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quarta-feira, junho 08, 2022

O prefeito de Jeremoabo hoje usou o rádio para contar mais uma piada do ano.

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O prefeito tem a obrigação de falar a verdade para a comunidade, e não usar rádio para falar inverdades, senão vejamos.
O governador Rui Costa está Construindo Escolas modelo de Educação Profissional e Educação em Tempo Integral, em quase todo estado da Bahia, é um programa de governo que Jeremoabo foi beneficiado, não é pedido do prefeito Deri, do seu vice-prefeito, nem de secretários.
O Senador Otto Alencar juntamenet com o deputado Otto Filho, atendendo pedido de Anabel e Tista de Deda agilizou o pedido.
Quanto ao Parque de Exposição e ontro engodo do prefeoto, que desmanchou sem necessidade o que foi Construido por Tista de Deda, aliás os vereadores estão dormindo no ponto se ainda não Ingressaram na Justiça com uma Ação Popular por esse crime contra o patrimônio público.
Esse engondo e esse linguajar manjado do prefeito de Jeremoabo, só quem acredita são os seus simpatizantes fanáticos, ou então os contratados ou comissionados que para não perder a boquinha são obrigados a fazer de conta que estão acerditando.
Mandar vereador Construir Escola no Razo da Catarina,  classifica a mentalidade doentia e chula do prefeito, vereador não constroi nada, apenas fiscaliza, indica e denuncia as improbidades.


Nota da redação deste Blog - Isso Chama-se lealdade e agradecimentos, os vereadores do grupo Tista de Deda/Anabel, juntamente com seu Senador e deputados, foram agradecer ao Governador Rui Costa pelo atendimento do seu pedido agilizando a licitação, ao mesmo tempo assugurando que os vereadores leais e coesos ao grupo, estão fechados com o pré-candidato ao Governo do Estado da Bahia  Jerônimo.


Vereador Antonio Chaves sugere ao seu colega Zé Miúdo que deixe de chamar Lula de Ladrão, e que a politica não é suja, mas muitos políticos

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Ouvindo atentamente esse pronunciamento do vereador Antonio Chaves, iniciarei meu comentário a respeito da sugestão  que o mesmo fez ao vereador Zé Miúdo concernente da política e do uso de palavras de baixo calão contra Lula e seus seguidores ou eleitores.
Lembrei-me de um conto cencernente ao sapateiro onde diz: Sutor, ne ultra crepidam (ou ne sutor ultra crepidam) é uma expressão em língua latina que significa, literalmente, "sapateironão [além do sapato", usado para alertar as pessoas a evitarem emitir ou transmitir algum julgamento que comporte conhecimento além de sua especialização."

Tudo leva a crer que o vereador Zé Miúdo desconhece os resultados das Pesquisas de Opinião assim como uma Sentença do STF.

Oriunda do latim ‘vox populi, vox dei’, a expressão ‘a voz do povo é a voz de Deus’ já era conhecida entre os antigos Gregos e Romanos, sendo citada por Tito Lívio (59 BCE – 17 AD) em sua obra Ab Urb Condita Libri (Livros Desde a Fundação da Cidade de Roma), famosa narrativa nacionalista da história de Roma.

Com isso quero informar ao vereador Zé Miudo que a voz do povo diz:

Lula é mais honesto do que Bolsonaro, aponta pesquisa XP/Ipespe

De acordo com as mil pessoas entrevistadas, Lula também ganha de Bolsonaro nos seguintes quesitos: preocupação com as pessoas, competência, inteligência, equilíbrio, ideias novas e experiência. O presidente supera o petista em apenas uma categoria: pulso firme."

https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/06/5012736-lula-e-mais-honesto-do-que-bolsonaro-aponta-pesquisa-xp-ipespe.html

Continuando quero infornmar ainda que existe um Julgamento do  STF a respeito de chamar sem provas Lula de ladrão:

7 de jun. de 2021 — STF autoriza Lula a processar qualquer um que o difamar, o acordão foi publicado dia 04, e hoje começa a correr prazo para recurso. 

No que se refere a sua definição de política, você foi infeliz, já que política  a origem da política remonta à participação na comunidade, à vida coletiva. Bem diferente do que se costuma pensar sobre a política como algo limitado aos políticos profissionais e longe do nosso cotidiano.

Dessa forma, a palavra passa a ser associada a uma prática negativa e chega a ganhar uma variação: politicagem, a política praticada longe dos ideais mais nobres. Os políticos, por consequência, são vistos como indivíduos interessados apenas em se aproveitar dos recursos públicos. 

Essa concepção gera vários efeitos deletérios. Para começar, os cidadãos tendem a rejeitar a política institucional, ou seja, aquela praticada por políticos no âmbito do Estado. Esse afastamento dá mais liberdade a atores descompromissados com o interesse público,

Outro ponto importante do pronunciamento do vereador Chaves diz respeito ao puxasaquismo do prefeito e seu conluio, que tentaram a todo custo que a Câmara de Vereadores aprovasse, assumisse a construção de uma uma estrada para uma empresa particular que nada pediu ao prefreito, porém, ele que se ofereceu para bancar essa estrada com o dinheiro do povo, dinheiro que não custou o seu suor; estou referindo-me a PAJUÇARA estabelecida no sertão se não me engano no Povoado Silva; o prefeito queria bancar a estrada, porém as ruas da cidade estão cheias de buracos, as estradas vicinais Intransitáveis,

É esse prefeito e seus aloprados que dizem querer o melhor para Jeremoabo.

Sugiro que escutem o áudio na íntegra.




Randolfe Rodrigues entra com ação popular contra a privatização da Eletrobras




O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) entrou nesta terça-feira, 7, com uma ação popular na Justiça Federal da 1ª Região, pedindo a suspensão imediata do processo de privatização da Eletrobras. Segundo o senador, o processo descumpre a lei ao prever a capitalização antes da assinatura de contratos de novas concessões para a geração de energia elétrica.

Conforme a ação, não foram cumpridas as condicionantes para a privatização. O senador afirma que os atropelos demonstram o despreparo do governo e a pressa em tentar resolver a crise financeira criada pela gestão do presidente Jair Bolsonaro, que assinou em junho de 2021 a medida provisória para vender a Eletrobras.

"O desrespeito ao devido processo legal torna este processo passível de anulação. Bolsonaro está vendendo uma empresa estatal para tentar contornar os seus atos que entregaram o povo brasileiro à miséria", disse Rodrigues.

Em uma rede social, o senador disse ainda que o governo está atropelando a Lei da Privatização. "Bolsonaro quer queimar a Eletrobras para tentar resolver a crise criada por ele", acusou.

Estadão / Dinheiro Rural

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Brasil tem 44% da população imunizada com a dose de reforço contra a covid

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou nesta terça-feira, 7, a 178.660.321, o equivalente a 83,16% da população total. Nas últimas 24 horas, 50 mil pessoas receberam a primeira dose da vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal.

Entre os mais de 178 milhões de vacinados, 166,5 milhões completaram o esquema vacinal primário (duas doses ou vacina da Janssen), o que representa 77,52% da população total. Nas últimas 24 horas, 112,7 mil pessoas receberam a segunda aplicação e outras 3,5 mil o imunizante de aplicação única.

A dose de reforço foi aplicada em 94,6 milhões de brasileiros, ou 44,04% da população total. Até o momento, 3,78 milhões receberam o reforço extra da quarta dose.

Estadão / Dinheiro Rural

Juíza de SP condena Bolsonaro a pagar R$ 100 mil por ‘reiterados e agressivos’ ataques a jornalistas




A juíza Tamara Hochgreb Matos, da 24ª Vara Cível de São Paulo, condenou o presidente Jair Bolsonaro a pagar indenização de R$ 100 mil por danos morais coletivos em razão dos ataques 'reiterados e agressivos' do chefe do Executivo a jornalistas, caracterizando os mesmos como 'assédio moral coletivo contra toda a categoria'. A magistrada viu "grave ofensa à moralidade pública e a valores fundamentais da sociedade e da democracia" e determinou que o montante seja revertido para o Fundo Estadual de Defesa dos Direitos Difusos.

Tamara ainda destacou que a conduta de Bolsonaro é ainda mais grave por ser ‘incompatível com a dignidade da função que ocupa e pela enorme repercussão que encontram suas manifestações em todo o País’. Datada desta terça-feira, 7 - dia nacional da liberdade de imprensa -, a sentença acolhe parcialmente pedido do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo.

"No caso concreto, os ataques reiterados e agressivos do réu à categoria dos jornalistas profissionais, em pronunciamentos públicos e veiculados em suas redes sociais, voltando-se ora contra jornalistas determinados, ora contra a categoria como um todo, de forma hostil, desrespeitosa e humilhante, com a utilização de violência verbal, palavras de baixo calão, expressões pejorativas, homofóbicas e misóginas, evidentemente extrapolam seu direito à liberdade de expressão e importam assédio moral coletivo contra toda a categoria de jornalistas, atentando contra a própria liberdade de imprensa e a democracia, porquanto têm o condão de causar temor nos profissionais da imprensa, muitas vezes atacados moral e até fisicamente pelos apoiadores do requerido, que o têm como exemplo", registrou a magistrada.

Na avaliação da juíza, Bolsonaro tem utilizado o direito à liberdade de expressão ‘de maneira claramente abusiva’ e ‘de forma absolutamente incompatível com a dignidade do cargo que ocupa. Para Tamara, o chefe do Executivo alega que tal liberdade lhe outorgaria ‘verdadeiro salvo conduto para expressar as suas opiniões, ofensas e agressões contra quem entender’.

No entanto, a magistrada entendeu que o presidente se manifesta de 'forma hostil e belicosa' contra os jornalistas profissionais, 'desprezando-os e desqualificando-os, como categoria e até mesmo como pessoas, visando desmoralizá-los, utilizando-se de termos ofensivos, vulgares e até mesmo ilícitos, incompatíveis com a urbanidade e maturidade esperada de um Presidente da República, e com os princípios da dignidade humana, da moralidade e da impessoalidade que devem nortear o exercício de tal’.

"Restou, destarte, amplamente demonstrado que ao ofender a reputação e a honra subjetiva de jornalistas, insinuando que mulheres somente podem obter um furo jornalístico se seduzirem alguém, fazer uso de piadas homofóbicas e comentários xenófobos, expressões vulgares e de baixo calão, e pior, ameaçar e incentivar seus apoiadores a agredir jornalistas, o réu manifesta, com violência verbal, seu ódio, desprezo e intolerância contra os profissionais da imprensa, desqualificando-os e desprezando-os, o que configura manifesta prática de discurso de ódio, e evidentemente extrapola todos os limites da liberdade de expressão garantida constitucionalmente", ponderou.

A magistrada não acolheu pedido para que o presidente fosse proibido de se manifestar de forma ofensiva à profissão de jornalista ou a jornalistas específicos, mas ressaltou que a negativa não implica dizer que o chefe do Executivo possui o direito de ofender, humilhar ou assediar moralmente jornalistas, individualmente ou como categoria - "a tutela jurisdicional que limita a liberdade de expressão somente pode ser concedida diante de alguma violação concreta e atual, e não futura", ponderou, indicando que a intervenção judicial só se dá após eventuais abusos.

"Ademais, a proibição pretendida já está prevista em lei, que veda a manifestação da liberdade de expressão que importe ofensa, humilhação, violação a direitos da personalidade e prática de discursos de ódio, não havendo necessidade de determinação judicial para tanto", registrou ainda.

Estadão / Dinheiro Rural

Comissão da Câmara aprova convocação de ministro da Economia




A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (7) a convocação do ministro da Economia, Paulo Guedes (foto). Por se tratar de convocação, o ministro é obrigado a comparecer à comissão. A data da audiência ainda será definida.

O requerimento, assinado pelos deputados Luis Miranda (Republicanos-DF) e Subtenente Gonzaga (PSD-MG), pede que Guedes fale sobre o aumento salarial prometido pelo presidente Jair Bolsonaro aos agentes de segurança que recebem recursos da União, como Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Polícia Civil do DF, Polícia Militar do DF e Corpo de Bombeiros Militar do DF.

Os autores da proposta alegaram que, em audiência pública na própria comissão, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse que enviou as propostas das entidades de classe ao Ministério da Economia e que toda a tratativa sobre o assunto seria decida naquela pasta.

Reajuste salarial

A convocação de Guedes ocorre após indefinição sobre o reajuste de 5% a servidores federais prometidos pelo governo. Ontem (6), o Ministério da Economia divulgou um detalhamento do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do segundo bimestre, divulgado no fim de maio.

Os valores apresentados no documento não incluem um possível reajuste linear de 5% para o funcionalismo. Esse aumento custaria mais R$ 6,3 bilhões aos cofres federais e necessitaria de um contingenciamento adicional no Orçamento. A Lei de Responsabilidade Fiscal permite reajustes para repor as perdas com a inflação até 30 de junho no último ano de cada mandato.

Com informações da Agência Câmara

Agência Brasil / Dinheiro Rural

Bolsonaro recebe representantes no Telegram no Planalto fora da agenda




Fora da agenda oficial, o presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta terça-feira (7) representantes do Telegram em seu gabinete do Palácio do Planalto. Os detalhes do encontro não foram divulgados. "Hoje, dia da Liberdade de Imprensa, tive excelente reunião com o vice-presidente mundial do Telegram, o Sr. Ilya Perekopsky, e o representante legal no Brasil, o sr. Alan Thomaz. Ótima conversa sobre a sagrada liberdade de expressão, democracia e cumprimento da Constituição", publicou Bolsonaro nas redes sociais.

Nesta segunda-feira, 6, a cúpula do Telegram esteve com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, figura sempre atacada pelo presidente em discursos e entrevistas.

O Telegram foi a última rede social a fechar acordo com a Corte para ajudar no combate às fake news durante o processo eleitoral - e só cedeu após ter o funcionamento no País suspenso pelo ministro Alexandre de Moraes.

A ferramenta é o aplicativo preferido do bolsonarismo por ter regras de compartilhamento mais frouxas, inclusive de informações falsas. Apoiadores do presidente classificam a liberação como liberdade de expressão.

Estadão / Dinheiro Rural

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Câmara avança em negociações para votar projeto sobre mercado de criptoativos

O projeto de lei que regulamenta o mercado de criptoativos no País pode ser votado ainda neste mês na Câmara, antes do "recesso informal" em que os parlamentares vão se dedicar à campanha para a eleição de outubro. De acordo com o autor da proposta, Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), já deu aval para que o texto vá a plenário, depois de ter sido modificado no Senado.

O relator, deputado Expedito Netto (PSD-RO), ainda trabalha nos detalhes de seu parecer, mas a expectativa é que haja poucas mudanças em relação ao que os senadores aprovaram. Com o avanço das negociações, o projeto, que tramita em regime de urgência, entrou na pauta semanal da Câmara.

O texto aprovado no Senado cria regras para a venda de criptoativos, estabelece penas para os crimes relacionados a essa atividade e isenta a compra de equipamentos para a mineração dos ativos. Os senadores incluíram no Código Penal o crime de fraude na prestação de serviços de ativos virtuais, valores mobiliários ou ativos financeiros.

"Melhora para todo mundo. Regular não significa restringir negócios. Se você regular estrategicamente, colocar princípios norteadores na atividade, você acaba estimulando o mercado para novos negócios, investimentos, empreendedorismo e startups", afirmou o diretor de relações institucionais da 2TM/Mercado Bitcoin, Julien Dutra, ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Na visão de Dutra, é necessário estabelecer princípios de livre iniciativa, livre concorrência e proteção ao consumidor na negociação de criptoativos. A regulação, nesse sentido, manteria a ideologia libertária da tecnologia blockchain, mas com responsabilidades, para evitar riscos sistêmicos no mercado. "É importante também a prevenção da lavagem de dinheiro. O volume de recursos é muito alto. A gente não quer ser conhecido como o setor que lava dinheiro", frisou.

Na semana passada, a Coalizão Empresarial da Criptoeconomia divulgou uma carta aberta à Câmara para pedir a votação da proposta. No documento, entidades como ABCripto, ABFintechs, Brasscom e Zetta citaram a necessidade de combater práticas ilícitas como as pirâmides financeiras.

Dois pontos colocados no projeto pelo Senado têm gerado resistências. Um deles é o tempo de transição para que as empresas se adaptem às novas regras. O outro é a necessidade de manter de forma segregada os recursos financeiros e ativos virtuais dos clientes. No entanto, segundo Aureo Ribeiro, já há acordo para a votação e 90% do texto aprovado pelos senadores deve ser mantido.

Banco Central

O projeto é considerado importante para o Banco Central. Segundo uma fonte que acompanha a tramitação, o BC intensificou a articulação nos bastidores para que o projeto fosse priorizado nas últimas semanas.

Como mostrou o Broadcast em abril, para evitar vetos por vício de competência, o projeto não aponta diretamente um regulador para o mercado, mas foi costurado nos bastidores que as competências do BC e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) serão detalhadas em um decreto do presidente da Republica, Jair Bolsonaro, logo na sequência.

O BC sempre atuou na articulação para ajustar o texto, de modo a se certificar que a lei traga princípios da regulação, mas sem ser muito específica, para não engessar o mercado que é altamente inovador.

Em público, o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, já vestiu o papel de regulador e indicou que vai exigir das exchanges (corretoras de criptomoedas) registro no Brasil. Essas empresas precisarão de autorização prévia para funcionar.

Campos Neto também tem frisado o cuidado com questões de custódia de ativos, hoje bastante concentrada, e de lastro, que preocupam o BC.

Já a CVM entende que o arcabouço atual já é amplo o suficiente para enquadrar as criptomoedas quando esses ativos se caracterizam como valor mobiliário.

Estadão / Dinheiro Rural

Impedido de se candidatar por SP, Moro deve abrir mão de recurso ao TSE e se lançar a senador pelo PR




Por Gerson Camarotti (foto)

O ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro não deve recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que nesta terça-feira (7) decidiu que ele não poderá concorrer a uma vaga de senador pelo estado.

Por 4 votos a 2, o tribunal rejeitou a transferência do domicílio eleitoral de Moro para São Paulo.

Diante da decisão do TRE-SP, Moro agora avalia o futuro eleitoral, mas o mais provável é que ele se lance como candidato a senador pelo Paraná.

Se isso acontecer, Moro poderá concorrer nas urnas com o senador Alvaro Dias, artífice da filiação dele no ano passado ao partido Podemos, que pretendia lançá-lo candidato a presidente da República.

Mas, em março , Moro decidiu deixar o Podemos e se transferir para o União Brasil. Ele vislumbrou que, no União, um partido maior, teria mais dinheiro e estrutura para a campanha.

No entanto, a reação interna de uma ala do União Brasil a tê-lo como candidato a presidente eliminou essa possibilidade, e o partido lançou como pré-candidato o presidente da legenda, deputado Luciano Bivar (PE).

G1

Imprensa livre é sinônimo de democracia




Por Vera Magalhães (foto)

É sintoma preocupante do grau de corrosão do tecido institucional a que assistimos que seja necessária uma ação do Consórcio de Veículos de Imprensa neste dia 7 de junho questionando se a democracia sobrevive sem liberdade de imprensa. Por outro lado, é sinal da vitalidade e do alerta da imprensa com esse avanço sobre as liberdades que essa campanha esteja sendo veiculada em conjunto, em alto e bom som.

Nunca os ataques ao exercício do jornalismo profissional foram tão sistemáticos e violentos, e são coordenados pela principal autoridade do país, como agora. Jair Bolsonaro figura como o autor da maior parte das agressões a órgãos de imprensa e a jornalistas, na pessoa física, nos dois últimos anos em balanço feito pela Federação Nacional dos Jornalistas.

Trata-se de um método que ele não inventou, mas que usa como ninguém ousou desde a redemocratização. Atentar contra a credibilidade do jornalismo profissional é uma das lições básicas do manual internacional dos candidatos a autocratas, é uma condição essencial para minar os pilares que formam o estado democrático de direito.

Bolsonaro faz isso ao mesmo tempo em que traveste de “jornalismo” uma milícia digital a serviço justamente desses ataques às instituições, e trata a necessária contenção desses crimes contra a democracia como cerceamento da liberdade de expressão.

Para o público leigo e muitas vezes convertido, a confusão de conceitos faz com que se deixe de dar valor à imprensa profissional, aquela que checa as informações, publica o contraditório e responde legalmente por aquilo que veicula. Esse desgaste já é medido em pesquisas, para além dos discursos de ódio e ameaças a jornalistas que proliferam no ambiente virtual e também fora dele.

Não é a primeira vez que um político ou um grupamento político investe contra a imprensa. Ataques acontecem em maior ou menor grau toda vez que interesses são contrariados por meio de reportagens ou artigos de opinião.

Mas não há precedentes em termos de violência, frequência e, sobretudo, protagonismo do poder constituído nesses ataques.

São muitas as frentes em que as garantias e direitos fundamentais sacramentados na Constituição estão sendo postos abaixo por este governo, o mais daninho à democracia desde a abertura. Que a liberdade de imprensa seja um dos mais visados mostra justamente a importância do jornalismo como farol a iluminar todas as outras violações. Vamos com a luz acesa e os olhos abertos, mas a sociedade também precisa saber que quando a liberdade de imprensa cessa é ela quem padece.

O Globo

Espírito dos manifestos de 1977 é necessário




Por Merval Pereira (foto)

1977 só foi um bom ano para a liberdade de expressão no Brasil do ponto de vista simbólico. Estávamos em uma ditadura militar e, portanto, havia censura nos meios de comunicação e nas artes. Mas havia uma incipiente, porém resistente, brisa soprando para lado certo.

Ao assumir a Presidência, Ernesto Geisel deixou saber que o compromisso do governo era com a abertura do país, embora “lenta e gradual”. O papel da imprensa, submetida a uma censura rígida, seria fundamental no projeto, que tinha, dentro dos próprios militares, seus adversários.

Ao mesmo tempo em que o secretário de imprensa, Humberto Barreto, ampliava seus contatos com jornalistas, os meios de comunicação tentavam alargar o espaço democrático da informação publicando análises e comentários que iam ficando mais explícitos.

Dois manifestos foram fundamentais para empurrar à frente a roda da História. Um, de intelectuais, pedindo o fim da censura nas artes. Outro, de jornalistas, contra a censura e a favor da liberdade de imprensa. A censura foi ficando cada vez mais anacrônica, até desaparecer.

Os jornais nasceram no século XIX, com a Revolução Industrial e a democracia representativa. A opinião pública surgiu por meio, principalmente, da difusão da imprensa, como maneira de a sociedade civil nascente se contrapor à força do Estado absolutista e legitimar suas reivindicações no campo político.

Não é à toa, portanto, que o surgimento da opinião pública está ligado ao surgimento do Estado moderno. Também não foi à toa que a censura à imprensa foi parte substantiva do controle da ditadura sobre a opinião pública. Assim como permitir a liberalização gradativa da liberdade de imprensa contribuiu para criar um ambiente propício para a abertura política.

É justamente essa a atribuição da imprensa: fazer com que o Estado conheça os desejos e as intenções da nação, e com que esta saiba os projetos e desígnios do Estado. A definição do teatrólogo americano Arthur Miller, de que “um bom jornal é uma nação conversando consigo mesma”, explica por que os governos ditatoriais ou autoritários não querem essa conversa republicana entre as diversas faces da nação.

No sistema democrático, a representação que sai das urnas é fundamental, mas a legitimidade dessa representação depende fundamentalmente da informação. O jornalismo, seja em que plataforma se apresente, continua sendo o espaço público para a formação de um consenso em torno do projeto democrático.

Justamente por isso é que, superada a ditadura, nos vemos agora às voltas com um governo autoritário, que tenta cercear a liberdade de expressão, seja nas artes ou no jornalismo. O governo Bolsonaro serve de exemplo dos problemas que governantes criam para incentivar a desmoralização dos meios de comunicação. O espírito dos manifestos de 1977 continua sendo necessário para defender a democracia.

O Globo

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STF contesta presidente

Por Merval Pereira

O julgamento hoje, no plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF), da decisão do ministro Nunes Marques de devolver o mandato de deputado federal a Fernando Francischini, cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por ter espalhado fake news nas eleições de 2018, é decisivo para que tenhamos eleições limpas, sem interferências externas pelas redes sociais.

O que está em jogo é o futuro da fiscalização eleitoral das eleições de outubro. Nunes Marques exagera na fidelidade ao presidente Bolsonaro, que o nomeou. É um juiz que segue orientações do presidente da República sem constrangimentos. O próprio Bolsonaro, outro que não se constrange com nada, anuncia aos quatro ventos que os votos de seus nomeados são garantidos. Também André Mendonça se esforça para conciliar a lei com as vontades de seu protetor, com mais recato.

A decisão de entregar novamente o mandato a deputados cassados por abuso de poder econômico, nesse caso Fernando Francischini, é política. Se o deputado continuasse cassado por fake news, estaria consolidada uma jurisprudência do STF de que é possível cassar políticos já eleitos pelo uso indevido dos novos meios e de fake news na campanha eleitoral. Com seu voto monocrático, Nunes Marques impediu que essa jurisprudência se concretizasse, o que ajudaria Bolsonaro, cuja tese defende liberdade total nas redes sociais, sem limites.

Seria terrível para a democracia, validaria mentiras, boatos e disseminação de inverdades. O que o STF fará é reafirmar a posição do TSE, baseada em medidas do próprio Supremo. O presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, decidiu levar a questão ao plenário virtual, a pedido da ministra Cármen Lúcia — embora Nunes Marques quisesse que ela fosse discutida na Segunda Turma, onde tem maioria. Mas acredito que mesmo lá ele perderia. Ser derrotado no plenário, porém, é mais simbólico.

Nunes Marques até o momento não tomou uma decisão independente sequer. Ele se comporta como um pau-mandado, sem nenhum pudor de servir ao presidente. Nem mesmo questões de ideologia estão em jogo. Anular a cassação do deputado federal Francischini é contra toda a posição do STF e do TSE de combate às fake news. É uma contestação às decisões dos plenários dos dois tribunais superiores. É grave.

Na verdade, não havia impedimento para que ele tomasse uma decisão solitária contra o plenário. Mas não é comum. A tradição diz que não se deve alterar uma decisão colegiada com uma medida monocrática. Provavelmente a votação de hoje refletirá um movimento de apoio ao TSE e aos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, os principais alvos do presidente Bolsonaro. Que, aliás, não se vexa de atacar pessoalmente ministros do TSE e do Supremo, na ingênua tentativa de personalizar seus “inimigos”, como se com isso não atingisse todo o conjunto.

É uma situação delicada, um ministro será contestado por seus pares, mas ele também não poderia tê-los contestado. Os votos provavelmente serão nuançados, os ministros não querem desmoralizar Nunes Marques, que já está bastante isolado, mas a maioria também não quer desacreditar a campanha contra as fakes news, num momento em que medidas duras são anunciadas contra os candidatos que abusarem dos novos meios para disparar mensagens ilegalmente ou espalhar notícias falsas.

Bolsonaro está disposto a tudo para se reeleger. Basta ver a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) divulgada ontem pelo Palácio do Planalto, de zerar impostos e subsidiar estados e municípios para reduzir o preço de gasolina, diesel e etanol. A redução do ICMS sobre diesel, gás de cozinha e transporte público, medidas para também reduzir o custo final ao cidadão comum, seria compensada com medidas no âmbito dos estados. O custo desse populismo eleitoral pode chegar à casa de R$ 50 bilhões, o que em parte pode ser compensado por uma outorga da Eletrobras. Há também a possibilidade de a União abrir mão, em parte ou no todo, de dividendos que receberá da Petrobras por ser sócia majoritária da estatal.

Todas essas manobras estão sendo feitas à base de pressão dos políticos do Centrão, e a toque de caixa, sem grandes reflexões, pois em agosto começa a campanha eleitoral. A possibilidade de derrota, detectada pela maioria esmagadora das pesquisas eleitorais, faz com que Bolsonaro perca o controle das contas públicas, criando problemas para o país e para si mesmo, caso seja reeleito.

O Globo

Balzac e as "Ilusões Perdidas"




Balzac mostra que perder as idealizações é um processo necessário para qualquer criador, que é recompensado pela própria criação. 

Por João Pereira Coutinho (foto)

De vez em quando, sei lá por que, jovens autores pedem-me conselhos para as respectivas carreiras. Nunca sei o que lhes dizer. Sou um mau exemplo —nunca pensei numa "carreira", para começar—, e, além disso, deve haver literatura mais sábia para ser consultada. Ou, pelo menos, autores mais sábios, vivos ou mortos.

Seja como for, quando sou pressionado, aconselho sempre Balzac. E, entre as obras de Balzac, "Ilusões Perdidas".

Há quem ache um romance deprimente, sobretudo para um jovem escritor em busca dessa "carreira". Sempre discordei. Antes de escrever uma única linha e de procurar o aplauso do mundo, da crítica e dos leitores (raramente coincidem), o candidato a escritor deve começar por aqui.

Se a preguiça for muita (o livro é monumental), há um filme que serve de aperitivo e que estreia nesta semana nas salas do Brasil: a magistral adaptação que Xavier Giannoli fez da obra-prima do escritor francês.

"Ilusões Perdidas" é um festim para os olhos na reconstituição da sociedade parisiense na época da Restauração dos Bourbon; mas é também um consolo para os ouvidos porque Giannoli respeitou solenemente o texto original. E que texto!

A história conta-se em breves linhas: Lucien Chardon (Benjamin Voisin) é um jovem poeta de Angoulême que trabalha como tipógrafo enquanto o mundo, a crítica e os leitores não descobrem o seu talento.

Mas uma paixão fulminante por madame de Bargeton (a maravilhosa Cécile de France), sua patrona na província, levará o rapaz a fugir com ela para Paris. Lucien, na sua inocência, acredita que será recebido de braços abertos pela sociedade cortesã. Afinal, madame de Bargeton tem sangue azul, e ele, claro, é um poeta.

Triste engano. Um provinciano é um provinciano —existem códigos não escritos que ele não domina e que ditarão o seu afastamento de madame Bargeton e da elite aristocrática do tempo.

Perdido e ressentido, Lucien desce à Terra e o seu talento, tão lírico e promissor, será exercido no "bas-fond" do jornalismo de massas, corrupto e moralmente diabólico.

Num dos melhores diálogos de "Ilusões Perdidas", o editor de Lucien explica-lhe que a verdade é um detalhe quando é sempre possível interpretá-la segundo a lente mais conveniente. "Dois críticos estão num barco quando veem Jesus a caminhar sobre as águas", explica-lhe o profissional. "Um deles diz para o outro: vejam só, esse cara nem sabe nadar."

Riem ambos, e o editor conclui: "Se o livro é inteligente, diz-se que é indulgente. Se tem um estilo clássico, é conservador. Se for engraçado, é superficial. Se for inteligente, é pretensioso. Se for inspirado, é indecente".

Lucien está esclarecido. E também arrisca: "E se o enredo for bem construído, é previsível". Bravo! É uma admirável escola de maledicência, que pode ser facilmente revertida pelo preço justo.

Nesse caso, o livro é admirável, espirituoso, brilhante etc. No grande mercado da vaidade humana, tudo se vende, tudo se compra. Até os aplausos no teatro —ou, inversamente, a fruta podre que é jogada sobre as atrizes.

Só que Lucien é honesto e ambicioso, uma combinação fatal. Da mesma forma que se deixou guiar pelo lucro da má-fé, ele tentará redimir-se com a promessa do prestígio social. Mas será possível?

No fundo, será possível encontrar um porto seguro quando se perdeu o mapa inicial —que era, convém lembrar, o amor pela beleza e pela literatura?

Há quem pense que perder as ilusões é uma privação terrível. Mas não creio que essa seja a mensagem essencial de Balzac. Para ele, perder as ilusões é a condição primeira para qualquer alma criativa, se entendermos por ilusão essa dependência extrema da opinião de terceiros.

Essas ilusões consomem tudo —as melhores intenções, as melhores energias, a essencial liberdade interior. E para que? Como Balzac ensina, e Giannoli filma, os aplausos do mundo dependem muitas vezes de transações imundas em que os favores se pagam, mais tarde ou mais cedo.

Conselhos?

Não dou. Mas, se me atrevesse a tanto, diria que perder as ilusões e simplesmente escrever, ou pintar, ou compor seria um bom princípio. Nenhum esforço será inútil quando, pelo menos, é no próprio ato de criar que está a recompensa.

Folha de São Paulo

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