolvi falar sobre as injustiças que fizeram comigo, em decorrência do falecimento da minha eterna amiga Paulinha Abelha. Algumas pessoas utilizaram as redes sociais para me difamar, onde sofri acusações injustas, que não afetaram só a mim, mas prejudicaram também, outros profissionais médicos, e a muitos pacientes que interromperam seu tratamento em razão das inverdades disseminadas maldosamente nas redes sociais. Paulinha era saudável, e cuidava de sua saúde com hábitos bons e comidas de verdade; o laudo final, atesta que a minha atuação profissional não teve qualquer ligação com o ocorrido”, postou.

A médica relembrou no post que, de acordo com a documentação analisada, as lesões renais apresentadas por Paulinha não possuem relação com uso de medicamentos prescritos pela Clínica Cavallaro, ou seja, que não existe nexo causal entre os medicamentos prescritos e a doença que acometeu a cantora.

“Embora todo o estrago que fizeram em minha vida pessoal e profissional, em momento algum eu duvidei de que a verdade viria à tona, como realmente veio. Agora que está tudo esclarecido, eu vou ressignificar. Mas, o principal motivo que me fez vir falar desse assunto hoje, é a minha preocupação com as pessoas em todo o Brasil e no mundo afora, que necessitam de acompanhamento médico, e que interromperam ou deixaram de buscar tratamento médico pelo medo causado por essas acusações infundadas”.

Relembre

Paulinha Abelha foi internada no dia 11 de fevereiro com um quadro de insuficiência renal. Dias depois, ela foi transferido de hospital, mas seu quadro se agravou rapidamente e ela entrou em coma. A cantora morreu no dia 23 de fevereiro em decorrência de um quadro de comprometimento multissistêmico.

Um laudo divulgado no dia 31 de março apontou que as lesões renais apresentadas pela cantora não tiveram relação com o uso de medicamentos prescritos nos hospitais durante o internamento e nem com aqueles ingeridos anteriormente pela cantora e que foram receitados por uma clínica de Aracaju especializada em emagrecimento. A morte, conforme o laudo, se deu devido a um processo infeccioso no Sistema Nervoso Central.

Por Verlane Estácio

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