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domingo, maio 01, 2022
Ciro homenageia Brizola e diz que Bolsonaro vai deslegitimar a eleição e tentar o golpe
Publicado em 1 de maio de 2022 por Tribuna da Internet
Alisson Matos
Carta Capital
O pré-candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou neste domingo 1 que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tentará um golpe caso seja derrotado na eleição de outubro deste ano. Em evento que comemorou o centenário do ex-governador Leonel Brizola, o pedetista disse ainda que o ex-capitão promove conflitos institucionais para evitar falar dos problemas que sofre o País.
“Ele vai tentar deslegitimar o processo [eleitoral] e, se conseguir acumular forças, vai tentar o golpe”, declarou o pedetista à CartaCapital na sede do PDT em Brasília.
DISSE CIRO – “Eu cansei de avisar. O que está acontecendo é que o PT e o Lula foram para uma bolha e só falam para convertidos e o Bolsonaro está criando essa coisa que é o fascismo, que é a violência, a agressividade, o insulto às instituições. É para tirar da cabeça do povo o que ele deveria responder”, disse Ciro, acrescentando:
“Ele quer fazer confusão institucional envolvendo uma briga de militares com tribunais porque a inflação é a maior dos últimos 27 anos”, avaliou Ciro. “O salário mínimo tem o pior poder de compra dos últimos 15 anos e só perde para a Venezuela. Ele não tem como explicar tudo isso e aí puxa confusão”.
No evento, o pedetista ainda comentou a reação que teve a apoiadores de Bolsonaro durante uma feira do agronegócio no interior de São Paulo. “Se engana o fascista brasileiro que vai atravessar o meu caminho e me intimidar”.
LEMBRANDO BRIZOLA – No ano do centenário de Leonel Brizola, ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, o PDT inaugurou neste Dia do Trabalhador a exposição “Uma vida pela libertação do nosso povo” na Câmara dos Deputados.
“Lembrar, no Brasil de hoje, a saga de Brizola é mais que uma necessidade, trata-se de um dever de todo patriota”, discursou Ciro. “Uma história cheia de vitórias, mas também com algumas derrotas. Mas sempre a história de um batalhador, de um guerreiro que nunca se rendeu nem se intimidou”.
Na ocasião, Ciro ainda disse que setores da esquerda e da direta se igualam na política econômica, em alusão a governos do PT e o de Bolsonaro. “Aqueles que se diziam de esquerda, apenas douraram a pílula para diminuir um pouco a miséria e conter a rebeldia do povo”, declarou. “Optaram pelo que se costuma chamar de ‘pobrismo’, manejando políticas compensatórias, mas sem implantar um projeto profundo de transformação do País.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Ciro Gomes está bobeando nessa campanha. Deveria incorporar o espírito de Brizola e defender com todo ardor as teses educacionais e trabalhistas dele, ao invés de se apresentar como o inventor da roda. Digo isso com pesar, pois votei em Ciro em 2018. (C.N.)
Pacheco e Lira se reuniram com STF para discutir crise institucional e ouviram cobranças
Segundo relatos, está cada vez mais claro entre os ministros e os chefes do Legislativo que não há espaço para derrubar o indulto concedido por Jair Bolsonaro a Daniel Silveira
29/04/2022 às 00:50 | Atualizado 29/04/2022 às 12:50
No momento em que o país atravessa uma severa crise institucional entre o Palácio do Planalto e o STF (Supremo Tribunal Federal), os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reuniram com ministros do Supremo no início da semana, em Brasília.
De acordo com relatos feitos à CNN, participaram do encontro com os chefes do Legislativo os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes. A pauta da conversa foi: encontrar uma saída conciliatória para o caso do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), a defesa da institucionalidade do Supremo e a garantia da integridade do processo eleitoral brasileiro.
Durante o encontro, Pacheco e Lira foram cobrados a se posicionarem com veemência na defesa das instituições democráticas e alertados de que, se permitem que o Supremo siga isolado, todos os Poderes acabarão prejudicados.
Embora Silveira tenha sido o pivô do clima de tensão que dominou a Praça dos Três Poderes nos últimos dias, a situação do deputado pareceu ter ficado pacificada durante o encontro.
Segundo relatos, está cada vez mais claro entre os ministros do Supremo e os chefes do Legislativo que não há espaço para derrubar o indulto individual concedido pelo presidente Jair Bolsonaro ao parlamentar, mas que a medida não abrange a inelegibilidade. Ou seja, caberá à Justiça Eleitoral definir se Silveira tem condições de estar nas urnas em outubro. Além disso, também houve o entendimento de que a eventual cassação do deputado é de responsabilidade do Congresso.
A conversa, no entanto, foi dura em diversos momentos. Em um deles, de acordo com relatos à CNN, um ministro fez questão de lembrar aos chefes do Legislativo que foi o STF quem devolveu a política aos políticos.
A menção, mesmo que implícita, estava clara: o tribunal foi e segue sendo determinante para enterrar uma série de ações oriundas da Lava Jato contra parlamentares, principalmente os do chamado centrão. A fala foi referendada pelos outros participantes da conversa, com o alerta de que, se o Supremo baixar a guarda, a criminalização da política pode voltar à carga.
Embora o encontro tenha ocorrido antes das declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre uma possível apuração da eleição pelas Forças Armadas, os ministros do Supremo colocaram a defesa do sistema eleitoral como ponto determinante para a democracia brasileira.
Além de enfatizar a lisura das urnas eletrônicas e como o processo de escolha dos representantes da população no Brasil é referência para o restante do mundo, os magistrados disseram que é preciso, acima de tudo, que o Congresso Nacional esteja comprometido com a transição de governos baseada na normalidade democrática.
Afinal de contas, disseram os ministros do STF, tanto Lira quanto Pacheco chegaram ao comando do Legislativo justamente por terem sido eleitos pelo sistema que está em vigor.
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Defesa de Silveira diz que perdão é ‘amplo e irrestrito’ e pede arquivamento ao STF
Publicado em 1 de maio de 2022 por Tribuna da Internet
Rayssa Motta
Estadão
Protagonista dos atos organizados por bolsonaristas neste domingo, Dia do Trabalho, o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) acaba de pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento da ação em que ele foi condenado a oito anos e nove meses de prisão por ataques antidemocráticos.
Sua defesa diz que o processo perdeu o objeto com o decreto editado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para perdoar a pena do parlamentar.
SEM OBJETO – “Diante do perdão presidencial amplo e irrestrito, não há sequer em falar de recursos a serem opostos ou interpostos, por quaisquer das partes, MP e defesa, pois deixou de existir o objeto da malfadada persecução penal, inexistindo também a motivação recursal”, diz um trecho do pedido.
Além do arquivamento do caso, o advogado pede que os perfis do deputado nas redes sociais sejam reativados imediatamente.
Outra demanda é a devolução da fiança de R$ 100 mil paga no ano passado por violações na tornozeleira.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Trata-se de um pedido para que Moraes reforme sua decisão de terça-feira passada, quando assinalou nos autos que a inelegibilidade será mantida e a cassação terá de ser decidida pela Câmara. Bem, esta é a grande questão do momento. Como a Tribuna da Internet informou, com absoluta exclusividade, se o Supremo mantiver a inelegibilidade de Silveira, o ex-presidente Lula estará na mesma situação, porque também passará a ser detentor de ficha suja. Vamos aguardar o despacho de Moraes. É esperado que ele não aceite o recurso, transferindo a decisão ao plenário. E no PT o suspense é de matar o Hitchcock, diria o jornalista e compositor Miguel Gustavo. (C.N.)
Bolsonaro falta à manifestação, mas aparece em vídeo com palavras apaziguadoras
Publicado em 1 de maio de 2022 por Tribuna da Internet
Por g1
O presidente Jair Bolsonaro (PL) não compareceu à manifestação organizada na Avenida Paulista, mas gravou um curto pronunciamento em vídeo, exibido a apoiadores neste domingo (1º) em ato destinado a defender o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB).
O parlamentar foi condenado pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado por ataques antidemocráticos a ministros, ao tribunal e à democracia. No dia seguinte à condenação, Silveira recebeu um perdão da pena do presidente Jair Bolsonaro, de quem é aliado.
CURTO AGRADECIMENTO – No vídeo divulgado neste domingo (1º), Bolsonaro afirmou que deve “lealdade” aos apoiadores e que tem um “governo que acredita em Deus, respeita as autoridades, defende a família e deve lealdade a seu povo”.
“É uma satisfação muito grande poder cumprimentá-los nesta manifestação pacífica com todas as idades em defesa da constituição, das famílias e da liberdade. Eu devo lealdade a todos vocês. Temos um governo que acredita em Deus, respeita as autoridades, defende a família e deve lealdade a seu povo. E eu irei onde vocês estiverem. Estarei sempre ao lado da população brasileira”, disse o presidente.
No vídeo, o presidente agradeceu sua eleição e disse: “Agradeço ao criador pela minha vida e a todos vocês por terem acreditado e terem me ofertado essa missão de conduzir o destino do Brasil. Venceremos porque o bem sempre vence o mal. Muito obrigado a todos vocês. Deus, pátria, família”, disse o presidente.
CONTRA STF E TSE – Os manifestantes, porém, procederam exatamente como nos atos anteriores. Os apoiadores do presidente voltaram a exibir faixas e cartazes contra o Supremo, que condenou o deputado Daniel Silveira a 8 anos e 9 meses de prisão.
Juízes da Suprema Corte dão suporte a ladrões corruptos e criminosos do Brasil”, “Bolsonaro, exerça seu poder constitucional” e “Tribunal Superior Eleitoral é um partido político inimigo do Brasil” eram alguns dos dizeres.
Outras faixas e cartazes pediam o impeachment dos ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A imprensa noticiou que Bolsonaro foi aconselhado a se retrair. E ele, pelo visto, concordou ou teve de concordar. Na sexta-feira, já havia amaciado o discurso e disse que não queria peitar o Supremo por ter cometido excesso na condenação a Daniel Silveira. No sábado, convocou os apoiadores, mas já em tom conciliador, dizendo que a manifestação “não era para protestar, mas para dizer que o Brasil está no caminho certo. Que o Brasil quer que todos joguem dentro das quatro linhas da Constituição. E dizer que não abrimos mão da nossa liberdade”.
Bem, o que aconteceu, na verdade, logo se saberá, mas está claro que houve um freio de arrumação para acalmar o clima institucional. E ainda bem que isso aconteceu. (C.N.)
Lula discursa e diz que ainda não pode se declarar candidato por temer a reação da Justiça
Publicado em 1 de maio de 2022 por Tribuna da Internet
Por g1
Em discurso realizado pela comemoração do 1º de maio, o pré-candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu desculpa para os policiais por causa de uma fala em um evento de que participou no dia anterior, em São Paulo. No sábado (30), Lula afirmou que o presidente Jair Bolsonaro “não gosta de gente, ele gosta de policial”.
“Quando eu estava fazendo o discurso, eu queria dizer que o Bolsonaro só gosta de milícia, ele não gosta de gente. E eu falei que ele ‘só gosta de polícia, não gosta de gente’. Eu quero aproveitar e pedir desculpas aos policiais desse país, porque muitas vezes cometem erros, mas muitas vezes salvam muita gente do povo trabalhador. Nós temos que tratá-los como trabalhadores”, afirmou.
PEDIR DESCULPAS – O ex-presidente participou de um evento na praça Charles Miller, em São Paulo, organizado pelas centrais sindicais, em homenagem ao Dia do Trabalho.
“E eu pedi desculpas junto a vocês porque neste país não é habitual as pessoas pedirem desculpas. Estou há seis anos esperando que as pessoas que me acusaram o tempo inteiro peçam desculpas”, afirmou Lula.
O ex-presidente afirmou também que “alguém melhor” que o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), irá “ganhar as eleições” presidenciais deste ano, mas ressalvou no pronunciamento que “não é candidato ainda”.
“UM POUCO ATRÁS…” – “Vocês sabem que nós não temos muita gente favorável na Justiça, pode ter gente que não goste do que a gente tá falando. Então eu fiquei um pouco atrás porque eu não posso falar de eleição. Eu estou aqui num ato de primeiro de maio para discutir o problema dos trabalhadores e das trabalhadoras brasileiras neste país”, afirmou ele.
O candidato também criticou a inflação, defendendo que, durante sua gestão, o salário tinha reajuste real. “É por isso que nós temos que fazer uma luta incomensurável para que a gente possa reduzir a inflação, e transformar aquilo que é inflação em aumento de salário para que o povo possa comer e viver melhor nesse país”, afirmou, destacando:
“Nós iremos recuperar o Brasil para o povo brasileiro”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É curioso esse temor de Lula quanto à candidatura. E o mais surpreendente é dizer “vocês sabem que nós não temos muita gente favorável na Justiça”.
Caramba! Será que ele esqueceu que o Supremo mudou a jurisprudência para conseguir libertá-lo, adotando um rito jurídico medieval, que nenhum outro país da ONU aceita? Será que ele esqueceu também que o Supremo forçou a barra e usou supostas provas de clara ilegalidade para declarar a parcialidade do então juiz Sérgio Moro? Será que esqueceu que o Supremo inventou a “incompetência territorial absoluta” para anular também a condenação feita pela juíza Gabriela Hardt? Então, por que esse medo da Justiça? Estranho, muito estranho. (C.N.)
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