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segunda-feira, junho 14, 2021

Festa do Tratoraço’: deputado do PSD manda 31 tratores para cidade governada pela mãe

Publicado em 14 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Dra. Gorete

A prefeita Doutora Gorete (PSD) posa para a posteridade

André Shalders
Estadão

Relator-geral do Orçamento de 2020, o deputado Domingos Neto (PSD-CE) realizou, na semana passada, uma espécie de “Festa do Tratoraço”: um evento na cidade de Tauá (CE), no qual ele entregou a prefeitos aliados maquinário pesado comprado pela Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) a partir de verbas do orçamento secreto indicadas por ele próprio.

Como relator-geral do orçamento, Domingos Neto transformou Tauá, sua cidade natal e base eleitoral, no município que mais recebeu verbas federais das chamadas emendas de relator (RP 9), em 2020, proporcionalmente ao número de habitantes.

R$ 110,3 MILHÕES –  O político destinou R$ 110,3 milhões para o município, que é governado por sua mãe, a prefeita Patrícia Aguiar (PSD). Parte do dinheiro foi revertida nas máquinas entregues na quinta-feira, dia 10, aos prefeitos aliados. Chama a atenção a quantidade de prefeitos do PSD contemplados: das 28 cidades beneficiadas, 20 são comandadas por representantes da sigla de Domingos Neto, ou 71,4%.

Os equipamentos atenderam desde municípios vizinhos a Tauá, como Aiuaba, comandada pelo prefeito Ramilson Moraes (PSD), que está a apenas 65 km em linha reta; até Itapajé, localizada a 270 km. Assim como Aiuaba, Itapajé também é dirigida pelo PSD. 

Nas imagens, é possível ver uma longa fileira de máquinas em uma rua de Tauá — segundo a própria Codevasf informou ao Estadão, são 31 máquinas de diferentes tipos, somando R$ 9,5 milhões em equipamentos, e que foram entregues a 28 cidades do Estado.

NA CODEVASF – Os recursos para a compra das máquinas fazem parte do Termo de Execução Descentralizada (TED) 141 de 2020, acordado entre a Codevasf e o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), por indicação de Domingos Neto.

A cerimônia de entrega do maquinário contou inclusive com a presença do presidente da Codevasf, Marcelo Moreira. Na agenda oficial do dirigente, o compromisso aparece como “assinatura de ordens de serviços e entrega de equipamentos para municípios do Ceará”.

As imagens mostram prefeitos se revezando em um palanque com Domingos Neto e Moreira, no qual eles recebem uma grande “chave” simbólica de papel cartão.

Lupi responde a Lula e afirma que PDT está aberto ao diálogo “sem imposição de nomes”

Publicado em 14 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Presidente nacional do PDT, Carlos Lupi Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo

Lupi defende aliança com o PT apenas no segundo turno

Camila Zarur
O Globo

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou que o partido está aberto ao diálogo desde que não haja a imposição de nomes para disputas eleitorais. A fala do pedetista é uma resposta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lamentou o distanciamento com o PDT e manifestou o desejo de conversar com Ciro Gomes sobre uma possível aliança ampla para a eleição de 2022.

— Diálogo está aberto a todos os democratas que querem derrotar o profeta da ignorância, sem imposição de nomes — disse Lupi, fazendo menção ao atual presidente Jair Bolsonaro.

SÃO CANDIDATOS – Tanto o petista quanto o ex-ministro Ciro Gomes devem concorrer à Presidência no ano que vem, ainda que Lula não confirme publicamente sua candidatura. O ex-presidente veio ao Rio no fim de semana para articular alianças na disputa pelo estado e montar seu palanque para 2022.

No último sábado, Lula disse a jornalistas que “jamais” vai tratar o PDT como inimigo. Já em conversas com aliados, lamentou que Ciro Gomes estivesse distante da negociação para a formação de uma frente ampla contra Bolsonaro.

— Em política você sempre trabalha com a tese de que nada é impossível. Se o PDT decide que o Ciro é candidato, é um direito do PDT — afirmou Lula, que completou: — Da nossa parte, nós jamais trataremos o PDT como inimigo. O PDT é um adversário eleitoral, e a gente vai disputar da forma mais civilizada possível. Não vamos aceitar nenhuma provocação. Não vamos ter nenhuma agressão. E eu continuo dizendo que apesar das críticas, eu tenho respeito e admiração pelo Ciro Gomes.

MANOBRA DE LULA – O novo tom adotado pelo ex-presidente em relação a seu ex-ministro mostra um recuo, por parte de Lula, dos atritos com Ciro. Recentemente, os dois haviam trocado farpas nas redes sociais, com o pedetista rebatendo uma publicação em que Lula havia escrito que adoraria dizer que seu ex-ministro “é um amigo”, mas “infelizmente ele não quer”.

Ciro, no entanto, não dá indícios de que vai abaixar o tom contra o ex-presidente. Nesta segunda-feira, em uma indireta a Lula, criticou aqueles que prometem “picanha e cerveja” à população.

Questionado se os atritos não atrapalhariam conversas entre Lula e Ciro, Lupi disse que a “política tem seu tempo” e afirmou que, independentemente de qual seja o candidato que chegará ao segundo turno, PT e PDT estarão juntos nesse momento — desde que a disputa não seja entre o petista e o ex-ministro: “A política tem seu tempo, das diferenças e das aproximações. Estaremos juntos no segundo turno, relembre Brizola e Lula em 1989”.

CIRO NÃO APOIOU – Na eleição de 2018, quando o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, chegou ao segundo turno contra Bolsonaro, Ciro não esteve no palanque petista. Com 12% dos votos no primeiro turno, o ex-ministro deixou o país antes da última volta da votação. 

Sobre a movimentação de Lula para construir uma aliança no Rio de Janeiro, Lupi afirmou que mantém o ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves como candidato do partido. Lula deve apoiar o deputado federal Marcelo Freixo (sem partido-RJ), que vai se filiar ao PSB nos próximos dias. Por outro lado, o ex-presidente tenta uma aproximação com o PSD, partido do prefeito do Rio, Eduardo Paes, que aposta em Felipe Santa Cruz, presidente da OAB.

— Nós temos o ex-prefeito Rodrigo Neves como candidato a governador e estamos conversando com as forças políticas, que avaliam ser prioritário na realidade do Rio, que tenhamos um candidato com experiência exitosa na gestão e capacidade de ampliar as alianças. Penso ser o Rodrigo Neves este nome — afirmou Lupi.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Lula é um malandraço. Promete mundos e fundos, fecha coalizões antecipadas, mas no Dia D e na Hora H imita o general Pazuello e faz tudo ao contrário. Ciro Gomes está escaldado, porque Lula já o traiu duas vezes. Não vai apoiar Lula nem a pau, como se dizia antigamente(C.N.)


Os aloprados que informaram que a Nativille iria geral mais de 4000 empregos em Jeremoabo estava delirando ou agindo de má fé.

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Este vídeo é documentando a inauguração da Natville na Região de União dos Palmares.
União dos Palmares 65.790 habitantes, Cidade pólo da região da zona da mata alagoana, União dos Palmares é banhada pelo Rio Mundaú.
Conforme confirmado por quem de direito, a implantação dessa Fábrica com todo seu potencial irá gerar 60(sessenta) empregos, portanto para os 4.000Quatro mil)empregos de mentira; verdadeiro golpe eleitoreiro prometidos para Jeremoabo, ainda está faltando 3.940, só mesmo acredita numa sacanagem dessa quem é inocente ou gosta de ser enganado.
Essa promessa de 4000 empregos em véspera das eleições não passou de um engodo, de um ato de desonestidade, e o pior, esse povo mente com a maior frieza, com a maior cara de pau.
O pior é que em Jeremoabo existe muita gente que gosta de ser enganado.
Essa enganação da promessa dos empregos impossível pode até ser devido a uma doença chamada mitomania.
O mitômano, ou mentiroso crônico, como é chamado o paciente com essa patologia, faz isso sem mesmo perceber. A mentira é algo tão compulsivo para esse indivíduo que interfere até mesmo a sua capacidade de julgar racionalmente uma situação, seja nos seus relacionamentos, seja na sua vida em sociedade.

O mentiroso patológico se perde, literalmente, nas próprias mentiras e acaba ficando sem muita noção do que é real e do que foi inventado pela sua cabeça. As causas para isso ainda são desconhecidas, mas a combinação de alguns fatores pode acabar desencadeando o quadro, como o histórico de vida do indivíduo, seus relacionamentos, suas experiências pessoais, o seu padrão de relação com parentes e até mesmo a genética. (https://hospitalsantamonica.com.br/mitomania-tem-cura/)

Crise entre Moraes e Aras se acirra após PGR pedir fim de inquérito contra bolsonaristas


Charge dp MDR (Charge Online)

Aguirre Talento e Mariana Muniz
O Globo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes passou a fazer duras críticas, em conversas privadas, à atuação do procurador-geral da República Augusto Aras, após o pedido de arquivamento do inquérito dos atos antidemocráticos, que mira bolsonaristas. O caso expôs publicamente a divergência entre os dois, mas faz parte de uma série de embates envolvendo posicionamentos de Aras contra medidas de investigações que atingiam aliados do Planalto.

Ministro e procurador-geral já haviam entrado em choque antes por desacordo no inquérito das fake news, também relatado por Moraes, e quando o magistrado autorizou buscas contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sem informar previamente à PGR, o que irritou Aras.

RUMO AO STF – A nova contenda fez a briga escalar nos bastidores. A avaliação de ministros do STF é que o pedido de arquivamento foi um aceno de Aras ao presidente Jair Bolsonaro pela indicação à cadeira que será aberta na Corte com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello, em julho. De acordo com interlocutores, Alexandre de Moraes teria ficado “estarrecido” com a manifestação da PGR e apontou a existência de falhas no pedido de arquivamento.

A procuradoria-geral argumentou que a Polícia Federal ficou um ano com o inquérito e não produziu provas de crimes contra os parlamentares investigados. Por entender que havia elementos suficientes para o prosseguimento do caso, Moraes decidiu tirar o sigilo do inquérito e expor as provas coletadas. E pediu esclarecimentos à PGR sobre a extensão do arquivamento. Após a resposta, o ministro decidirá o rumo da investigação. No Supremo, ministros têm dito que vão respaldar as decisões que Moraes tomar.

MUDOU DE OPINIÃO – No início de sua gestão, em outubro de 2019, Aras se manifestou a favor do prosseguimento do inquérito das fake news, mudando a avaliação externada por sua antecessora Raquel Dodge, que argumentava ser inconstitucional o inquérito aberto e conduzido por Alexandre de Moraes.

Os embates entre o ministro e o procurador-geral da República remontam a maio do ano passado. Na ocasião, Moraes enviou à PGR um pedido de busca e apreensão contra apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, formulado dentro do inquérito das fake news, que apura ataques à Corte.

Aras respondeu que considerava necessário apenas tomar o depoimento dos alvos da investigação, sem a realização de buscas. Também se posicionou contra o bloqueio de contas nas redes sociais usadas por bolsonaristas para ataques ao STF. Apesar disso, Moraes autorizou a operação, cumprida pela PF uma semana depois. Isso resultou em uma súbita mudança de posição do procurador-geral da República.

ARAS TENTA IMPEDIR – Após as buscas contra bolsonaristas, Aras entrou com uma ação no STF pedindo a suspensão da investigação. Criticado na ocasião, Aras soltou nota dizendo que não havia mudado de posicionamento e que a ação tinha o objetivo de delimitar a participação do Ministério Público no inquérito.

A PGR, então, concentrou seus esforços contra bolsonaristas no inquérito dos atos antidemocráticos, aberto a pedido de Aras em abril de 2020. Em junho, após pedido da PGR, a Polícia Federal cumpriu busca e apreensão contra bolsonaristas e houve a quebra do sigilo bancário de 11 parlamentares.

Após a PF concluir relatório parcial das diligências, Moraes enviou o material para a PGR se manifestar sobre o prosseguimento das investigações em 4 de janeiro. O ministro fez insistentes cobranças a Aras por uma resposta, que só foi enviada ao Supremo no dia 28 de maio, com o pedido de arquivamento.

BUSCA CONTRA SALLES – Nesse ínterim, Moraes recebeu em 30 de abril um pedido de busca formulado pela Polícia Federal contra Ricardo Salles. O procedimento padrão seria enviar os autos para a PGR se manifestar sobre o pedido.

Segundo interlocutores, Moraes avaliou que Aras poderia criar obstáculos ou até mesmo vazar informações ao Palácio do Planalto. Por isso, autorizou a realização das buscas sem ouvir previamente a PGR, que só soube da operação no dia da deflagração.

A ação de Moraes provocou profunda irritação em Aras, que dias depois apresentou uma ação ao STF para garantir que toda operação tenha manifestação prévia da PGR.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Moraes não vai ceder. Sabe que Aras é um bajulador, um serviçal do poder que é passageiro. Pensa que será nomeado para o Supremo, mas Boldonsro não pode perder um áulico desse porte na Procuradoria, o máximo que Aras conseguirá é ser mantido na PGR por mais dois anos. (C.N.)


Pazuello mentiu! Pfizer garantiu à embaixada que ressarciria Brasil se atrasasse vacinas

Publicado em 14 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

CPI da Pandemia

Embaixada confirma declaração do executivo da Pfizer

Wellington Hanna, Elisa Clavery e Filipe Matoso
TV Globo e G1 — Brasília

Documentos de posse da CPI da Covid e obtidos pela TV Globo mostram que a Pfizer informou à embaixada do Brasil nos Estados Unidos que ressarciria o país se atrasasse a entrega de doses da vacina contra a Covid.

A informação consta de um ofício da própria embaixada, enviado ao Ministério das Relações Exteriores em 27 de agosto do ano passado.

DISSE PAZUELLO – Em depoimento à CPI da Covid, no mês passado, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello disse que um dos motivos para o contrato com a empresa não ter sido assinado antes foi a falta de previsão de multa à Pfizer caso a farmacêutica atrasasse a entrega.

Representantes da Pfizer se reuniram em 27 de agosto com diplomatas brasileiros. Nesse encontro, a empresa ofereceu a reserva de 30 milhões de imunizantes ao Brasil, mas expressou receio de que poderia não garantir essa quantidade no futuro, caso o governo brasileiro não sinalizasse interesse.

“Os dirigentes da Pfizer frisaram a ausência de risco, uma vez que, segundo constaria da proposta de venda, a Pfizer se comprometeria a devolver ao governo brasileiro todo e qualquer pagamento antecipado, na hipótese em que a empresa não consiga honrar a obrigação de entregar a quantidade acordada da vacina”, afirma o documento da embaixada em Washington.

INVESTIGAÇÃO DA CPI – As recusas do governo federal em responder à Pfizer são objeto de investigação da CPI da Covid. A cúpula da comissão entende que o Brasil já teria vacinado uma parcela maior da população se tivesse fechado o contrato com a empresa ainda em 2020.

Outros documentos da CPI da Covid e obtidos pela TV Globo também mostram que, em julho do ano passado, o governo brasileiro foi informado pela Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi) que seria ressarcido caso desistisse de comprar vacinas do Covax, consórcio internacional de vacinas. Mas o Brasil se recusou a comprar mais vacinas do Covax, mesmo com reembolso se desistisse, mostra documento

REDUZIU À METADE – Na ocasião, ainda não havia vacinas contra a Covid disponíveis no mundo. Mesmo assim, segundo os documentos, o Brasil optou por encomendar a quantidade mínima prevista pelo consórcio (para 10% da população). Primeiro, o país chegou a cogitar adquirir 20%, mas, depois, reduziu à metade, isto é, para 10%.

A informação do Itamaraty, enviada à CPI, consta de uma correspondência trocada entre o ministério e a embaixada do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU).

Borracheiro que se tornou maior latifundiário do oeste recebeu auxílio-emergencial

por Cláudia Cardozo

Borracheiro que se tornou maior latifundiário do oeste recebeu auxílio-emergencial
José Valter Dias é réu na Faroeste | Foto: Divulgação

Um dos maiores latifundiários da região oeste da Bahia recorreu ao auxílio-emergencial no ano de 2020. Segundo informações apuradas pelo Bahia Notícias, o borracheiro José Valter Dias, denunciado na Operação Faroeste, recebeu cinco parcelas do benefício no valor de R$ 600. 


Com 75 anos, nascido em Grande Ribeiro, no Piauí, o borracheiro se tornou um dos maiores proprietários de terra na região de Formosa do Rio Preto, através de uma organização criminosa composta pelo “quase-cônsul” da Guiné Bissau, Adailton Maturino e por desembargadores e juízes do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Através do esquema, com apoio de membros do Judiciário, o borracheiro passou a ser dono de 366 mil hectares de terras, avaliado em mais de R$ 1 bilhão.


De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), feita ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), Adailton Maturino era uma espécie de mentor de José Valter Dias na disputa judiciária da propriedade das terras, usando sua influência junto aos membros do TJ-BA, para direcionar decisões judiciais em favor dos integrantes da organização criminosa. 


A estratégia de Adailton e outros envolvidos era forçar produtores da região a encerrar o conflito fundiário de forma a garantir que José Valter Dias se tornasse o maior latifundiário da região, mesmo sem nunca ter praticado qualquer atividade agrícola produtiva de grande importância.

No curso da investigação, o filho de José Valter, Joilson Dias, afirmou que trabalhava com o pai como torneiro mecânico, tendo constituído uma empresa do ramo que funcionou até 2017. Aos investigadores, declarou que sua renda mensal era de R$ 70 mil, proveniente de acordos com produtores rurais que compraram terras na área em disputa judicial. Com isso, somente o patrimônio do filho seria de R$ 15 milhões, entre imóveis e carros.Joilson se aproximou de Adailton no início dos anos 2000, quando o “quase-cônsul” era administrador de empresa.


O pai de Joilson, José Valter, passou a ser sócio da JJF Holding, junto com a esposa de Adailton, Geciane Maturino, com capital social de R$ 581,7 milhões. Ele detinha apenas 05% das ações. Para os investigadores da Faroeste, José Valter Dias jamais empregou “um único centavo na referida empresa, a indicar que ali estava criada pessoa jurídica com o propósito de lavar dinheiro”. Na deflagração da primeira fase da operação, o ministro Og Fernandes, relator do processo, determinou o bloqueio de aproximadamente R$ 600 milhões dos investigados. O borracheiro, desde 2016, reside em Terezina, no Piauí, por problemas com pistoleiros na região de Barreiras. Devido a idade e ao estado de saúde, ele não foi preso na Operação Faroeste.

 

Em depoimento a Polícia Federal, ele negou ser borracheiro e disse que é empresário, tendo sido dono de uma retificadora de motoroes, autopeças e mecânica em Barreiras, de 1974 a 2001. A empresa era a Retifica Pernambucana. Também relatou que foi dono de uma empresa de perfuração de poços artesianos, a Sondar, que operou por 30 anos. A referida empresa também locava tratores de esteira.

 

Em 1985, ele a esposa, Ildenir Gonçalves Dias, ingressaram com uma ação judicial prossessória, após produtores de soja do Paraná chegarem à região, incentivados pelo Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento dos Cerrados (Prodecer II), para plantar soja. O casal afirma ser os verdadeiros donos da Fazenda São José, por ter comprado os direitos de herança da área, que não tinha limites definidos quando foi dado entrada na ação. Em 2017, uma liminar do juiz Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, emitida em pleno período de colheita, forçou os produtores a deixarem suas terras, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. O juiz também é investigado na Operação Faroeste, e está preso desde novembro de 2019.

Bahia Notícias

EUA e Israel investigam se vacinas da Pfizer e da Moderna causam inflamação no coração


por Everton Lopes Batista | Folhapress

EUA e Israel investigam se vacinas da Pfizer e da Moderna causam inflamação no coração
Foto: Fernando Vivas/GOVBA

Autoridades de saúde dos EUA e de Israel investigam se o uso de vacinas contra a Covid-19 baseadas na tecnologia de RNA mensageiro, como os imunizantes da Pfizer/BioNTech ou da Moderna, podem estar gerando casos raros e leves de miocardite, uma inflamação no músculo do coração.
 

No dia 17 de maio, o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) afirmou em comunicado ter registrado alguns poucos casos brandos de miocardite que se seguiram à imunização com uma das vacinas de RNA mensageiro. Nos EUA, são usados dois imunizantes com a tecnologia (Pfizer/BioNTech e Moderna).
 

O comunicado diz que esse é considerado um potencial efeito adverso dessas vacinas. De acordo com o CDC, os casos ocorrem predominantemente em adolescentes e jovens adultos, é mais frequente em homens e acontecem tipicamente quatro dias após a vacinação com a segunda dose. No país, crianças a partir de 12 anos de idade podem ser vacinadas.
 

Segundo o CDC, 789 casos foram registrados nos EUA até o dia 31 de maio; 216 ocorreram após a primeira dose e 573, depois da segunda dose.
 

Em 2 de junho, o Ministério da Saúde de Israel publicou um comunicado afirmando que também investiga a ligação entre o uso da vacina da Pfizer e a ocorrência de miocardite em homens mais jovens.
 

Segundo a autoridade israelense, 148 casos de miocardite próximos da data de vacinação foram registrados entre dezembro de 2020 e maio de 2021. O comunicado diz que a inflamação acontece com maior frequência em jovens com idades entre 16 e 19 anos, e 95% dos casos são considerados leves.
 

"Existe alguma probabilidade de uma possível ligação entre a segunda dose da vacina e o surgimento da miocardite em homens com idades entre 16 e 30 anos", afirma o Ministério da Saúde israelense no texto.
 

"A recomendação para vacinar adolescentes de 12 a 15 anos deve ser discutida pelo fórum da Força-Tarefa de Contenção da Pandemia e submetido à aprovação do diretor-geral do Ministério da Saúde", diz o comunicado.
 

Segundo Jasvan Leite, cardiologista do hospital HCor, uma vez comprovada a ligação entre os imunizantes e a inflamação no coração, o efeito não seria exclusivo das novas vacinas.
 

O médico diz que em 80% a 90% dos casos de miocardite, alguma infecção viral atingiu o trato respiratório ou o trato gastrointestinal alguns dias antes. O que acontece nesses casos é que a resposta imunológica para combater o vírus pode ser exagerada e as substâncias inflamatórias liberadas pelo organismo chegam a outras partes do corpo e podem prejudicá-las.
 

"As vacina também pode gerar resposta inflamatória, pois traz a presença de um corpo estranho", afirma Leite. "É por isso que muitas pessoas têm febre ou dores no corpo após a imunização, e isso é normal."
 

Todas as vacinas carregam, de alguma forma, um antígeno -um pedaço do vírus, ou o vírus inteiro inativado, incapaz de gerar doença- que serve para acionar o sistema imunológico e produzir moléculas específicas para combater o patógeno e gerar proteção contra a infecção.
 

Quando a miocardite é um efeito adverso da vacina, os casos são predominantemente leves e se manifestam com uma dor no tórax, diz o médico. Leite estima que menos de 1% de todos esses casos evoluam para quadros mais graves, gerando arritmias ou insuficiência cardíaca.
 

Ainda não é possível dizer porque esse tipo de miocardite após a vacinação é mais comum em homens, mas sabe-se que a resposta imunológica é mais intensa em jovens do que em pessoas mais velhas, o que pode aumentar as chances de haver resposta inflamatória associada à resposta imunológica.
 

O Ministério da Saúde disse não havia nenhuma suspeita de miocardite relacionada à aplicação da vacina da Pfizer no Brasil até a última quarta-feira (9).
 

"É importante esclarecer que os eventos adversos são associados a qualquer reação após a vacinação, ou seja, não há, necessariamente, relação direta com a vacina. Todos são investigados detalhadamente pelas autoridades de vigilância locais, supervisionadas pelo Ministério da Saúde, com apoio de especialistas", afirmou a pasta por email.
 

Para Leite, do HCor, os casos raros não devem trazer desconfiança sobre o uso dessas vacinas. "As vacinas são seguras, e os efeitos colaterais podem acontecer como em qualquer outro imunizante", diz.

Liberar preços e congelar salários só pode prejudicar a popularidade de Bolsonaro

Publicado em 14 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Charge do Adnael (facebook.com)

Pedro do Coutto

Reportagem de Bernardo Melo, Manoel Ventura e Natália Portinari, O Globo deste domingo, revela que o presidente Jair Bolsonaro está se empenhando para melhorar a sua popularidade e, com isso, a sua imagem fundamental, em sua opinião, para as eleições de 2022.

Acontece que a popularidade não se obtém através da injeção de publicidade comercial em quaisquer órgãos da imprensa ou em qualquer rede de televisão. A popularidade depende, isso sim, de realizações concretas que podem interessar à vida das pessoas, levando-as a um panorama melhor. Não adianta se injetar milhões de reais que não tem um elo consistente com a realidade do país, dos estados e dos municípios brasileiros.

PROBLEMAS SOCIAIS  – A reportagem focaliza a relação entre os problemas sociais e a população do país. Sucede que o presidente Bolsonaro se fixa no programa Bolsa Família, que ele deseja ampliar, e no auxílio de emergência, que deseja manter até o fim do ano. Mas a eleição não será conseguida em 2021, mas em 2022. Portanto, se o auxílio de emergência for cortado, como deverá ser, próximo à conquista dos votos, o reflexo será negativo ao próprio governo. É claro. A oferta de alguma coisa após ser feita não pode ser revogada, pois o beneficiário do gesto se sentirá ultrapassado, já que habitualmente faz um prognóstico otimista sobre o que lhe é oferecido. Retirar é pior do que não dar.

A publicidade do governo depende de fatos concretos e permanentes, como é o caso da redistribuição de renda. Não pode haver redistribuição de renda, e sim concentração, se os preços seguem o seu curso natural, com os salários comprimidos de forma prejudicial, causando a queda evidente e inegável do poder de consumo.

O poder de consumo se baseia na disponibilidade dos trabalhadores em adquirir os produtos que deseja, inclusive os alimentos que estão escassos para cerca de 25% da população brasileira.

PROMOÇÕES DO GOVERNO – Constança Rezende e Raquel Lopes, Folha de São Paulo, destacam o fato de R$ 52 milhões destinados para a vacinação e contra a Covid-19 terem sido aplicados em promoções do governo de muito menor reflexo na opinião pública. Justamente porque falta um fator que possa sensibilizar efetivamente os eleitores e eleitoras do país.

Não adianta pensar o contrário porque não haverá exemplo positivo, exceto para aqueles que lideram os pagamentos e aqueles que executam as tarefas, entre elas, várias inócuas. A grande arma de um governo para obter respaldo na opinião pública não é a publicidade tradicional porque ao verificar que o espaço foi comercializado, as pessoas não valorizam o conteúdo, pois se alguém pagou pelo espaço, ele não será igualitário entre a esperança e a oferta.

MOURÃO NA DISPUTA – No O Globo também de domingo, Manuel Gulino e Paulo Cappelli revelam que o vice-presidente Hamilton Mourão está estudando trocar de legenda partidária e disputar as eleições de 2022 para senador pelo Rio Grande do Sul ou para o governo do Rio de Janeiro. A informação é importante pois acentua o afastamento do general Mourão do governo Bolsonaro.

As relações entre ambos estão estremecidas há vários meses. Em alguns momentos, Mourão assumiu posições contrárias a do presidente da República, a exemplo do caso dos desmatamentos, na medida em que Mourao já se pronunciou contra a continuidade de Ricardo Salles no Meio Ambiente enquanto Bolsonaro considera a atuação do referido ministro como excepcional.

RUPTURA – O afastamento de Mourão do presidente da República representa uma oscilação na base militar, especialmente do Exército em relação ao próprio governo. Não que a corrente mais próxima de Hamilton Mourão tenha força para uma ruptura institucional.

Não se trata disso, mas sim de que existe uma corrente que pode se contrapor a qualquer iniciativa do Planalto. Um grupo pode não ter força para realizar algo de concreto. Mas não quer dizer que não consiga evitar qualquer alteração em sentido contrário. Mourão e Jair Bolsonaro, como os fatos comprovam, encontram-se em posições antagônicas. A veloz caminhada para as urnas vai com o passar do tempo caracterizando uma ruptura que se reflete nas tendências de voto e na popularidade do presidente da República.

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Publicado em 13 de janeiro de 2025 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Roberto Nascimento Essa tragédia do 08 de janeiro...

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